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Mostrando postagens de janeiro 30, 2011
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Opinião

Barbárie no Egito O Estado de S.Paulo - Editorial A célebre expressão de Nelson Rodrigues - "arrancos de cachorro atropelado" - parece perfeita para descrever a ferocidade com que as forças de repressão egípcias tentaram aplastar não apenas o clamor popular pelo fim imediato da tirania de 30 anos de Hosni Mubarak, mas também a cobertura, pela imprensa estrangeira, desse movimento sem precedentes no país e de repercussões internacionais imprevisíveis. Os espasmos de agonia da ditadura deixaram uma profusão de mortos e feridos no centro do Cairo, quando policiais travestidos de manifestantes civis favoráveis a Mubarak e hordas de delinquentes por eles recrutados investiram contra as multidões que demandavam acerbamente, mas pacificamente, o advento da democracia. Ao mesmo tempo, a selvageria dos "torturadores agindo nas ruas", nas palavras de um horrorizado militante egípcio dos direitos humanos, abateu-se sobre os jornalistas vindos de todas as partes para acom
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Manchetes do dia

Sábado, 05 / 02 / 2011 Folha de São Paulo "EUA discutem a transição com o Egito, diz Obama" Protesto reúne 100 mil, mas não houve violência; para líder supremo do Irã, país vive 'movimento de libertação islâmico' O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que negocia a transição de governo no Egito. Ele não confirmou, porém, a versão da mídia americana de que os EUA trabalhem para que o atual vice egípcio, Omar Suleiman, seja o substituto do ditador Hosni Mubarak. A revolta egípcia entrou no seu 11º dia com sinais de esgotamento, relata o enviado Samy Adghirni. A convocação para o protesto de ontem reuniu aproximadamente 100 mil pessoas na praça Tahrir, numero inferior ao de manifestações anteriores no mesmo local. Não houve violência; o temido banho de sangue não ocorreu. O ministro Mohamed Hussein Tantawi (Defesa) foi à praça pedir diálogo. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os protestos egípcios como um "movimento de libertação

Stockhausen

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Vanguarda

É preciso sensibilidade para captar Sidney Borges Karlheinz Stockhausen (1928 -2007) é considerado um dos maiores compositores do final do século XX. As suas obras revolucionaram a percepção de ritmo, melodia e harmonia. Dentre elas destaca-se o quarteto de cordas com helicópteros (Helikopter-Streichquartett) (que é tocado com estes instrumentos mesmo: um quarteto de cordas e quatro helicópteros), parte integrante de um trabalho em desenvolvimento de mais de dez anos. Não sei o porquê, mas quando ouvi a peça acima me veio à cabeça o jogo da última quarta-feira. Stockhausen trabalha com as notas de forma surpreendente, quando você espera uma coisa vem outra. Sem ser capaz de justificar a conexão, noto no time do Corínthians um paralelo com a obra do mestre. No jogo de quarta feira houve uma revolução em campo nos quesitos ritmo e harmonia. Genial!  Ouçam a peça e confirmem. Tenho razão ou estou maluco? Twitter
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Comportamento

"Líderes carismáticos acabam queimando as equipes" Carlos Alemany - El País Alemany considera que o líder carismático em uma organização não deveria durar mais que 3 anos. "Do contrário, terminam queimando as equipes. Quando se exerce uma direção carismática, pode ser um fator que impeça a chegada de mais talento à empresa porque aqueles com projeção podem pensar que o brilho de seu chefe poderia eclipsar suas carreiras. Pensando num exemplo futebolístico, para uma crise é melhor ter um Mourinho (Real Madrid), mas uma vez conseguida a estabilidade institucional o ideal é possuir um perfil tipo Vicente del Bosque (treinador campeão em 2010)". "O melhor líder é o que se sabe prescindível". (Do Ex-Blog do Cesar Maia) Twitter

