Nossas tradições José Ronaldo dos Santos Agora mesmo, no último domingo, fui à Praia da Barra Seca para rever os amigos caiçaras e assistir a uma regata de canoas. Que belas canoas! A acolhida, preparada pelos moradores, era um legítimo café caiçara incrementado. As pessoas se empenharam na diversidade (frutas, bananas, batata doce cozida, bolos...). No cerimonial, logo que pisei na areia, encontrei o Élvio, o narrador oficial dessas provas mestre da dança-da-fita do Itaguá. As “feras do remo”, inclusive os veteranos, estavam ansiosos: Higino, Carneirinho, Nélio, Neco, Paulo e tantas outras feições familiares. Rapidamente, os poucos turistas também se aculturaram. De outras praias vieram outros remadores com muita disposição de mostrar seus talentos. Afinal, era uma genuína confraternização. Estevan, meu filho, mesmo tendo de pedalar muito, adorou esse dia. O mar da Barra Seca, na regular calmaria, deixava em evidência o “peito de areia”, onde uma arrebentação distante most...