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Mostrando postagens de maio 10, 2015

Dominique

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Opinião

Dilma, a Petrobrás e o Titicaca O ESTADO DE S.PAULO Em mais um discurso cheio de som e fúria, a presidente Dilma Rousseff prometeu manter dois erros muito custosos da política do petróleo - a exigência de conteúdo nacional nos insumos e equipamentos e a participação da Petrobrás em todas as concessões. Os fãs da presidente podem, portanto, ficar sossegados, pois assim ela parece demonstrar coerência com o que prometeu na campanha pela reeleição. Dilma só descumpriu promessas eleitorais, aceitando um programa de ajuste das contas públicas, por incontornável necessidade. Mas nunca reconheceu a péssima gestão financeira de seu governo e continua atribuindo os males do Brasil a fatores externos. Com a mesma coerência perversa, insiste no equívoco de sobrecarregar a Petrobrás, dificultando o cumprimento de suas missões essenciais como empresa petrolífera e como instrumento da política energética. Para começar, a estatal nem tem respeitado os índices de nacionalização impostos por lei,

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Sábado 16 / 05 / 2015 O Globo " Petrobras reage e tem lucro acima do previsto" Queda do petróleo ajudou no ganho de R$ 5,3 bi no 1º trimestre Com economia fraca, estatal vendeu menos gasolina e reduziu custos, recuperando-se de prejuízo recorde do ano passado Após registrar prejuízo recorde de R$ 21,6 bilhões no ano passado, a Petrobras surpreendeu analistas ao divulgar lucro de R$ 5,3 bilhões entre janeiro e março. O ganho foi só 1% menor que o registrado em igual período de 2014. A queda no preço internacional do petróleo e a redução nas vendas de combustíveis no Brasil, devido à economia fraca, fizeram os custos da Petrobras caírem 17%. A produção de petróleo da estatal aumentou 10,7%. Analistas alertam, porém, que a dívida da companhia, que subiu para R$ 332 bilhões, preocupa. Folha de S. Paulo " Petrobras tem lucro de R$ 5 bi; dívida e produção aumentam" Balanço é o 1º sob nova direção, após prejuízo de R$ 22 bi em 2014; endividamento vai a R$ 33

Boeing

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Coluna do Celsinho

Ontem, hoje e sempre Celso de Almeida Jr. O Manolo me visitou. Trouxe um presente para o Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA. Construiu um modelo que permite ilustrar aos alunos os movimentos gerados pelos pedais e o manche de um avião. Uma estrutura em madeira, com o auxílio de ganchos e barbante, revela como se aciona o leme, o profundor, os ailerons. Mais uma ferramenta para que crianças e jovens compreendam com mais clareza os mecanismos de voo. Manolo mostrou de onde tirou a ideia. Uma revista americana de 1954 com diversas sugestões de atividades para a juventude. Estamos falando de uma publicação de mais de 60 anos... Uma folheada me fez lembrar dos tempos de outra revista - Mecânica Popular - que meu pai colecionava. Como eu adorava tudo aquilo... Pois é, prezado leitor, querida leitora. Quanta coisa bacana há para a garotada!!! Há muito para fazer. Muito à aprender. Estimulá-las é a nossa tarefa. Com determinação, criatividade, paciência

Dominique

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Opinião

A importância da credibilidade Estadão Pode-se governar sem popularidade, mas não se pode governar sem credibilidade. Essa sábia advertência, feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, deveria ser anotada com muita atenção pela presidente Dilma Rousseff, caso queira superar a imensa crise em que ela mesma mergulhou seu governo e que ameaça levar consigo todo o País. Para angariar a simpatia popular, base do projeto de poder lulopetista, a administração de Dilma passou o primeiro mandato recorrendo sistematicamente à malandragem fiscal, para esconder a gastança irracional, e ao populismo barato, para pescar votos de eleitores incautos. No entanto, o resultado desse esforço, todos podem ver, tem sido o exato oposto. Temos um governo fraco, impopular e, o pior de tudo, com escassa credibilidade, que só se mantém graças a um ou dois ministros que Dilma teve de engolir e que a duras penas estão tentando corrigir os inúmeros erros econômicos de sua lavra. Em sua declaração, f

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Sexta-feira 15 / 05 / 2015 O Globo " Futuro da Previdência - Impacto de mudança chega a R$ 2,5 trilhões em 35 anos" Novo cálculo para aposentadorias deverá ser vetado por Dilma Regra que na prática extingue o fator previdenciário pode dobrar o rombo do INSS até 2050. Levy sugere que aprovação da medida poderia resultar em aumento de impostos para compensar perdas A mudança no cálculo da aposentadoria aprovada anteontem à noite na Câmara deve ter enorme impacto fiscal, com custo extra estimado em R$ 2,5 trilhões até 2050, o que dobraria o rombo da Previdência Social. Se for aprovada também no Senado, a alteração, que na prática extingue o chamado fator previdenciário, deve ser vetada pela presidente Dilma. Pela regra aprovada, contribuintes cuja soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 (mulheres) e 95 (homens) não terão redução na aposentadoria. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deu a entender que a mudança pode resultar em aumento de impostos. Para evit

