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Mostrando postagens de novembro 6, 2016

Física

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Opinião

Triunfo de Trump deveu-se à sedução pelo nacionalismo populista Demétrio Magnoli Lá atrás, em 1840, Alexis de Tocqueville apontou a fina linha que separa a democracia da tirania e alertou para o risco de que as massas caíssem sob o hipnotismo de um demagogo populista. O 9/11, Dia de Trump, prova que a "velha toupeira" está viva –e fazendo das suas. A "velha toupeira", "nosso Robin Hood", aparece num discurso de Karl Marx, em 1856, na festa dos cartistas londrinos. É a classe trabalhadora, "que sabe tão bem trabalhar no subsolo para emergir subitamente: a Revolução". Trump derrubou a muralha democrata nos Apalaches e no Meio-Oeste, bastiões da classe trabalhadora industrial americana. O seu triunfo deveu-se à sedução exercida pelo nacionalismo populista sobre eleitores desencantados de Obama e Bernie Sanders. "O homem e a mulher esquecidos não serão esquecidos novamente", tuitou Trump na manhã de 9/11, convocando das profundezas

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Manchetes do dia

Sábado 12 / 11 / 2016 O Globo " Estado parcelará salário de outubro em até 7 vezes " Anúncio foi feito após Pezão dizer que Rio ‘está ficando ingovernável’ Depois de pagar a servidores de Educação e Segurança, governo reconhece não ter dinheiro para os 38% restantes e divulga calendário que prevê desembolso de valores escalonados até 5 de dezembro Num claro sinal da situação dramática que enfrenta para quitar sua folha de pessoal, o governo estadual anunciou no fim da noite de ontem que vai parcelar em até sete vezes os salários de outubro de parte dos servidores. Só receberam ontem funcionários da Educação e da Segurança. O estado divulgou novo calendário de pagamento que prevê, a partir do dia 16, até parcelas de R$ 200. Após o governador Pezão ameaçar pedir intervenção federal no Rio, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) descartou essa possibilidade. Ele informou que o Banco do Brasil prepara operação de crédito para tentar ajudar o estado a obter emprés

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Coluna do Celsinho

Donald Celso de Almeida Jr.​ Sobre a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos é bom ouvir quem pensa. Especialmente, se o pensador for da ativa, inserido no contexto mundial. Fui às reflexões de Sérgio Amaral, embaixador do Brasil em Washington. Amaral já foi embaixador em Paris e Londres, serviu na embaixada de Bonn, Alemanha, e na missão permanente do Brasil junto à ONU, em Genebra. Entre outras atuações de destaque, também foi presidente da Associação dos Países Produtores de Café e do Conselho Empresarial Brasil-China. Dele, separei alguns trechos de uma entrevista que deu ao jornal Estadão, em julho passado, 4 meses antes da consagração de Trump. Confira algumas perguntas e suas respectivas respostas: Se Donald Trump ganhar as eleições norte-americanas, o que muda nos Estados Unidos e na sua relação com o Brasil? A tradicional administração americana é forte o suficiente para impedir a implantação de ideias ‘estranhas’ que o candidato vem apres

Física

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Opinião

Trump pode se mostrar uma farsa e passar a agir de acordo com o cargo João Pereira Coutinho Donald Trump vence as eleições americanas e o mundo inteiro corre para o Google. Segundo a imprensa, eis as frases mais pesquisadas nas últimas 24 horas: "Como posso emigrar?" e "Fim do mundo". Ainda não há notícias sobre suicídios em massa, embora algumas estrelas de Hollywood estejam perto disso. Que fazer? Existe uma frase inglesa que se aplica ao momento: "Keep calm and carry on". O cenário pode ser melhor do que parece –ou pior. Quem sabe? Precisamente: quando o assunto é Trump, ninguém. Mas comecemos pelo pior. Jonathan Freedland, no "The Guardian", não poupa as palavras. Aqueles que acreditam que Trump vai mudar –mais moderado, mais "presidencial"– estão errados. A receita populista resultou para vencer a Casa Branca. Por que não continuar com ela, fechando a economia americana à competição internacional, abandonando a Otan ao seu d