Cul(r)tura

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Maria Schneider   (1952 - 2011) Sidney Borges Em 1972 o Brasil vivia sob o jugo de uma ditadura, que como todas as ditaduras, era burra. Burra no pior sentido, não vamos confundir as coisas, na área econômica atuavam os tecnocratas que continuam por aí até hoje. Não é sobre economia que estou falando, nesse quesito a coisa andava. O buraco era mais profundo. A massa alienada só pensava na compra do Corcel 73, cultura não fazia parte do cardápio. Para a parcela dos que pensavam, ou pensavam que pensavam, a revolta contra o sistema era profunda. Pensar era proibido. Restava fazer oposição à ditadura. Durante algum tempo os insatisfeitos formaram um bloco aparentemente sólido, na realidade uma mistura impossível como água e óleo. Havia quem quisesse ar puro e liberdade. Tinha o grupo adepto da "ditadura do proletariado", que nunca rimou com liberdade. Esses, embora no ocaso da existência, ainda gritam palavras de ordem e enriquecem.  Quando a ditadura burra saiu de

Estrobogolfe

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Coluna do Celsinho

Séculos e séculos Celso de Almeida Jr. No Itaguá, com a Patrícia, vislumbrei o mar e as montanhas. Talvez a cerveja tenha atiçado as ideias. Excluí do raio de visão as embarcações à frente. Foquei a natureza. Assim, o que vi, meu bisavô viu. No passado centenário, índios viram também. A imagem fixada foi a mesma para tantos. Mudou pouco por aqui. Bem diferente de outras cidades, com morros tomados por gente, muita gente. Não olhei para trás. Blindei os ouvidos do barulho dos carros. Ingênuo fingido fiz, também, o que na lucidez tornou-se hábito generalizado: esquecer a diversidade de resíduos que, vergonhosamente, lançamos ao mar. Poeta embriagado mirei no horizonte. Imaginei um bisneto sentado ao meu lado, beliscando o camarão. A mesma paisagem preservada; poluição dissipada. Brindamos, aliviados. Patrícia me trouxe ao planeta. Mostrou-me o Dario se aproximando. Puxei conversa. Especialista em excursões, homem viajado, revelou que não conheceu nada tão belo. Lem
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Opinião

A desvalorização do magistério O Estado de S.Paulo - Editorial Realizado anualmente, o último Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) constatou que o número de formandos dos cursos de Pedagogia e Normal Superior - que preparam professores para as primeiras séries da educação básica - caiu pela metade, em quatro anos. Em 2009, 52 mil docentes concluíram esses cursos, ante 103 mil, em 2005. O Censo também registrou queda no número de graduandos nos cursos de licenciatura, que preparam professores para lecionar nas últimas séries do ensino fundamental e nas três séries do ensino médio. Em 2005 foram 77 mil e, em 2009, 64 mil. No mesmo período, porém, o total de formandos no ensino superior passou de 717 mil para 826 mil. Isso ocorre porque, ao contrário do que ocorria há quatro ou cinco décadas, quando o professor dos antigos cursos de 1.º e 2.º graus gozava de enorme prestígio social, as novas gerações não se sentem atraídas pelo magistério público. Por causa do
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 04 / 02 / 2011 Folha de São Paulo "Ditador se diz 'cheio' do poder, mas aperta o cerco" Regime persegue jornalistas à véspera de outro grande protesto; só ontem, houve 8 mortes Na véspera de outra grande manifestação hoje, o governo Mubarak acenou com proposta de negociação, mas aumentou a repressão. Oito pessoas foram mortas, somando mais de 300 desde o início dos protestos. Jornalistas foram agredidos e mantidos longe da praça Tahrir, no Cairo, onde acontecem os confrontos. Houve ao menos 15 ataques a repórteres, disse ONG. Os brasileiros, Luiz Araújo, do jornal "Zero Hora", Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil, foram alvo de violência. O Itamaraty condenou a "barbárie". Paralelamente, o vice Omar Suleiman disse que o filho de Hosni Mubarak não disputará a eleição e convidou a oposição ao diálogo. Em entrevista, o ditador disse que está cheio, mas teme o caos se deixar o poder. O governo Obama discute

