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Mostrando postagens de janeiro 3, 2016

Dominique

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Opinião

Inflação de erros e desmandos Estadão A inflação de 10,67% foi uma das grandes marcas da presidente Dilma Rousseff no primeiro ano de seu segundo mandato, continuação perfeita dos muitos erros e desmandos cometidos entre 2011 e 2014. O primeiro a pagar o vexame, oficialmente, será o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Ele terá de explicar ao ministro da Fazenda, em carta aberta, por que o aumento de preços ficou acima do limite de tolerância, de 6,5%. Essa carta é parte do ritual criado com o regime de metas, inaugurado no Brasil em 1999. Se estiver disposto a carregar a culpa, Tombini poderá cobrir a cabeça com cinzas, bater no peito e ajoelhar no milho, mas terá alguma dificuldade para explicar a falha. A taxa básica de juros, a Selic, subiu de 11,25% no começo do ano para 14,25% em setembro e aí continua. O Comitê de Política Monetária (Copom) deveria ter apertado mais o crédito, elevando os juros mais rapidamente e para níveis mais altos e, talvez, impondo aos b

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 9 / 01 / 2016 O Globo " Inflação é a mais alta em 13 anos, e BC deve elevar juros " Preços subiram 10,67% em 2015, puxados por luz, gasolina e alimentos Tombini culpa política fiscal por sexto ano seguido de descumprimento da meta. Analistas preveem novo estouro este ano, com variação acima de 7% Pressionada pelo aumento da conta de luz, dos combustíveis e dos alimentos, a inflação medida pelo IPCA teve alta de 10,67% em 2015, o maior patamar em 13 anos, segundo o IBGE. Para os mais pobres, o custo de vida subiu ainda mais: 11,28% pelo INPC. Foi o sexto ano seguido de descumprimento da meta de inflação. Para evitar nova escalada dos preços em 2016, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizou que a instituição voltará a subir os juros. Analistas acreditam que, ainda assim, a taxa deverá superar o teto fixado, ficando acima de 7%. Em carta à Fazenda para explicar o estouro da meta, Tombini culpou a condução da política fiscal.   Folha de S. Paulo

Air Creebec Embraer EMB-110 Bandeirante

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Coluna do Celsinho

Xilindró Celso de Almeida Jr. Soube nesta sexta-feira, 8 de janeiro, que prenderam o Papai Noel. Não o bom velhinho da Lapônia. Trata-se do Noel dos trópicos que, no final de novembro passado, roubou um helicóptero Robinson R-44. A historinha dizia que ele animaria uma confraternização num sítio em Mairinque-SP Assim, o piloto decolou do Campo de Marte e seguiu com Papai Noel para o falso evento. Ao pousar, foi rendido e amarrado com fita adesiva e uma corda. Um presente e tanto. Não me pergunte onde foi parar o helicóptero. A notícia diz apenas que prenderam o suspeito no interior da Bahia, numa operação conjunta das polícias baiana e paulista. A união das inteligências das terras do acarajé e do pastel rendeu frutos. Papai Noel vai pro xilindró. Iniciando 2016 com notícia tão inusitada, fica a esperança de que outras figurinhas simpáticas tenham o mesmo destino. Não necessariamente as do polo norte. Preferencialmente as do planalto central. Visite: www

Pitacos do Zé

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Quem quer fazer algo? José Ronaldo Santos A fotografia é de um buraco que há mais de três meses surgiu na ciclovia, quase na ponte do Rio Ipiranguinha. Para muitos é uma “mínima irregularidade, que só gente assim, como você, quer criar caso”. A cidade de Ubatuba tem vocação turística. Disto ninguém duvida. Muitos ganham demais com o afluxo de visitantes, mas todos saem ganhando, de uma forma ou de outra, com a renda gerada nas atividades e lugares que atraem tantos turistas. O município tem condomínios que primam pela ordem, limpeza e preservação ambiental, mas o que predomina são lugares que parecem terras de ninguém. Se a coisa não é tão bonita com alguns dos ocupantes habituais, a situação piora com a chegada de elementos que não estão nem aí para nada. São pessoas que, pelas janelas de seus carros jogam seus lixos nas nossas vias. São elementos que não são capazes nem de escutar o som da natureza preservada. Ah! E sem contar aqueles que elegem seus pontos para praticarem

Dominique

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Opinião

Dilma e as amarras do passado Estadão Nem guinada à esquerda, nem à direita, nem conversão ao bom senso: o governo da presidente Dilma Rousseff continuará tão incompetente quanto sempre foi, incapaz de autocrítica e de aprender com os próprios erros, a julgar por suas declarações durante café da manhã com jornalistas, em Brasília. Ela prometeu fazer “o possível” para alcançar o resultado fiscal prometido para o ano, um superávit primário – sem a despesa de juros – equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para atingir essa meta ela só mencionou aumento de impostos, com a recriação da CPMF, e maior liberdade para gastar, a ser obtida com a Desvinculação de Receitas da União (DRU). Nada foi dito sobre corte de gastos nem se prometeu gestão mais austera ou mais eficiente. Falou-se a respeito da reforma da Previdência – necessária, sem dúvida, mas com efeito de longo prazo e nenhuma relevância para a melhora das contas públicas em 2016. Não ficou claro se a presidente percebe e

