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Mostrando postagens de janeiro 9, 2011

Ubachuva em foto

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As fotos dizem muito José Ronaldo dos Santos Ontem, depois de olhar a imagem da situação do “Cais do Porto”, de Ênio Taddei, e de receber uma mensagem de alguém sensibilizada pela situação atual do “Nosso Horto”, eu fiquei ainda mais convencido do poder das imagens, de como somos imagéticos. Por isso resolvi, sempre que for possível, acrescentar imagens aos meus textos. Hoje escolhi somente duas fotos. Elas são de um pequeno trecho da rodovia Oswaldo Cruz, no bairro Morro das Moças. Porém, desde a Marafunda até o início da serra, quem quiser poderá constatar: à natureza cabe a incumbência de zelar –também! – pela calçada e pela ciclovia construída por ocasião da restauração/remodelação da citada rodovia. Do lado direito de cada foto, encoberta parcialmente por mato, existe calçada destinada aos pedestres. De quem é a custosa missão, a exigente tecnologia de manuseio de uma enxada? Twitter
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Opinião

Comércio exterior do País depende de cinco produtos O Estado de S.Paulo - Editorial O jornal Valor mostrou há poucos dias como as exportações do Brasil dependeram de um número reduzido de commodities e também do mercado chinês: cinco commodities (minério de ferro, petróleo bruto, complexo soja, açúcar e complexo carne) representaram no ano passado 43,3% do total das exportações, compradas essencialmente pela China. O Brasil virou exportador de commodities, enquanto durante muitos anos procurou criar uma indústria capaz de substituir os produtos manufaturados importados - o que, nos últimos anos, parecia uma tentativa bem-sucedida. Ora, o que aparece é um crescimento constante da participação de cinco commodities no total das exportações. Tais produtos, em 2004, eram responsáveis por 20,04% das exportações, e essa participação mais que dobrou até 2010. O minério de ferro é o grande responsável por essa evolução, e seu preço em dezembro de 2010 era 142,2% maior do que no mesmo mê
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Manchetes do dia

Sábado, 15 / 01 / 2011 Folha de São Paulo "Governo do RJ sabia desde 2008 dos riscos na região da tragédia" Estudo apontou problemas em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, áreas mais atingidas; Secretário afirma que faltou 'apenas' retirar os moradores; Mortos já são no mínimo 547. O risco de um desastre na região serrana do Rio de Janeiro, como o que ocorreu nesta semana e já deixou pelo menos 547 mortos, havia sido apontado desde novembro de 2008 em um estudo encomendado pelo próprio governo do Estado, informa Evandro Spinelli. A situação mais grave, segundo o relatório, foi identificada exatamente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, cidades com o maior número de mortes em razão das chuvas intensas. Segundo a geógrafa Ana Luiza Coelho Netto, professora da UFRJ e coordenadora do trabalho, o estudo visava apontar regiões vulneráveis, mas não detalhava pontos exatos de risco para os habitantes. O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse q

Zuzo bem?

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Sexta chuvosa

O fim dos tempos Sidney Borges Isaac Newton afirmou que matéria atrai matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. Quem me apresentou a Newton foi dona Neusa, competente professora de Geografia do Ginásio Estadual Frei Paulo Luig, em 1960. Decorei a Lei da Gravitação Universal e passei nas provas com louvor, mas só fui entender do que se tratava anos depois, no Científico. A consolidação dos ensinamentos newtonianos aconteceu de fato no cursinho, com as aulas do Ramalho. Diz a lenda que Newton viu uma maçã cair e teve um instante de iluminação. Saiu correndo, pegou papel e lápis e começou a escrever coisas que mudariam o mundo. Não sei se foi exatamente assim que aconteceu, embora já tenha lido algumas dezenas de versões da vida do notável cientista, o processo de "descoberta" ainda me é misterioso. Neste final de ano trágico-chuvoso li uma biografia do mestre comprada em Cambridge, numa livraria pertinho do Trinity College, onde Ne

Sacou?

