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Mostrando postagens de setembro 20, 2009
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Coluna do Celsinho

Clube dos Teimosos Celso de Almeida Jr. Um café com o Flávio Médici relembrou-me das reuniões do saudoso Ubatuba Viva. Somos entusiastas do debate político. Acreditamos que é possível melhorar o desempenho da gestão pública. O drama é chover no molhado. Pregar no deserto. Não encontrar eco. Mesmo assim, a discussão é salutar. No caso de Ubatuba, ainda é preciso quebrar aquela aversão que muitos políticos têm ao questionamento. Soberbos, preocupam-se com o simples fato de existir oposição. Sem falar nas seguidas tentativas de dominar a imprensa, postura típica das regiões mais atrasadas do país. Realmente, uma pena, pois, com essa prática, perpetua-se um jeito rasteiro de se fazer política. Precisamos elevar o nível do debate. Dar bons exemplos para as novas gerações. Talvez, o Clube dos Teimosos possa contribuir para isso. Como os movimentos surgem somente no período eleitoral, caso do Ubatuba Sim e do Ubatuba Viva, acredito que um fórum permanente de debates daria maior credibilidade
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Opinião

O Brasil busca uma saída Editorial do Estadão Boquirroto, como sempre, o caudilho Hugo Chávez já contou como aconselhou e auxiliou o presidente deposto Manuel Zelaya a voltar a Honduras e a buscar abrigo na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Forneceu os meios para a viagem e participou pessoalmente de uma operação de despistamento, para levar o governo de facto de Honduras a crer que o presidente deposto estava indo para Nova York, quando seu destino era seu próprio país. O que ainda não está claro é se Hugo Chávez deu conhecimento de seu plano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Itamaraty ou se decidiu colocar o Brasil numa situação delicada - numa verdadeira armadilha - sem avisar ninguém, dando por bem que pode manobrar à vontade o seu aliado brasileiro. Nenhuma dessas hipóteses é lisonjeira para o governo petista. O fato é que o governo brasileiro se tornou prisioneiro de suas próprias posições. Ao liderar o movimento pela volta de Manuel Zelaya ao governo - do qual foi d
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Manchetes do dia

Sábado, 26 / 09 / 2009 Folha de São Paulo "Embaixada do Brasil é atingida por gás" Incidente provocou correria na casa, que abriga o presidente de Honduras; Micheletti nega ataque A Embaixada do Brasil em Honduras, que abriga desde segunda-feira o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, foi atingida por um tipo de gás não identificado, segundo constatou a reportagem da Folha, que teve acesso ao prédio da representação isolada há quatro dias por forças militares, fiéis ao governo golpista.O incidente provocou correria. Em entrevista, Zelaya, usando máscara cirúrgica, queixou-se de mal-estar e irritação nos olhos; a grande maioria das 63 pessoas que continuam na embaixada, porém, disse não se sentir afetada. O líder golpista Roberto Micheletti negou ter havido ataque de gás e afirmou que seu governo procura proteger as pessoas que estão na casa. O Conselho de Segurança da ONU condenou as ações de intimidação contra a embaixada brasileira. O Estado de São Paulo "Irã admi
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Nordeste

Sol de quase outubro Sidney Borges Bom dia caríssimos. O Ubatuba Víbora está lento em função de afazeres do editor. Ontem Fortaleza, hoje Recife e logo mais à noite, Salvador. Trabalhar é preciso, amanhã estarei em Ubatuba para contar das viagens. Da minha falando de Educação e do Enem e da "bad trip" do Zelaya invadindo a embaixada brasileira. Sol escaldante aqui no Nordeste, o motorista do táxi me disse que não chove desde agosto. Sol, brisa do mar, comida excelente e bons preços. Chovem gringos. Americanos, alemães, ingleses, onde quer que se vá há cardumes deles, gastando dólares e euros em profusão. Twitter