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Manchetes do dia

Sexta-feira 11 / 11 / 2016 O Globo " Pezão ameaça pedir intervenção federal no Rio " Após bloqueio de R$ 140 milhões, governador reclamou com Temer Pela Constituição, medida impediria Congresso de votar emendas do ajuste fiscal Após a União bloquear mais R$ 140 milhões do estado, o governador Pezão ameaçou pedir intervenção federal no Rio, revela GERALDA DOCA. Irritado, ele ligou para o presidente Temer e a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Temer prometeu buscar solução com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A intervenção não é cogitada pelo Planalto porque, pela Constituição, a medida inviabilizaria a votação de emendas constitucionais, como a que limita os gastos púbicos. Pezão busca também um plano B, depois de a Alerj devolver o projeto que eleva desconto de servidores para 30%.         O Estado de S.Paulo " Petrobrás tem R$ 16,5 bi de prejuízo, o 3º maior da história " Limpeza no balanço do terceiro trimestre

Física

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Opinião

Na clínica psiquiátrica clássica, certeza absoluta é o traço distintivo do delírio Contardo Calligaris "No Fim do Túnel", de Rodrigo Grande, e "A Luz entre Oceanos", de Derek Cianfrance, são filmes muito diferentes. Prefiro os afetos mais perigosos da turma do filme de Grande. Resisto aos grandes sentimentos que estão ao centro do filme de Cianfrance. Também prefiro o espaço sufocante da cave de "No Fim do Túnel" às grandes paisagens (lindas demais) de "A Luz entre Oceanos". Mas recomendo os dois filmes porque, em ambos, é difícil decidir se os protagonistas erram e quanto e como: o espectador fica numa incerteza moral, com a qual me sinto em casa. Ao contrário, as certezas morais peremptórias me inspiram antipatia e um pouco de medo. E, por favor, que ninguém levante o exemplo das prescrições morais que todos acharíamos sempre válidas: justamente, qualquer um de nós saberia escrever uma longa lista de situações em que não fica claro se de

U.V.

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Quinta-feira 10 / 11 / 2016 O Globo " O efeito Trump " Presidente eleito faz discurso conciliador, mas EUA e aliados mergulham na incerteza Política econômica ainda é incógnita, e analistas temem guinada protecionista Apesar do discurso de união nacional feito pelo 45º presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, a memória da campanha agressiva e das promessas polêmicas levou os americanos e seus parceiros mundiais a mergulharem em incertezas diante da falta de experiência e do estilo explosivo do futuro comandante do país. O presidente Barack Obama e a candidata democrata derrotada, Hillary Clinton, também defenderam uma transição amena, mas já no discurso da vitória Trump sinalizou que buscará viabilizar sua agenda conservadora e nacionalista: “Prometo que serei o presidente para todos os Estados Unidos. Vamos renovar o sonho americano.” A onda conservadora que as urnas irradiaram assustou grande parte do mundo, mas foi bem recebida pel

Física

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Opinião

Entendo o povão, mas é difícil explicar a atitude dos intelectuais de esquerda Ferreira Gullar Cada dia que passa me convenço mais de que, sobretudo quando se trata de política, as pessoas, em geral, têm dificuldade de aceitar a realidade se ela contraria suas convicções. Recentemente, durante um almoço, ouvi, perplexo, afirmações destituídas de qualquer vínculo efetivo com a realidade dos fatos. Minha perplexidade foi crescendo tanto que, após tentar mostrar o despropósito do que afirmavam, fingi que necessitava ir ao banheiro e não voltei mais ao tal papo furado. Não resta dúvida de que, até certo ponto, essa dificuldade de aceitar a realidade decorre do momento que estamos vivendo, tanto no Brasil como no mundo em geral. Tem-se a impressão de que atravessamos um período de mudanças radicais quando os valores, sejam ideológicos, econômicos ou éticos, entram em crise. Isso parece ter a ver tanto com as utopias quanto com a implantação de novos meios de comunicação. Estes to

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 8 / 11 / 2016 O Globo " Tribunal e MP recorrem contra corte de vantagens " Presidente da Alerj, porém, estima ter votos para aprovar ajuste fiscal Bloqueados mais R$ 170 milhões do Tesouro estadual relativos à dívida com a União; três restaurantes populares no Rio fecharam as portas ontem por falta de pagamento a fornecedores Com duras críticas, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, ameaçou recorrer contra o pacote anticrise do governo estadual e disse que não deixará a Constituição ser rasgada. O procurador- geral de Justiça, Marfan Vieira, anunciou que vai ao Supremo contra o que chamou de confisco. O ajuste fiscal do estado afeta também os orçamentos do TJ e do MP, tirando vantagens que seus servidores têm em relação a funcionários do Executivo. Apesar da reação, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, estimou já ter votos para aprovar as medidas. Três restaurantes populares fecharam ontem por falta de pa