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Mostrando postagens de dezembro 28, 2014

Dominique

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Opinião

Pior do que se poderia esperar O ESTADO DE S.PAULO O discurso de posse do segundo mandato de Dilma Rousseff perante o Congresso Nacional foi uma lamentável exibição de soberba, desrespeito à verdade e ao discernimento dos brasileiros e uma ducha de água fria para quem imaginava que, na hora de assumir a continuidade do comando de um país que deixou pior do que quando o recebeu quatro anos atrás, a chefe do governo tivesse um mínimo de humildade para estender a mão à metade do País que não lhe deu o voto, mas faz parte da unidade dentro da diversidade que compõe a Nação brasileira. O que se viu assomar à tribuna do Congresso Nacional transformada em palanque no dia 1.º de janeiro foi a prepotência e o desapreço pelo contraditório democrático de uma presidente que, como o seu PT, se considera monopolista da virtude e defensora única dos fracos e oprimidos. Uma presidente e um partido que não se pejam de, contrariando a evidência dos números, das estatísticas e da própria lógica de s

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado , 03 / 01 / 2015 O Globo " Governo vai propor nova regra para o salário mínimo" Ministro do Planejamento afirma, porém, que ganhos reais serão mantidos Especialistas em mercado de trabalho dizem que a alteração vai exigir muito esforço político O governo vai enviar ao Congresso proposta de nova regra de reajuste do salário mínimo para o período de 2016 a 2019, com o objetivo de melhorar as contas públicas, mas o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que a ideia é continuar dando reajustes acima da inflação. A proposta ainda não foi detalhada, mas, no início do ano passado, quando estava fora do governo, Barbosa defendeu que o mínimo crescesse de forma mais moderada e que fosse vinculado à média salarial do país. Ontem, ele também falou sobre a necessidade de mais ajustes na política econômica. Para especialistas em mercado de trabalho, mudanças no mínimo vão exigir esforço político e podem até elevar gastos. Folha de S. Paulo " ‘Não so

Otto Lilienthal e seu planador (1893)

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Coluna do Celsinho

Pátria Educadora Celso de Almeida Jr . Em dois cliques na internet, achei os seguintes significados para Pátria: 1) Terra natal ou adotiva de um ser humano que se sente ligado por vínculos afetivos, culturais, valores e história. 2) Conjunto das pessoas que, em comunhão de ideias e de interesses, se associaram para formar uma nação, seja esta organizada ou não em Estado independente. Fiz o mesmo para Educadora. Após mais dois cliques, olha o que deu: 1) Aquela que educa. 2) Pessoa que trabalha em jardim de infância. Fiz a pesquisa após o discurso de posse da presidente Dilma, ontem. Afinal, na ocasião, apresentou o lema de seu segundo mandato: Pátria Educadora. Assim, interpreto, ao pé da letra, duas possibilidades: 1) Terra que educa. 2) Pessoas atuando num jardim de infância. Considerando as historinhas e fantasias de certos líderes, creio que absorvi o real significado. Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com Twitter

Pitacos do Zé

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Que venha! José Ronaldo dos Santos Chegou o novo ano! Já estamos em 2015! Comecei o primeiro dia do ano com quem mais amo: a minha família! No meu espaço, assim que o dia amanheceu, fui cuidar das plantas e dar uma arrumada no quintal. Fiz podas, enterrei galhos e folhas, transplantei mudas, colhi algumas frutas e varri a calçada. A minha calçada, assim como muitas, tem árvores e outras plantas menores. Acredito ser muito importante a harmonia proporcionada pela natureza. E quem dos passantes não merece uma sombra em dias tão quentes?!? A cada vistoria que faço nos modestos canteiros da calçada, recolho um monte de lixo: são garrafas, sacos plásticos vazios ou com fezes de cachorros, copos descartáveis, latas de alumínio, tubetes de crack etc...etc... Ou seja, considerando a repetição ao longo do ano, deduzo que são contribuições da vizinhança, de pessoas sem educação e sem respeito ao(s) espaço(s) do(s) outro(s). A casa de gente assim deve ser igual o quê? Imagine a convivên

