Brasil
Petróleo Sidney Borges Tenho acompanhado com interesse o noticiário sobre o petróleo das profundezas, conhecido como pré-sal. A alvissareira descoberta em certos momentos me faz lembrar de tio João, astrônomo amador que se dizia proprietário de Ganímedes, uma das luas de Júpiter, segundo ele abarrotada de ouro e diamantes. Meu abilolado parente sonhava com a riqueza e os meios de viajar pelo Oriente Médio em busca da arca da aliança. Pena que Júpiter seja tão longe, quem sabe algum membro da família, no futuro, consiga tomar posse dos bens que nos pertencem por direito. O pré-sal não está tão longe, apenas 20 bilhões de dólares nos separam do ouro negro. Há alguns problemas de ordem técnica, a profundidade significa pressão elevada e o sal nessas condições tem comportamento plástico, lembrando gelatina. Para manter aberto o canal de escoamento será preciso escorar as paredes, como num túnel de metrô. Obviamente nossos engenheiros acharão a solução, são craques, mas ninguém sabe se o in