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Mostrando postagens de agosto 28, 2016

Física

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Opinião

Comunismo e fascismo são gêmeos ideológicos contra a democracia liberal João Pereira Coutinho Morreu Ernst Nolte (1923-2016), um dos mais polêmicos historiadores da Alemanha nazista. E eu, por mero acaso bibliográfico, soube da notícia quando lia, maravilhado, "Fascisme et Communism", uma troca de cartas entre o próprio Nolte e outro gigante da história: o saudoso François Furet (1927-1997). Eis o problema (e a polêmica) que Nolte nos coloca: será que o fascismo, e em especial o nazismo, foi uma resposta à ameaça comunista? Mais ainda (ou pior ainda): o antissemitismo genocida que marcou o Terceiro Reich pode ser entendido pela desproporcional participação de judeus no socialismo e no bolchevismo? Perguntas dessas, na Alemanha do pós-Segunda Guerra, fizeram estremecer vários espíritos. Sim, Lênin é anterior a Mussolini; e Mussolini é anterior a Hitler. De igual forma, o Gulag é anterior a Auschwitz. Mas será que fatos meramente cronológicos podem ser também causais?

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Manchetes do dia

Sábado 3 / 09 / 2016 O Globo " Governo pretende propor mudança de regras no FGTS" Fazenda quer usar Fundo também para financiar seguro-desemprego Avaliação é que a atual remuneração aos trabalhadores é baixa O governo pretende mudar o modelo do FGTS. O Fundo de Garantia seria usado para financiar o seguro-desemprego e para criar aposentadoria complementar aos trabalhadores do setor privado, informa GERALDA DOCA. O Tesouro Nacional abriu licitação para selecionar um estudo sobre a reforma do Fundo. Para a equipe econômica, a remuneração do FGTS é baixa, o que estimula os saques e uma rotatividade excessiva no mercado de trabalho. Além disso, os gastos com seguro-desemprego pressionam as contas públicas.                                       O Estado de S.Paulo " Pressionado, Temer dá aval a ação no STF contra acordão " PMDB assina mandado de segurança que tenta anular decisão de manter os direitos políticos de Dilma Rousseff Com aval do

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Coluna do Celsinho

Angelicais Celso de Almeida Jr. Esse imbróglio de cassar o mandato da presidente Dilma mantendo os seus direitos políticos vai dar Samba. Ou Coco de Roda, para ser mais fiel a um ritmo das Alagoas. A dupla Renan-Lewandowsky deu o que falar ao articular para fatiar a pena da presidente destituída. Afinal, está lá, no Artigo 52 de nossa Constituição, o procedimento correto previsto para o caso de Impeachment: Parágrafo único - Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. A letra é clarinha, fácil de entender: perde o cargo e fica inabilitada para função pública. Pois bem... Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal se manifestar sobre a lambança. Estou curioso para ouvir as manifest

Física

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Opinião

O que faz que, apesar da separação dos amantes, um amor não acabe? Contardo Calligaris Dizem que, às vezes, os mortos permanecem entre os vivos porque, antes de irem embora de vez, eles precisam pagar ou cobrar dívidas, entregar um recado, recompensar quem os ajudou ou vingar-se de quem os atrapalhou. Em suma, eles ficam durante um tempo porque sua vida deixou pendências. Que eles andem assim pelas ruas ou pelo cérebro da gente, tanto faz. De uma maneira ou de outra, os mortos com quem temos negócios inacabados continuam entre nós. Algo parecido acontece com nossos parceiros amorosos: alguns somem quando o amor acaba –pronto, foi bom enquanto durou. E outros, não. Os que somem (esquecem-se da gente, e a gente se esquece deles) não foram menos significativos do que os outros –o amor não foi menos intenso. Apenas parece que a história de amor com eles não deixou pendências. Agora, os que não somem, assombram (e alegram) nossa vida de várias formas: em reencontros e "reviv

