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Mostrando postagens de maio 24, 2015

Dominique

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Opinião

A (quase) confissão de culpa de Putin A reação do presidente russo, Vladimir Putin, ao escândalo da Fifa é quase uma confissão de culpa, a respeito da concessão da Copa do Mundo de 2018 à Rússia Clovis Rossi Diz Putin sobre as investigações lançadas conjuntamente pelas autoridades norte-americanas e suíças: "É outra tentativa clara dos Estados Unidos de disseminar sua jurisdição sobre outros Estados". O normal, em chefes de Estado/governo, é que festejem o fato de ter sido lancetada uma ferida purulenta como é a corrupção no futebol. Putin prefere, ao contrário de outros governantes, usar o caso Fifa para sua guerra aos Estados Unidos, como parte do renascido nacionalismo russo. Usa, para tanto, um alvo geopolítico, talvez para desviar a atenção das suspeitas sobre a escolha da Rússia para a Copa de 2018 (e do Qatar para a seguinte). É uma espécie de habeas-corpus preventivo para a possibilidade de que a concessão à Rússia seja revista, o que seria uma verdadeira

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 30 / 05 / 2015 O Globo " Melhor só em 2017?" PIB recua 0,2% e pode cair até 1,6% no próximo trimestre Agropecuária avança 4,7% e evita resultado pior Com ajuste, gasto público tem maior queda em 15 anos O PIB brasileiro caiu 0,2% entre janeiro e março, na comparação com o último trimestre do ano passado. O número ficou ligeiramente melhor do que o previsto, mas economistas acreditam que o pior da crise ainda está por vir e preveem recuo de até 1,6% no PIB no segundo trimestre. Com a demora para aprovar o ajuste fiscal, o aumento do desemprego e o cenário externo desfavorável, muitos analistas só veem recuperação em 2017. Os gastos das famílias caíram pela primeira vez em mais de 11 anos, como reflexo da inflação alta e do endividamento dos consumidores. Investimentos recuaram 1,3% frente ao fim do ano passado, no sétimo trimestre seguido de queda, a pior sequência de resultados negativos desde 1996.  Folha de S. Paulo " PIB cai 0,2% e aponta ciclo rec

Taylorcraft

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Coluna do Celsinho

Padrão Fifa Celso de Almeida Jr. Sempre gosto de rememorar passagens de nossa escola. Refiro-me ao Colégio Dominique, onde trabalho há décadas. Idealizada e dirigida pela Prô Aninha - mulher de muita fibra - a instituição superou e supera desafios extraordinários em sua trajetória. Todos enfrentados com a certeza de que muito esforço é válido para garantir educação num ambiente em que crianças e jovens sintam-se valorizados, respeitados. Participo disso e, com a ajuda de amigos, funcionários e pais de alunos, continuamos avançando. Tive, entretanto, em muitas situações, que adotar posicionamentos ásperos para enfrentar barreiras diversificadas, incluindo as de certa graça. Numa destas, repreendi uma professora que mobilizou estudantes para questionar a direção sobre a opção de pintar as paredes da escola com cal. A reclamação se dava pelo inconveniente de marcar a roupa de quem, porventura, encostasse em alguma parte de parede onde a nata teve fixação ruim. Nada que não saís

Dominique

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Opinião

O e-mail bomba A vantagem de expressar por escrito as suas razões tem como contrapartida a responsabilidade de ser cobrado por cada palavra Nelson Motta, O Globo “Nunca é fácil separar, então vamos fazer o seu trabalho sujo. Por que se preocupar dizendo adeus ao seu amor? Quem precisa de dor e quem tem tempo? Por que olhar nos olhos dela ou dele? Ninguém quer lidar com toda a gritaria, choro e apelos emocionais de ‘apenas mais uma chance’”. É chocante, mas tem gente que acredita e paga por isso: um site da Austrália se oferece para acabar namoros por e-mail, SMS ou telefone, por módicos cinco dólares. Pensando bem, o e-mail não é uma ideia tão absurda assim. Homens têm muita dificuldade de acabar namoros, têm medo de enfrentar mulheres chorando e gritando, ou tomadas por fúria infernal, e vão empurrando com a barriga, arriscando relações paralelas, e às vezes são eles que acabam levando um pé na bunda. E aí, com o orgulho macho ferido, o otário descobre que aquela é a mulher

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 29 / 05 / 2015 O Globo " Câmara rejeita limites à farra dos partidos" Coligação proporcional é mantida, e verba para nanicos fica garantida Aprovado por deputados, fim da reeleição também deverá passar no Senado, na avaliação de líderes Um dia após aprovar o fim da reeleição para cargos executivos, a Câmara decidiu, num acordo entre partidos grandes e nanicos, manter as coligações proporcionais. E instituiu cláusula de barreira bastante branda, o que também favorece pequenas legendas. Com isso, dois dos principais problemas do sistema brasileiro não devem mudar: o número elevado de partidos e o acesso deles a verbas públicas. Já o Senado protestou contra os chamados jabutis (inclusões em MPs), que permitiram, por exemplo, a aprovação de um shopping na Câmara. Patrocinador da proposta, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, chamou a reação de palhaçada.  Folha de S. Paulo " Chefe da CBF deixa a Suíça após eclosão de escândalo" Del Nero abando

