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Mostrando postagens de dezembro 6, 2015

Dominique

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Opinião

Temer está pintado para a guerra Elio Gaspari Quando Dilma Rousseff disse "confio e sempre confiei" no vice-presidente Michel Temer, pois "não tem que desconfiar dele um milímetro", sabia que essa era uma construção da realidade própria na qual é capaz de viver. Nela, doutorou-se em economia pela Universidade de Campinas, foi presa por delito de opinião e, como se sabe, o país vive o momento da "Pátria Educadora". As pedaladas fiscais foram uma mentira contábil, o Trem-Bala e a ferrovia chinesa que uniria o Atlântico ao Pacífico foram delírios palacianos. Mesmo admitindo-se que todos os governos mentem, o perigo não está apenas nas patranhas, mas no mentiroso que acredita no que diz ou se julga livre para dizer qualquer coisa, dando por entendido que se deve acreditar nele. Enquanto a doutora derramava sua confiança em Michel Temer, estava a caminho do Planalto uma carta do vice-presidente na qual, fugindo ao seu estilo aveludado, disse o seguinte:

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 12 / 12 / 2015 O Globo " Dilma, Renan e Janot contestam rito de Cunha " Pareceres afirmam que cabe ao Senado decidir se abre ou não processo STF julgará, na próxima quarta-feira, qual deve ser a tramitação da ação contra a presidente no Congresso As regras defendidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para o impeachment da presidente Dilma foram contestadas ontem em três frentes. A AGU, que representa Dilma, o procurador-geral, Rodrigo Janot, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, enviaram ao STF pareceres sustentando que cabe ao Senado a palavra final sobre a abertura do processo, caso o plenário da Câmara autorize a ação. A presidente só seria afastada após a decisão do Senado, e não a partir da aprovação na Câmara. Dilma contesta ainda a aceitação do impeachment por Cunha. Janot é contra a votação secreta para a comissão especial. O STF vai julgar no dia 16.        Folha de S. Paulo " Rito do impeachment opõe Renan a Cunha "

De Havilland Canada DHC-4 Caribou #5

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Coluna do Celsinho

Carta Celso de Almeida Jr. Inspirado na inusitada carta de Michel Temer para Dilma Roussef, escrevo a minha, dirigida à outra personalidade ficcional. Lá vai... Senhor Papai Noel: Consuetudo consuetudine vincitur (Um costume é vencido por outro costume). Por isso, pensando em mudança, lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo o que me chega aos ouvidos das conversas nas ruas. Esta é uma carta muito pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo. Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha credulidade. Tenho-a revelado ao longo destas cinco décadas. Lealdade pautada desde os livrinhos de histórinhas da pré escola. Sei quais são as funções de um brasileiro. Ao meu natural bom humor conectei aqueles contos aprendidos na infância. Entretanto, sempre tive ciência do absoluto descaso do senhor e dos seus duendes em relação a mim e aos meus amigos. Descaso incompatível c

Dominique

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Opinião

O circo de Cunha Estadão Não há limites para o deputado Eduardo Cunha quando se trata de criar obstáculos ao processo que corre contra ele no Conselho de Ética, aproveitando-se do poder conferido pelo cargo de presidente da Câmara. A cada dia é a mesma rotina: aguarda-se para ver qual nova chicana Cunha usará para impedir que aquele colegiado afinal possa decidir o destino do deputado – que, assim exige o País, deve ser o da cassação, abrindo caminho para que ele responda na Justiça pelos crimes dos quais é acusado com fartura de provas. A esta altura, as atitudes de Cunha e de sua tropa de choque oferecem não apenas uma aula, mas um curso completo de desfaçatez e de insulto aos brasileiros, que constrange até mesmo um Congresso cujo padrão de comportamento não é dos melhores. Assim, o mínimo que se espera de seus pares é que afastem Cunha da presidência da Câmara, para que o processo possa ter seu curso normal e que se restabeleça um pouco de decência num conselho que tem a palav

