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Mostrando postagens de julho 25, 2010

Sabadão

Dando tratos à bola Sidney Borges Luz é onda eletromagnética, embora em certas situações comporte-se como partícula. Quando o dia está ensolarado como hoje tenho a impressão de que é um fluido, como são os gases e a água. Um fluido constituído de fótons que quando batem nos elétrons interferem nas medições. Onde está? Ora, agora mesmo estava aqui! Certamente deve estar por perto. Como são fugidios esses elétrons. Deve ser por causa da carga negativa. Caminhando sem sentir o vento vi um caminhão bater numa bola de futebol que desembestou a voar quase atravessando o quarteirão. O caminhão não estava a mais de 30 km/h. Supondo que no instante da colisão a bola estivesse com velocidade nula e levando em conta a diferença de peso entre ela e o caminhão, fiz algus cálculos rápidos e conclui que depois da pancada a velocidade do esférico beirou os 60 km/h. Como achei esse número? Vamos lá. Supondo-se que tenha havido um choque perfeitamente elástico, a bola manteve a velocidade relativ
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Opinião

O preço da verborragia Editorial do Estadão Os iranianos que se manifestavam contra a fraude que permitiu a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho do ano passado, nada podiam fazer quando o presidente Lula comparou os seus protestos ao "choro de perdedor" dos torcedores de um time de futebol e reduziu os choques de rua em Teerã entre os opositores e as forças de repressão do regime a "apenas uma coisa entre flamenguistas e vascaínos". Também os presos políticos cubanos não tinham como responder ao dirigente brasileiro quando, em março último, ele condenou a greve de fome que levou à morte o dissidente Orlando Zapata Tamoyo, por sinal na véspera de uma visita de Lula a Havana, onde considerou o seu sacrifício "um pretexto para liberar as pessoas" - e foi além. "Imagine", comparou, "se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade." Muito menos poderia retrucar ao presidente a ir
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Manchetes do dia

Sábado, 31 / 07 / 2010 Folha de São Paulo "Célula-tronco de embrião será testada em humano" Empresa dos EUA tentará reconstruir medula de paraplégicos; teste envolve riscos, dizem especialistas A empresa americana Geron conseguiu autorização da FDA, órgão que controla remédios e alimentos nos EUA, para o primeiro teste com células-tronco embrionárias em seres humanos. As células serão usadas para reconstruir a medula espinhal de pessoas paralisadas. O teste clínico será feito com dez pacientes paraplégicos que tenham sofrido o acidente causador da paralisia até 15 dias antes. A Geron já havia obtido permissão para o teste em 2009, mas teve de parar ao ser questionada pela FDA sobre cistos surgidos no organismo de camundongos em pesquisas preliminares. A empresa quer dar início ao recrutamento de pacientes em um mês. O Estado de São Paulo "Um ano depois, Sarney barra inquérito dos atos secretos" Especial Sob Censura O presidente do Senado, José Sarney (

Dica do Blog

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Eclipse na praia Na foto o eclipse solar total de 11 de julho, visto da praia de Anakena Beach, na Ilha de Páscoa. Clique aqui e veja mais fotos. Twitter
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Educação

Progressão continuada Fernando Barros - FSP, 30 Quem implantou o sistema de progressão continuada em São Paulo foi o educador Paulo Freire, insuspeito de "tucanismo", quando secretário de Luiza Erundina. Mário Covas adotou o modelo no Estado em 1995. O desafio daquela época era, fundamentalmente, colocar (e manter) a criança na escola. As taxas de repetência e de evasão escolar eram alarmantes. Hoje, ao menos no ensino fundamental, as crianças estão na escola. O que é um avanço. Reprovar mais não é sinônimo de elevar o nível do ensino. Pode, dizem especialistas, significar o contrário. Estudos mostram que o aluno repetente aprende menos, e não mais que seus colegas; que a reprovação pode ser fator de "deseducação", além de estímulo à exclusão social. Nota do Editor - Tirando casos extremos, pontos fora da curva, a reprovação se dá em função da falta de atenção da escola em relação ao aluno. O sistema educacional brasileiro não é essencialmente pior do que o
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Coluna do Celsinho

