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Mostrando postagens de setembro 13, 2015

The Dixie Clipper - Boeing 314

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Coluna do Celsinho

Chegaremos lá Celso de Almeida Jr. O governo, guloso, ajusta a mira. Foca nossos bolsos. Uma pena. Perde a oportunidade de apresentar um conjunto de propostas para mudanças estruturais profundas. A presidente Dilma, ciente de sua precária popularidade, deveria aproveitar e reunir os maiores especialistas e implementar o verdadeiro ajuste que o país necessita. Mas, tudo indica, falta-lhe estatura para tamanha empreitada. Sabemos, porém, que o Brasil precisará revelar a verdade para o seu povo. Não somos um país em condição de garantir benefícios sem fim. Para sobreviver a tormenta, líderes responsáveis e equilibrados deverão, didaticamente, mostrar para a nação esta impossibilidade. E, ato continuo, trazer alternativas que apontem para o rumo certo. Num passado recente, a inflação estratosférica foi vencida nestes termos. Pois é... A verdade, por mais dolorosa que seja, tem um efeito saneador. E, brasileiros que so

Dominique

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Opinião

'Que Horas Ela Volta?' Contardo Calligaris Gostei muito do novo filme de Anna Muylaert e admirei as performances de Regina Casé e de Camila Márdila. Também achei bem-vinda a escolha do filme para representar o país no Oscar, porque "Que Horas Ela Volta?" é um retrato tocante e fiel de nossa sociedade hoje. Sem spoilers: Val é babá e empregada na casa de Bárbara e Carlos. Ela criou o filho deles, Fabinho, e, enquanto isso, há anos, deixou de criar (e de ver) sua própria filha, Jéssica. Um dia, Jéssica reaparece: ela vem a São Paulo para tentar o vestibular. Val hospeda a filha na casa onde mora: a dos patrões. 1) Na classe média abastada, a babá se transforma quase sempre em empregada. Aliás, ela nunca foi propriamente uma babá, mas uma empregada que tinha jeito com as crianças. Ou talvez ela nunca deixe de ser uma babá: ela começou como babá das crianças e acaba sendo a babá de toda a família –que é assim reduzida a um jardim de infância de pseudoadultos.

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 19 / 09 / 2015 O Globo " Lula pede a Cunha que ajude o governo " ‘ Objetivo é impedir pautas-bomba e processos de impeachment Depois do encontro em Brasília, presidente da Câmara, rompido com Dilma desde julho, voltou a criticar Planalto pela falta de plano B O ex-presidente Lula se encontrou ontem com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que em julho rompeu com a presidente Dilma, para pedir ajuda para o governo. A preocupação principal de Lula é conseguir impedir o avanço das pautas-bomba e dos processos de impeachment da presidente, além de aprovar o ajuste. Cunha negou o encontro, confirmado por aliados dele e integrantes do governo. Folha de S. Paulo " Tucanos instam PMDB a liderar o impeachment " Para Aécio, FHC e Serra, tucanos não devem estar à frente do processo, que beneficiaria peemedebistas A cúpula do PSDB avisou ao vice-presidente Michel Temer que o êxito do processo de impeachment depende da liderança do PMDB, principal ben

Dominique

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Opinião

Um desafio à coragem Estadão Dilma Rousseff é uma presidente da República com escasso apoio popular e político que mal consegue manter-se formalmente no comando do governo. Sendo impensável a geração espontânea de uma onda nacional que restaure o prestígio da presidente em decadência, qualquer ação que ela adote para promover um ajuste fiscal que estanque a crise econômica só terá alguma possibilidade de sucesso se Dilma Rousseff descer do palanque e assumir de peito aberto, sem meias palavras, os erros cometidos e a disposição de corrigi-los em benefício dos interesses nacionais considerados a partir de uma perspectiva mais ampla e plural do que aquela imposta pelo projeto de poder do PT. Para provocar verdadeiro impacto, Dilma precisaria anunciar uma medida radical, emblemática da determinação de fazer o que está ao alcance da Presidência da República para reconquistar a confiança do País sem a necessidade de conchavos e aliciamento fisiológico de “aliados”: uma reforma minister

U.V.