Mídia

Crônica esportiva Sidney Borges Nunca me esquecerei do jogo em que a Argentina nos despachou da Copa de 1990. Maradona já confirmou em entrevista, dando risadas, o que eu constatei na tela da falecida Phillips de 21 polegadas. O Brasil jogou 85 minutos martelando o gol argentino, uma escapada do Pibe, a amabilidade de Alemão, que preferiu não fazer falta e Cannighia ficou na cara do gol. E fez o gol. Nesse dia fatídico muitos brasileiros ficaram na cara do gol e não marcaram. No dia seguinte uma avalanche de impropérios contra Lazaroni e Dunga apareceu em todos os jornais brasileiros, até na Folha Espírira que não costuma se imiscuir em coisas deste plano. Quanto papel foi gasto na análise do que tinha acontecido. Não faz muito tempo eu zapeava em busca de algum programa inteligente e me deparei com uma luta de UFC, esporte que lembra as arenas de Roma onde gladiadores estripavam-se enquanto o público ia ao delírio. Lutavam dois americanos, de um deles até guardei o nome, tamanha a emp
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Coluna do Mirisola

Corrida de aventuras Conforme prometi na crônica da semana passada, contarei a história da tal Corrida de Aventuras. E – como dizem por aí – vou tentar contextualizar a bagaça. Marcelo Mirisola Quem me convidou para “cobrir o evento” foi um sujeito chamado RB. Claro que não vou dar a colher de chá e dizer o nome e o sobrenome dele aqui, no meu quintal. Basta dizer que ele é sintoma e encarnação de uma época deslumbrada e equivocada da minha vida. Ainda bem que passou. Eu lembro. Num mesmo bar – dividindo o mesmo metro quadrado – conviviam alegremente novos Machados, novos Gracilianos, Rosas e Clarices, gente ungida. Para essa gente pouco importava o fato de que em cem anos o Brasil produziu apenas um Dom Casmurro. Que se danasse a contabilidade do tempo. Nem a lei da gravidade valia grande coisa, dane-se o arroz com feijão: se tínhamos uisquinho, sexo, cocaína e a celebração do fato consumado, para que juntar uma idéia com a outra e chegar a algum lugar? Um lugar que foi conquistado po
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Coluna da Segunda-feira

Na fila Rui Grilo Depois de algum tempo, consegui chegar até a funcionária que olhava as receitas e distribuía as senhas. - É preciso duas cópias da receita. - E o médico não sabe disso ? - Não sei. Mas preciso de duas vias. Sem isso, neca. Não posso atender. Voltei ao guichê do ambulatório e relatei ao atendente do guichê. O médico não estava mais. - O que eu faço ? O remédio acabou e não moro aqui. Moro em Ubatuba. - O jeito é ir na Cardiologia, no outro prédio. Desci até o térreo e atravessei o extenso corredor que une o ambulatório ao Hospital do Servidor Público. Procurei o chefe da cardiologia e expliquei o meu caso. Pedi a ele que dobrasse a receita mas ele negou. Uso 20 mg mas quase nunca tem e a farmácia não dá o de 10 mg. Então, nem sempre a gente consegue esse remédio que é o mais caro. Sempre tem os mais baratos. Mas dei graças a Deus por ele me dar outra receita. Voltei à fila e peguei as senhas. Uma é para os remédios de uso contínuo mais baratos. A outra é para os remédi
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Opinião

Pré-sal e desenvolvimento sustentável José Goldemberg Há 35 anos os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortaram radicalmente a sua produção e lançaram o mundo ocidental - inclusive o Brasil - na pior crise de energia do século 20. Não havia, na época, uma compreensão clara das consequências ambientais do aumento do consumo de combustíveis fósseis e das emissões resultantes, que são responsáveis pelo aquecimento da atmosfera. Consumir mais era um sinônimo de progresso econômico e riqueza. O Brasil, na ocasião, importava quase todo o petróleo que consumia e gastava, antes da crise, cerca de US$ 500 milhões por ano. Após a crise, a "conta petróleo" subiu para mais de US$ 4 bilhões, cerca da metade de todas as exportações do País. Demorou mais de 20 anos e um trabalho intenso da Petrobrás para descobrir e explorar petróleo na plataforma continental e nos levar à autossuficiência. Ainda assim, as reservas avaliadas até agora não devem durar mais de 15
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Manchetes do dia

Segunda-feira, 21 / 09 / 2009 Folha de São Paulo "Brasil descongela investimentos suspensos na crise" Retomada é puxada pelos setores de infraestrutura, energia e petroquímica; extração mineral ainda patina Estudo do BNDES revela que o país já retomou quase metade dos R$ 100 bilhões em projetos de investimentos congelados desde o início da crise, há um ano. O levantamento se baseou em planos anunciados, retomados ou cancelados pelos setores público e privado para o período de 2009 a 2012. O estudo registra o ânimo de investimentos antes da crise global, em agosto de 2008; no auge dela, em dezembro; e no mês passado. O Estado de São Paulo "Economia terá injeção de R$ 140 bilhões até o Natal" Combinação do 13º e do crédito ao consumidor é 20% superior à de 2008 Passada a crise, o comércio se prepara para um Natal gordo. O otimismo dos lojistas se ampara na previsão de que pelo menos R$ 140 bilhões sejam injetados na economia até dezembro, 20% a mais que em 2008, por c
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Deu na Folha