Dominique

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Opinião

Lula e a 'frente de esquerda' O ESTADO DE S.PAULO Começa a tomar forma a articulação, estimulada explicitamente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para aumentar a pressão dos ditos "movimentos sociais" sobre o governo de Dilma Rousseff. A mobilização de uma "frente nacional de esquerda", conforme noticiada pelo Estado, tem como objetivo denunciar o que esses movimentos veem como um avanço conservador dentro do Congresso e do próprio Palácio do Planalto. Assim, Lula recorre às alas mais predatórias dos chamados "progressistas" para tentar ditar a agenda de Dilma e da base aliada. O que une esses grupos é um solene desprezo pela lei e pelas instituições que garantem a democracia, pois estas são vistas como obstáculos "burgueses" à realização de suas utopias autoritárias. Estão lá, por exemplo, as alas mais radicais do PT. Uma delas, a Militância Socialista, manifestou durante as últimas eleições seu desencanto por ter cheg

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira , 02 / 01 / 2015 O Globo " Dilma recicla promessas e vê 'inimigos externos' da Petrobras" Presidente lança lema ‘Brasil, pátria educadora’, que já tinha usado em 2013 Ao assumir 2° mandato, petista defende seu primeiro governo e fala em ajuste fiscal e reforma política Depois da eleição mais disputada da História e num cenário adverso tanto na economia como na política, a presidente reeleita Dilma Rousseff usou o discurso de posse para defender seu governo. Em longo pronunciamento no Congresso, a petista falou em mudanças, mas limitou-se a repetir promessas de campanha. Ela pregou o ajuste fiscal para retomar o crescimento e disse que a educação será a “prioridade das prioridades”, lançando o que chamou de novo lema de seu governo, “Brasil, pátria educadora”, já usado por ela no discurso do 1° de maio de 2013. A presidente afirmou ainda que seu governo vai defender a Petrobras de “predadores internos” e “inimigos externos”, sem admitir responsabil

Dominique

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Opinião

Novo governo, rumo novo? O ESTADO DE S.PAULO A primeira e mais importante missão da presidente Dilma Rousseff, em seu segundo mandato, será reparar os danos que causou ao Brasil em seus primeiros quatro anos como chefe de governo - um dos períodos mais desastrosos da história republicana. O desafio mais visível será consertar as finanças públicas, mais esburacadas que as de várias economias europeias, muito mais afetadas pela crise internacional. A agenda total incluirá o controle de uma inflação bem acima da meta de 4,5%, a dinamização de uma economia estagnada e a redução do déficit nas contas externas. Se fizer o necessário, seguirá um roteiro em grande parte proposto pela oposição na campanha eleitoral e execrado por ela mesma - e por seu guru Luiz Inácio Lula da Silva - como conservador, recessivo, antipopular e favorável aos banqueiros. Passada a eleição, Lula a aconselhou a entregar a alguém de boa reputação no mercado financeiro a condução da política econômica. A presiden

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira , 01 / 01 / 2015 O Globo " Dilma assume com a missão de domar políticos e economia" Para tentar controlar Congresso em meio à crise da Petrobras, petista dá espaço recorde a aliados em seu Ministério; discurso de posse defenderá ajuste fiscal sem prejuízo na área social Aos 67 anos, a presidente Dilma Rousseff assume hoje o segundo mandato num quadro oposto ao que encontrou quando chegou ao poder, em 2011. Dilma terá que enfrentar a crise na Petrobras, que pode contaminar o Congresso e pôr em risco a governabilidade. Para manter o controle do Legislativo, entregou o maior número de ministérios a aliados desde o primeiro governo Lula. Segundo levantamento do GLOBO, eles administrarão um orçamento recorde de R$ 106 bilhões, livres para investimentos. O Ministério foi concluído ontem com o anúncio de 14 nomes. Na economia, Dilma tem o desafio de domar a inflação, organizar as contas e retomar o crescimento sem prejudicar conquistas sociais. Esse será o mote d

