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Mostrando postagens de abril 5, 2015

Dominique

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Opinião

Bye Bye Dilma Gabeira Domingo é dia. De novo. O governo respondeu mal. Ele joga com o tempo. Sabe que é difícil manter tanta gente na rua quando sem um resultado tangível. É um cálculo válido para período de estabilidade e crescimento. O Brasil em crise é um fio desencapado. As manifestações não conseguiram ainda seu objetivo: Fora Dilma. No entanto, Dilma já não está tão dentro como antes. A iniciativa política foi arrebatada pelo PMDB. O ajuste econômico é conduzido pelo liberal Joaquim Levy, que o negocia com o Congresso Nacional. O debate sobre o ajuste tem conteúdo para ser discutido dias seguidos. Quase todos concordam que um ajuste adequado levará o Brasil de novo ao crescimento. Mas poucos se perguntam sobre o crescimento. Será que vamos reunir forças para um novo voo de galinha? Retomar o crescimento significa entupir os lares de eletrodomésticos e carros, exaurir os rios de forma irresponsável? Mesmo para um voo de galinha as perspectivas não são boas. Teremos energi

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 11 / 04 / 2015 O Globo " Lava-Jato chega à Caixa e ao Ministério da Saúde" Três ex-deputados são presos, entre eles André Vargas (ex -PT) Pedro Corrêa (PP), que cumpria pena em regime semiaberto pelo mensalão do PT , e Argôlo (SD) também foram levados para a PF em Curitiba Em nova etapa da Lava-Jato, a PF prendeu ontem sete pessoas, entre elas três ex-deputados federais: o ex-vice- presidente da Câmara André Vargas, que era do PT e teve  o mandato cassado por ligação com o doleiro Youssef, Luiz Argôlo (SD-PE) e Pedro Corrêa (PP-PE), condenado no mensalão do PT. Os três são acusados de envolvimento em  esquema de corrupção que, além da Petrobras, desviou recursos da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde. Vargas, que teve um irmão também preso ontem, foi  preso em sua casa em Londrina (PR), confiscada pela Justiça. Folha de S. Paulo " PF prende ex-deputados na Lava Jato" Nova fase da operação leva à prisão dois políticos e investiga con

Goggomobil

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Coluna do Celsinho

Educando a educadora Celso de Almeida Jr. Dado o recomeço atrapalhado, é possível que a presidente Dilma tenda a acertar, daqui para a frente. Já sabemos - todos - que será um ano difícil. O Brasil, porém, vem amadurecendo. O povo, sofrido, talvez um dia acorde para o alto preço que paga ao escolher maus políticos. É um processo de aprendizagem. Paciência. Fossemos uma nação realmente educada a história seria outra. Como não é o caso, temos que avançar aos trancos e barrancos. A soberba da presidente, ao que parece, está sendo domada. Também ela demonstrou pouca educação nos relacionamentos. E, creio, boa parte da crise política vem daí. Dilma chegou a presidência não por suas habilidades como articuladora. Foi guindada ao posto pela força de seu padrinho político e pelo trabalho de comunicação e marketing. São em momentos assim que constata-se o quanto merece respeito a ideia de que a trajetória política seja feita passo a passo. Afinal, comprovadamente

Dominique

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Opinião

As concessões da presidente O ESTADO DE S.PAULO Quando as pesquisas revelam que dois em cada três brasileiros consideram o governo ruim/péssimo e três em cada quatro afirmam não confiar na presidente da República, o segundo mandato de Dilma Rousseff se torna deslegitimado de fato logo no seu início. Em consequência, o País mergulha num processo que se pode chamar de "bordaberryzação", por analogia na forma - e tão somente na forma - com o que ocorreu no Uruguai na década de 1970. Lá, o presidente conservador Juan María Bordaberry, principalmente por ter-se revelado incapaz de combater a ação guerrilheira dos tupamaros, para permanecer no cargo teve de ceder o comando de fato do país aos militares. Aqui, a presidente petista Dilma Rousseff, incapaz de controlar a crise criada pelo acúmulo de seus erros na condução da economia e da política, se vê constrangida a entregar o comando da economia a quem professa convicções opostas às que sempre defendeu e a condução da política

