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Mostrando postagens de maio 8, 2016

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Opinião

Síndrome de Campinas Alexandre Schwartsman Depois de "o cachorro comeu minha lição de casa", o Oscar de Desculpa Mais Esfarrapada vai para Márcio Holland (ex-secretário de Política Econômica), que assim justificou o excesso de gastos, origem da crise atual: "Passamos quatro anos no escuro, achando que os investimentos no país estavam caindo porque as estatísticas do IBGE apontavam para taxas inferiores a 20% do PIB". A culpa pela crise, portanto, seria do IBGE, ou melhor, do governo, que "vê as estatísticas como se fosse uma coisa secundária e não libera os recursos necessários para o IBGE fazer bem o seu trabalho". A hipocrisia, porém, tem perna curta. No final de 2012, Holland afirmava, em entrevista proclamando as virtudes da Nova Matriz Econômica, que estávamos "numa fase de expansão muito forte do investimento" e que "o Brasil [era] um dos poucos países do mundo que [tinham] uma expansão acumulada de investimento acima de 60% nos

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Manchetes do dia

Sábado 14 / 05 / 2016 O Globo " Meirelles não descarta alta temporária de impostos " Governo cortará 4 mil cargos de confiança Padilha: sem ajuste, servidor não receberia Reforma da Previdência terá idade mínima Meta fiscal deverá prever déficit maior Em sua primeira entrevista coletiva como ministro da Fazenda, Henrique Meirelles não descartou aumentar impostos. Quando perguntado sobre a volta da CPMF, disse que o objetivo do novo governo é reduzir a carga tributária, mas afirmou que, neste momento, a prioridade é o equilíbrio fiscal: “Caso seja necessário um tributo, ele será aplicado mas, certamente, temporário.” Meirelles defendeu a reforma da Previdência, com a fixação de uma idade mínima. O ministro do Planejamento, Romero Jucá, pretende aprovar a meta fiscal com ressalvas porque o déficit deste ano poderá superar R$ 96 bilhões. Ele anunciou a meta de cortar 4 mil cargos de confiança até dezembro. Se nada for feito, faltará dinheiro para pagar a servidores, dis

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Coluna do Celsinho

Joãozinho do PT Celso de Almeida Jr. Há um mês, o conheci. Foi em Juiz de Fora, Minas Gerais. Conversa muito agradável. Em 90 minutos descobri sua trajetória política, desde jovem, a partir de ações sociais. Atuou nas comunidades eclesiais de base. Procurava integrar movimentos preferencialmente voltados para o auxílio aos mais pobres. Trabalhou em estaleiro em Angra dos Reis; em cortume em JF; deu aula em curso técnico, ensinando como soldar. Curioso, né? Soldar é unir. Unir por um boa causa... Tudo a ver com o João Batista de Almeida. Com este espírito, foi um dos grandes responsáveis pela criação do Centro de Formação de Liderança Cristã, em Juiz de Fora. Sem dúvida, um homem muito dedicado aos que mais necessitam. Sobre a preocupação com moradores de rua, destacou: "Eles são invisíveis para a maior parte da sociedade. Tropeçamos neles." Tamanho envolvimento social, com forte influência católica, abriu caminho para a política. Foi fundad

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Opinião

O kit religião Luiz Felipe Pondé Para quem não ouviu falar disso, existe um projeto de lei (PL 679/2013, do deputado estadual Rodrigo Moraes, PSC-SP) que prevê a entrega de um kit bíblico para crianças do ciclo primário. Não sei como será o kit, mas entendo que ele terá textos impressos, vídeos etc. O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (incrível), reprovado pela Comissão de Educação e está agora na Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de São Paulo. Se for aprovado por duas das três comissões, ele irá para o plenário. O deputado estadual Gilmaci Santos (PRB-SP), pastor evangélico, posicionou-se contra o projeto num artigo publicado na Folha em 2 de abril (folha.com/no1756706). O argumento do deputado Gilmaci é que o Estado é laico e a escola deve ser laica. A educação religiosa compete à família, não ao Estado. Além disso, a distribuição de um kit cristão abriria um precedente: todas as religiões presentes no Estado de São Paulo e

