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Mostrando postagens de junho 16, 2013
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Opinião

Dilma no inferno da Standard and Poor's, das pesquisas e passeatas ROLF KUNTZ * O Brasil de dona Dilma vai mal quando cai o dólar, vai mal também quando sobe. É um país invejável. Em todo o mundo, oscilações das moedas principais podem causar tensão e mexer com as bolsas, mas neste país o desarranjo tem sido maior. Em tempos de valorização, o real dispara. Diante da política frouxa no mundo rico, ninguém falou tanto quanto as autoridades brasileiras em tsunami monetário e em guerra cambial. Se o sinal se inverte, como nos últimos dias, a depreciação do real também é maior, como na quinta-feira. Em nenhum outro mercado o dólar chegou a subir 2,45%. A grandeza é a marca nacional. "Temos muita bala na agulha", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurando tranquilizar os brasileiros enquanto crescia a turbulência nos mercados. Até o arsenal de intervenção é superior. Nas armas comuns, a conta é uma bala por agulha. Quanto ao volume de reservas, US$ 376,11 bilhões no
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Manchetes do dia

Sábado , 22 / 06 / 2013 O Globo "Dilma propõe pacto político e chama líderes de protestos" Presidente condena violência e avisa que não aceitará vandalismo Diz que ouve a ‘voz democrática’ das ruas por mudança e reforma política. Dilma defende também formas mais eficazes de combater corrupção. Duas semanas depois do início dos protestos, a presidente Dilma propôs um pacto de todas as esferas de governo para melhorar os serviços públicos no país. Num pronunciamento de dez minutos em rede de TV, disse que seu governo está ouvindo a voz das ruas e que o país precisa mudar. Propôs também profunda reforma política. A presidente disse que receberá os líderes de manifestações pacíficas, que fortalecem a democracia. Mas que o país não tolerará a truculência de uma minoria violenta e autoritária, que pratica arruaças e vandalismo. Ontem, os protestos continuaram. No Rio, criminosos aproveitaram manifestação de cerca de mil pessoas na Barra para saquear lojas. Shoppings do bairro fe

Panorama visto do Planalto

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Coluna do Celsinho

Primeiro movimento Celso de Almeida Jr. Com a filha no carro, dirigia-me ao calçadão. De repente, um guarda municipal alertou que não seria possível avançar. Manobrei e estacionei. Entendi o que estava acontecendo. Centenas de manifestantes caminhando, pacificamente, repetiam o grito que ecoou nos últimos dias por todo o Brasil. Novinha, a filha não resistiu. Decidiu seguir o movimento. Sinalizei que sim. Lá foi ela. Os primeiros passos de uma longa caminhada no exercício da cidadania. Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com Twitter
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Opinião

Protestos - de onde vêm e para onde irão WASHINGTON NOVAES * Ao mesmo tempo que se amiúdam na comunicação análises preocupadas com a situação econômica do País, vão-se tornando mais frequentes também manifestações populares de inconformismo e desapreço por governos, de protesto contra preço e qualidade de transportes, custo de vida, insatisfação com a saúde e educação ou ainda por causa do custo de construção de estádios de futebol. Que significado político mais amplo podem ter? Muitos, certamente. Mas índices de inflação e custos de alimentos têm tido presença importante. Índices de inadimplência de famílias perante o sistema financeiro podem ser, por isso, um dos indicadores, já que em abril (Estado, 11/5) atingiram 7,6%. Já a porcentagem de famílias endividadas subiu, em maio, para 57,1%, a maior desde 2006. E 19,5% delas tinham mais de 50% da renda comprometido com dívidas. Os calotes no sistema bancário subiram para 19,5% em abril. Essa é uma das razões para o índice de confiança
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Manchetes do dia

