Crescimento que nos espera dificilmente será vigoroso Alexandre Schwartsman Observamos os primeiros sinais de recuperação da atividade econômica. Depois de oito trimestres consecutivos de contração, a produção industrial finalmente deu sinal de vida, ao crescer 1,2% no segundo trimestre do ano na comparação com o primeiro, já descontando os movimentos sazonais do período. Vale comemorar, pois, entre os praticamente 22 trimestres em que o país esteve sob o governo de Dilma Rousseff, houve crescimento da indústria em apenas 7, já contando a observação mais recente, um recorde negativo de pelo menos 25 anos. Ainda assim, mesmo com a modesta recuperação, a produção se encontra 18% abaixo de seu pico, no começo de 2011. Antes, porém, que comece a choradeira da "crise global", noto que no mesmo período, segundo os dados do Birô de Análise de Política Econômica (CPB) na Holanda, a produção industrial mundial não caiu em nenhum trimestre. Ao contrário, registra nada menos do q...