Não é aqui, é no Haiti

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Mais Haiti aqui

Pensando alto

Centoperna (péia?) Sidney Borges Piolho de cobra. Bicho intrigante, sempre movimentando dezenas (centenas?) de pernas (patas?) para ir a algum lugar. Para onde será que vão os piolhos de cobra? Talvez para o Mar Vermelho, que não é vermelho. Mais um mistério a decifrar nessa viagem sem esperança que é a vida. As palavras nem sempre são entendidas e nem sempre conseguem traduzir o que sentimos e tentamos comunicar. Eu já não gosto tanto de aviões, mas gosto de voar. Voei centenas de horas e quase não tenho recordações dos vôos, mas nunca me esqueci de um sonho em que eu voava sobre campos verdejantes. Foi a única vez em que tive controle total, indo para onde quisesse, subindo, descendo, fazendo curvas. Inesquecível, nunca mais aconteceu. Tive outros sonhos aéreos, fugazes. Um dia vamos controlar os sonhos e a vida será mais interessante, poderemos sonhar com o que quisermos, quando quisermos. Por falar em sonho, lembrei-me da história do sábio chinês que sonhou que era uma "bór

Amigos...

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Frases

Herança maldita "A situação social do Brasil era uma vergonha, castigado por desigualdades com toda sua riqueza. Mas os méritos vêm também das bases da política econômica encetada por Fernando Henrique Cardoso. Foi a chave sem a qual não se poderia ter progredido." Chico Buarque , ao jornal El Pais Twitter
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Opinião

Marca do atraso político O Estado de S.Paulo - Editorial A tranquila recondução de José Sarney à presidência do Senado Federal, para mais um mandato de dois anos - o quarto -, pode parecer um saudável sintoma da estabilidade política de que o País necessita para evoluir na consolidação das instituições republicanas e do desenvolvimento econômico e social. Na verdade, é uma garantia de tranquilidade para o governo, que continuará dispondo, no comando da Câmara Alta, de um aliado exigente em termos de contrapartidas, mas subservientemente fiel e prestativo. A recondução de Sarney à presidência do Senado é uma marca do atraso político que o Brasil não consegue superar. É o tributo que a Nação é obrigada a pagar, em nome de uma concepção falsificada de governabilidade, ao mais legítimo representante das oligarquias retrógradas que dominam e infelicitam as regiões mais pobres do País. Democracia e oligarquia são incompatíveis entre si. Um oligarca como José Sarney, portanto, é incompatí
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 03 / 02 / 2011 Folha de São Paulo "Egípcios se enfrentam com pedras, porretes e molotov" Grupo pró-ditador ataca multidão em praça do Cairo; confronto deixa ao menos 3 mortos e 1.500 feridos Tahrir, a praça-símbolo da revolta no Egito, virou campo de batalha ontem. A cavalo ou camelo, partidários do ditador Hosni Mubarak atacaram manifestantes com porretes e chicotes. Os rebeldes reagiram quebrando calçadas e lançando as pedras. À noite, os dois lados passaram a atirar coquetéis molotov, e prédios pegaram fogo em torno da praça. O confronto deixou pelo menos três mortos e mais de 1.500 feridos. Jornalistas estrangeiros foram agredidos pelas forças leais a Mubarak e tiveram seus quartos em hotéis invadidos - inclusive o da reportagem da Folha. Agentes do governo proibiram fotografias e filmagens do centro do Cairo. Os EUA aumentaram a pressão, pedindo a saída de Mubarak "para ontem". O Estado-Maior manifestou preocupação com a segurança do canal