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Coluna do Celsinho

Mamãe e Papai Celso de Almeida Jr. A vida, curtinha, sempre reserva experiências que não escapam da memória. Uma que marcou bastante foi assistir a negociação entre a minha mãe com a diretora da escola onde eu iniciei meus estudos, na capital paulista. As mensalidades escolares atrasadas poderiam inviabilizar a minha continuidade naquele colégio. Foi a generosidade da Irmã Paxis, rígida comandante daquele instituto católico, que garantiu a minha permanência. Aquela cena sempre retorna quando alguma mãe ou pai de nossa escola enfrenta uma situação de crise e vem buscar ajuda. Nesta hora crítica, sempre é bom lembrar que dificuldades podem atingir a qualquer um e não se deve duvidar da idoneidade de alguém pelos problemas financeiros que enfrenta. A iniciativa de minha mãe e a compreensão daquela diretora permitiu uma base extraordinária, garantindo uma transição suave quando fiz a estréia no inesquecível Sesi nº15, que funcionou bem ali na esquina da Conceição com a Rio G
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Opinião

A tragédia fluminense O Estado de S.Paulo - Editorial Desastres naturais de proporções assustadoras, como os que ocorreram na região serrana do Rio de Janeiro, geralmente são causados por uma rara combinação de fatores, como uma chuva de intensidade anormal, a existência de solo encharcado e instável em decorrência de chuvas anteriores, declives acentuados, falta de vegetação adequada, entre outros. Mas desastres como esses só se transformam em tragédias humanas porque, com a tolerância e até o estímulo irresponsável do poder público, áreas sob risco permanente de deslizamentos são ocupadas desordenadamente. Na região serrana fluminense, nas encostas e nas áreas devastadas pela avalanche de lama e pedras encontram-se desde favelas até residências de padrão elevado, sítios de lazer e hotéis de luxo. A ocorrência, há décadas, de tragédias semelhantes à registrada agora em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e Sumidouro - os municípios mais afetados pelos deslizamentos que, além
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 14 / 01 / 2011 Folha de São Paulo "Corte de água e luz e risco de falta de alimentos agravam tragédia" Mortos no RJ passam de 500, e desabrigados são mais de 13 mil; Dilma visita área e critica a ocupação irregular de encostas; Cabral culpa municípios; Governo autoriza uso do FGTS O dia seguinte à maior tragédia que já atingiu o Estado do Rio, com 508 mortos contados ate às 22h50, foi marcado por saques, cortes de água e luz e risco de falta de alimentos. Na região serrana, desabrigados e desalojados já superam 13 mil. Em Nova Friburgo, moradores buscavam no lixo comida e remédios jogados fora por comerciantes que tiveram lojas inundadas. Telefones não funcionavam. Em Petrópolis, casas e pousadas de luxo foram saqueadas. Em Teresópolis, onde falta água, a prefeitura estima que haja mais mortos em lugares ainda inacessíveis; a identificação é difícil, e famílias chegaram a brigar pelo mesmo corpo. O governador Sérgio Cabral (PMDB), que sobrevoou a área com

Ubatuba em Foco

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“Nem só de mato vive o Horto Florestal” José Ronaldo dos Santos “A Estação Experimental do Horto Florestal ainda continua com este nome?”. Esta pergunta foi dirigida ao doutor Gentil, o engenheiro da entidade, há pouco mais de oito anos, pelo senhor Brasiliano. Ele não aceitava a resposta de que faltava gente para reerguer o privilegiado espaço de pesquisa e de outras potencialidades. Os anos passaram-se, inclusive para as edificações que foram se assemelhando a ruínas. Os técnicos foram se aposentando; os braçais idem. Assustei-me no ano passado pelo mato em torno do campo de futebol, do bar, da casa onde funcionava um albergue da juventude. Até em torno da escola José Celestino Aranha, um dos estabelecimentos mais antigos do município, estava difícil de circular. Senti saudades de muitos momentos vividos ali desde o tempo das partidas de futebol (categoria dente-de-leite, dirigida pelo saudoso Rubens Salles de Oliveira), ainda na década de 1970, quando as famílias compareciam para
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Opinião