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Quinta-feira 17 / 09 / 2015 O Globo " Governo avisa que não tem plano B " ‘ Ministro Edinho diz que mais cortes inviabilizariam a máquina ‘O ajuste resolve uma parte do problema’ , afirma ele, para quem o Estado brasileiro tem de passar por reformas e se adequar à realidade O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, afirma que o governo não tem alternativa ao pacote de ajuste fiscal anunciado esta semana para enfrentar a crise fiscal, a recessão e a perda do selo de bom pagador. “O governo não tem um plano B”, disse, em entrevista a Catarina Alencastro. A grande maioria das propostas depende, porém, de aprovação do Congresso. Para o ministro, o governo não tem mais como cortar “sem prejudicar serviços públicos, programas, sem inviabilizar o funcionamento da máquina pública”. Folha de S. Paulo " Usar crise para chegar ao poder é golpe, diz Dilma " Presidente dá recado a empresários que admitem sua saída A presidente Dilm

Dominique

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Opinião

Um beco sem saída Estadão Estroina, ensina o Aurélio, significa “gastador, dissipador, perdulário”, ou seja, aquele que em matéria de dinheiro comporta-se leviana e irresponsavelmente. Foi exatamente o que os governos petistas fizeram nos últimos anos, sob a justificativa de acabar com a pobreza, como se para isso bastasse escancarar os cofres públicos. O resultado está aí, numa crise econômica agravada pela hipocrisia de atribuí-la a fatores externos e pelo fato de atingir implacavelmente os pobres – aqueles mesmos pobres que Lula, Dilma e companhia garantiam que estavam redimindo. E, de quebra, lá se está indo a nova classe média, que não adquiriu resistência para enfrentar a perda de renda que é o fecho da aventura lulopetista. A soma da irresponsabilidade com a incompetência – esta, até para mentir – resultou na dissipação quase completa da credibilidade da presidente Dilma Rousseff. Agora, para consertar a lambança que leva suas impressões digitais, ela pede mais dinheiro na

U.V.

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Quarta-feira 16 / 09 / 2015 O Globo " Em reunião com Dilma, aliados criticam pacote " ‘ Líderes governistas resistem à volta da CPMF e a adiar reajuste de servidor Presidente da Câmara, Cunha diz que proposta de novo imposto sobre movimentações financeiras só deve ser votada no ano que vem e é ‘insuportável’; parlamentares também reagem a uso de emendas para Saúde e PAC Empenhada em convencer o Congresso a aprovar o pacote de cortes de despesas e aumento de impostos, com a volta da CPMF, a presidente Dilma ouviu ontem dos líderes aliados que enfrentará dificuldades tanto na Câmara como no Senado. Além da resistência à recriação da CPMF, governistas reclamaram do adiamento do reajuste dos servidores e das propostas de usar emendas parlamentares para financiar projetos na Saúde e no PAC. Dilma anunciou que a reforma ministerial será divulgada até a próxima quarta-feira. Folha de S. Paulo " Base se nega a dar apoio a pacote fiscal, e Dilma recua " Nov

Dominique

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Opinião

Impasse e caos na educação Estadão Quase dez meses depois de a presidente Dilma Rousseff ter anunciado que o lema de seu segundo mandato seria “Brasil, Pátria Educadora” e que a educação seria a principal prioridade de seu governo, a área encontra-se num impasse político e caos administrativo. Funcionalmente, a responsabilidade pela formulação de uma política educacional para os próximos quatro anos cabe ao ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que assumiu o cargo no início de abril. Mas foi ao ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Roberto Mangabeira Unger, que a presidente da República encomendou a elaboração de um “plano de concepção” com base no lema do governo. Cumprindo a tarefa que lhe foi designada por Dilma, Unger convocou autoridades educacionais, solicitou a colaboração de associações de professores e apresentou um projeto para reformar estruturalmente o ensino básico, cujo estado classificou como “calamitoso”. Entre outras medidas, propôs

U.V.

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Terça-feira 15 / 09 / 2015 O Globo " Pacote prioriza volta da CPMF e elevação de impostos " ‘ Redução de gastos inclui adiar reajuste de servidores, mas não reformas Esforço total para tentar equilibrar contas públicas é de R$ 66,2 bilhões, dos quais R$ 32 bilhões sairiam apenas da recriação da contribuição sobre movimentações financeiras; foco em tributos foi criticado por entidades como Firjan e Fiesp Com o país em recessão e cinco dias após perder o selo de bom pagador, o governo Dilma anunciou um pacote de medidas para tentar reequilibrar as contas e amenizar a crise. As medidas, que em sua grande maioria dependem do aval do Congresso, priorizam o aumento de impostos. A principal proposta é recriar a CPMF, com alíquota de 0,20% e duração de quatro anos. A previsão, caso o novo tributo seja aprovado pelo Congresso, é arrecadar R$ 32 bilhões anuais. O governo também quer cobrar mais IR sobre o lucro na venda de imóveis. O pacote propõe cortes de R$ 26 bilhões, dos