Profecias

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Acredite se quiser Sidney Borges Está escrito de forma clara e insofismável na tábua à direita. O sucessor do grande faraó Gamal Abdel Nasser, Anwar El Sadat, morrerá assassinado. Depois dele virá o iluminado faraó Hosny Mubarak, que será deposto depois de atentar contra a internet. Esse texto escrito há mais de três mil anos foi recuperado através de um pedaço de metal que aparentemente não tinha grande importância, mas na verdade era um pendrive faraônico mais rápido do que os atuais. Twitter

Ramalhete de "causos"

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A luz do Oliveira Isso aconteceu há algumas décadas, quando a eletricidade ainda era desconhecida em quase todas as praias de Ubatuba José Ronaldo dos Santos Oliveira é um morador da praia da Fortaleza. Sua casa era na linha do jundu, quer dizer, pertinho do mar, de onde se tinha uma visão privilegiada de toda a baía da Fortaleza. Ele era pescador, casado com a Filomena. Levava uma vida normal, até a noite em que apareceu em volta da sua casa uma misteriosa luz. Ela saía sempre ao anoitecer da costeira do recife, onde tinha o coqueiral do Hamilton Prado e se aproximava todas as noites da casa do Oliveira, que observava aquela aparição arrepiado e assustado, assim como toda a sua família. No início as orações pareciam não adiantar, nada afastava a luz e muito menos a explicava. Essa luz era como se fosse uma bola amarela brilhante do tamanho de uma bola de futebol e se movimentava, flutuando mais ou menos na altura de um metro acima da água ou da terra. Ela parecia ter vontade próp

Paraíso

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Coluna da Dra. Luiza Eluf

O pequeno traficante Luiza Nagib Eluf Há uma cidade no México em que a Polícia acabou. Segundo notícias veiculadas pelo jornal The New York Times, todos os membros da corporação pediram demissão do cargo por não terem condições de enfrentar os traficantes locais com um mínimo de segurança e apoio governamental. A cidade se chama Guadalupe, tinha nove mil moradores, mas quatro mil já fugiram de lá. Há ruas e bairros abandonados, é quase um lugar fantasma. A última delegada de polícia que aceitou assumir o cargo foi nomeada pelo prefeito, seu tio, em outubro de 2010. Pouco depois do Natal do mesmo ano, a moça, de 28 anos, foi seqüestrada de casa por um grupo de homens armados e nunca mais foi vista. Ela era sobrinha do prefeito que, ingenuamente, nomeou a moça na esperança de aplacar a fúria do tráfico com o semblante inocente de uma mulher tão jovem. Evidentemente, a providência não funcionou. Traficante não se comove, não perdoa, não tem pena de ninguém e, raramente, muda de profiss
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Opinião

Criminalidade em queda O Estado de S.Paulo - Editorial Os índices de criminalidade voltaram a cair em todo o Estado de São Paulo em 2010. Desde que a Secretaria da Segurança Pública criou uma Coordenadoria de Análise e Planejamento para alimentar - com informações estatísticas extraídas de boletins de ocorrência - os serviços de inteligência das Polícias Civil e Militar e ajudar o governo a definir as prioridades da política para o setor, há 14 anos, a tendência de queda da violência criminal foi interrompida somente uma vez, em 2009. Em 2010, a queda da criminalidade com relação ao ano anterior foi detectada em praticamente todos os tipos de crime - de roubos em geral (9,4%) a homicídios ( 4,5% ) e latrocínios (16,5%), além de sequestros (13,1%). Também foi registrado um declínio significativo no número de roubo a bancos (16,6%), de roubo de carga (6,2%), de roubo de veículos (4,4%) e de furtos (4,3%). A exceção foram os homicídios culposos por acidente de trânsito. Apesar de as
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Manchetes do dia