As finanças dos Estados O Estado de S.Paulo - Editorial A dramática situação financeira encontrada por alguns governadores que iniciaram seu primeiro mandato em 1.º de janeiro mostra que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - que já produziu resultados muito satisfatórios, moralizou a gestão das finanças públicas em todos os níveis e inibiu fortemente o mau uso do dinheiro do contribuinte - não foi observada por seus antecessores. Dos 14 novos governadores (os demais foram reeleitos), pelo menos 6 enfrentam sérios problemas de caixa e não estão podendo pagar em dia diversos compromissos, como repasses devidos aos municípios, pagamento da parcela da dívida com a União e de fornecedores. É um quadro preocupante, que deve resultar em pressões políticas sobre o governo federal, que também tem problemas na área fiscal. Uma das situações mais graves, segundo reportagem do jornal O Globo, é a do Rio Grande do Norte, onde a equipe da nova governadora, Rosalba Ciarlini (DEM), encontro
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 13 / 01 / 2011 Folha de São Paulo "Estado do Rio enfrenta a pior chuva em mais de 4 décadas" Contagem de vítimas somava mais de 270 e ainda deve crescer muito Defesa civil local ignorou alertas recebidos Bebê de seis meses sobrevive após ficar 12 horas soterrado Madrugada de muita chuva - prevista pelos institutos de meteorologia, mas ignorada pela Defesa Civil local - causou destruição e morte em proporção inédita na região serrana do Rio. Até as 23h, mais de 270 corpos já haviam sido encontrados em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, as cidades mais atingidas. A expectativa é que os números cresçam, superando os 300 mortos registrados na cheia de 1967 na região metropolitana do Rio. Corpos eram guardados em escolas e igrejas. Por todo lado havia casas sob a lama, carros sobre muros, vias interditadas. "Nunca vi nada igual - nem nos deslizamentos de Angra", disse o vice Luiz Fernando Pezão, que substitui Sérgio Cabral, em férias no exter

Ueba! O circo chegou...

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Meteorologia

Tristes chuvas de verão Sidney Borges No Natal de 1960 o rio Tamanduateí transbordou e o seu Manoel da padaria errou a ponte e mergulhou o Chevrolet 34 na correnteza. Morreram ele e três filhos pequenos. Nesse dia também morreram atropelados dois vizinhos, pai e filho, não recordo os nomes, eu era pequeno. Choveu muito naquele ano. De lá para cá, tirando dois ou três verões em que houve seca, a história se repetiu. Ruas alagadas, deslizamentos, mortos, feridos, desabrigados e gente aproveitando a desgraça para faturar politicamente. O que mais incomoda é que não existe solução para o problema, apenas paliativos. Na verdade tenho como certo que a tendência é piorar. Um dia todos terão condições de moradia digna, longe de regiões alagadiças e encostas instáveis. Quando acontecer os dramas humanos diminuirão. Até lá teremos choro e ranger de dentes nos jornais da televisão. Felizmente em maio ou junho tudo será esquecido. Mas que ninguém pense que as coisas mudaram. Em dezembro

O monstro da Lagoa Negra. Brrrrr...

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Ubatuba

Ainda os sem-noção José Ronaldo dos Santos Depois de um apelo que fiz sobre uma condição deprimente e revoltante vivida no meu entorno, na passagem do ano e dias seguintes, tive a solidariedade de muitos. Outros colegas escreveram a partir dos sem-noção e de suas ações na nossa Ubatuba. Aproveito da oportunidade para parabenizá-los. Isso consola, porém uma chama angustiante continua. Afinal, cidadão é aquele que não deixa de ouvir os apelos para melhorar a convivência social. Agora vem a novidade: várias pessoas me relataram outras situações do meu bairro e de outros que nem mesmo conheço direito. Via telefone, por exemplo, recebi a notícia de sem-noção no Sumidouro que atormenta a vizinhança com som alto. Disse que o local até parece um cassino. É um grupo de sem-noção, por dedução, uma ninhada ativa e permanente. Eu recomendei, ao perceber a angústia da pessoa ao telefone, que procurasse as autoridades, constituídas e mantidas com as nossas contribuições, para registrar a queixa.

