O incréu José Ronaldo dos Santos Em meados de 1960, na praia do Sapê, tudo era muito diferente de hoje. A dona Maria Balio morava em frente ao mar. Ao lado de sua casa ficava o cruzeiro, onde está até hoje. Ou seja, segue a tradição portuguesa de dar a conhecer, a quem chegasse pelo mar, que os cristãos já tinham tomado posse do lugar. Depois da estrada ficava o Largo e o comércio ao redor. Calixto, Ângelo e João Pimenta e outros eram os comerciantes. Também por ali estava o posto telegráfico, onde Deolindo trabalhava. Mais adiante, no Porto do Eixo, a pescaria era farta. A isca era catada ali mesmo: na areia grossa se cavava pregoava. No peral dava de tudo. A capela, desde a passagem da estrada, na década de 1950, foi instalada no começo do caminho para o Sertão da Quina. Seu vizinho era armazém do João Pimenta que, apesar de ser prestativo, dar prendas para os leilões e até acolher o padre, não era de ir à igreja. Eu era pequeno, mas ficava intrigado com tal particularidade. Res...