Quarta-feira, 02 / 02 / 2011 Folha de São Paulo "Acuado pelas ruas, ditador egípcio quer prazo para sair" Mubarak promete ficar fora da eleição, mas anúncio não deve aplacar protestos; oposição vê manobra Sob forte pressão interna e externa após oito dias de revolta popular, o ditador egípcio Hosni Mubarak, 82, anunciou, em rede nacional, que não tentará a reeleição, relata Samy AdgWrni. Ele prometeu antecipar o pleito, marcado para setembro, mas não deve aplacar a rebelião. Parte da multidão, que viu por telão, reagiu exibindo a sola do sapato, ofensa no mundo árabe. Mubarak nada disse sobre possível candidatura de seu filho e herdeiro político, Gamal. Mohamed ElBaradei e líderes da Irmandade Muçulmana denunciaram o gesto como uma manobra. A onda de revolta no mundo árabe fez o rei da Jordânia, Abdullah 2º, nomear um novo premiê. Na Cisjordânia, a Autoridade Nacional Palestina anunciou que fará eleições locais. O Estado de São Paulo "Mubarak aceita sair após

Franco

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Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde Caudillo de España, por la gracia de Dios Sidney Borges Francisco Franco comandou as tropas vencedoras da guerra civil e tornou-se ditador da Espanha, em 1938. Criou um regime forte, católico, direitista e perseguiu os opositores de forma inclemente, principalmente os comunistas. Apesar da pompa e circustância que cercava a corte espanhola, o caudilho foi vítima de um espertalhão que dizia ter uma fórmula para fabricar gasolina. Quando acabou a guerra civil a Espanha estava literalmente na tanga. Havia fome, desemprego e muito ódio entre os remanescentes do conflito. Como a demanda era maior do que a oferta, falando em dialeto economês, a solução foi fazer racionamento. Em situações extremas aparecem soluções criativas e também oportunistas que vendem gato por lebre e, na maioria das vezes, não entregam. Na Espanha, de repente, como se tivesse saído de um disco voador, surgiu um tipo bem falante, simpático que conseguiu eng
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Opinião

A guerra dos bancos O Estado de S.Paulo - Editorial O primeiro desastre mundial da era da globalização foi causado não pela disputa feroz de mercados nem pelas alterações nas cadeias de produção, com as consequentes mudanças nas condições de emprego, mas pela hipertrofia do setor financeiro. Vários números podem confirmar a descontrolada expansão do setor, mas basta um para dar uma ideia do gigantismo doentio. Quando a crise começou, a soma dos derivativos de vários tipos equivalia a US$ 600 trilhões, dez vezes o produto bruto do planeta. Um ano antes, havia chegado a US$ 700 trilhões. Foi como se um novo segmento de negócios houvesse crescido e adquirido impulso próprio em poucos anos - duas décadas ou nem isso - e o fenômeno pouco chamasse a atenção dos especialistas. Isso foi apenas parte das transformações ocorridas no mundo financeiro. Quando o sistema entrou em colapso e pôs em risco a saúde econômica da maior parte do mundo, as autoridades tiveram de improvisar medidas pa
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Manchetes do dia

Terça-feira, 01 / 02 / 2011 Folha de São Paulo "Criminalidade cai nos Estados de SP e do RJ em 2010" Boa notícia: Comandante da PM paulista atribui queda à melhora na economia e a investimentos na segurança Os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro registraram quedas nos índices de violência no ano passado. Em São Paulo, puxado por forte queda na Grande SP, o número de homicídios dolosos (com a intenção de matar) foi o menor desde 1999. Também caíram os roubos (inclusive veículos), latrocínios (roubo seguido de morte) e sequestros. Com 4.543 assassinatos em 2010, a taxa paulista ficou em 10,48% casos para cada 100 mil habitantes. No Rio foram 4.768 homicídios - taxa de 29,8, a mais baixa desde 1991. A organização Mundial de Saúde chama de violência epidêmica acima de 10 casos. O Estado de São Paulo "Protesto é 'legítimo' e não será reprimido, diz Exército egípcio" Anúncio é feito na véspera de ato que pode reunir 1 milhão; oposição faz acordo

Napoleão no Egito

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Bonaparte no Egito, pintura de Jean-Léon Gérôme, 1863