Sexta-feira , 21 / 06 / 2013 O Globo "O Brasil nas ruas: Sem controle" Em noite de novos conflitos, depredações e saques, Itamaraty e prefeitura do Rio são atacados Partidos políticos tentam entrar em manifestações e são expulsos. Depois de terem conseguido os primeiros resultados concretos, com a redução de tarifas de ônibus em várias capitais, os protestos que tomaram conta das ruas do país tiveram ontem o seu dia mais violento, marcado por confrontos em pelo menos dez cidades. Em Brasília, manifestantes atearam fogo às janelas do Itamaraty e tentaram invadir o prédio: 39 pessoas saíram feridas. No Rio, a caminhada pacífica, com 300 mil pessoas, foi interrompida pela ação de radicais que tentaram invadir a sede da prefeitura. Houve, na sequência, depredação de prédios públicos, pontos de ônibus e sinais de trânsito, saques e focos , de incêndio. Em São Paulo, onde surgiu o Movimento Passe Livre, a manifestação, com 100 mil pessoas, foi pacífica na maior parte do tempo. O
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Opinião

'Sem violência' e sem controle O Estado de S.Paulo Bem que o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, invocou os velhos tempos em que os protestos de rua tinham carros de som para guiar as ações dos participantes e lideranças claramente identificadas que as autoridades poderiam chamar para uma conversa. Nos velhos tempos, aqui e no exterior, tampouco havia marchas organizadas pelo Partido Comunista (PC) ou por centrais sindicais sob o seu mando que não exibissem, além da clássica comissão de frente com os braços entrelaçados, um adestrado aparato de segurança pronto a reprimir, não raro a porretadas, os companheiros de viagem que, por palavras ou atos, se desgarrassem do roteiro político traçado para a ocasião pela autodeclarada vanguarda do proletariado. Os meganhas do PC também expulsavam do cortejo os militantes expurgados que, ainda assim, se achavam no direito de desfilar em meio à massa. Os velhos tempos já se foram tarde. E a última coisa a esperar de
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Manchetes do dia

Quinta-feira , 20 / 06 / 2013 O Globo "O Brasil nas ruas: Protestos derrubam aumentos em São Paulo e Rio de Janeiro" Paes, Cabral, Haddad e Alckmin cancelam reajuste de ônibus, metrô, trens e barcas. BH deve fazer o mesmo Prefeitos afirmam que, para compensar, terão de reduzir investimentos em transportes públicos e fazer alterações nos orçamentos. Apesar do recuo dos governantes, líderes do Movimento Passe Livre dizem que manifestações de hoje estão mantidas, e devem acontecer em 80 municípios. Após 13 dias de protestos que começaram em São Paulo e se espalharam por todo o país, os prefeitos Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Haddad (PT), além dos governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), recuaram cancelando reajustes das tarifas de ônibus, metrô, trens e, no caso do Rio, barcas. Em Belo Horizonte, a prefeitura enviou para a Câmara projeto para reduzir tarifas. No Rio, a passagem de ônibus cai hoje de R$ 2,95 para R$ 2,75. As demais reduções entram em vigor
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Opinião

Vaias e vandalismo contra a péssima gestão pública JOSÉ NÊUMANNE * Nunca, desde sempre, a expressão "óbvio ululante", cunhada por Nelson Rodrigues, foi tão exata quanto neste sábado, quando a presidente Dilma Rousseff foi vaiada pela torcida presente à estreia da seleção brasileira na Copa das Confederações, na "arena" Mané Garrincha, em Brasília. "Qualquer político que fosse anunciado no estádio receberia vaias", concluiu, em raro rasgo de lucidez, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), irmão do ex-guerrilheiro, ex-presidente nacional petista e réu condenado por corrupção e formação de quadrilha no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), José Genoino. E na ocupação da Avenida Rio Branco, no Rio, anteontem, à noite - imagem de grande impacto e significação. De fato, torcedor de futebol não tem muita paciência com político que dá uma de papagaio de pirata em estádio, tentando tirar sua casqu
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Quarta-feira , 19 / 06 / 2013 O Globo "O Brasil nas ruas: Capitais já baixam tarifas de ônibus; protestos continuam" Em SP, radicais e pacifistas medem forças em tentativa de invasão da prefeitura Cerca de 15 mil pessoas participaram de ato na capital paulista, mas ação de grupos isolados resultou em saques. Para especialistas, manifestações revelam insatisfação de jovens com corrupção e políticos. Um dia depois da mobilização que levou 240 mil pessoas às ruas, prefeitos de nove capitais anunciaram redução de tarifas de ônibus ou cancelamento de reajustes. Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) mudou o tom e admitiu que pode derrubar o aumento da tarifa, que este mês passou de R$ 3 para R$ 3,20. Enquanto cerca de 15 mil pessoas caminharam pacificamente da Praça da Sé à Avenida Paulista, um grupo isolado tentou invadir a prefeitura, sendo contido pelos próprios organizadores da marcha. Lojas foram saqueadas. No Rio, onde a manifestação pacífica de anteontem também te

Robalo

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Água, por favor, água...