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 10 / 04 / 2015 O Globo " Tesoureiro do PT não explica reuniões com delatores" Vaccari diz ignorar por que foi a encontro com Youssef Petista afirma que doações feitas ao partido por empresas investigadas na Lava-Jato foram legais; roedores tumultuaram sessão Numa tumultuada sessão que durou cerca de seis horas, interrompida logo no início porque um servidor da Câmara soltou cinco roedores na sala da CPI da Petrobras, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, admitiu ter tido encontros com o ex-diretor da estatal Renato Duque e os delatores Pedro Barusco e Alberto Youssef, investigados na Lava-Jato, mas não deu detalhes. Vaccari afirmou que não tratou de questões financeiras com os acusados, mas chegou a dizer que aceitou um convite para ir ao encontro de Youssef sem saber o motivo: “Essa dúvida (sobre por que foi ao escritório do doleiro) eu também tenho.” O tesoureiro reafirmou, porém, que todas as doações recebidas pelo PT de empreiteiras investigadas na L

Dominique

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Opinião

Dilma em nova enrascada O ESTADO DE S.PAULO A reincidência de Dilma Rousseff em erros políticos absurdos e grosseiros já não surpreende ninguém, mas é extremamente preocupante quando se tenta imaginar para onde esse comando errático está levando o País. A última trapalhada da presidente da República levou-a a atribuir in extremis ao vice-presidente Michel Temer a responsabilidade pela articulação política do governo. Como Dilma não entende do assunto, faz sentido que finalmente tenha delegado essa missão a quem é comprovadamente do ramo. Resta saber se o arranjo vai funcionar. Não há nenhuma razão para otimismo. O apelo à ajuda de Temer foi a saída encontrada por Dilma depois que, tendo tido a imprudência de formalizar e deixar vazar convite ao ministro peemedebista da Aviação Civil, Eliseu Padilha, para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, ouviu um não como resposta. A opção pouco ortodoxa que lhe restou dá a medida da enrascada em que se metera. A es

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 9 / 04 / 2015 O Globo " Terceirização é aprovada na Câmara, mas racha governo" Levy fez acordo com líderes; Rossetto, porém, atacou proposta Plenário aprova regulamentação do trabalho terceirizado para todas as atividades. Depois da votação, porém, ministro da Secretaria-Geral da Presidência divulga nota e ataca o projeto, criticado também pelo PT A Câmara aprovou ontem à noite o texto-base do projeto que regulamenta a terceirização de trabalhadores e amplia essa modalidade de contratação para todas as atividades. A aprovação foi resultado de acordo dos líderes dos principais partidos com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre ajustes nas regras para tributação. O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto (PT), porém, divulgou nota criticando a decisão e disse que a terceirização vai precarizar o trabalho: “Não é bom para os trabalhadores. Não é bom para o país.” Apesar de ter participado do acordo da véspera, o PT tentou impedir a

Dominique

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Opinião

Dilma Rousseff e suas certezas O ESTADO DE S.PAULO "Eu tenho certeza de que a luta para recuperação da Petrobrás, que está em curso, é minha, é do meu governo, e eu tenho certeza de que interessa a todo o povo brasileiro." Essa proclamação da presidente Dilma Rousseff foi feita na solenidade de posse do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. São 33 palavras contidas em três linhas de texto que revelam muito sobre a personalidade da presidente da República e sua maneira peculiar de governar. Por extensão, ajudam a compreender por que o País andou para trás durante os quatro anos do seu primeiro mandato e está hoje mergulhado numa profunda crise econômica, social e política para a qual não se vislumbram perspectivas de recuperação a curto ou médio prazos (ver abaixo o editorial Recessão e corrupção). Essa referência à Petrobrás entra como Pilatos no Credo no ambiente da posse de um ministro da Educação, mas reafirma de forma inequívoca que Dilma Rousseff é uma mulher