Dominique

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Os futuros da Europa Contardo Calligaris Na imprensa italiana e nas ruas de Veneza, o tema dominante é a massa dos refugiados (já centenas de milhares), que fogem do sul (atravessando o Mediterrâneo ao deus-dará) e do leste (a pé ou escondidos em caminhões e trens). Mesmo mortos, eles batem à porta da Europa. A Bienal de Veneza deste ano tem por título: "Todos os Futuros do Mundo". As obras parecem abstratas à vista do problema do dia. Claro, elas não foram realizadas hoje, mas a desculpa não vale: a última década é a longa crônica de uma crise anunciada. Uma das poucas exceções está no pavilhão da Alemanha (justamente, um país generoso com os refugiados): depoimentos de quem vem fugindo há anos, de Eritreia, Sudão, Uganda, Gana, Camarões". No pavilhão central da Bienal, foi montado um auditório para leituras públicas. Um dos projetos é a leitura de "O Capital", de Marx; outro é a leitura das notas de um fotógrafo libanês, Abdallah Farah, que escrevia

U.V

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Manchetes do dia

Segunda-feira 14 / 09 / 2015 O Globo " Dilma determina corte de R$ 20 bi nas despesas " ‘ Fazenda e Planejamento divergem sobre congelamento de salários de servidores Proposta de reajuste zero, que economizaria R$ 15 bi, é uma das dez sugestões do Ministério da Fazenda para reduzir gastos Após um fim de semana de reuniões com ministros para discutir formas de cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016, a presidente Dilma determinou uma redução de R$ 20 bilhões nas contas do governo, preservando os programas sociais de novos cortes. Há, porém, divergência quanto a uma das 10 propostas apresentadas pelo ministro da Fazenda. Joaquim Levy defende reajuste zero para os servidores, o que geraria economia de R$ 15 bilhões, mas o Ministério do Planejamento é contra. Entre outras sugestões, estão a volta da CPMF e mudanças na cobrança de outros impostos. Folha de S. Paulo " Dilma projeta fazer cortes de mais de R$ 22 bilhões " Anúncio será f

Dominique

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Opinião

O fim do caminho Ferreira Gullar Escrevi, certa vez, que a geração ideológica que havia combatido a ditadura e que assumiu o poder no Brasil após o regime militar chegava ao seu fim, isto é, cumprira a sua função e se esgotava. O grupo liderado por Fernando Henrique Cardoso, de uma esquerda moderada, governou até 2002, quando Luiz Inácio da Silva ganhou as eleições e, com isso, a facção mais radical daquela geração assumiu o governo e nele se manteve até agora, no segundo mandato de Dilma Rousseff. Essa é uma geração que, em diferentes graus, situava-se à esquerda dos que apoiaram a ditadura e se aliou, consequentemente, aos partidos que pregavam o marxismo, embora não fosse aquele seu pensamento. Nesse quadro, nasceu o Partido dos Trabalhadores, liderado por um operário e formado por simpatizantes da Revolução Cubana. Mas os grupos guerrilheiros foram destroçados, e o sistema soviético em seguida desabou. Desse modo, quando o PT chegou ao poder, as fantasias revolucionárias j

U.V.

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Domingo 13 / 09 / 2015 O Globo " Exclusivo/crise política: Caixa processa governo por prejuízo com ‘pedaladas’ " ‘ Estatal cobra há dois anos na Justiça R$ 274 milhões devidos por ministérios Análise sobre manobra contábil é ponto-chave no julgamento das contas de Dilma pelo TCU A Caixa Econômica Federal foi à Justiça contra a União para cobrar R$ 274,4 milhões devido a taxas não pagas em duas "pedaladas" como mostram documentos obtidos por Vinícius Sassine. As ações, que tramitam desde 2013 e não tinham sido divulgadas, referem-se à falta de pagamento ao banco de taxas de administração e de programas dos ministérios das Cidades e da Agricultura. As 'pedaladas' fiscais — retenção de repasses de recursos aos bancos públicos para pagamento de programas sociais — ameaçam a presidente Dilma Rousseff de ter as contas de 2014 rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União. Folha de S. Paulo " Indústria prevê queda preocupante em 2015 " Br