Dominique

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Opinião

Os americanos estão chegando Americanos desempenharam mais uma vez o papel de polícia do mundo, e dessa vez foram aplaudidos. Sérgio Malbergier Há décadas se fala de corrupção na Fifa. Há décadas se fala de corrupção na CBF. Mas nada de efetivo aconteceu. Quando a corrupção exposta segue impune, ela aumenta. Ricardo Teixeira foi sucedido por José Maria Marin, que dá o nome do novo prédio da CBF no Rio. Agora o jogo mudou. O país mais poderoso do mundo, que nunca deu muita bola para o futebol, lhe deu contribuição inestimável com uma ação hollywoodiana. Em plena Suíça, dias antes da eleição do presidente da FIFA, policiais suíços a pedido dos EUA invadiram os quartos de alguns dos homens mais poderosos do futebol mundial e os levaram para o xadrez. Uma jogada espetacular –a espetacularidade do combate ao crime faz parte do combate ao crime. Pouco depois, do outro lado do Atlântico, o mundo acompanhou a entrevista coletiva do "dream team" da investigação americana, a

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Quinta-feira 28 / 05 / 2015 O Globo " Senado muda aposentadoria, mas Dilma deverá vetar" Ajuste está quase concluído, com alterações na concessão de pensões Presidente sai em defesa dos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento); portaria a ser publicada hoje prevê corte de 15% dos gastos do governo com custeio da máquina pública Contrariando o governo, o Senado confirmou ontem mudança no fator previdenciário, já aprovada na Câmara, mas que deverá ser vetada pela presidente Dilma. Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, porém, já fala em derrubada do veto. Mas, na queda de braço que trava desde o começo do segundo mandato com o Congresso, Dilma conseguiu vitória decisiva para o ajuste fiscal, pois o Senado também aprovou regras mais duras para a concessão de pensões e auxílio-doença.  Folha de S. Paulo " Corrupção no futebol põe na prisão ex-presidente da CBF e mais sete" Operação na Suíça deflagra maior escândalo da histór

Dominique

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Opinião

O juiz Sérgio Moro joga xadrez No 17º lance, Bobby Fischer entregou a rainha e, como tinha 13 anos, pensaram até que ele não sabia jogar Elio Gaspari, O Globo Há alguns meses o juiz Sérgio Moro perdeu uma parada feia. O caso das propinas pagas na Petrobras pelos holandeses da SBM saiu de sua jurisdição e, pelo que se teme, foi dormir. A SBM é a maior operadora de unidades flutuantes de petróleo do mundo. No ano passado, pagou uma multa de US$ 240 milhões de dólares por propinas que distribuiu mundo afora. No Brasil, despejou US$ 139 milhões de “comissões legítimas”. Moro e a força-tarefa do Ministério Público não disseram uma palavra. Pareciam Bobby Fischer entregando a rainha na partida de xadrez que mais tarde veio a ser chamada de “o jogo do século”. Nas petrorroubalheiras das sondas e unidades flutuantes estão imersos contratos de US$ 25,5 bilhões. Desde que começou a Lava-Jato, esse braço das operações vem sendo protegido por um manto de empulhações. Em Curitiba, o jogo f

U.V.

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Quarta-feira 27 / 05 / 2015 O Globo " Só ajuste fiscal avança" Senado dá vitória a Dilma e muda seguro-desemprego Agora é hora de fazer o dever de casa, diz a presidente Com dissidências na base aliada do governo, o Senado aprovou ontem medidas decisivas para o ajuste fiscal. Por margem apertada, com 39 votos a favor e 32 contra (sendo dois do PT), os senadores apoiaram regras mais rígidas para o seguro-desemprego e o abono salarial, como queria o governo. Em visita ao México, a presidente Dilma disse que está realizando grande esforço para mudar a economia e que agora é hora de fazer o dever de casa.  Folha de S. Paulo " Senado aprova restrição de abono e seguro-desemprego" Com margem apertada e traição de petistas, governo obtém vitória em medida do pacote fiscal Em semana decisiva para o governo, que tem enfrentado resistência de sua própria base ao pacote de ajuste fiscal, o Senado aprovou, com margem apertada, a primeira das medidas provisórias

Dominique

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Opinião

Levy sob pressão do PT e da omissão de Dilma Diante de um Planalto que não crê em ajustes e um PT em conspiração contra sua permanência no governo, o ministro se firma como o fiador da estabilidade Editorial O Globo Não deve haver pessoas providenciais em governos na democracia. O personalismo é característica de regimes autoritários. Mas há momentos em que projetos estratégicos podem ou não naufragar em função de pessoas. Neste sentido, foi péssimo sinal para o governo Dilma e o próprio país o gesto do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de não comparecer à entrevista coletiva do anúncio do contingenciamento de R$ 69,9 bilhões no Orçamento, deixando vazia a cadeira ao lado do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Levy, devido a todos os desacertos existentes em torno do “cavalo de pau” dado por Dilma na política econômica do primeiro mandato, se tornou o único símbolo de sensatez no governo. A própria presidente não demonstra convicção no ajuste, prefere dar a entender que