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Manchetes do dia

Sexta-feira 13 / 05 / 2016 O Globo " Temer promete ‘governo de salvação’ e Estado menor " No primeiro discurso, presidente interino diz que protegerá a Lava-Jato Peemedebista deu posse à sua equipe de 23 ministros, com perfil essencialmente político, e apostou em boa relação com o Congresso Nacional para aprovar reformas como a da Previdência, mas sem mexer em direitos adquiridos No primeiro discurso após tomar posse com o afastamento da presidente Dilma, o presidente interino, Michel Temer, afirmou ser urgente fazer um “governo de salvação” e anunciou que recorrerá à iniciativa privada para “estancar o processo de queda livre da economia”. Após dar posse aos 23 ministros de sua equipe, Temer defendeu o que chamou que “democracia da eficiência”, com menor participação do Estado na economia. “O Estado não pode tudo fazer”, disse ele, que prometeu, porém, manter programas sociais. Cercado de parlamentares, num tom muito diferente do de Dilma, o presidente interino

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Opinião

O momento crucial Janio de Freitas Foram muitos os fatores contribuintes para este episódio sórdido da antidemocracia, mas um só momento crucial criado pela própria Dilma Rousseff. Os outros momentos determinantes, dois ou três, foram elaborações típicas da mente de Eduardo Cunha. Ficou lá atrás, e nunca esclarecido por Dilma, o fato que demarcou o fim de muitas coisas, o fim do modo como era vista, o fim de suas possibilidades de ação política, até o fim do governo. Ainda hoje não se sabe o que ocorreu entre Dilma e o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, um tanto antes ou pouco depois da reeleição. A reportagem decente não percebeu a importância do assunto, e os jornalistas da ficção estavam com abundância de temas. Mas a confrontação de duas pessoas exaltadas a se cobrarem de atos e de culpas teve consequências: a saída de Mantega, sob uma justificativa familiar, mas com o tratamento presidencial de descaso, e a substituição, como todas, sob pressões políticas. Dilma cont

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Quinta-feira 12 / 05 / 2016             Folha de S. Paulo " Temer alterará governo para priorizar comércio exterior " Ao assumir, vice vai comandar principal órgão de formulação de políticas do setor O vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), decidiu transferir para a Presidência o comando da Camex (Câmara de Comércio Exterior) em sua futura gestão. A medida tornará o órgão, hoje esvaziado, centro de formulação da política comercial e sinalizará uma de suas prioridades. Para Temer, o setor será uma alavanca da retomada do crescimento. O órgão atualmente é chefiado pelo ministro do Desenvolvimento. A pasta perderá também a Apex, agência de promoção de exportações, que será incorporada ao Ministério das Relações Exteriores, com o senador José Serra (PSDB-SP) à frente. Em estágio avançado, a formação do ministério sofre pressão da bancada do PMDB no Senado, que pleiteia a Integração Nacional, antes oferecida ao PSB. Temer recuou também do convite feito ao deputado New

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Opinião

O Maranhão do deputado e do médico Elio Gaspari O deputado Waldir Maranhão deu um toque pitoresco à agonia do petismo. No mesmo dia em que passou pelo vexame de tentar congelar o trâmite do impedimento de Dilma Rousseff, a repórter Natuza Nery revelou que Thiago Maranhão, filho do doutor, é funcionário do Tribunal de Contas do Estado, com sede em São Luís. Ele é médico e mora em São Paulo, onde conclui um curso de pós-graduação e trabalha em dois hospitais. Vale a pena acompanhar as lorotas apresentadas para justificar a boquinha maranhense, que custa à Viúva R$ 6.529,85 mensais. Edmar Cutrim, o conselheiro em cujo gabinete Thiago abrigou-se, informou que o moço comparece ao local de trabalho "duas, três, quatro vezes por semana". A assessoria do pai confirmou que ele trabalhava no tribunal, mas não esclareceu como. Thiago mantem a boquinha desde o tempo em que era um acadêmico residente em hospitais do Rio. Seu pai é veterinário e já foi reitor da Universidade Estadua

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Manchetes do dia

Quarta-feira 11 / 05 / 2016 O Globo " Senado vota o futuro do Brasil " Decisão interromperá 13 anos de PT no poder Dilma recorre ao STF e diz que seguirá lutando Ex-líder do governo, Delcídio é cassado Treze anos após a chegada do PT à Presidência, o Senado deve interromper hoje o maior ciclo de um partido no poder pós-redemocratização ao acolher o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o que a afastará do cargo por até 180 dias. Se confirmado, será o primeiro presidente a ter o mandato interrompido desde Fernando Collor, em 1992. Em enquete feita pelo GLOBO, 50 senadores já declararam voto favorável à saída da petista, nove a mais do que o necessário para a abertura do processo. Dilma tentou impedir a sessão de hoje ao recorrer novamente ao STF. O mandado de segurança, que será julgado pelo ministro Teori Zavascki, alega que o processo tem vício de origem por ter sido aberto por vingança pelo presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha. O ministro José Eduardo Ca