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Rick Friedman/Corbis/Latinstock O papagaio era um gênio Um livro curioso e divertido conta as façanhas de Alex,a ave que chegou a ganhar um obituário na revista The Economist graças à sua inteligência Diogo Schelp em Veja A última do papagaio não é piada. É uma história que põe em xeque certezas estabelecidas sobre o que diferencia um homem de um animal. No dia 20 de setembro de 2007, o obituário da revista inglesa The Economist, uma das peças mais bem escritas do jornalismo, que homenageia personalidades internacionais, como músicos, estadistas e vencedores do Prêmio Nobel, noticiou a morte de um papagaio-cinzento de 31 anos chamado Alex. Era, de fato, um pássaro especial. Alex tinha habilidades cerebrais que antes se pensava exclusivas dos seres humanos – e, com alguma boa vontade, dos primatas em geral. E, com algum pessimismo, não de todos os homens. O papagaio sabia contar até seis e fazia cálculos simples, como somar dois mais três. Ele identificava cores e objetos pelo nome e u