Congresso Internacional Celso de Almeida Jr. Mais uma vez, Ubatuba sedia um Congresso de Educação, sendo que, neste ano, já contamos com a participação de convidados de outros países. Muito gratificante saber que os encontros para os profissionais da rede municipal de educação, iniciados há mais de uma década, contribuíram para consolidar um Congresso Internacional. Isso é motivo de orgulho para o município. Nessa história, deve-se homenagear os secretários de educação e respectivas equipes dos governos anteriores pela iniciativa e pela sustentação do projeto de oferecer capacitação de qualidade para os profissionais da rede municipal. Ao atual secretário, Arnaldo, o mérito de ter tido a coragem de avançar, apesar dos muitos obstáculos. Agora, precisamos nos estruturar para aproveitar o evento como instrumento para fomentar o turismo em julho e, para isso, é preci so que a prefeitura compreenda a importância do envolvimento da Associação Comercial, do Sindicato de Hotéis e
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Manchetes do dia

Confundindo o público e o privado Editorial do Estadão Senadores estão usando dinheiro do contribuinte para suas campanhas eleitorais. Cerca de 1.100 funcionários de gabinetes, pagos pelo Senado, estão em atividade nos Estados, nos escritórios políticos de candidatos. Dos 53 senadores em busca de votos, 33 ampliaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho deste ano e a maior parte desse pessoal foi mandada para fora de Brasília, para trabalhar junto às bases. Quem não contratou mais pessoal também transferiu servidores. Assim, senadores e outros políticos já dispõem, na prática, de financiamento público de campanha, embora por vias tortas. Essa distorção é possível porque os parlamentares não observam uma clara distinção entre suas funções públicas e seus interesses particulares. Como as normas deixam espaço para a confusão, recursos do Tesouro acabam sendo usados pelos políticos tanto para o trabalho institucional quanto para os objetivos estritamente pess
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 30 / 07 / 2010 Folha de São Paulo "Em 20 anos, sobe 39% proporção de mortes neonatais" Mortalidade infantil registra queda de 54% desde 1990, mas progresso é bem menor entre bebês de até 28 dias Dados do Ministério da Saúde apontam mudança no perfil da mortalidade infantil no país. Em 1990, bebês com até 28 dias respondiam por 49% do total da mortalidade de crianças com até um ano de idade. Em 2008, a participação saltou para 68% (alta de 39%). Em 20 anos, o Brasil reduziu as mortes infantis (até um ano) em 54% graças a programas de vacinação e saneamento, entre outros fatores. Na faixa dos neonatais, porém, pesam fatores estruturais não resolvidos, como pré-natais deficientes e falta de UTIs neonatais. Para o governo, 70% das mortes de recém-nascidos seriam evitáveis. O Estado de São Paulo "Uribe 'deplora' declaração de Lula" Em nota, presidente colombiano critica o brasileiro por ter qualificado a crise entre Venezuela e Colômbia c
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Eleições 2010

Impugnados Sidney Borges Usando palavras do filósofo Vicente Matheus, "devo de dizer" que recebi telefonemas e e-mails pedindo detalhes das impugnações anunciadas anteontem pela Justiça Eleitoral, publicadas na Folha e republicadas no blog. Hoje, depois do almoço, fui aparar as pontas dos cabelos que me restam, 54 fios de cada lado e alguns na parte superior da cabeça, ainda não contados, certamente mais de 20. Depois de ouvir as interessantes histórias do Fanta, (meu barbeiro que acabou de fazer 70 anos, viva o Fanta!) fui buscar o carro que deixei estacionado nas imediações da prefeitura. Só então me dei conta do interesse popular em torno dos "barrados no baile". A cada meio quarteirão fui parado como se fosse cantor de sucesso, um Waldick Soriano litorâneo. Só faltou pedirem autógrafos. Espero que não confundam litorâneo com neoliberal o que seria rematada besteira, neoliberalismo nunca existiu no Brasil. Calma minha gente. As impugnações não são defi
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"Plus ça change, plus c'est la même chose".

Dialética radical Do blog do Alon Os últimos números reafirmam nossa profunda dependência do exterior. Está meio demodé tocar no assunto, nestes tempos dialéticos, quando a moda é ser ao mesmo tempo você e o seu contrário. Está passando quase despercebido o crescimento do deficit em transações correntes do balanço de pagamentos. Em resumo, o saldo da balança comercial não vem sendo suficiente para compensar as maciças remessas de lucros e dividendos. A relativa tranquilidade nasce de dois vetores: as reservas cambiais e a captação de investimentos vindos do exterior. Ou seja, a economia brasileira resiste também porque continua escancarada aos fluxos globais do capital, e assim o país vai se financiando. Não deixa de ser irônico que aconteça sob um governo do PT, mas essa observação já anda meio batida, reconheço (comparar o que o PT dizia antes de chegar ao governo e o que fez depois). Sempre é útil, entretanto, registrar que enquanto Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff
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Opinião