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 8 / 04 / 2015 O Globo " Acordo amplia regras para terceirizar trabalho" Projeto estende modalidade de contratação a todas as atividades Analistas veem avanços. Impostos serão pagos por empresas que contratam as prestadoras de serviços A Câmara deve aprovar hoje projeto que regulamenta a terceirização do trabalho e estende a possibilidade da contratação de prestadoras de serviços em todas as etapas da produção, inclusive nas atividades-fim das empresas. Analistas viram avanços no projeto, em tramitação há mais de dez anos, porque dará segurança de regras na contratação de trabalhadores. Para garantir a arrecadação de imposto s, o ministro Joaquim Levy fez acordo com líderes do Congresso e incluiu na proposta a determinação de que a empresa que contrata a firma prestadora de serviços fique responsável por recolher a contribuição previdenciária e demais tributos. Folha de S. Paulo " Após recusa, Dilma escala vice na articulação política" Mich

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Pitacos do Zé

Aonde vai a água? José Ronaldo de Santos Saiu no jornal Folha de São Paulo, no dia 30/3/2015: Em meio à pior crise de abastecimento enfrentado pela Grande São Paulo, o secretário estadual Benedito Braga (Recursos Hídricos) diz que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) teve de escolher:  levar água para a população no período de seca ou respeitar o rito ambiental tradicional para dar andamento a obras emergenciais. [...] Entre as principais obras emergenciais previstas para este ano está a ligação entre os dois mananciais, o Rio Grande e o Alto Tietê. Outras deverão reverter rios da Serra do Mar, alguns em área da Mata Atlântica, para abastecer os reservatórios da Grande São Paulo. Alguém consegue imaginar isso? Ou seja, podemos pagar porque outras políticas (de reuso, de recuperação de mananciais, de economia, de aproveitamento de água da chuva etc...) não estão sendo efetivadas. Reverter, na matéria publicada,  significa desviar águas que naturalmente abastecem o litoral. O mesmo

Dominique

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Opinião

Governo e PT perdem apoios O ESTADO DE S.PAULO Partidos, sindicatos e organizações sociais. É com base nesse tripé e em políticas econômica e social populistas que o PT tem conseguido até agora se manter no poder.  Enquanto uma conjuntura internacional favorável ajudou e o governo tinha gordura para queimar, foi tudo festa. Mas depois que o mundo mudou e Dilma não percebeu, mantendo escancarada a cornucópia do Estado-provedor, a nau lulopetista, que a essa altura já não fazia distinção entre governo e partido, começou a fazer água. Os indicadores econômicos e sociais despencaram, carregando junto a credibilidade e a popularidade da presidente. Eram os primeiros sintomas do esgotamento do modelo lulopetista. Hora da debandada dos partidos, sindicatos e organizações sociais. Depois da pesquisa CNI/Ibope que na semana passada confirmou a tendência e revelou que 74% dos brasileiros não confiam na presidente da República, multiplicaram-se na mídia manifestações de líderes partidários

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 7 / 04 / 2015 O Globo " Comperj dará prejuízo de R$ 45 bi à Petrobras" Rombo foi admitido pela estatal em documento apresentado ao TCU Alvo da Lava-Jato, obra tem atraso; conta considera investimentos que não podem ser recuperados Em documento apresentado ao Tribunal de Contas da União, a Petrobras estima que o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), em Itaboraí, deve provocar prejuízo de pelo menos R$ 44,8 bilhões, revela m PATRÍCIA CAGNI e EDUARDO BRESCIANI. Alvo da Operação Lava Jato, que aponta pagamento de propina, o Comperj sofre com atrasos. A obra da primeira refinaria está suspensa desde dezembro por falta de verba. Na conta das perdas entram investimentos que não podem ser recuperados. A estatal, porém, calcula que seria mais caro desistir do complexo: o rombo chegaria a R$ 53,1 bilhões. Folha de S. Paulo " Dilma oferece articulação política para peemedebista" Convite a Eliseu Padilha visa pôr fim à guerra do partido com o governo