Praia

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  Praia e Marina de Kemer, perto de Anatolya, na Riviera Turca

Política

Paulão, o "bão" Documentos obtidos pelo 'estadão.com.br' mostram a influência do empresário e lobista Paulo César Ribeiro na administração de Pindamonhangaba, berço político do governador Fausto Macedo , O Estado de S.Paulo (original aqui ) Depoimentos colhidos pelo Ministério Público de São Paulo e obtidos com exclusividade pelo estadão.com.br revelam os passos e a influência do empresário e lobista Paulo César Ribeiro, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), junto a administrações municipais, inclusive a de Pindamonhangaba, Vale do Paraíba. O Ministério Público investiga Ribeiro, irmão de Lu Alckmin, mulher do governador, por suspeita de tráfico de influência. O nome Paulo Ribeiro aparece em planilha de propinas apreendida pela promotoria. Genivaldo Marques dos Santos, ex-diretor da empresa Verdurama, contratada pela administração João Ribeiro (PPS), prefeito de Pindamonhangaba, afirma ter sido ameaçado de morte. Ele está colaborando com a investiga
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Opinião

A crise avança na Europa O Estado de S.Paulo - Editorial A próxima etapa da crise europeia poderá ser no coração da Europa rica e desenvolvida e não mais na periferia. Grécia e Irlanda já tiveram de pedir socorro para sair do buraco financeiro. Portugal está sob pressão para pedir ajuda ao FMI e aos países mais poderosos da União Europeia (UE). Grécia, Irlanda e Portugal estavam, desde o início do ano passado, na lista de países à beira de dar um calote, juntamente com a Espanha. A grande novidade, agora, é a inclusão da Bélgica nesse grupo, como se a sua dívida pública fosse motivo de preocupação no mercado. A economia belga tem sido por muito tempo uma das mais sólidas e mais estáveis do continente, mas desde o agravamento da crise mundial, em setembro de 2008, muitas imagens de respeitabilidade viraram pó. A depreciação dos títulos belgas é atribuída, pelos analistas, à combinação de dois fatores - o alto endividamento público, cerca de 100% do PIB, e a instabilidade política.
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Manchetes do dia

Quarta-feira, 12 / 01 / 2011 Folha de São Paulo "Chuvas e erros de sempre inundam cidade e matam 4" Prefeitura gastou menos que o previsto em obras antienchente; no Estado, houve mais dez mortes Com investimento insuficiente em obras antienchente, falha nos sistemas de alerta e as mesmas mazelas de bueiros sujos, acúmulo de lixo e moradias em áreas de risco, São Paulo se viu outra vez refém da chuva. Foram 127 pontos de alagamento na cidade, recorde desde 2005. Quatro paulistanos morreram; no Estado, houve mais dez mortes. Sinais de alerta não chegaram à população, as marginais Tietê e Pinheiros ficaram alagadas, metrô e trens foram afetados. Milhares não conseguiram ir trabalhar. Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) voltaram a culpar o volume da chuva pelos transtornos e a prometer mais obras - para o próximo verão. O prefeito, que arrecadou R$ 835 milhões a mais em 2010, tinha R$ 504 milhões orçados para obras anticheias e gastou R$ 430 milhões. O Estado

Som do Víbora

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Fala baixo!