Essa gente transparente Eugênio Bucci - O Estado de S.Paulo Com a abertura da temporada de caça ao voto, o substantivo "transparência" vai virando objeto de culto e de comício. É reverenciado em toda parte, a todo o volume, por todos os candidatos; estamos diante de uma divindade suprapartidária e de seus devotos barulhentos. Mas há um detalhe intrigante: ninguém parece saber muito bem o que quer dizer essa palavra. O culto da transparência, entre nós, é deveras opaco. Ou capcioso. Ninguém mais se lembra, mas o vocábulo ganhou notoriedade nos anos 1980, quando, na então União Soviética, Mikhail Gorbachev adotou seu programa de reformas em torno de dois eixos: a perestroika (reestruturação) e a glasnost (transparência). O projeto de abrir janelas de vidro límpido nas paredes de chumbo do Estado stalinista causou um cataclismo. O Estado não aguentou. Gorbachev levou seu propósito tão longe que acabou derretendo as paredes, os burocratas e a própria URSS. Naquele tempo, tr
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 29 / 07 / 2010 Folha de São Paulo "Acordo da Oi pode exigir aporte de dinheiro público" Governo não confirma nem nega uso de recursos, mas impõe que tele continue sob controle nacional A participação do governo federal foi fundamental na conclusão dos dois negócios que mudam o rumo das telecomunicações no país, segundo apurou a Folha. Por R$ 8,4 bilhões, a Portugal Telecom ficará com 22,4% da Oi, que terá 100/0 da tele europeia. Por R$ 17,2 bilhões, a PT vendeu sua parte na Vivo à Telefónica. La Fonte e Andrade Gutierrez não podem vender ações até 2015. BNDES e fundos devem injetar no futuro R$ 1,1 bilhão para manter suas participações na Oi. O governo não confirmou nem negou o aporte. Para que a operação fosse fechada, o presidente Lula impôs que a tele continuasse "brasileira da Silva". O Estado de São Paulo "Senadores usam servidores públicos em suas campanhas" Assessores que deveriam estar em Brasília são enviados a Estados pa

Beatles and Julian Lennon - 'When I'm 64'

Lovely Rita, Meter maid - The beatles

Educação

O papel da avaliação Trechos da entrevista de Andreas Schleicher , diretor de Programas de Análise e Indicadores em Educação da OCDE e responsável pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Caderno Aliás, do Estado de SP (25). O propósito das avaliações não é prioritariamente o de definir caminhos de entrada ou saída para os estudantes, mas sim o de identificar necessidades e melhorias no processo de ensino. Bons sistemas de avaliação reconhecem que um aprendizado de excelência abrange tanto o processo quanto seu conteúdo. O resultado dessas avaliações não produz apenas notas para as escolas, mas tenta fornecer uma compreensão abrangente sobre os estudantes e as estratégias conceituais que eles usam para resolver problemas. Em todos os países que se saíram bem no Pisa, é responsabilidade das escolas e dos professores se engajar na diversidade de interesses dos estudantes, em suas capacidades diferenciadas e em seus diversos contextos socioeconômicos, sem a alterna
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Imprensa

Tudo novo Carlos Brickmann no Observatório da Imprensa (original aqui ) Atenção para o reformuladíssimo Diário de S.Paulo: depois da trágica experiência de acariocação do Diário Popular, que derrubou pelo menos 2/3 da circulação, a Traffic mexe ali para valer, buscando retomar seu tradicional rótulo de Rei das Bancas. A reforma, capitaneada por um jornalista de primeira linha e muita experiência, Leão Serva, ex-Folha de S.Paulo, ex-Jornal da Tarde, é ousadíssima: um só caderno, com formato entre tablóide e berliner, todo o noticiário distribuído por apenas três editorias, busca incessante do que chamam de pós-noticioso – traduzindo, parar de publicar no dia seguinte aquilo que a internet, o rádio e a TV deram na véspera, e oferecer ao leitor informações novas e articuladas a partir daquilo de que ele já tomou conhecimento. Até a disposição física da Redação mudou: agora, a mesa da chefia fica no centro e as editorias distribuídas em volta, de maneira a recuperar a comunicação per
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Opinião