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 11 / 12 / 2015 O Globo " Temer ameaça retirar apoio do PMDB a Dilma " Vice avisou que partido poderá antecipar convenção e rompimento Na conversa de anteontem, a primeira após vazamento da carta à presidente, peemedebista deixou claro que não trabalhará contra nem a favor do impeachment; ontem ela exonerou aliado do presidente da Câmara da CEF Depois da crise provocada pela carta do vice Michel Temer, a conversa entre ele e a presidente Dilma, anteontem, foi amistosa só nos relatos oficiais. Dilma ouviu explícita ameaça de rompimento do PMDB com o governo. Em meio à guerra do impeachment, o vice advertiu que a convenção do PMDB será antecipada, caso Dilma se intrometa em assuntos do partido. Ela, porém, trabalhou ontem para que Leonardo Picciani retome a liderança do PMDB.      Folha de S. Paulo " Ex-relator do caso Cunha fala em oferta de propina " Pinato era a favor da continuidade do processo de cassação Fausto Pinato (PRB-S

Dominique

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Opinião

A grande obra de Dilma Estadão Depois de garantir o pior desempenho da economia desde 1990, quando o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 4,35%, a presidente Dilma Rousseff adiciona mais uma grande marca a seu currículo, produzindo a maior inflação em 12 anos. Em novembro de 2002, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 11,02%, como consequência de uma campanha eleitoral conturbada, muita especulação, fuga de capitais e enorme pressão sobre o câmbio. No mês seguinte, a alta de preços arrefeceu e o número final foi de 9,30%. Apesar de tudo, naquele ano a produção cresceu 2,66%. O contraste em relação ao ritmo da atividade é inegável. Quando sair o balanço econômico de 2015, ninguém se surpreenderá se o PIB tiver diminuído 3,50% ou até mais. O desastre geral já aconteceu. Nos 12 meses terminados em novembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 10,48%, e o resultado final do ano, tudo indica, permanecerá em dois dígitos. Basta uma taxa de 0,40% em dezembro para se al

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 10 / 12 / 2015 O Globo " Conselho propõe destituir Cunha para conseguir julgá-lo " Decisão foi tomada depois de sexto adiamento de sessão Uma série de recursos regimentais resultou ontem na troca do relator do processo de cassação do presidente da Câmara; partidos também recorrem ao STF para tirá-lo do cargo Depois de um festival de manobras que levou ao sexto adiamento da sessão que decidiria pela abertura ou não de seu processo de cassação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, passou a ser alvo dos colegas. Integrantes do comando do Conselho de Ética apresentaram projeto que pede o afastamento cautelar de Cunha da presidência enquanto o processo por quebra de decoro tramitar na Câmara. Os parlamentares o acusam de interferência na condução do caso. Com argumentos semelhantes, PSOL e Rede recorreram ao STF pedindo que Cunha deixe o cargo. Advogados do deputado se anteciparam e apresentaram ao Supremo sua defesa. O rito para a cassação foi reiniciado on

Dominique

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Opinião

Uma aliança condenada Estadão A carta do vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff – fato político mais relevante desde o início do processo de impeachment –, mais do que revelar detalhes nada surpreendentes do conturbado relacionamento político entre as duas mais altas autoridades na hierarquia do Executivo, evidencia uma das características mais marcantes do petismo e que está fortemente impregnada no temperamento da chefe do governo: a incapacidade de manter com aliados políticos relações de genuína parceria. Os petistas se consideram monopolistas da virtude ungidos com a exclusividade da missão de redimir os fracos e oprimidos. Por essa razão, desconfiam de todos os não petistas, inclusive daqueles a quem precisam se aliar com a intenção de que estejam sempre a seu serviço. Movida por esse sectarismo que no seu caso pessoal parece irredimível, Dilma Rousseff repetiu com Michel Temer o mesmo erro que cometera no início do ano com Eduardo Cunha. Embalada pela arro