Cunhado não é parente! Sidney Borges "Carro de lobista doado a coveiro levanta suspeita". Isso que vocês acabaram de ler saiu hoje no Estadão. Quando li pensei em responder: - Não me diga"! Acabei desistindo, lembrei-me de Paulo Francis que dizia que quem escreve para jornais é maluco. No caso da matéria do Estadão a referência ao lobista generoso também me remeteu a um passado longinquo quando Brizola e Jango  protagonizaram uma grande polêmica por serem cunhados e alguém cunhou a frase: "cunhado não é parente". A matéria diz no lead: O Ministério Público (MP) suspeita que o lobista Paulo César Ribeiro, o Paulão, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), tentou "lavar" seu patrimônio pessoal doando bens a terceiros, inclusive a um coveiro de Pindamonhangaba, Vale do Paraíba. Documentos de posse de promotores de Justiça que investigam suposto envolvimento de Ribeiro em contratos fraudulentos para fornecimento de merenda escolar a administr

Praia

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Henri Cartier-Bresson, Dieppe, França, 1926

Ubatuba em Foco

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Com papagaio, pousada em Ubatuba registra 230ª espécie de ave Folha   Turismo O dono de uma pousada junto à praia de Itamambuca --em Ubatuba (SP)--, a Itamambuca Eco Resort, passou cerca de sete dias para conseguir o registro de uma nova ave que apareceu na área do estabelecimento. Com ela, o total de espécies de aves registradas nesta região subiu para 230. De acordo com Dimitri Matoszko, habituado a fotografar e gravar os cantos das aves, trata-se do papagaio-moleiro, primeiro registro da ave em Ubatuba. Ele está no primeiro nível de ameaça segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Papagaio-moleiro / Foto: Dimitri Matoszko "Fui acordado por uma voz diferente no amanhecer de 27 de dezembro. Pulei da cama, peguei o celular para gravar, deu pau, corri peguei o gravador, consegui um registro sonoro", conta ele, por um lado bravo por acordar cedo depois de dormir tarde, com o trabalho de fim de ano. Ele também diz que, a princípio, pelo som da ave, achou que seria
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Opinião

Da guerra cambial à comercial O Estado de S.Paulo - Editorial A guerra cambial pode tornar-se uma guerra comercial, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao Financial Times, de Londres. A última guerra comercial ocorreu nos anos 30 do século passado e tornou mais difícil a superação da crise iniciada em 1929. Por enquanto, a participação brasileira no conflito cambial é meramente defensiva. O Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC) têm agido para conter a valorização do real, desastrosa para a produção brasileira. O problema agravou-se desde o fim do ano, com a depreciação mais rápida da moeda americana. Na semana passada, o ministro anunciou a possibilidade de novas intervenções no câmbio. Logo em seguida, o BC impôs aos bancos um depósito compulsório de 60% sobre as posições vendidas acima de US$ 3 bilhões. Poucos dias depois, Mantega voltou a cantar o jogo, prometendo operações no mercado futuro, segundo noticiou o jornal britânico. A intervenção, desta vez, envolve o
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Manchetes do dia

Terça-feira, 11 / 01 / 2011 Folha de São Paulo "Governo de SP vai tentar negociar a Cesp com Dilma" Venda ampliaria capacidade de investimento do Estado; 'reestatização federal' adotada na Nossa Caixa é opção O governador Geraldo Alckmin autorizou que sua equipe negocie a venda da Cesp, a terceira maior geradora de eletricidade do país, com o governo federal. Para evitar o rótulo de privatizante, o tucano gostaria de adotar o modelo utilizado na Nossa Caixa, adquirida pelo Banco do Brasil. Com a venda, Alckmin levantaria dinheiro para investir no Estado. Já Furnas, empresa do sistema Eletrobras, viraria líder nacional em geração de energia. A negociação pode eliminar o obstáculo da renovação da concessão das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que vencem em 2015. A "reestatização federal" é apenas "uma das hipóteses", afirmou o secretário tucano José Aníbal (Energia), que deve se reunir com assessores de Dilma Rousseff ainda neste mês. Além do

Amizade

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Nonsense

Cientistas reivindicam plano mundial para contatos alienígenas DA EFE (original aqui ) A revista "Philosophical Transactions", publicada pela sociedade científica britânica Royal Society, adverte em sua última edição que os governos do mundo deveriam se preparar para um possível encontro com uma civilização extraterrestre, que poderia ser violenta. A publicação, que neste mês dedica um número completo ao tema da vida extraterrestre, argumenta que, se o processo de evolução em todo o Universo seguir padrões darwinistas, tal como ocorre na Terra, as formas de vida que entrariam em contato com os seres humanos poderiam "ter tendência à violência e à exploração" dos recursos. Por esse motivo, os cientistas reivindicam que a ONU (Organização das Nações Unidas) configure um grupo de trabalho dedicado a "assuntos extraterrestres" com a capacidade de delinear um plano a ser seguido em caso de contato alienígena. "Devemos estar preparados para o pior