Compulsão do sexo Sidney Borges Freud tinha razão, não há nada que se compare. O dito popular faz coro ao desvendador das profundezas da alma humana: "água de morro abaixo, fogo de morro acima e mulher no cio ninguém segura". Para robalos no cio também vale o raciocínio. Foi uma explosão de desejo de um robalo nas profundezas do Rio Grande de Ubatuba que provocou a tragédia que se abate sobre 30 mil pessoas. Acabou a água. Técnicos da Sabesp dizem que rompeu uma adutora. Rompeu mesmo, estou sem água há 4 dias e meio. Por que rompeu? Quem contempla as águas plácidas do Rio Grande não imagina o que acontece abaixo da superfície. Robalos vindo do oceano sobem o rio perseguindo fêmeas. Robalos nadam rápido e são grandes, têm muita massa. Muita massa associada a alta velocidade e pimba, lá se foi o cano, ou melhor, a adutora. Sinto informar que o aquático Romeu tresloucado teve morte instantânea. Outro Robalo ficou com a fêmea e foram fazer robalinhos, o que prova que até no amor
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Opinião

Onde está o terror econômico O Estado de S.Paulo Continuam piorando as perspectivas da economia brasileira para este ano, segundo a pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com cerca de cem instituições do mercado financeiro e do setor de consultoria. Os economistas aumentaram suas projeções de inflação, agora estimada em 5,83%, e reduziram as do crescimento econômico (2,49%), da produção da indústria (2,5%) e do saldo comercial (reduzido para pífios US$ 6,55 bilhões). Elevaram para US$ 73,66 bilhões, ao mesmo tempo, a previsão do buraco na conta corrente do balanço de pagamentos. Basta ler esses números para identificar um dos focos do terrorismo econômico denunciado pela presidente Dilma Rousseff. Um dos principais aliados desse foco é naturalmente o BC, responsável pela divulgação de tanto pessimismo. Outros focos devem estar nas entidades representativas da indústria, em organizações acadêmicas, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), e até no Instituto Brasileiro de G
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Terça-feira , 18 / 06 / 2013 O Globo "Um país que se mexe: O Brasil nas ruas" Convocados nas redes sociais, protestos mobilizam pelo menos 240 mil pessoas em 11 capitais. Redução do preço das tarifas de ônibus é mais importante bandeira do movimento, que reúne principalmente jovens e é marcado pela ausência de partidos na organização; atos foram pacíficos na maior parte das cidades. Para Dilma, manifestações são legítimas. Numa mobilização como há muito não se via no Brasil, pelo menos 240 mil pessoas, em sua maioria jovens, tomaram ontem as ruas de 11 capitais para protestar principalmente contra o aumento das passagens de ônibus. No Rio, o público foi estimado entre 80 mil e 100 mil. Em tempos de internet, os atos foram marcados pelo uso intensivo das redes sociais para convocar participantes e pela ausência de partidos políticos, sindicatos e da União Nacional dos Estudantes entre os organizadores. Desta vez, o comportamento da polícia foi diferente. Em São Paulo, o gov
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Opinião