Dominique

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Opinião

Diante da seca, faraós aumentam impostos Leão Serva Em um reino distante, uma geração de faraós competia para construir obras maiores e mais visíveis, que pudessem preservar para sempre a memória de seus governos. Na capital, o Vizir Novo ansiava por dinheiro para construir o Grande Arco na entrada da cidade. Para superar o impacto de tal monumento e tornar ainda mais evidente a sua própria imagem, o Governador Provincial projetava túneis e estradas circulares onde coubessem num mesmo dia todos os viajantes do reino, um parado atrás do outro, para admirar o "estado da arte" da engenharia faraônica. Maior de todas, a rainha planejava derrubar florestas e em seu lugar instalar lagos imensos. De quebra, construiria no fim do mundo conhecido grandes acampamentos para empacotar trabalhadores do reino, longe do conforto das praças e palácios dos centros urbanos. "Minhas obras são minha vida", repetia. Um misto de pavor e cólera possuiu os três quando o

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Quarta-feira , 31 / 12 / 2014 O Globo " Dilma dá reajuste menor para tabela do IR e mínimo" Restrição a benefícios sociais começa em 60 dias Piso salarial é arredondado para baixo e será de R$ 788 a partir de janeiro; já Imposto de Renda terá correção de 4,5% Era um cenário de aperto nas contas do governo, a presidente Dilma Rousseff arredondou para baixo o valor do salário mínimo, fixado em R$ 788 a partir de amanhã, com reajuste de 8,84%. A Comissão Mista de Orçamento do Senado apro vara R$ 790. A decisão representa economia anual de R$ 600 milhões. Dilma também vai vetar o reajuste de 6,5% na tabela do IR e editar medida provisória com correção de 4,5%. As restrições ao acesso a benefícios como seguro-desemprego, pensões e abono salarial começam em março. Mas o Ministério do Trabalho enviou nota ao Planalto alertando que a mudança no PIS seria inconstitucional. Folha de S. Paulo " Sob Dilma, dólar lidera ranking de aplicações" Nos quatro anos de ge

Dominique

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Opinião

A festa dos desalentos Janio de Freitas O ensaio, na tarde dominical, foi mais autêntico: não tinha povo. Para a posse, o PT providencia a ida de centenas de ônibus, há quem fale em 800 deles, que levem a Brasília forasteiros em milhares suficientes para o que deve ser uma posse presidencial petista. Mas, a poucas horas dessa posse, o PT ainda luta pelo reconhecimento ao seu direito de uma presença menos inadequada ao novo "governo petista". O PT se esvazia. Os "governos petistas" esvaziam o PT. Os "governos petistas" servem ao PMDB, proporcionam-lhe a nutrição que trouxe de volta o seu predomínio político, perdido quando o governo do PSDB entregou-se ao PFL, o hoje comatoso DEM. A militância petista míngua, no corpo e no espírito. Com suas bandeiras relegadas e até contestadas pelos "governos petistas", nas eleições a militância exibiu a que está reduzida: no seu território, São Paulo, não foi capaz de mobilizar-se, de ser parte efetiva d

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Manchetes do dia

Terça-feira , 30 / 12 / 2014 O Globo " Seguro-desemprego e pensão terão regras mais rígidas" Contas públicas registram pior resultado em 17 anos; gasto sobe mais que receita Em medida provisória que será enviada hoje ao Congresso, Dilma vai restringir acesso a benefícios trabalhistas, incluindo o abono salarial, e de previdência. Objetivo é economizar R$ 18 bilhões a partir de 2015 O governo envia hoje ao Congresso medida provisória que reduz direitos de trabalho e de previdência, com restrições no acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e a pensões, que deixam de ser vitalícias para cônjuges jovens. A economia prevista é de R$ 18 bilhões em 2015. É o primeiro corte de gastos para o segundo mandato de Dilma, num cenário em que as despesas têm crescido mais que as receitas. O setor público teve déficit primário de R$ 19.6 bilhões no ano — e não conseguiu economizar para pagar juros da dívida. O resultado foi puxado pelo governo federal, que em novembro teve o p

