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Mostrando postagens de julho 3, 2016

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Coluna do Celsinho

Lelé e Da Cuca Celso de Almeida Jr. Cunha renunciou à presidência da Câmara. Tentará, agora, salvar o mandato de Deputado Federal. Poderia ter feito isso há pelo menos dois meses, quando foi afastado do comando da casa por decisão do STF. Pouparia-nos das trapalhadas de Waldir Maranhão, seu vice. Palavras de Cunha: "A Câmara está acéfala e minha renúncia dá fim a uma interinidade bizarra." Bacana! Tal atitude permitirá, em breve, a escolha de um novo Presidente da Câmara dos Deputados. Tomara que a decisão garanta, dessa vez, um vice bom. Com a notícia de que ao final de agosto o Senado definirá o Presidente da República, já podemos vislumbrar um cenário menos nebuloso tanto para o Legislativo quanto para o Executivo. Curioso... Cunha, articulado, teve um vice desorientado. Dilma, desorientada, teve um vice articulado. Muito estranha é a política. Parece, até, coisa de louco... Ou será de espertalhões? Melhor não opinar. Meus muitos amigo

Física

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Opinião

O mundo e o condado Contardo Calligaris Na coluna da semana passada, comecei a apresentar as razões pelas quais muitos ingleses idosos votaram para que o Reino Unido saia da União Europeia. O texto produziu, nas mídias sociais, algumas indignações que me surpreenderam. Segundo alguns, interpretar e quem sabe criticar os idosos ingleses, vencedores do referendo, seria um atentado contra a democracia. Não entendo. A vitória democrática de uma ideia, de um partido ou de um candidato é a prova da legalidade do caminho pelo qual eles chegaram ao poder. Essa legalidade não tem nada a ver com a legitimidade. Depois do crash de 1929, o partido nazista cresceu até ser o maior da Alemanha e obteve 43,9% dos votos nas eleições de março 1933. Todos os alemães deveriam aceitar o "santo" resultado das urnas e desistir de se opor? Respeitar a democracia não significa se resignar à decisão da maioria nem considerá-la legítima por ela ser legal. Outra fonte de indignação foi meu en

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 8 / 07 / 2016 O Globo " Cunha renuncia e manobra para tentar salvar mandato " Acusado chora, mas não convence críticos Acordo pode devolver processo ao Conselho Eleição na Câmara é marcada para dia 12 Réu na Lava-Jato, afastado do cargo pelo Supremo e ameaçado de prisão e cassação, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou ontem à presidência da Câmara para tentar salvar seu mandato e manter o foro especial. Um ano e cinco meses depois de ser eleito para comandar a Câmara, Cunha saiu sob pressão até de aliados e após costurar um acordo que pode mudar a decisão do Conselho de Ética de abrir processo de cassação contra ele. Ao renunciar, o deputado acusado de receber propinas se disse vítima de perseguição e afirmou que a Câmara está “acéfala, numa interinidade bizarra”, referindo-se ao presidente interino, Waldir Maranhão, indicado por ele para a Mesa Diretora. Contrariando seu estilo frio, Cunha chorou ao falar da mulher e da filha, investigadas na Lav

Física

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Opinião

4ever Alexandre Schwartsman O título funcionaria melhor se a meta de inflação fosse 4%, mas o sentido deve ter ficado, espero, claro. Desde 2003, quando o Conselho Monetário Nacional determinou ao BC que buscasse manter a inflação em 4,5% a partir de 2005, a meta de inflação para o país tem sido fixada nesse patamar e a reunião da semana passada não deixou por menos, mantendo o mesmo objetivo numérico para 2018, um recorde de 14 anos. Num país em que tudo muda tão rápido, o apego à meta poderia até ser percebido como um elemento de permanência em meio à fúria, mas não. Ao contrário, apesar da meta constante, o desempenho não poderia ter sido mais diferente. Entre 2005 e 2010, a inflação média atingiu 5% ao ano, pouco superior à meta; já de 2011 a 2015 bateu 7% ao ano, mais de dois pontos percentuais acima dela, uma atuação lamentável. Nesse sentido, é muito bem-vinda a posição que o novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, pretende imprimir à política monetária. Apesar de pressões

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 7 / 07 / 2016 O Globo " Cunha pagava despesas de vice da Caixa com propina " Fábio Cleto detalha esquema de corrupção com dinheiro do FGTS Relator de recurso do deputado na CCJ recomenda anular decisão do Conselho de Ética Em delação premiada, o ex-vice- presidente da Caixa Fábio Cleto, nomeado pela então presidente Dilma por indicação do deputado Eduardo Cunha, disse que suas despesas pessoais eram pagas pelo hoje presidente afastado da Câmara como compensação por sua atuação no esquema de corrupção, informa VINICIUS SASSINE. Ontem, o relator do recurso de Cunha na CCJ da Câmara, Ronaldo Fonseca (PROS), atendeu a uma parte do pedido do aliado e recomendou a anulação da decisão do Conselho de Ética pela cassação do deputado. O relatório de Fonseca deve ser votado na segunda- feira. Folha de S. Paulo " Justiça afasta chefe da Eletronuclear; PF prende antecessor " Almirante Othon Luiz da Silva já tinha sido retirado do cargo e preso p

Física

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Opinião

O efeito Lava Jato chegou à saúde Elio Gaspari Era pedra cantada, em algum momento os efeitos da Lava Jato chegariam ao setor bilionário dos planos de saúde. Nelson de Mello, ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas, empresa que se intitula "campeã nacional de produtos farmacêuticos" vem colaborando com a Procuradoria-Geral da República desde março e revelou parte das relações incestuosas que cultivava com senadores e deputados. Como era de se esperar, caíram na roda o onipresente Eduardo Cunha e seu associado Lucio Bolonha Funaro. Preso, Funaro tem o que contar. O ex-diretor da Hypermarcas já expôs a negociação de um jabuti na Medida Provisória 627 que, em tese, tratava de matéria tributária. Para azeitar seu interesse, Mello passou a Funaro R$ 2,9 milhões. Há mais jabutis na forquilha da MP 627. A relação de Funaro com Eduardo Cunha e dele com operadoras de planos de saúde levou o Ministério Público à caixa preta desse mercado bilionário que vive das mens

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Manchetes do dia

Quarta-feira 6 / 07 / 2016 O Globo " Temer aconselhou Cunha a renunciar à presidência " Deputado tem se mostrado preocupado com mulher e filha No Planalto, previsão é que o peemedebista não conseguirá escapar de punição; sobre o impeachment a ser votado no Senado, governo calcula que o afastamento definitivo de Dilma será aprovado por 60 votos O presidente interino, Michel Temer, aconselhou o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, a renunciar ao cargo. Na última conversa que tiveram, no domingo, Cunha se mostrou mais inseguro do que nas anteriores e demonstrou preocupação com o destino de sua mulher e sua filha, também investigadas na Lava-Jato, informa MÍRIAM LEITÃO. O governo considera impossível Cunha conseguir reverter sua situação no Conselho de Ética, que abriu processo de cassação contra ele. Sobre a votação do impeachment no Senado, o Planalto calcula que o afastamento definitivo de Dilma Rousseff será aprovado por 60 votos, 6 a mais que o necessário