“BALA” de FESTIM

Inicialmente, gostaria de elogiar o Sr. Jair Caetano pela coragem de assinar uma matéria com o teor publicada pelos meios de imprensa virtuais de nossa cidade. Assim, como ele, invoco a Deus e lhe agradeço pela forma como as coisas ocorrem e como o tempo é soberano para depurar quem de fato está por trás de determinados assuntos e quem usa “balas de festim” para atingir seus mesquinhos objetivos, como meio de sobrevivência política, uma vez que o povo o negou nas urnas.
De fato, Sr. Jair “pau mandado”, desculpe, Jair Caetano, estou ocupando atualmente a pasta da Secretaria de Administração, na atual Administração Municipal e ocupei o cargo de Chefe do Serviço de Tributos na Administração Municipal no exercício de 2000, fato de que tenho muito orgulho, pois cada centavo que ganhei e ganho é honesto e é a retribuição do meu trabalho.
Entendo que os questionamentos que o Sr. lançou em sua matéria já estão ultrapassados, são objetos de análise pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público e eles, melhores do que eu ou o senhor definitivamente analisarão tal tema.
Admiro sua iniciativa de ser réu confesso como invasor de área pública, de fato isso poupa muitos trabalhos e somente legitima a ação da Prefeitura em retirá-lo da área, coisa que até o momento, pelo que parece, o senhor insistia em negar. Portanto, acredito que doravante o senhor se conscientize que não tem moral alguma para abordar qualquer tema como esse, muito menos questionando a ação da Prefeitura.
Com certeza o senhor achará um meio de sobrevivência, talvez com a mesma atividade em local legalmente possível. Certamente, isso possibilitará que o senhor se ocupe com algo que realmente lhe seja produtivo, ao invés de preocupar-se em encontrar “fantasmas” como o senhor mesmo relatou. Pode ter absoluta confiança que o senhor Adilson Viana, se convidado a se manifestar sobre os fatos o fará, pois absolutamente não há nenhum fato obscuro, até por que a transação foi legitimada pelo Poder Judiciário.
Não vou entrar no detalhe técnico da expressão jurídica correta que o senhor citou, primeiro que assim como o senhor, não tive e acho provável que tenha a oportunidade de fazer o curso de direito, como o Prefeito Municipal, ainda que seja “apenas” bacharel, e em segundo porque ao seu lado há pessoas com notória especialização no tema, inclusive com larga experiência em invasão de área pública o que não ocorre de hoje, mas de há muito tempo, inclusive com exploração comercial. Mas também tais fatos serão apurados oportunamente pela justiça.
Gostaria apenas de solicitar ao senhor e àqueles que lhe escrevem os textos que assina um pouco mais de respeito ao referir-se a pessoas a quem não conhece. Não se trata chefes de família como pertencentes a uma “quadrilha”, sob pena de, ao vê-lo associado a pessoas condenadas pela justiça por desvio de patrimônio público, outros denunciados no Ministério Público por desvio do Legislativo Municipal, o qual, aliás, se dependesse dos seus próprios esforço e trabalho, provavelmente seria seu concorrente no mesmo ramo de atividade, pois provado está que é péssimo administrador, também corre o risco de ser associado a tais pessoas com péssima reputação moral na Cidade, alguns já com uma considerável lista de fracassos políticos. Quem sabe, na próxima...Nesse contexto, seria o senhor também integrante de outra “quadrilha”?
Em relação às três indagações de ordem técnica, o senhor bem viu que os setores da Prefeitura que deveriam se manifestar o fizeram, não houve quaisquer influências e, caso as pessoas interessadas venham a propor a ação de usucapião, certamente a Municipalidade irá se manifestar, como a lei determina.
Aproveito a oportunidade para, em nome de todos os citados, retratar-nos por equivocadamente incorrer em erro ao nomear o ramo de atividade ilícita pelo senhor desenvolvido, lamento que para o senhor isso seja de real importância. De real importância é o meio ambiente, o qual a atual Administração tem dado grande valor, desocupando áreas invadidas, desenvolvendo uma política social de regularização fundiárias, inibindo construções clandestinas etc...
Ainda, aconselho ao senhor a começar uma discussão acerca da “pena de morte para políticos corruptos”, conforme o senhor sugeriu, com os que o cerca, pois se eles deflagrarem uma mobilização na sociedade para tal fim, certos de que tal pena se aplicará a eles próprios , certamente o inferno terá políticos, ex-políticos e pretensos políticos, mesmo que não tenham freqüentado a qualquer denominação religiosa ou o façam na obscuridade.
Encerrando, gostaria apenas que as pessoas que estão lhe “municiando” de informações e “orientações técnicas”, alguns que já exerceram o direcionamento de um Poder constituído, se unissem para construir uma Cidade melhor e lembrá-los de que o processo político se iniciará apenas mais à frente e que por enquanto temos um trabalho a ser desenvolvido.
Creio que a sociedade que paga seus impostos, que ocupa áreas regularmente e que produz algo para uma Cidade melhor não tem nenhum interesse em saber dos seus comentários infundados e politicamente maliciosos, mas convido-o a interpelar judicialmente qualquer irregularidade que observe, assim como o senhor terá que responder judicialmente. Certamente, se o Poder Judiciário declarar um ato como ilegal, inclusive os que o senhor argüiu, certamente o senhor terá o direito de propagar tal informação, assim como as ações da Prefeitura de desocupação de áreas públicas têm sido consideradas legítimas e o senhor tem prestado o bom serviço de divulgá-las.
Aproveito para lembrá-lo de que há muitos projetos para nossa cidade, como a urbanização da orla do Perequê-Açu, a reurbanização da Avenida Iperoig, inúmeras obras estão sendo executadas nos bairros de nossa cidade e uma grande frente de trabalho se iniciará visando dar uma melhor qualidade aos nossos Munícipes. Tudo sendo feito com os impostos daqueles que contribuem. Convido o senhor e a toda sociedade para conhecer esses projetos, os custos envolvidos, conhecer o procedimento licitatório, que ao contrário de administrações anteriores, são abertas ao público, e, com a atividade regularizada, com a sua honra profissional resgatada por um trabalho legitimado, com os seus impostos devidamente recolhidos, unir-se pela construção de uma Cidade que todos ansiamos, deixando de prestar-se a agir como tiros de “balas de festim” às mãos daqueles que foram repudiados pela sociedade nas urnas.

Silvio Bonfiglioli Neto

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