A reforma global dos bancos Editorial do Estadão Como Santo Agostinho - "Senhor, dá-me a castidade, mas não agora" -, os bancos terão um prazo confortável para adotar os novos padrões de virtude recomendados pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). Reunidos na sede da instituição, em Basileia, presidentes de 26 dos mais importantes bancos centrais (BCs) concordaram em propor seis medidas para aumentar a segurança das operações financeiras, proteger os consumidores e diminuir o risco de quebras em série nos mercados. A Europa e a América do Norte mal começaram a sair da crise deflagrada pelo estouro da última grande bolha de crédito. Economias com melhor desempenho, como as emergentes, ainda sofrem no comércio internacional os efeitos da recessão e da insegurança nos mercados mais desenvolvidos. Mas a recuperação global já deverá estar bem mais avançada quando o sistema bancário começar a ajustar-se para valer. A reforma deverá ocorrer até 2018, a partir do fim de
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Manchetes do dia

Quarta-feira, 28 / 07 / 2010 Folha de São Paulo "Criminalidade cai no 2º trimestre em São Paulo" Na contramão da queda de homicídios, furtos e roubos, mortos em chacinas já superam 2009 Após dois trimestres de alta, o Estado São Paulo registrou queda na maioria dos índices de criminalidade no período de abril a junho deste ano, segundo números obtidos pela Folha. Caíram as ocorrências de homicídio doloso (intencional) e latrocínio (roubo seguido de morte) - 10% e 22%, respectivamente. Nas duas situações, as reduções se referem ao total de casos, não de vítimas. Os números indicam recuo também nos índices de roubo, furto, roubo de veículos, de carga e a bancos. As informações completas, que incluem sequestro e tentativa de homicídio, serão divulgadas pelo governo do Estado até o dia 31. A reportagem apurou que o governo estadual deve atribuir a melhora à alta no nível de emprego e na atividade econômica do país. Na contramão dos índices em queda, 53 pessoas já foram mor

PENAS DO TIÊ - NARA LEÃO E FAGNER

Acuma?

“Eu acho que é muito diferente a instituição Exército brasileiro, Forças Armadas, daquele período histórico. Acho que inclusive naquela época cê tinha diferenças entre o Exército. E hoje eu acho que nós temos um Exército num país democrático, em geral, sem exceção, nas três Forças”. Dilma Rousseff Com a imensa clareza que lhe é peculiar
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Ramalhete de "Causos"

Não é qualquer cerração que vence o amor José Ronaldo dos Santos Em certa ocasião, talvez por alguns meses, morou na praia da Fortaleza um homem que diziam ser da capital, de São Paulo. Apesar de ser chamado de Hiroito, ele não tinha nada de japonês. Alguns afirmavam que ele era muito perigoso, que já tinha cumprido pena por crimes terríveis, etc. Acho que ninguém sabia quanto do falatório tinha de verdade. Só sei que aquele senhor prestava muito atenção a tudo e adorava estar nas rodas de causos - uma empreitada diária em frente ao porto da Venda do Jorge. Numa dessas ocasiões ouvíamos o Dário Barreto contando sobre um empreendedor da praia das Sete Fontes: tratava-se de um português que investiu na pesca, porém nos moldes de uma empresa considerável onde, além da imensa prole, contratava vários camaradas de outras praias. Para encurtar o causo, vamos ao principal: um de seus camaradas, morador da distante praia Grande do Bonete, se apaixonou pela primeira filha do empreendedor. To
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Opinião

Entre o erro e a omissão Editorial do Estadão A coincidência não poderia ser mais simbólica. Enquanto na vizinhança do Brasil arde a crise deflagrada com o rompimento de relações entre a Venezuela e a Colômbia - depois de o governo de Bogotá denunciar que 1.500 narcoterroristas das Farc vivem no país vizinho sob a proteção de Hugo Chávez -, eis que o chanceler Celso Amorim dá o ar de sua presença em Istambul, participando de uma reunião com os seus colegas da Turquia e do Irã. A diplomacia brasileira sofreu há pouco um desmoralizante revés na região, ao se associar a um esquema de enriquecimento de urânio iraniano no exterior que corroboraria os alegados fins pacíficos do programa nuclear de Teerã. Concluído durante a visita do presidente Lula ao Irã, o acordo foi apresentado como gesto de boa vontade do país e saudado pelo Itamaraty como evidência de que o contencioso entre o Ocidente e a República Islâmica pode ser resolvido pela negociação, sem ameaças. Isso justificaria o en
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Manchetes do dia

