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Mostrando postagens de julho 5, 2015

Dominique

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Opinião

Império da lei Estadão Cada vez mais, as investigações da Polícia Federal (PF) em torno da operação Lava Jato aproximam-se de personagens mais graúdos, tanto da esfera pública quanto do mundo empresarial – no caso, das empreiteiras. Como era previsível, esse avanço encontra não pequenas resistências, já que há muita gente insatisfeita com as investigações e com o que elas podem revelar. Preferem que tudo fique como está, com as maracutaias ocultas, bem longe dos olhos do público e gozando a costumeira impunidade. Nesse cenário de forte pressão contra a atuação independente da Polícia Federal, é alentador ouvir a posição firme do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Em entrevista ao Estado, publicada no domingo, Daiello foi claro: “Nós investigamos fatos, aonde os fatos vão chegar é consequência da investigação, doa a quem doer”. É oportuno que o diretor-geral utilize a expressão “doa a quem doer”, tão frequente nos lábios da presidente Dilma Rousseff para se referi

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Manchetes do dia

Sábado 11 / 07 / 2015 O Globo " Reforma aprovada dificulta fiscalização de doações" Prazo para a análise de contas de campanha é reduzido pela Câmara Texto prevê apenas uma prestação de contas de despesas durante o período eleitoral O texto-base da reforma política, aprovado pela Câmara, em vez de endurecer o controle sobre as campanhas eleitorais reduz o poder de fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral, informam Isabel Braga e Júnia Gama. Alguns pontos chamaram a atenção de técnicos do TSE. Hoje, o Ministério Público tem até junho do ano seguinte à eleição para representar contra os acusados. Pela nova regra, esse prazo iria para dezembro do ano eleitoral. O texto exige apenas uma prestação de contas de despesas durante a campanha e acaba com a mais grave sanção a partidos com contas rejeitadas, o bloqueio de cotas do Fundo Partidário. Folha de S. Paulo " Planejamento propõe flexibilizar meta fiscal" Objetivo é criar margem para absorver queda de

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Coluna do Celsinho

Fazer e Agir Celso de Almeida Jr. Passados 10 anos da revelação do mensalão, ganhamos o petrolão. Passados 30 anos da eleição indireta de Tancredo, testemunhamos a presidente Dilma saudando a mandioca. Passados 23 anos das estrepulias de PC Farias, que derrubou Collor, assistimos - agora - ao maior escândalo de corrupção já visto em uma democracia. Passados 15 anos da lei de responsabilidade fiscal, conhecemos as pedaladas que driblam a lei saneadora. Passado um ano do 7 a 1 para a Alemanha - sofrido em nossa casa - encaramos o ex-presidente da CBF preso na Suiça. Prezado leitor, querida leitora... Aprendemos na escola que é preciso estudar o passado para compreender o presente. E, também, que é preciso agir no presente para aprimorar o futuro. Neste sentido, há um conceito que admiro. Ele diz que os critérios dirigidos ao FAZER pertencem aos conhecimentos técnicos específicos da atividade profissional. E, que àqueles dirigidos ao AGIR emanam de princípios ético

Dominique

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Opinião

O preço da tolerância à inflação Estadão Mais uma façanha negativa poderá ser inscrita, nas próximas semanas, no currículo já robusto da presidente Dilma Rousseff. A economia continua anêmica e o desemprego aumenta, mas a inflação de 6,17% no primeiro semestre quase igualou a de todo o ano passado – de 6,41%, já um despropósito. Se os preços ao consumidor subirem mais 0,4% em julho, o limite anual de tolerância, 6,5%, será estourado em apenas sete meses. Mas uma taxa de 0,4% neste mês será um milagre, ou quase, porque nada indica, neste momento, uma redução tão significativa das pressões inflacionárias. Para quem gosta de preços em disparada – há gosto para tudo, segundo dizem – as perspectivas de 2015 continuam muito promissoras. Até agora, nenhum motivo de queixa. Mais que isso: a taxa do mês passado, de 0,79%, foi a mais alta em junho desde 1996. Em julho, a inflação acumulada em 12 meses poderá ultrapassar também a previsão do mercado financeiro para este ano. Na semana passad

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Sexta-feira 10 / 07 / 2015 O Globo " E-mails mostram poder da Odebrecht na Petrobras" Mensagens têm indícios de acesso a informações sigilosas da estatal Documentos oficiais revelam que empreiteira conseguiu vencer licitação para terraplanagem em Abreu e Lima pelo preço pretendido por ela; visita de Lula ao canteiro de obras é tratada como 'teatro' E-mails de um diretor da Odebrecht apreendidos pela Lava-Jato reforçam indícios de que a empresa tinha acesso a informações privilegiadas na Petrobras. Em troca de mensagens de 2007, o diretor Rogério Araújo, que está preso, menciona informações sigilosas da estatal e combina com outros executivos da empresa estratégia para aumentar o preço de obra de terraplanagem da Abreu e Lima. Documentos oficiais da Petrobras, consultados pelo GLOBO, mostram coincidência entre os e-mails, a escolha da Odebrecht e o aumento do valor da obra, como pretendia a empreiteira. Em outra mensagem, o diretor trata da visita do então pre