Dominique

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As verbas das universidades Estadão Antecipando-se a uma iniciativa dos reitores das universidades públicas estaduais, que se mobilizavam para pedir o aumento da cota do ICMS a que elas têm direito, o governador Geraldo Alckmin incluiu uma mudança importante no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016. Pelas regras vigentes, a USP, a Unicamp e a Unesp recebem, no “mínimo”, 9,57% da receita desse tributo. Pela proposta enviada por Alckmin à Assembleia Legislativa, elas passam a receber, no “máximo”, esse porcentual. A pretensão dos reitores é antiga. Eles alegam que as universidades públicas acataram nos últimos anos pedidos do Palácio dos Bandeirantes para multiplicar o número de vagas e construir novos campi, sem receber verbas extras. Como as despesas de custeio aumentaram e a receita do ICMS caiu por causa da desaceleração da economia, as universidades acabaram comprometendo seus respectivos orçamentos com o pagamento de salários de professores e de servidores

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Quinta-feira 14 / 05 / 2015 O Globo " Câmara aprova mudança no cálculo da aposentadoria" Governo é derrotado depois de conseguir alterar regras para pensões Medida institui alternativa ao fator previdenciário com apoio do PSDB, que criou mecanismo O governo enfrentou ontem inesperada derrota na batalha pela aprovação do ajuste fiscal. Depois de a Câmara aprovar a MP que tornava mais rígidas as regras para pensão por morte, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), pôs em pauta destaque que acaba com a aplicação automática do fator previdenciário. A aprovação foi por 232 a 210 e contou com o apoio do PSDB, que criou o mecanismo de redução de aposentadorias no governo Fernando Henrique, em 1999. Pelo novo texto, não haverá descontos para contribuintes cuja soma do tempo de contribuição com a idade seja 85 (mulher) e 95 (homem). A proposta ainda tem de passar pelo Senado. Folha de S. Paulo " Câmara restringe pensões em vitória folgada de Dilma" Deputad

Dominique

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A lógica da base aliada Estadão Após a suada vitória na votação da Medida Provisória 665, em entrevista ao Estado na sexta-feira o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, prestou um relevante serviço ao entendimento do modo petista de governar, ao traduzir com o habitual recurso à retórica e às obviedades a razão pela qual a cornucópia do poder está escancarada para garantir a chamada “governabilidade” a qualquer custo: “É evidente que quem ajuda o governo, quem vota com o governo, quem sustenta o governo, governa com o governo, tem prioridade nas indicações do segundo escalão. Aqueles que querem colaborar serão privilegiados”. Mercadante, por razões óbvias, nem tentou explicar as razões pelas quais os “aliados” ajudam, votam e sustentam o governo, mas suas palavras deixam claro, muito mais do que ele próprio poderia admitir, que governar com o governo e ser recompensado com as almejadas “indicações do segundo escalão” não têm nada a ver com ideias, projetos ou o objetiv

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Quarta-feira 13 / 05 / 2015 O Globo " Ata de abril revela falhas no controle da Petrobras" Na última reunião do conselho, PwC aponta brechas em ações contra desvios Ambiente é pouco favorável a denúncias de funcionários, afirma auditoria que dá aval aos balanços da estatal A PwC, auditoria externa responsável por dar aval aos balanços da Petrobras, advertiu na última reunião do Conselho de Administração da estatal, em 22 de abril, que ainda há brechas nos controles adotados para evitar novos casos de corrupção. “Algumas dessas ações não operam de maneira efetiva”, disse o representante da PwC. O áudio da reunião mostra que o ambiente na Petrobras é pouco favorável a denúncias e que, de 1.219 medidas de controle, 131 tinham deficiência, informam VINICIUS SASSINE e JAILTON DE CARVALHO. Folha de S. Paulo " Indicado ao STF se diz apto para julgar qualquer partido" Luiz Fachin, que apoiou Dilma na eleição de 2010, afirma em sabatina no Senado que atuará co

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Mediocridade automotiva Estadão Enquanto o comércio global se renova e se torna mais dinâmico, o Brasil continua preso ao pacto de mediocridade do Mercosul. Só essa disposição para jogar na terceira divisão – na segunda estão os países mais empenhados em avançar – explica a decisão do governo brasileiro de prorrogar, mais uma vez, o acordo automotivo com a Argentina. Na versão atual, o acordo deveria expirar em 30 de junho, mas será renovado provavelmente por prazo superior a um ano, segundo informou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. A decisão foi anunciada depois de uma reunião, no Itamaraty, de chanceleres e ministros econômicos dos dois países. Com isso se adia mais uma vez o livre-comércio de veículos e componentes entre as duas maiores economias do bloco. Para o Brasil, continuar preso às amarras do Mercosul e de um de seus subprodutos, o acordo automotivo, implica ajustar-se ao ritmo e aos padrões comerciais da economia arge