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 8 / 01 / 2016 O Globo " Dilma dá aval à reforma da Previdência e contraria PT " Presidente promete ‘encarar’ mudança, admite erros e defende CPMF Declarações provocaram críticas imediatas de petistas, mas foram interpretadas pela equipe econômica  como um sinal verde para a agenda básica estabelecida pelo novo ministro para este ano A presidente Dilma criticou ontem a idade média de 55 anos para aposentadoria e prometeu “encarar” a reforma da Previdência, provocando críticas imediatas de petistas. Em café da manhã com jornalistas, Dilma também admitiu erros na política econômica em 2014, com reflexos até hoje, defendeu redução da inflação para 6,5% este ano e insistiu na recriação da CPMF, afirmando que a contribuição é “questão de saúde pública”. Para integrantes do governo, a fala de Dilma foi um aval à agenda básica do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. A nova equipe econômica avalia que a pressão da cúpula do PT para que sejam adotadas medidas com alto c

Dominique

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Opinião

Vasto mundo Ferreira Gullar Em meados do ano que acabou, os meios de comunicação divulgaram a chegada ao planeta Plutão de um foguete espacial da Nasa, que fotografou esse planeta que, no sistema solar, é o mais distante da Terra. Para chegar a ele, o foguete viajou nove anos e, chegando lá, constatou que Plutão era bastante diferente do que supunham os cientistas, a começar pelo fato de que sua crosta apresenta vastas cadeias de montanhas formadas por gelo de água, ou seja, semelhante ao gelo que cobre as montanhas de nosso planeta. Isso significa que existe água em Plutão e, se existe água ali, não é impossível que exista vida também. Quase no mesmo dia, outra notícia sobre tema semelhante chegava até nós: a descoberta de um planeta semelhante a Júpiter, que gira em torno de uma estrela semelhante ao nosso sol. Haverá vida nesse planeta? Trata-se de um sistema solar como o nosso, composto de outros planetas, havendo um talvez com habitantes parecidos conosco? Bom, afinal de

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 7 / 01 / 2016 O Globo " Previdência do Rio só tem 27% do que precisa pagar " Gastos com inativos chegarão a R$ 17,8 bi, mas só há R$ 4,9 bi garantidos Aposentadorias e pensões quase equivalem ao que será gasto com Segurança, Saúde e Educação este ano A conta da previdência do estado, estimada em R$ 17,8 bilhões este ano, será o grande desafio do governo Pezão, que já enfrenta grave crise, especialmente na saúde. O valor corresponde a quase o total dos orçamentos, somados, de Segurança, Saúde e Educação. Mas apenas R$ 4,9 bilhões, da contribuição previdenciária de funcionários da ativa, estão garantidos, revela ELENILCE BOTTARI. Fortemente dependente dos royalties do petróleo, cujo preço continua a despencar, o Rioprevidência, fundo de pensão dos servidores estaduais, terá de buscar outras fontes de receita, como a venda de imóveis, para fechar as contas de 2016.   Folha de S. Paulo " Patrimônio de Cunha cresceu além de renda, indica Receita &quo

Dominique

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Opinião

Jogo de cena Estadão A presidente Dilma Rousseff e o PT precisam urgentemente decidir se querem resolver os problemas do País ou cuidar de suas próprias imagens. São fartas as informações sobre intenções e planos que o governo espalha, como se constituíssem uma consistente política para superar a crise. Mas não passam de medidas isoladas, quase sempre demagógicas ou de escassa eficácia diante da gravidade da crise. Vejamos quais foram elas nos últimos dias: 1) o Planalto decidiu apostar na construção civil, que julga capaz de reagir mais prontamente a “estímulos” oficiais, como símbolo de um “novo PAC”; 2) Dilma está disposta a ressuscitar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, para obter o aval das “forças vivas” do País à luta contra a crise econômica; 3) a direção do PT – Lula, portanto – vai exigir da chefe do governo uma Carta ao Povo Brasileiro às avessas, agora destacando o compromisso do lulopetismo com “o povo”, o que significa, entre outras coisas