Dominique

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Chumbo trocado Estadão A reação de forças governistas e oposicionistas aos desdobramentos da crise política está virando bate-boca de botequim e ameaçando descambar para o perigoso campo da galhofa. Foi a própria presidente da República quem definiu a nova matriz do Festival de Besteiras que Assola o País, com as sandices que verteu abundantemente em entrevista à Folha de S. Paulo, tais como chegar à beira do chilique – “Não vou cair! Não vou cair!” – ao negar a possibilidade de seu afastamento do cargo, ou quando, numa tentativa canhestra de posar de heroína, voltou a tratar como se fossem a mesma coisa a delação obtida por tortura física praticada nos porões da repressão ditatorial e a delação premiada que está ajudando a Justiça a desvendar o escândalo de corrupção na Petrobrás. Todo mundo sabe que nas desarticuladas manifestações de improviso de Dilma Rousseff nem sempre impera a lucidez, para não falar em senso de oportunidade política. Assim, somente a irreprimível autossufi

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Quinta-feira 9 / 07 / 2015 O Globo " Bolsa desaba na China e gera temor de crise global" Pregão de Xangai cai 31% em um mês. Dólar sobe a R$ 3,23 no Brasil Analistas veem risco de estouro de bolha financeira. BC chinês adota medidas extremas e proíbe venda de ações por grandes investidores. Exportadores de matérias-primas, como o mercado brasileiro, sofrem maior contágio As bolsas de valores da China sofreram ontem fortes quedas, o que elevou o temor, entre analistas, de estouro de uma bolha financeira no mercado chinês, provocando crise global. Até o início de junho, a de Xangai acumulava alta de 150% em 12 meses. Mas, nos últimos 30 dias, despencou 31%. Ontem, a queda foi de 5,9%. No Brasil, os temores com a China fizeram o dólar subir para R$ 3,23. A Bolsa de Nova York caiu 1,47%. Analistas afirmam que um colapso nas bolsas chinesas afetaria de forma mais intensa grandes exportadores de matérias-primas, como Brasil. Pequim adotou medidas extremas para tentar segur

Dominique

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Dilma desperta e tenta reagir Estadão Ao reagir ao posicionamento do PSDB, em sua convenção no domingo, sobre a possibilidade de seu afastamento da Presidência, Dilma parece ter finalmente descoberto que seu mandato corre risco. Em consequência, adotou uma decisão que pode ser, para ela mesma, uma armadilha fatal: convocou os partidos da base aliada para uma ação conjunta em defesa de sua permanência na chefia do governo. Não é, porém, a faixa presidencial no peito que confere a Dilma o poder de articular forças políticas ao seu redor. É a autoridade política de fato. E isso ela não tem nem mesmo para manter unido em sua defesa seu próprio partido, o PT. Que dizer das demais legendas, a começar pelo PMDB, que integram a desmilinguida “base aliada”, cada uma mais preocupada em salvar a própria pele e não afundar junto com o governo mais mal avaliado pelos brasileiros na história recente da República. Os tucanos, como partido de oposição, fizeram o que deles era esperado, declarando

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Quarta-feira 8 / 07 / 2015 O Globo " Plano já sofre resistência de empresas e sindicatos" Trabalhadores querem manter ganho; indústria vê negociação difícil Analistas alertam que, sem recuperação da economia, demissões devem continuar O plano lançado pelo governo para evitar demissões, que prevê redução de jornada e de salário, já enfrenta resistência. Montadoras como GM e Fiat informaram que não vão aderir. Os sindicatos de metalúrgicos do ABC e de Betim também se mostraram céticos. A indústria de máquinas e equipamentos prevê dificuldades para negociar com os trabalhadores. Especialistas avaliam que a medida do governo vai na direção correta. Alertam, no entanto, que diante da atual crise, mesmo podendo reduzir os salários, muitas empresas devem manter seus planos de demissões porque não têm, ainda, perspectiva de retomada da economia. Folha de S. Paulo " Para a oposição, Dilma tenta inibir ação de tribunais" Um dia após presidente desafiar quem qu

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Os novos dados do jogo grego Estadão Passada a euforia do plebiscito, a realidade prosaica novamente se impõe ao governo grego, negociador de uma dívida considerada impagável por muitos analistas. Mas os fatos impõem-se também aos credores externos, interessados tanto em manter a integridade do clube do euro quanto em evitar o custo geopolítico de uma aproximação maior entre a Grécia e a Rússia. Na Grécia, o povo rejeitou a austeridade e os sacrifícios cobrados pelos governos da zona do euro e pelos dirigentes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Contados os votos, a multidão festejou. O recado foi transmitido e as autoridades europeias responderam quase com frieza: desejam manter íntegra a união monetária, mas os gregos terão de fazer os ajustes e reformas necessários à restauração de sua economia. O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, declarou-se disposto a apoiar um novo resgate, mas sem dispensar as “múltiplas e inevitáveis” mudanças cobradas do governo grego.