Crédito para o ensino a distância O Estado de S.Paulo Depois de ampliar o crédito estudantil nos cursos de graduação presenciais das faculdades e universidades privadas e confessionais, por meio de programas de bolsas integrais ou parciais e da abertura de linhas especiais de crédito, o governo agora quer aumentar o financiamento para os cursos superiores a distância. A graduação a distância funciona por meio da distribuição de livros e apostilas e de uma plataforma na internet que permite aos estudantes acessar aulas e sugestões bibliográficas. Ao final do período letivo, para avaliar o aproveitamento dos alunos, vários cursos aplicam provas escritas e provas práticas presenciais, enquanto outros pedem fichamentos de leituras, relatórios de atividades de pesquisa e um trabalho de conclusão. Por terem mensalidades baixas, os cursos a distância são os mais acessíveis para grandes parcelas da população, especialmente nas cidades do interior. Os empréstimos feitos pelo governo com base no
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Segunda-feira , 17 / 06 / 2013 O Globo "Maracanã renasce à italiana" Com aplausos da torcida brasileira para Pirlo, que completava cem jogos por sua seleção, e Balotelli, cujo nome chegou a ser entoado pelo público, a Itália venceu o México por 2 a 1 na estreia do Maracanã na Copa das Confederações. O estádio passou no teste, apesar do som ruim, da mobilidade dificultada pelo pequeno espaço entre os assentos e da falta de sinalização. Do lado de fora, a PM reagiu com bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha a um protesto pacífico da cerra de mil jovens contra os gastos com a Copa. No outro jogo de ontem, a Espanha, muito vaiada pelos pernambucanos, derrotou o Uruguai por 2 a l em Recife. O Estado de São Paulo "Protesto ganha apoio e governo descarta Choque" Secretário diz que não vai usar balas de borracha e chama líderes para diálogo no dia da quinta manifestação Em uma mudança de estratégia, o governo do Estado afirmou que a Polícia Militar não va

Raiovulcânico

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Com mil trovões!

Protesto (Estou pra lá de indignado) Sidney Borges A Ressaca (bairro de Ubatuba) está sem água. Ressaca e falta d'água não combinam. O problema é de tal ordem que a água da caixa acabou. Em casa moramos três seres, dois humanos e um canídeo. A casa tem duas caixas elevadas totalizando 1000 litros. Estão vazias. As condições de higiene caminham para a precariedade. Normalmente ocorre falta de água em regiões assoladas por tempestades, furacões ou terremotos. Nada disso aconteceu. Então fica no ar a pergunta: de quem é a culpa? Respondo sem titubear: da incompetência. Nunca antes este país esteve em mãos tão amadoras, arrogantes e mentirosas. A companhia de água cobra uma fortuna pelo serviço e não faz a sua parte. Estou indignado. Começo a entender os manifestantes de São Paulo, do Rio e de Brasília. Não é pelos 20 centavos. É pelo descaramento que vai aos poucos lançando o país na mão das traças. Twitter
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Opinião

Despolitizar o ambiente O Estado de S.Paulo A administração petista já anunciou várias mudanças nos procedimentos para simplificar e acelerar o processo de licenciamento ambiental de obras de infraestrutura, sem que isso tivesse produzido efeitos práticos de monta. As mudanças conhecidas agora podem dar algum resultado. Como o governo Dilma tem urgente necessidade de apresentar resultados concretos à população - para dar ao eleitorado a impressão de que é competente -, pode desta vez tornar efetiva pelo menos parte das providências anunciadas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Entre elas estão a realização de estudos ambientais prévios de obras rodoviárias ou ferroviárias, a simplificação do processo de licenciamento de terminais portuários e a atuação mais eficiente dos órgãos ambientais. "O que precisamos é acabar de vez com a politização do licenciamento", disse a ministra ao jornal Valor (10/6). É preciso, de fato, limpar as decisões nesse campo das influê
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Domingo , 16 / 06 / 2013 O Globo "Retratos do Rio - Favelas cariocas têm o maior aumento de renda" Em dez anos, crescimento foi de 109%, acima do ganho per capita na cidade e no país Grandes eventos, recuperação econômica e pacificação são as causas do fenômeno. A renda per capita dos moradores das favelas cariocas cresceu 109% entre 2000 e 2010, passando de R$ 244 para R$ 510, mostram dados colhidos pelo IBGE. O ganho ficou acima do que foi constatado nos aglomerados subnormais — como são classificadas as favelas — do país: 85% (de R$ 200 para R$ 370), informam Natanael Damasceno e Selma Schmidt. Na cidade, o aumento foi de 100%. Segundo especialistas, a recuperação econômica do Rio aliada à preparação para os grandes eventos e à pacificação explicam o fenômeno. Estudo do Instituto Pereira Passos revela, porém, que desigualdades entre asfalto e favela persistem. O Estado de São Paulo "Frota de SP é quase igual à que circulava em 2004" Número de passageiros cr