Fim de janeiro

Calor senegalesco Sempre ouço dizer que faz calor no Senegal, onde, diz a canção, é legal ser negão Sidney Borges Tá quente. Dá pra fritar ovo na capota do carro. Churchill largou a chupeta aos quatro anos e começou a fumar charuto aos cinco. Nunca mais parou, imagino que foi enterrado com um havana na boca. Uma vez perguntado sobre o segredo de sua longevidade, foi direto: - no sports. Quem poderia imaginar que o cigarro virasse vilão, ele que foi mocinho durante tanto tempo. Até poucos anos atrás era raro quem não fumasse. O ato de sugar o canudinho recheado de tabaco era chique, fazer volutas de fumaça então, o máximo. Humphrey Boggart foi um campeão do tabagismo, sabia como ninguém fazer uso do cigarro para compor o papel de durão. Hoje é proibido fumar, como estava escrito no aviso que eu li na entrada do show de Roberto Carlos. Se Boggie também tivesse lido talvez não morresse de câncer aos 57 anos, poderia ter sido atropelado ou tido um enfarte. Mais tarde, quem sabe 10 a

Pitacos do Zé Ronaldo

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Tudo é questão de educação José Ronaldo dos Santos Na semana passada, o mato que teimava em invadir a faixa dos pedestres e das bicicletas (na rodovia Oswaldo Cruz) foi controlado pelas ferramentas. Os “homens de verde” fizeram um bom trabalho! Estava uma beleza! Estava! De um dia para outro o lixo já começou a se destacar. Quem faz isso? Pessoas sem educação, que não estão nem aí para nada; pessoas que nem sequer se amam. São moradores de Ubatuba porque isso é fácil de ser verificado no decorrer do ano. É lógico que nesta época de férias as coisas pioram! Entre muitos respeitosos turistas vêm outros tantos que, assim como um bom número de nativos, também acham que aqui é a “casa da mãe Joana”. Um amigo muito irônico diz que só um discurso muito forte, invocando a vingança divina, poderá dar um novo rumo a isso. Desconfio que a coisa gira mais ou menos por esse eixo. É preciso que os líderes religiosos, as escolas, as associações e tantas outras formas organizadas da vida em soci
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Coluna do Rui Grilo

A contribuição do Lula ao PT Rui Grilo Talvez a maior contribuição de Marx seja a criação da dialética, um método para interpretar a história. Simplificadamente, esse método conclui que a evolução da história se dá pelo choque dos contrários, – tese x antítese que resultaria numa síntese, uma situação nova que surge da contribuição dos contrários. Exemplificando, o pai representaria a tese, e o filho, a antítese. Sempre há choques entre o pai, que representaria os antigos valores e concepções; o filho, l representaria as novas idéias. No choque cotidiano entre ambos, o filho incorporará valores do pai e o pai incorporará os valores do filho, havendo uma mudança de ambos. Hoje, tenho observado que pais e mães, muitas vezes chegam a ofertar camisinhas para filhos e filhas, atitude que seria inconcebível há vinte anos atrás. Há uma maior aproximação de pais e filhos, o que às vezes, torna difícil o estabelecimento de limites e se chega à situações explosivas e fora de controle, com p
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Opinião

A contestação de Belo Monte O Estado de S.Paulo - Editorial A ação ajuizada pelo Ministério Público Federal do Pará para anular a licença concedida pelo Ibama para a construção do canteiro de obras e realização de obras de melhoria nas estradas de acesso à futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, é mais um questionamento de um projeto polêmico e de viabilidade econômica e técnica discutível, mas que o governo quer tornar irreversível. Na sua pressa, que beira a irresponsabilidade, o governo - de Lula e agora o de Dilma - vem forçando o Ibama a aprovar as licenças necessárias, o que já provocou várias substituições de dirigentes do órgão. A troca mais recente aconteceu há pouco. Na primeira semana de seu mandato, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para discutir o andamento do projeto e decidiram que o Ibama deveria acelerar o licenciamento da instalação do canteiro de obras.