O exorcista (#sqn!) Alexandre Schwartsman Na semana passada, comentei o plano perpetrado pelo ministro da Fazenda, nelson barbosa, transformando a meta de superavit primário de R$ 24 bilhões em deficit de quase R$ 100 bilhões. A peraltice fiscal, contudo, não acaba aí: há pelo menos dois motivos adicionais para ficarmos ainda mais preocupados com a evolução das contas públicas no país. Um é o "Plano de Auxílio aos Estados e Distrito Federal", que, contrário ao espírito da Lei de Responsabilidade Fiscal, permite nova rodada de refinanciamento da dívida estadual, abrindo espaço para deficit adicionais da ordem de R$ 10 bilhões em 2016, R$ 19 bilhões em 2017 e outros R$ 17 bilhões em 2018. O problema não vem de hoje. Nos últimos anos, a Fazenda, com a anuência de barbosa, consentiu que Estados se endividassem além da conta, embora o acordo firmado nos anos 1990 dotasse o governo federal de mecanismos para evitar justamente a repetição desse fenômeno. Agora, em vez de puni...