Terça-feira, 27 / 07 / 2010 Folha de São Paulo "Em SP, reformas de estradas não resistem um ano" Tribunal de Contas fez auditoria aleatória em 67 vias; Estado afirma que número não é representativo e culpa prefeituras Cerca de 70% de um lote de estradas vistoriadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) apresentou pelo menos um tipo de defeito após um ano da conclusão das obras de reforma. Os problemas vão de afundamentos e trincas no asfalto a remendos, buracos e outros tipos de desgaste, informam Alencar Izidoro e Fábio Takahashi. A auditoria, feita em serviços concluídos de fevereiro de 2008 a julho de 2009, envolveu 67 obras - dois terços delas em vicinais. Embora essas rotas municipais não sejam pedagiadas, boa parte do dinheiro para reformá-las vem da cobrança realizada em outras rodovias. A receita é repassada pelas concessionárias à administração do Estado. O governo estadual admite problemas após a reforma de algumas vias, mas não na proporção apontada pelo T
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Eleições 2010

Procuradoria impugna mais 16 candidaturas em São Paulo FLÁVIO FERREIRA na Folha.com (original aqui ) A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo impugnou mais 16 pedidos de candidatura por considerar que os postulantes se enquadram na Lei da Ficha Limpa. Um dos impugnados pediu registro de candidato a vice-governador, três tentam ser candidatos a deputado federal e 12 a deputado estadual. O candidato a vice-governador impugnado é Aldo Josias dos Santos, do PSOL. Dentre os postulantes a deputado federal, estão os nomes de Renato Amary (PSDB) e Guilherme Campos Júnior (DEM), que tentam a reeleição. Entre os que tentam uma vaga na Assembleia Legislativa, foram impugnados Edmir Chedid (DEM), João Caramez (PSDB) e Mauro Bragatto (PSDB). Cada um deles detêm atualmente um mandato de deputado estadual. Outro nome neste lista é o de Maurício de Oliveira Pinterich (PSDB), que foi subprefeito em São Paulo. Com as impugnações divulgadas hoje --a segunda das quatro listas que a Pro
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Entretenimento

Corridas e corridas Sidney Borges Vou dar um pitaco fora da minha praia. Não acompanho Fórmula 1. Houve época em que cheguei a gostar desse espetáculo midiático que alguns entendem como esporte. Eu apreciava a habilidade de pilotos como Senna, Prost, Piquet, Emerson e gostava de ouvir os mais velhos tecendo louros aos feitos de Fângio. Conduzir um carro a mais de trezentos quilômetros por hora não é para qualquer um, requer reflexos, coragem e muita técnica. Ontem, por acaso liguei a televisão e vi um piloto deixar outro passar para fazer jogo de equipe. Não gostei. Ninguém gostou. A manobra de bastidores privou o público do duelo que mediria a perícia de dois pilotos regiamente pagos. Fiquei frustrado a ponto de saber que não vou mais acompanhar Fórmula 1, jogo de cartas marcadas. Se deve prevalecer o carro, sugiro aos decadentes milionários que comandam a farsa que tirem os pilotos e façam um autorama gigante. Vai empolgar tanto quanto a corrida de ontem quando milhões for
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Coluna do Rui Grilo

Todos juntos somos fortes “Todos juntos, somos forte Somos flecha, somos arco Todos nós no mesmo barco Não há nada pra temer” Rui Grilo O estribilho dos “Saltimbancos”, peça infantil de Bacalov e Chico Buarque, resume a mensagem da peça : separados estamos mais sujeitos à coação, à opressão e à dominação. Perante um inimigo mais forte e que quer se prevalecer do seu poder para nos explorar, temos que juntar as diferentes capacidades. Na peça, cada um dos animais – o gato, a galinha, o jumento e o cão – tinha uma arma de defesa diferente – as unhas, o bico, as patas e os dentes. Essa peça foi muito difundida como uma crítica à ditadura no Brasil e em outras partes do mundo. Nessa situação, a história desses animais foi um chamamento à união e a união contra os ditadores. A ditadura explícita acabou mas os governantes, ao invés de usar seu poder em benefício da população, continuam a usar para favorecer aqueles que os apóiam e contra aqueles que os criticam, como uma forma de
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Opinião

Romper o círculo da pobreza Editorial do Estadão Um dos aspectos mais dramáticos do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o nível de desenvolvimento humano dos países da América Latina não é a confirmação de que, no que se refere à distribuição da renda, a região continua sendo a mais desigual do planeta - e, apesar das melhoras dos últimos anos, o Brasil, na comparação com os demais países, tem a terceira pior situação do mundo. O que torna a questão muito mais grave é o fato de que, nas últimas décadas, as várias ações colocadas em práticas pelos diferentes governos, sob diferentes regimes políticos, não conseguiram evitar que os problemas da desigualdade e da pobreza se repetissem de uma geração para a outra. Impera na região uma espécie de lei social perversa, por meio da qual, como diz o documento do Pnud, "a desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas como de economia política, e gera um acesso desigual ao sistem
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