Família

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Tio Thompson Sidney Borges Tio Thompson era autodidadata e embora tivesse nome anglófilo, nasceu e cresceu em Portugal. O governo reconheceu a capacidade intelectual de titio e deu a ele o cargo de bibliotecário na instituição em que foi internado depois dessa foto.

E Pelé disse: love, love, love...

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Ramalhete de "causos"

“Ah, bendito cipó!” José Ronaldo dos Santos Em 1980, trabalhando como recenseador na Zona 13 (Bairro do Itaguá até Ponta do Farol), eu tive a oportunidade de conhecer muita gente boa, muitos caiçaras antigos. Dentre estes, o casal Janguinho e Santana. Desta não posso deixar de dizer: foi a última parteira dessa região. Na modesta casa, numa rua de acesso à praia do Tenório, passei metade de uma tarde conversando com os dois, sobretudo com o seu Janguinho, pois a sua esposa estava sempre correndo atrás de uma coisa ou outra, cuidando de um neto recém-nascido por nome de Joãozinho. Foi o casal que me indicou o seu Benedito para saber mais coisas de caiçara. Terminei esta mesma tarde na praia Vermelha, depois do Tenório, conversando com o mestre Benedito Correia Leite, continuador da dança trazida de Santa Catarina por João Vitório, da praia da Enseada. Aquele fim de dia me marcou bastante; o céu ainda estava azul; o cenário era, a partir de um banco sob um abricoeiro, o lindo mar qu

Praia

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Coluna do Rui Grilo

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Os Tinhorões Rui Grilo Da piscina olho para a escada e vejo os vasos coloridos de tinhorões. Esses são os mais comuns, com as folhas em forma de triângulo, com o centro avermelhado e as bordas verdes. Mas há centenas de variedades, principalmente nas cores. Alguns são quase transparentes, parecendo feitos de plástico. Eram muito populares e nos catálogos da flora Dierberger ocupavam várias páginas. As plantas me lembram pessoas, fatos, situações, épocas da minha existência. Os tinhorões me lembram de um senhor que havia trabalhado muitos anos na fábrica de enxadas Nossa Senhora Aparecida, em Sorocaba. A fábrica cresceu e se tornou Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida. Tinha uns 12 anos, portanto faz meio século. Ele morava na minha rua e ficava sentado na varanda ou no jardim, sempre de chapéu e muito enrugado. Seus olhos sempre estavam cheios de lágrimas e pareciam que iam cair, se ele não os secasse com um lenço. Seus dedos eram todos retorcidos pelo reumatismo. Dizia que fic
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Opinião

Atraso no saneamento O Estado de S.Paulo - Editorial Ignorado durante anos pelas autoridades, o que impediu a melhora mais rápida dos índices de mortalidade infantil nas regiões pobres, o setor de saneamento básico não conseguiu avançar no ritmo desejável nem mesmo quando dispôs, no governo anterior, de recursos para investimentos. Burocracia, falta de projetos, desinteresse de governantes e de empresas privadas, dificuldade para a obtenção do licenciamento ambiental e ineficiência de gestão impediram que boa parte das verbas disponíveis fosse convertida em obras. O dinheiro ficou parado. Desde o início da década passada, mudanças na legislação - que culminaram com a aprovação da Lei Geral do Saneamento Básico em janeiro de 2007 e sua regulamentação em junho do ano passado - propiciaram o aumento gradual dos investimentos no setor. A verba destinada pelo governo federal para obras e serviços de saneamento básico, por exemplo, cresceu de R$ 2,3 bilhões em 2003 para R$ 10,3 bilhões