Dominique

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Opinião

A Eletrobrás, outra vítima O ESTADO DE S.PAULO Se fossem governos com inclinação neoliberal, seria possível suspeitar de um plano perverso para desmoralizar e arrasar as maiores estatais do País, a Petrobrás e a Eletrobrás. A primeira, aparelhada e saqueada por muitos anos, chega ao fim de março de 2015 sem ter fechado o balanço do terceiro trimestre de 2014. A outra publicou na semana passada o balanço do ano, relatando prejuízo pelo terceiro exercício consecutivo. Ninguém jamais chamou de neoliberal, ou mesmo de simpatizante, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem sua sucessora, Dilma Rousseff, agora no começo do segundo mandato. Não se suspeita, portanto, de uma política orientada por um plano de redução das atribuições e da intervenção do Estado na economia, como aquela conduzida pela primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. A explicação deve estar em outros fatores, alguns políticos, como a confusão entre partido e Estado, outros mais prosaicos, como a incompetên

U.V.

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Manchetes do dia

Segunda-feira 6 / 04 / 2015 O Globo " Decreto federal estimula concessões" Objetivo é atrair setor privado e, assim, retomar crescimento Novas regras reduzem burocracia e tornam mais fácil a participação de pequenas empresas e estrangeiras nas licitações O governo publica hoje no Diário Oficial da União decreto com novas regras para os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs), que são os estudos de custos e potenciais ganhos de um empreendimento, feitos pelo setor privado. A medida atinge principalmente rodovias e ferrovias. O decreto, explicam MARTHA BECK e DANILO FARIELLO, faz parte do esforço do governo para retomar o crescimento da economia já no terceiro trimestre deste ano. As novas regras reduzem os entraves burocráticos e facilitam a participação de pequenas empresas — já que muitas das grandes estão envolvidas no escândalo da Lava-Jato — e estrangeiras. Folha de S. Paulo " Contra corte do Fies, faculdade dá aula de graça" Instituições

Dominique

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Opinião

O partido dos últimos dias Gabeira Rodando quase 1500 km no estado do Piauí, nem sempre com internet, vivi, como grande parte do planeta, o assombro da queda do avião nos Alpes. Um amigo mostrou um desenho circulando na internet: Lula batendo na porta da cabine de um avião, gritando: “Abra essa maldita porta!” É apenas um dos centenas de memes que circulam na rede. Mas impreciso. Dilma não quer se suicidar, nem deseja nossa morte. Lula, se entrasse na cabine, não teria mais condições de controlar o avião. Os tempos mudaram, e, parcialmente, a crise brasileira é também produto de sua política. Numa pausa no Hotel Nobre (R$20 a diária com ventilador e R$40 com ar condicionado) abri a janela para noite da cidade de Castelo do Piauí e acho que compreendi melhor o rumo das coisas no Brasil. Dilma perdeu a iniciativa na política. Quem impõe sua agenda é o PMDB. Pragmático, confuso, controlando o Congresso, o PMDB dá as cartas. Não sabemos aonde quer chegar. Percebemos apenas que marca

U.V.

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Manchetes do dia

Domingo 5 / 04 / 2015 O Globo " Pedidos de vista paralisam 216 processos no STF" Ministros ignoram limite de duas sessões para devolução de ações Um dos julgamentos está parado desde 1998 por solicitação de Nelson Jobim, hoje aposentado Prevista no regimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a regra que determina o prazo de duas semanas para que um ministro devolva ao plenário um processo do qual pediu vista é totalmente ignorada. Na mais alta Corte do país, 216 processos estão parados por este motivo, sendo que o mais antigo, de 1998, foi retirado de votação pelo ministro Nelson Jobim, que se aposentou em 2006, conta Carolina Brígido. Os pedidos servem para que ministros examinem melhor os processos antes de votar. Gilmar Mendes, por exemplo, retém há um ano o julgamento do fim do financiamento privado de campanha. Folha de S. Paulo " Cai investimento público em obras e equipamentos" Com arrocho, Lava Jato e crise econômica, Tesouro gasta 31% menos no