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 9 / 12 / 2015 O Globo " Governo perde, e comissão terá maioria de oposição " Sessão da Câmara teve troca de empurrões e até urnas quebradas Chapa com deputados contrários a Dilma obteve 272 votos contra 199 do grupo governista, num indicativo de que o Planalto não teria hoje folga confortável para conseguir evitar o impeachment no plenário Numa votação secreta que poderá ser decisiva para os rumos da análise do impeachment da presidente Dilma, a Câmara aprovou ontem, por 272 votos, a chapa de oposição para a Comissão Especial que conduzirá o processo. A chapa governista teve 199 votos, o que sinaliza dificuldades para o governo — para derrotar o impeachment no plenário, Dilma precisará de pelo menos 172 votos. Em sessão marcada por tumulto, empurrões e xingamentos, deputados chegaram a destruir urnas numa tentativa de interromper a votação secreta, determinada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha. Com o resultado, a estimativa é que 60% dos integrantes da c

Ilyushin Il-62M

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Eletrobras/Eletronuclear

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Projeto da Eletronuclear de monitoração de tartarugas flagra desova inédita no litoral sul fluminense Divulgação A equipe do programa de monitoração ambiental de tartarugas marinhas do entorno das usinas nucleares (Promontar) - uma iniciativa da Eletronuclear  em parceira com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) - identificou a desova de uma tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) na Praia de Palmas, na Ilha Grande (RJ). O fato é inédito. Foi a primeira vez que a espécie desovou no litoral sul fluminense, para onde esses animais costumam se deslocar apenas para se alimentar. Até então, os registros de desova eram observados do litoral nordestino até o norte fluminense. Detalhe dos ovos da tartaruga, com o registro dos biólogos do Promontar; a espécie; a data e o local da desova A Rede Remota de Resgate do Projeto Promontar (024-33620291), que atende aos chamados relativos a esse tipo de ocorrência, foi acionado na tarde da última sexta-feira (04/12), através de uma l

Dominique

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Opinião

O que Dilma pode oferecer Estadão Desperta curiosidade a notícia de que o Planalto, na tentativa de livrar a presidente Dilma Rousseff do processo de impeachment, está atrás do apoio do setor empresarial. É inevitável perguntar: o que o governo do PT teria a oferecer aos empresários, óbvios representantes da “elite” que, no discurso lulopetista, é responsável por todos os males que assolam o País? Não se trata de reduzir a questão à indigência mental do oportunismo populista que sustenta no confronto do “nós” contra “eles” a razão de ser do PT. Trata-se de se dar conta de que o governo estatizante que está aí caindo de maduro é, por princípio, hostil à iniciativa privada. Dilma Rousseff e a economia de mercado representam visões antagônicas de mundo. Mas a vida costuma ser um pouco mais complexa do que as mais complexas teorias sobre ela, de modo que um governo estatista e a iniciativa privada quase sempre encontram uma maneira de conviver, sobretudo se conseguem, com uma concessã

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 8 / 12 / 2015 O Globo " Carta de Temer a Dilma com queixas agrava crise " Vice enumera episódios de suposta desconfiança da presidente Parte do PMDB, oposição e Cunha articulam e conseguem adiar indicação de nomes para Comissão Especial, contrariando o Planalto; manobra deve beneficiar o presidente da Câmara no Conselho de Ética Em carta enviada ontem à presidente Dilma, o vice Michel Temer usa tom duro para desabafar, relacionando episódios em que a aliada teria demonstrado não confiar nele e no PMDB. “A senhora não confia em mim”, diz o texto, segundo JORGE BASTOS MORENO. A carta elevou a animosidade entre Dilma e Temer, ainda mais afastados desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment. PMDB, oposição e Cunha conseguiram adiar a formação da Comissão Especial do impeachment, contrariando o Planalto.  Folha de S. Paulo " Chavismo sofre nas urnas seu pior revés em 16 anos " Oposição conquista maioria das c