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Mostrando postagens de dezembro 18, 2016

Física

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Opinião

Em 2016, celebraremos o Natal sob o signo da xenofobia e do jihadismo Demétrio Magnoli Cerca de 4.000 anos atrás, quando Abraão subiu um morro no Oriente Médio com a intenção de sacrificar seu único filho legítimo ao Deus que adorava como superior aos outros deuses, nasceu a tradição da fé. Naquele evento encontra-se a fonte lendária das três religiões abraâmicas –judaísmo, cristianismo, islã– e, com elas, da primeira versão do conceito de igualdade entre os seres humanos. Cruzadas, jihad, "Grande Israel". Associam-se, geralmente, as religiões monoteístas ao impulso da guerra de conquista. Porém, antes de tudo, elas assinalaram um extraordinário salto civilizacional. A tradição da fé soldou extensas comunidades políticas pois rompeu barreiras sociais até então intransponíveis. Se o mais humilde dos súditos e seu soberano compartilham o Deus único, leem o mesmo Livro e curvam-se juntos aos mesmos mandamentos, então eles são essencialmente iguais. Dessa limitação imp

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 24  / 12 / 2016 O Globo " Meirelles: Rio não terá ajuda sem contrapartida " ‘Exigências precisam ser cumpridas’, diz ministro Critérios para estado aderir a programa de recuperação, que foram retirados na Câmara, serão restabelecidos até janeiro por nova lei, regulamentação ou portaria O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirma que o Estado do Rio só poderá aderir ao programa de recuperação fiscal, que permitirá aos governos estaduais ficarem três anos sem pagar suas dívidas com a União, se cumprir todas as exigências que estavam previstas no projeto original enviado ao Congresso. As contrapartidas foram retiradas na Câmara. Em entrevista a MARTHA BECK, Meirelles afirma que, até janeiro, as exigências serão restabelecidas na regulamentação da lei já aprovada, por nova lei, via portaria ou medida normativa da Presidência. Até lá, não haverá solução para o Rio por parte da União.         O Estado de S.Paulo " Natal da crise faz comérc

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Coluna do Celsinho

Sol Celso de Almeida Jr. Nesta fase de dezembro, no hemisfério norte, tivemos o solstício de inverno, momento em que a noite atinge o seu ponto máximo. Foi a entrada do inverno, mas, também, o começo da caminhada rumo à primavera, culminando com o verão, no meio do ano. Nesta dança celeste, a partir desta época - por lá - a duração do dia começa a ficar mais longa, simbolizando a vitória da luz sobre a escuridão. Por aqui, moradores que somos da metade sul, acabamos de atingir o solstício de verão, dia mais longo, recebendo mais raios solares, iniciando o caminho rumo ao outono - noites se alongando - tudo mais perceptível na medida em que nos distanciamos da Linha do Equador. Com esta distribuição desigual da luz solar entre as metades do planeta, comandados pela inclinação, a translação e a rotação da Terra, seguimos em frente, com diferentes culturas, que tanto enriquecem a nossa existência. Foi por estes fatos astronômicos – tidos como impactantes mistérios em épocas

Física

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Opinião

Para aguentar o Natal, é preciso achar graça na patologia bizarra da família Contardo Calligaris As reuniões de família não acontecem só no Natal. Há outras festas religiosas e há casamentos, enterros, aniversários etc. Mas um ditado italiano sugere: "Natale con i tuoi, Pasqua con chi vuoi" –Natal com os teus, e Páscoa com quem você quiser. Ou seja, ao menos no Natal, espera-se que haja uma reunião de família. No próximo fim de semana, dias 24 e 25, muitos passarão por uma reunião familiar, provavelmente grande e festiva. Para alguns, serão duas –por exemplo, sábado à noite com os pais e domingo ao meio dia com os sogros. Os órfãos e sem filhos, divorciados ou celibatários, receberão convites piedosos para eles se agregarem à festa da família de amigos e conhecidos. Para ser convidado, não é preciso ser cristão: acreditar um pouco no Papai Noel basta. Alguns podem encarar essa perspectiva de jantares e almoços com alegria. Mas, desde o começo da semana, vejo e ouço s

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 23  / 12 / 2016 O Globo " Reforma moderniza lei e dá mais poder a sindicatos " Regras como jornada, férias e intervalo de almoço poderão ser negociadas Medidas, que estarão em projeto de lei, são aprovadas por empresários. Especialistas também veem avanços, mas ressalvam que será importante dar mais representatividade às organizações sindicais O presidente Temer anunciou ontem a reforma trabalhista, que será enviada ao Congresso em projeto de lei. Pelo texto, acordos firmados entre sindicatos e empresas vão prevalecer sobre a CLT. Entre as regras que poderão ser negociadas, está a duração da jornada e o parcelamento das férias. Mas não serão permitidas mudanças em direitos como FGTS, 13º salário e normas de saúde e segurança. Empresários e as centrais Força Sindical e UGT aprovaram as mudanças; a CUT criticou. Analistas viram avanços no projeto, mas ressaltaram que muitos sindicatos não têm representatividade e, agora, ganharão mais poder nas nego

Física

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Opinião

A fera que Putin cutucou dá seu primeiro tiro Clóvis Rossi Vladimir Putin ganhou a batalha de Aleppo para o ditador sírio Bashar Al-Assad mas pode ter perdido o relativo distanciamento de que a Rússia vinha se beneficiando em relação ao terrorismo islâmico. É uma perspectiva possível a propósito do atentado que causou a morte do embaixador russo na Turquia, atacado, segundo a rede turca NTV, aos gritos de "vingança por Aleppo". Claro que qualquer avaliação é por enquanto precária ou, na melhor das hipóteses, preliminar, até porque o atacante foi morto. É razoável supor, por isso, que levará algum tempo até que se estabeleça seu perfil e, por extensão, a sua motivação. Mas o fato é que se envolver em um conflito que envolve alta dose de fanatismo, inclusive religioso, cobra sempre um preço, mais cedo ou mais tarde. É importante assinalar que o embaixador atacado estava inaugurando uma exposição de fotografias da Rússia, tomadas por fotógrafos turcos. Se de fato pret

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 21  / 12 / 2016 O Globo " Sem contrapartida, socorro a estados dificulta ajustes " Congresso aprova ajuda que pode superar R$ 100 bilhões Em derrota do governo, deputados retiram do projeto de renegociação das dívidas estaduais com a União praticamente todas as exigências de contenção de gastos e ampliação de receitas A Câmara aprovou ontem, por 296 votos a favor e 12 contra, a renegociação das dívidas de estados com a União excluindo praticamente todas as contrapartidas de ajuste fiscal antes impostas pelo governo. Com o projeto, a União poderá ter que adiar o recebimento de R$ 100 bilhões previstos até 2019. Para analistas, a retirada das exigências tornará a situação fiscal dos estados ainda mais complicada e dificultará a aprovação de medidas de ajustes nas assembleias legislativas.         O Estado de S.Paulo " Câmara aprova ajuda a Estados, mas sem exigir contrapartida " Texto que recebeu apoio da base aliada contraria