A lenda continua viva Do colunista Clóvis Rossi: O IBGE insiste em escamotear a realidade com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio). Pior: a mídia compra acriticamente a lenda da queda da desigualdade, o que é uma versão incompleta da realidade. O tal índice de Gini, o que reflete a desigualdade, "mede a diferença entre as rendas que remuneram o trabalho, portanto, não leva em conta as rendas do capital: juros e lucro", escreveu João Sicsú, que vem a ser o principal economista do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, instituição do governo). Passemos agora a palavra ao chefe de Sicsú, Marcio Pochmann, presidente do Ipea: "A parte da renda do conjunto dos verdadeiramente ricos afasta-se cada vez mais da condição do trabalho, para aliar-se a outras modalidades de renda, como aquelas provenientes da posse da propriedade (terra, ações, títulos financeiros, entre outras)". Então fica combinado que caiu apenas a desigualdade entre o

Crime sem Castigo

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VIDA DE INOCENTE Nove anos depois de ter disparado um tiro nas costas e outro na cabeça de Sandra Gomide (à dir.), Pimenta Neves vive na mesma casa, toma chope com amigos e recebe convidados para o almoço Quase uma década de impunidade Assassino da ex-namorada, o jornalista Pimenta Neves, réu confesso, julgado e condenado em primeira e segunda instâncias, continua livre. Como isso é possível? Laura Diniz (Fotos Robson Fernandjes/AE e arquivo pessoal) O jornalista Antonio Pimenta Neves tem sorte de ser brasileiro. Se fosse cidadão dos Estados Unidos, da Itália, da França, da Espanha, de Portugal, da Argentina, da Colômbia ou da Costa Rica, e tivesse cometido em um desses países o crime que cometeu aqui, a probabilidade de estar fora da cadeia seria praticamente nula. Em agosto de 2000, o jornalista, então diretor do jornal O Estado de S. Paulo, matou a tiros a ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide, de 32 anos. O crime completou nove anos no mês passado e Pimenta Neves - réu con
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Opinião

O fim de uma provocação Editorial do Estadão A três dias de completar oito meses na Casa Branca, o presidente Barack Obama apresentou na quinta-feira a sua primeira iniciativa concreta de repercussão global no âmbito das relações exteriores dos Estados Unidos. Com um movimento efetivo no tabuleiro da grande política internacional, ele finalmente foi além da sua notória perícia no manejo das palavras - como ao estender a mão ao Irã, já no discurso de posse, e ao defender uma nova atitude política e cultural americana diante do mundo islâmico, na memorável alocução de 4 de junho na Universidade do Cairo. Desta vez, os fatos falaram, inaugurando um novo padrão de relacionamento dos Estados Unidos com a Rússia e o Leste Europeu. Obama removeu um dos mais tóxicos detritos da falida estratégia do governo Bush para aquela parte do mundo: o plano de instalar na Polônia e na República Checa um escudo antimísseis de longo alcance, que poderiam vir a ser lançados do Irã ou da Coreia do Norte cont
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Manchetes do dia

Domingo, 20 / 09 / 2009 Folha de São Paulo "Dilma Roussef afirma que idéia do Estado mínimo é "falida"" Para Dilma, quem defende que o mercado resolve tudo "está contra a corrente" e "contra a realidade". A ministra nega, porém, que o governo tenha agido de modo intervencionista ao longo do segundo mandato. "Os empresários podem falar o que quiserem, que é democrático. O presidente da República não pode dar uma opiniãozinha que é intervencionista", disse a titular da Casa Civil, que rebateu acusações de ação eleitoreira. O Estado de São Paulo "Diante do pré-sal, produtores de etanol cobram proteção" Usineiros querem que governo privilegie o álcool em detrimento do petróleo O etanol teme ser atropelado pelo pré-sal. Os usineiros querem que o governo defina claramente qual é a política pública no País para o setor de combustíveis para evitar experiências como a do Programa Brasileiro do Álcool (Proálcool), que nasceu, cresceu e