Dominique

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Opinião

Crônica de quatro faces Antonio Prata A primeira gaveta, a dos talheres, é a mais organizada. Divisórias separam os garfos, as facas e as colheres grandes; os garfos, as facas e as colheres de sobremesa; por fim, num escaninho perpendicular, ficam as colherinhas de café. Essa arrumação militar me traz sentimentos contraditórios. Por um lado, vendo cada coisa em seu lugar, me tranquilizo: temos aqui um lar, um teto, um ninho seguro para criar os filhos, construído dia a dia –garfo a garfo– com o suor do nosso rosto. Sei que a última frase soou meio clichê. É que o lugar comum, como a própria expressão aponta, traz o conforto do reconhecimento –e eis aí a segunda parte dos sentimentos contraditórios sugeridos pela gaveta: essa tranquilidade desperta em mim a ânsia do rebanho. Trata-se, sem dúvida, de uma gaveta totalitária. Ali dentro não há qualquer possibilidade de dissenso: uma colherinha de café que resolva fazer companhia pras facas é imediatamente reconduzida ao seu compartiment

U.V.

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Segunda-feira , 29 / 12 / 2014 O Globo " Metade das cidades não terá verba de saneamento" Para receber transferência da União, decreto exige criação de conselho Associação Brasileira dos Municípios estima que ao menos 50% das prefeituras não se adequaram à nova legislação A Associação Brasileira dos Municípios (ABM) estima que ao menos metade das cidades brasileiras começará 2015 sem poder mais ter acesso a transferências da União para investir em saneamento básico. O motivo é que a maioria das prefeituras não criou conselhos municipais para acompanhar a execução de projetos, exigência de um decreto federal que passará a valer a partir de 1º de janeiro. “A estimativa é que somente de 20% a 30% dos municípios tenham conselho municipal que cuide de saneamento”, diz José Carlos Rassier, secretário-geral da ABM. O Ministério das Cidades diz que não adiará o prazo, mas garante que convênios já assinados e transferências constitucionais não serão afetados. Folha de S. Pau

Dominique

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Opinião

Sobre um feliz ano novo Gabeira Outro dia, encontrei um amigo na rua e perguntei: “Tudo bem?” “Tudo”, respondeu. “Comigo, tudo, mas o país, você sabe …” Aquilo não me pareceu estranho. Era como me sentia. Tudo bem no âmbito pessoal, um certo desencanto com o Brasil. Vejo agora que isso acontece em escala maior. Pesquisas indicam que estamos otimistas com nossas vidas e bastante céticos quanto à política nacional. Quando é que essas linhas vão convergir? É uma das perguntas que faço. Até que ponto as peripécias políticas vão envenenar nosso cotidiano? Ou até que ponto nosso otimismo pessoal acabará transbordando no universo político? No meu caso, o sucessivo aumento do dólar dificulta os sonhos de acompanhar uma indústria que se move com uma velocidade vertiginosa. As câmeras servem para reproduzir a realidade. Quanto mais modernas, mais capazes de transmitir uma decapitação no deserto, o massacre de crianças pelo Talibã, o pouso de um robô num cometa. Elas registram tudo com u

U.V.

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Manchetes do dia

Domingo , 28 / 12 / 2014 O Globo " Estados pagam pensão a 104 ex-governadores" Benefício existe em 21 unidades da Federação e custa R$ 47 milhões ao ano  Um levantamento do GLOBO nas 27 unidades da Federação mostra que 104 ex-governadores e 53 viúvas recebem aposentadoria vitalícia. Esses benefícios custam R$ 47 milhões ao ano e são pagos em 21 estados, informam Simone Iglesias e Chico de Gois. Em 11 deles, a regra está ativa e valerá para quem está deixando o cargo. A lei mais recente foi aprovada no mês passado pela Bahia, beneficiando o atual governador, Jaques Wagner (PT). Quem também passará a receber a aposentadoria é a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB). Há também casos como o da ex-companheira de Leonel Brizola, que recebe do Estado do Rio e do Rio Grande do Sul, e de Pedro Pedrossian, que governou o Mato Grosso antes da divisão, mas depois administrou também o Mato Grosso do Sul, acumulando, com isso, duas pensões. Folha de S. Paulo " Al