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 2 / 09 / 2016 O Globo " Aliados de Temer recorrem para tornar Dilma inelegível   " Ex-presidente também apela ao STF, mas para anular julgamento Ministros do Supremo, Gilmar Mendes e Celso de Mello criticaram a decisão do Senado, chancelada pelo ministro Lewandowski, que permitiu a divisão do processo e beneficiou a petista PSDB, DEM, PPS e também o PMDB do presidente Michel Temer decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o fatiamento do julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff pelo Senado, que a livrou da pena de proibição de ocupar cargo público. A divisão do processo foi criticada pelos ministros do STF Gilmar Mendes e Celso de Mello. “É, no mínimo, bizarro”, atacou Gilmar. Para o decano Celso de Mello, o impeachment “não pode ser dissociado” do veto a futuras candidaturas. A defesa de Dilma também recorreu ao Supremo, mas para tentar anular todo o julgamento do Senado.                                    O Estado de S.Paulo &

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Opinião

Fim de jogo Gabeira O impeachment representa oficialmente o fim de uma experiência de 13 anos da esquerda no governo. Em 1964, após o golpe do militar, ela denunciou a ditadura, mas mergulhou num processo de autocrítica, destacando o populismo como um dos seus grandes erros. Infelizmente, para uma parte importante dela, o caminho escolhido foi a luta armada com todas as suas consequências. Esse processo foi alvo de intensa autocrítica que nos levaria, se a análise fosse completa, a uma marcha pelas instituições. O chamado socialismo do século XXI, que teve suas consequências mais graves na Venezuela, lançou na América do Sul um modelo que não era a marcha pelas instituições, e sim a captura das instituições. Primeiro o Executivo, depois o Legislativo, o Judiciário e, finalmente, a imprensa. Nesse modelo, a democracia é só uma tática não o objetivo estratégico. O populismo, no fundo, partilha dessa escolha. A diferença da experiência democrática de agora é a ausência de autocríti

U.V.

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Quinta-feira 1 / 09 / 2016 O Globo " Dilma está fora. E agora, Temer? " Presidente terá 2 anos e 4 meses para cumprir compromissos: Aprovar o ajuste fiscal e as reformas da Previdência e trabalhista Reduzir o desemprego, atrair investimentos e destravar concessões Enfrentar no Congresso e nas ruas a oposição anunciada por Dilma Cumprir a promessa de não interferir no caso Eduardo Cunha Apoiar a Lava-Jato e rechaçar ações que atrapalhem investigações Administrar a divisão no PMDB e pacificar relação com PSDB e DEM Num dia em que o país chegou a ter três presidentes, o Senado aprovou ontem o impeachment de Dilma Rousseff por 61 votos a 20, pondo fim a 13 anos de PT no poder. Numa articulação que teve o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros, e provocou protestos duros de PSDB e DEM, porém, os senadores mantiveram os direitos políticos de Dilma, decisão que poderá ser contestada no STF. Temer foi empossado logo em seguida. Antes de viajar para a reunião do G-20 na

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Opinião

Mitologia do 'golpe' é um excesso de desonestidade intelectual Alexandre Schwartsman A mitologia do "golpe" se ampara na ideia de que as "pedaladas" se justificariam para manter o crescimento e o emprego. Reconhece, portanto, a ilegalidade da ação (a vilipendiada Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe operações de crédito entre o governo e seus bancos), mas argumenta se tratar de política com fins nobres: impedir a recessão e garantir que a população permanecesse ocupada. Há vários problemas com o argumento. A começar pela contumaz noção de que fins justificam os meios, possibilitando a destruição do aparato institucional em nome de presumidos ganhos imediatos. Mesmo que estes se materializem —o que está longe de ser verdade—, não raro as consequências para a capacidade de expansão de longo prazo são desastrosas, em linha com nossa experiência recente. Diga-se, aliás, que o objetivo, vendido como nobre, era bem mais mundano, a saber, ganhar uma eleição

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 31 / 08 / 2016 O Globo " Nunca antes " Em dia histórico, país deverá ter hoje impeachment e duas posses O Brasil viverá hoje um dia histórico, com a provável aprovação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, que porá fim a 13 anos do PT no comando do país, e a efetivação e posse do presidente interino, Michel Temer (PMDB). Nesse caso, Temer embarcará no fim do dia para a China, onde participará da cúpula do G-20, transmitindo o cargo interinamente para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). No mesmo dia, portanto, o país poderá ter três presidentes. Ontem, Dilma ficou mais perto da queda com a indicação de que senadores indecisos devem votar pró-impeachment, como o ex-presidente Collor, que viveu a mesma situação há quase 24 anos. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, marcou o início da sessão de votação para as 11h. São necessários 54 votos para o afastamento. Caso o impeachment seja aprovado, Dilma terá de deixar o Palácio da A