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Terça-feira 12 / 05 / 2015 O Globo " Indústria em crise já demitiu 50 mil este ano" Fabricantes de eletrodomésticos e montadoras fecharam vagas Entre janeiro e abril, fábricas de São Paulo, da Zona Franca e da Região Sul fizeram fortes reduções de postos de trabalho. Especialistas acreditam que taxa de desemprego, hoje em 7,9%, pode superar 10% até o fim de 2015. Folha de S. Paulo " Governo quer mais recursos do FGTS para financiar casa" Medida tenta compensar queda na poupança, principal fonte de crédito  O governo quer permitir que recursos dos trabalhadores que compõem o FGTS sejam usados para conceder financiamento na compra de imóveis de até R$ 300 mil - hoje o teto é de R$ 190 mil. Esse dinheiro é utilizado pelo governo para financiar a habitação popular e o programa Minha Casa, Minha Vida. A meta é elevar o volume de recursos destinados ao crédito imobiliário.  Twitter   

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Modelo em desmonte O Estado de S. Paulo O anúncio de que o governo decidiu rever a regra que exige a fabricação no Brasil de boa parte dos equipamentos utilizados na exploração dos campos de petróleo do pré-sal é a indicação mais firme de que, afinal, a administração petista começa a rever o modelo criado na gestão Lula para a extração de óleo desses campos.  Este é mais um passo do governo, no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, para o desmonte do modelo imposto pela gestão do PT para a área de infraestrutura, marcado por intervencionismo estatal que afastou investidores privados e praticamente o inviabilizou. Por necessidade de recursos para o Tesouro ou por tardia racionalidade, o governo parece ter entendido que, se não lhes assegurar condições favoráveis - que não prejudiquem as finanças públicas nem a sociedade -, os investidores não aplicarão em áreas que o setor público não tem mais condições de desenvolver. Mudanças podem ser feitas em outras áreas, como aeropor

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Segunda-feira 11 / 05 / 2015 O Globo " Youssef: Planalto sabia do esquema de corrupção" Doleiro diz que na sua opinião era muito difícil o alto escalão desconhecer o pagamento de propinas O doleiro Alberto Youssef voltou a afirmar, em depoimento à CPI da Petrobras, em Curitiba nesta segunda-feira, que o Planalto sabia do esquema de corrupção na Petrobras. Questionado pelos deputados se confirmava um depoimento anterior no qual citou nomes como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, ele confirmou. No entanto, negou que houvesse uma coordenação do Planalto no esquema. Folha de S. Paulo " Dilma chama Renan Calheiros para evitar derrota de Fachin no Senado" Preocupada com uma possível derrota do governo na aprovação do nome do jurista Luiz Edson Fachin para o STF (Supremo Tribunal Federal), a presidente Dilma Rousseff chamou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para fazer com ela uma viagem a Santa Catarin

Dominique

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A caçada ao ministro da Pesca Gabeira Numa semana tensa em Curitiba, consegui encontrar na crise brasileira alguns momentos de humor. O Ministério da Saúde publicou um edital determinando a apresentação de Helder Barbalho para prestar esclarecimentos. Não sabiam quem era e como poderia ser encontrado. Helder tinha o chamado paradeiro incerto. Helder Barbalho é ministro da Pesca e trabalha ao lado dos burocratas que o procuravam. Sequer usaram uma ajuda do Google, que poderia salvá-los. Ser um dos 39 ministros de Dilma é uma forma de se esconder na gigantesca máquina irracional do governo. Nem eles mesmos se conhecem nesse universo pantanoso. Os prejuízos que a administração petista trouxe à Petrobras são maiores que os recursos para recuperar o Nepal depois do terremoto. Segundo os cálculos do repórter José Casado, a administração petista torrou cerca de R$ 17 milhões por dia, durante seis anos e seis meses. Reconhecer os estragos de um terremoto, no entanto, não é a escolha do

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Domingo 10 / 05 / 2015 O Globo " Exército contraria lei e não libera documentos secretos" Área de inteligência ligada à Presidência também não permite acesso A Lei de Acesso à Informação, que completa três anos esta semana, enfrenta resistência de setores do governo que impedem a consulta de documentos antes sigilosos, mas que deveriam estar disponíveis ao público. Detentor de 160 mil documentos, o Exército vem recusando seguidos pedidos desde maio de 2014, informa FRANCISCO LEALI. Órgãos de inteligência ligados à Presidência, como a Abin, fazem o mesmo. Arquivos abertos por outros setores revelam, por exemplo, o receio de atentados no país, após o 11 de Setembro de 2001, nos EUA, como mostra série de reportagens a partir de hoje. Folha de S. Paulo " Ajuste fiscal emperra até vitrines da presidente" Cortes afetam programas prioritários, como Pronatec, Fies e Minha Casa No esforço de cortar gastos e cumprir a meta fiscal, o governo tem congelado repass