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 6 / 01 / 2016 O Globo " Acordo entre prefeitura e estado não resolve crise " Pezão passa dois hospitais, mas fica com UPAs, que pesam no orçamento Município assume Albert Schweitzer e Rocha Faria, ambos na Zona Oeste e que têm despesas de R$ 500 milhões anuais. Mas unidades de atenção básica, responsabilizadas pelo inchaço da rede, ainda são desafio este ano A prefeitura fechou acordo para assumir os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, hoje da rede estadual. Com isso, o governador Pezão se livrará de despesas de R$ 500 milhões anuais. Mas o estado não conseguiu negociar a transferência das UPAs, que custaram R$ 740 milhões em 2015 e inflaram as contas do setor. Os gastos extras terão impacto sobre a rede da prefeitura, que também tem falhas. Ontem, a espera por um médico no Souza Aguiar, principal emergência do Rio, chegava a 18 horas.  Folha de S. Paulo " Em posse, oposição diz que abreviará governo Madu

Dominique

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Opinião

Sombras nas bolas de cristal Estadão Se as bolas de cristal da economia estiverem funcionando tão mal quanto no começo do ano passado, os brasileiros têm motivos muito especiais para se preocupar. Em 2015 a recessão e a inflação foram muito piores do que indicavam as projeções dos economistas entre o réveillon e o Dia de Reis. A inflação deveria ter chegado a 6,56% e o  Produto Interno Bruto (PIB), aumentado 0,5%, segundo a pesquisa Focus divulgada há um ano, em 5 de janeiro, pelo Banco Central (BC). Mas os preços devem ter subido mais de 10% e a contração econômica, segundo tudo indica, passou de 3%. A pesquisa publicada ontem apresenta perspectivas mais sombrias que as de um ano antes. A inflação projetada para 2016 chegou a 6,67% e o PIB, segundo a nova estimativa, deve encolher 2,95%. Se o erro das previsões for parecido com o do início do ano anterior, os brasileiros poderão ter saudade de 2015. Nem o governo espera um bom desempenho econômico nos próximos meses. O cenário

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 5 / 01 / 2016 O Globo " China derruba mercados e agrava incerteza global " Dólar fecha cotado a R$ 4,03, e Bovespa recua 2,79%, para nível de 2009 Produção industrial chinesa cai pelo décimo mês seguido, e FMI diz que forte desaceleração do país asiático vai ‘assombrar’ economia mundial. Commodities podem ter desvalorização maior em 2016, prejudicando o Brasil Os mercados globais despencaram no primeiro pregão do ano, ontem, após a China anunciar que sua produção industrial recuou pelo décimo mês. A Bolsa de Xangai caiu 7% e teve os negócios interrompidos. No Brasil, o dólar fechou a R$ 4,03, e a Bovespa teve queda de 2,79%. Uma forte desaceleração chinesa agrava o quadro de incerteza e pode “assombrar” a economia mundial, alertou o FMI, devido ao risco de crescimento baixo e à nova queda das commodities, o que prejudicaria o Brasil. Folha de S. Paulo " Posse da oposição acirra conflitos na Venezuela " Na véspera da cerimônia, chavist

Dominique

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Opinião

Sujeito oculto Estadão Na gramática do governo petista, o responsável pela imensa crise atual é oculto por elipse. A presidente Dilma Rousseff cometeu erros primários, mas nem ela nem seus auxiliares são capazes de vir a público e assumir, em primeira pessoa, a autoria do desastre que se revela a cada novo balanço da economia. Tome-se, por exemplo, uma recente entrevista do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, na qual ele admitiu os “erros que foram cometidos em 2013 e 2014”. Não é preciso ser catedrático em análise sintática para perceber que a voz passiva serve para esconder o sujeito que senta na cadeira presidencial e que, por sua única e exclusiva responsabilidade, colocou o País na trilha do caos. Na entrevista, dada à Rádio Metrópole, de Salvador, Jaques Wagner fez um diagnóstico preciso dos problemas criados pela gestão temerária da economia no governo Dilma.  O ministro listou, entre os “erros que foram cometidos”, a “desoneração exagerada” e os “programas de fina

U.V.

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Segunda-feira 4 / 01 / 2016 O Globo " Petrobras quer ser financiada por sócios " Novos parceiros devem bancar investimentos da empresa Proposta é alternativa da estatal para driblar a falta de caixa sem cortar ainda mais os gastos previstos para este ano Diante da crise gerada a partir da Operação Lava-Jato e pela queda nos preços internacionais do petróleo, a Petrobras pretende vender cerca de US$ 15 bilhões em ativos, como fatias de campos de petróleo, inclusive do pré-sal, e participações em empresas. Mas quer compradores que, além de pagar sua parte nos investimentos necessários aos negócios, banquem também o montante que caberia à estatal. O objetivo é evitar mais cortes nos investimentos de 2016, que já foram reduzidos de US$ 27 bi para US$ 19 bi. Folha de S. Paulo " 3 em cada 4 metrópoles têm queda de receitas " Crise derruba investimento de 38 das 50 cidades mais populosas do país Assim como ocorre no governo federal e na maioria dos