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Terça-feira 26 / 05 / 2015 O Globo " Planalto desiste de unir PT e monta tropa pró-ajuste" Em semana decisiva para o governo, Levy avisa que dinheiro acabou Depois de divergências entre ministros da área econômica, Dilma tenta unificar discurso em torno do pacote fiscal e corre contra o tempo; ministro da Fazenda reclamou que receita prevista no Orçamento era irreal Na última semana para a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal, a presidente Dilma convocou ontem nove ministros para pedir empenho na votação, no Congresso, das propostas que alteram regras de seguro-desemprego e pensões. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez um apelo pela aprovação, afirmou que é hora de reorganizar o financiamento público de longo prazo e avisou que “acabou o dinheiro”. Sobre os cortes no Orçamento, afirmou que eles foram necessários porque a receita prevista era irreal. O PMDB e o Planalto pressionam, mas a bancada do PT no Senado desistiu de fechar questão em torno do

Dominique

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Opinião

O papel do jornalismo na polêmica da xenofobia ideológica As redes sociais não são a causa mas sim meras facilitadoras do discurso do ódio Carlos Castilho     Um debate sobre o ódio ideológico nas redes sociais recentemente realizado numa dependência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul foi interrompido por um grupo de manifestantes porque o evento, do qual participavam vários jornalistas, foi promovido pela deputada estadual Manuela D’Ávila, do PC do B. A suspensão do debate marcou o grande paradoxo da situação que estamos vivendo: o radicalismo e a xenofobia impediram a discussão sobre as causas e consequências da radicalização ideológica que tomou conta das redes sociais na internet e ameaça contaminar toda a sociedade. As redes sociais são hoje a principal arena da batalha ideológica no Brasil, mas o problema ndiscurso do ódioão está na internet, ao contrário do que deixam transparecer muitos órgãos da imprensa e diversos formadores de opinião. A internet é apena

U.V.

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Segunda-feira 25 / 05 / 2015 O Globo " Bancos investem menos na casa própria" Os bancos privados destinam a linhas de crédito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 36% do saldo total de suas cadernetas de poupança, em vez dos 65% previstos originalmente. As instituições aproveitaram mudanças na legislação, feitas pelo governo para estimular a indústria da construção, e passaram a aplicar 48% desses recursos em Fundos de Investimento Imobiliário e títulos, em que os juros são maiores, mostra levantamento da pesquisadora da USP Cláudia Magalhães Eloy. Nos bancos públicos, a fatia do SFH é de 67%, mas a Caixa, por exemplo, tem amargado falta de recursos devido aos fortes saques da poupança. Folha de S. Paulo " Temer cobrará do Planalto adesão do PT ao ajuste fiscal" Com receio que governo seja derrotado no Senado, vice e articulador político pediu encontro com Dilma hoje Articulador político do governo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) vai cobrar qu

Dominique

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Opinião

Flamengo e Brasil Gabeira Sou Flamengo e brasileiro. Nos últimos tempos, tenho sentido em relação ao clube as mesmas divisões que sinto em relação ao governo do Brasil. O Flamengo tem um time de uma mediocridade tão desoladora que me faz hesitar entre torcer para que não caia para a Segundona ou torcer para que caia de uma vez e aprenda com o choque da realidade. Da mesma maneira, a situação econômica me faz desejar que Dilma dê os passos corretos, mas sua performance me faz desejar que caia de uma vez, para recomeçarmos de outro patamar. O Flamengo não consegue vencer um adversário sem um goleiro de fato. A Pátria Educadora, lembram-se da solenidade com que Dilma anunciou o slogan?, deixou as universidades federais do Rio em estado de miséria. Algumas foram tomadas pelo lixo, outra ameaça desabar. Como dar aulas e estudar numa atmosfera de decadência tão acentuada? O Flamengo fez um ajuste fiscal em 2013, mas até hoje não se viram os resultados no futebol, sua interface com milha

U.V.

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Domingo 24 / 05 / 2015 O Globo " Apenas um quarto das privatizações foi adiante" Falhas fizeram maioria dos projetos lançados em 2012 ficar só no papel Governo prepara novo pacote, mas dos R$ 241 bi previstos no anterior só R$ 55 bi foram contratados Prestes a anunciar uma série de concessões para a área de transportes, o governo sofre com falhas de planejamento que fizeram a maioria das obras previstas no último programa de privatizações, lançado em 2012, ficar só no papel. Dos R$ 241 bilhões em projetos para portos, rodovias e ferrovias, apenas R$ 55 bilhões foram adiante, informa Danilo Pasuello. Para especialistas em infraestrutura, inconsistências em projetos e estados insuficientes reduziram a interesse do setor privado. Com a piora do cenário econômico, o governo terá agora condições de crédito bem mais restritivas a oferecer. Folha de S. Paulo " Governo prevê um rombo 28% maior na Previdência" Déficit esperado para o INSS neste ano passou a se