Símbolos Celso de Almeida Jr. Ontem, Dia do Índio, lembrei-me da experiência profissional que tive em 2010, no norte do país. Conheci, de perto, o resultado da monumental tarefa cumprida, há quase um século, por Cândido Rondon e seus comandados: rasgar a floresta do oeste do Mato Grosso ao sul do Amazonas, levando o telégrafo à Santo Antônio do Madeira, atual Porto Velho, capital de Rondônia. Para desbravar esta área, Rondon precisava contatar os povos indígenas e, influenciado pelo Positivismo, aproveitava a oportunidade para levar conceitos de nação, apresentando aos índios a bandeira, o hino e outros símbolos culturais do país. As ações pacificadoras de Rondon, que muitos estudiosos questionam, merecem elogios quando comparadas com as práticas que outros países tiveram com seus povos nativos. Marechal Rondon tornou menos traumática a integração que, cedo ou tarde, iria acontecer. Entretanto, os muitos equívocos que o Brasil cometeria com os povos indígenas, ofuscaram a intensidade d...