O guru manda cuidar da eleição Estadão Guiada por seu chefe e guru, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente em exercício, Dilma Rousseff, corre atrás da popularidade perdida sem ter cuidado para valer, até agora, dos grandes problemas imediatos do País, o enorme desarranjo das contas públicas, um dos maiores do mundo, e a devastadora mistura de estagnação com inflação. O buraco financeiro do setor público, superior a 9% da produção anual de bens e serviços, é o triplo da média dos 34 países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A inflação beira os 10% e a meta de 4,5% será atingida, na melhor hipótese, só no fim de 2017, mas até isso é duvidoso. Mas o governo, orientado por Lula, deve cuidar desde já do pós-ajuste, uma noção mal definida, mas claramente relacionada, nesta altura, aos interesses eleitorais do PT e, muito particularmente, do político mais influente nos Palácios da Alvorada e do Planalto. Esse político, empenhado em voltar ofici...