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Terça-feira 7 / 07 / 2015 O Globo " Medida do governo prevê redução de salário e jornada" Corte no rendimento será compensado, em parte, com recursos do FAT. Gasto do Fundo de Amparo ao Trabalhador poderá chegar a R$ 112,5 milhões em um ano. Proposta, cujo objetivo é garantir empregos, tem apoio das centrais sindicais, mas ministro da Fazenda foi contra Para tentar evitar uma alta ainda maior do desemprego, a presidente Dilma editou medida provisória que permite a redução da jornada de trabalho em até 30%. As empresas poderão diminuir o salário pago ao trabalhador na mesma proporção. Mas, para evitar um desconto maior no contracheque, recursos do FAT serão usados para bancar até 50% do rendimento cortado. Com isso, na prática, a redução no salário recebido pelo trabalhador será de no máximo 15%. O gasto estimado com o programa é de R$ 112,5 milhões ao longo de um ano. A medida ganhou o apoio das centrais sindicais e dos empresários, sobretudo os do setor automobilístic

Dominique

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O dever da oposição Estadão Diante da crise econômica, política, social e moral que assola o País, são muito oportunas as observações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a respeito do papel da oposição no atual cenário brasileiro. Em artigo publicado ontem no Estado (A responsabilidade das oposições), ele condensa, com clarividência, o sentimento da população: “Espera-se mais das oposições. Espera-se que apresentem sua visão de futuro, apontando um rumo para o País”. O papel da oposição vai muito além de simplesmente se opor a quem está no poder. Antes de mais nada, seu objetivo deve ser a definição e a defesa dos interesses do País. A conquista do poder, em eleições livres, é o meio para atender àqueles interesses. Por essa razão, mais do que se opor ao que está aí – numa agenda negativa ou simplesmente reativa –, cumpre à oposição propor uma alternativa viável que contribua de fato para que o País saia da crise e possa realizar seu destino de grandeza. A lógica do “ta

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Segunda-feira 6 / 07 / 2015 O Globo " Gregos dizem não ao acordo: Líderes europeus convocam reunião de emergência" BCE discute hoje se mantém liquidez para o sistema bancário da Grécia Resultado do referendo será analisado em cúpula da zona do euro amanhã. Governo quer retomar negociações com credores imediatamente, e aposta sobre saída da moeda única divide economistas Com 61,31% de votos “não” para novas medidas de austeridade, o premier grego, Alexis Tsipras, é considerado o vitorioso político do referendo. “Provamos que a democracia não pode ser chantageada”, disse na TV A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, se encontram hoje para articular uma estratégia para a reunião de cúpula da zona do euro, marcada para amanhã. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) decide se mantém ou não uma linha de crédito emergencial para o sistema bancário grego, que deve reabrir amanhã. Atenas prevê rápida retomada das negociações. Analistas

Dominique

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O passado como esconderijo Gabeira Passei a semana navegando pela costa do Maranhão, caprichosamente desenhada pelo mar. São as Reentrâncias Maranhenses, e as percorri já dentro dos limites da Amazônia Oriental. Meu objetivo era o arquipélago de Maiau. Ao chegar mais próximo dele, o nome das cidades já tem um traço indígena: Cururupu, Apicum Açu. Deixei para trás uma grande crise política. Na Ilha dos Lençóis, consegui ver com os nativos alguns noticiários de tevê. Impressionou-me o impacto da Bolsa Família nessas ilhas maranhenses: a maioria dos habitantes ganha salário do governo. Quando as notícias eram sobre corrupção na Petrobras eles associavam seu lamento à situação da saúde pública: tanta gente precisando, os hospitais caindo aos pedaços. A tese de Dilma de que não respeita os delatores, comparando-os aos que trocaram de lado no período da ditadura, entrou por um ouvido e saiu pelo outro. O que penso sobre isso ficou claro num artigo que escrevi, criticando a má-fé dos q

U.V.

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Domingo 5 / 07 / 2015 O Globo " Estado do Rio gasta R$ 1 bi por ano com vereadores" Exclusivo/O que eles fazem com seu voto No legislativo da capital, muitas medalhas para poucos projetos de lei Parlamentar que faz prova para policial tem 61 faltas; 11 câmaras realizam apenas uma sessão por semana As 92 câmaras municipais do estado custaram aos cofres públicos R$ 1,06 bilhão em 2013, revelam Elenilce Bottari, Selma Schmidt e Sérgio Ramalho. O custo médio de cada gabinete de vereador foi de R$ 897 mil, e 76,2% foram para o pagamento de salários e benefícios de 13 mil pessoas. Investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) descobriu gastos excessivos com viagens. Na Câmara do Rio, a pauta legislativa é criticada por privilegiar a concessão de medalhas em vez de projetos de lei. Vereador de Pinheiral que presta exame para a Polícia Civil acumula 61 faltas, e 11 câmaras fazem apenas uma sessão por semana. Folha de S. Paulo " Setor energético ainda tem romb