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Mostrando postagens de setembro 27, 2015

Histórias de Boxe

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Nino Benvenuti A década de 1960 pertenceu a Nino Benvenuti. O cronista de boxe Norman Marcus diz que ele atravessou a década como uma faca quente atravessa muçarela. Sidney Borges Quem gostava de boxe na década de 1960 respeitava Nino Benvenuti, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Roma. Em 20 de janeiro de 1961 Nino venceu sua primeira luta como profissional. E continuou vencendo, foram sessenta e cinco vitórias consecutivas. Dezesseis a mais do que Floyd Mayweather. Ele foi um excelente boxeador. Tinha um gancho de esquerda fantástico. Batia forte e resistia muito, tinha queixo de aço. Ao mesmo tempo era rápido, seu movimento fluido o tornava difícil de ser tocado. Em 18 de junho, 1965, ele venceu o também italiano Sandro Mazzinghi no Sport Palazzetto dello em Milão. Nocaute no sexto round. Nino Benvenuti era agora campeão do mundo. Em uma revanche, em 17 de dezembro de 1965, no Palazzetto dello Sport em Roma, Nino reteve o título com uma decisão unânime em 15 assa

Dominique

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Opinião

A hora da verdade para Cunha Estadão O jogo político, especialmente na ambiência em que objetivos e regras não são ditados pelo interesse coletivo e por valores morais, mas por conveniências pessoais e corporativas, oferece aos militantes ampla margem de manobra para a consecução de seus desígnios. Mas em contrapartida alarga também o espaço para o imponderável, expondo ao risco de serem pegos com a boca na botija aqueles que ousam se arriscar além do “tolerável” na transgressão de limites legais ou recomendados pelo senso comum. É exatamente o que está acontecendo com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): a Justiça suíça informou às autoridades brasileiras que ele e familiares controlam pelo menos quatro contas secretas naquele país, num valor total de US$ 5 milhões já devidamente congelados. Interpelado na CPI da Petrobrás, em março, Eduardo Cunha foi categórico: “Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta declarada no meu Im

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 3 / 09 / 2015 O Globo " Dilma muda Ministério para ganhar fôlego " ‘ Presidente corta oito pastas, mas amplia poder do PMDB e de Lula Reforma para garantir maior apoio ao governo no Congresso prevê também o corte de 30 secretarias e de 3 mil cargos comissionados, além da redução de salários do primeiro escalão Em meio às crises política e econômica, a aposta no que chamou de “governo de coalizão” levou a presidente Dilma a anunciar ontem o corte de oito ministérios, mas contemplando o PMDB com todas as pastas pleiteadas e ampliando o poder do grupo ligado ao ex-presidente Lula no governo. Dilma deixou claro o pragmatismo de sua decisão ao falar sobre a necessidade de pacificar sua base no Congresso: “Trata-se de articulação política que respeita os partidos que fizeram parte da coalizão que me elegeu e que têm direito e dever de governar comigo. ” O corte atingiu duas pastas a menos do que a presidente havia anunciado — os 39 ministérios foram reduzidos para 31.

Ryan Navion

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Coluna do Celsinho

Visionário   Celso de Almeida Jr.   No último Café Voador, encontro de entusiastas em aviação, o Polé - Paulo Lafer de Jesus - fez uma explação sobre a história do ultra leve.   Traçando didática linha do tempo, mostrou-nos os avanços conceituais e tecnológicos.   No início de sua história, lá estava Santos-Dumont e o Demoiselle, seu melhor modelo de avião, considerado o primeiro ultra leve do mundo.   Queria Dumont que esta aeronave fosse fabricada em larga escala, popularizando a aviação.   Para tanto, deixava disponível, gratuitamente, o projeto.   O tempo passou...   Outros modelos foram surgindo, agregando novas tecnologias, novos materiais.   Ao concluir sua linha do tempo, Polé citou que com tantos avanços, os atuais ultra leves desenvolvem altas velocidades, exigindo rigorosa capacitação para a pilotagem.   Curiosamente, porém, começa a surgir nesta área o interesse por um "retorno às origens".   Muitos apaixonados por avia

Dominique

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Opinião

Lula volta a ser ‘o cara’ Estadão Tudo indica que Lula da Silva conseguiu finalmente subjugar sua criatura e assumir o comando político do governo. Não chega a surpreender, diante da mais do que comprovada incompetência política de Dilma Rousseff, que vinha comprometendo o futuro de seu frustrado preceptor e do PT. Assim, volta ao proscênio da política nacional o maior responsável pela crise política, econômica e moral que infelicita o País. Quanto mais em evidência estiver, tanto mais serão cobradas de Lula explicações sobre seu papel no mar de lama que inundou a administração pública federal sob seu comando direto e, depois, sob o desgoverno do poste que inventou para, deliberadamente, desmoralizar as instituições e o regime. A notícia revelada ontem com exclusividade pelo Estado, de que o governo Lula estaria envolvido num cabuloso esquema de lobby para favorecer a indústria automobilística com a edição, em 2009, de MP que prorrogou o desconto do IPI sobre veículos, é apenas ma

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 2 / 09 / 2015 O Globo " Dilma dará ministério a ‘pau-mandado’ de Cunha " ‘ Presidente da Câmara teria US$ 5 milhões na Suíça Cobrado em plenário, deputado se cala, embora em março, na CPI da Petrobras, ele tenha negado ter dinheiro no exterior ; Celso Pansera, seu aliado, assumirá a pasta de Ciência e Tecnologia Enquanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era cobrado em plenário sobre suas contas na Suíça e se recusava a explicá-las, a bancada do PMDB conseguiu ontem da presidente Dilma a garantia de que o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) será nomeado ministro de Ciência e Tecnologia. Pansera foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Lava-Jato, de atuar como “pau-mandado” de Cunha na CPI da Petrobras para tentar intimidar delatores do esquema de corrupção. As negociações com Dilma foram conduzidas pelo líder do PMDB na Câmara, Leonado Picciani (RJ). O MP da Suíça informou que, nas contas que seriam movimentadas por Cunha, sua mulher e

Dominique

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Opinião

O fim do ‘milagre petista’ Estadão Quando uma consultoria britânica informou, em dezembro de 2011, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil medido em dólar havia superado o do Reino Unido e se tornado o sexto maior do mundo, o governo petista não conteve seu entusiasmo. O então ministro da Fazenda, Guido Mantega, vaticinou: “O Fundo Monetário Internacional prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas acredito que isso ocorrerá antes”. Mantega disse considerar “inexorável” que o País superasse a França e, “quem sabe”, até a Alemanha. Na época, o País vinha de um crescimento de 7,5% em 2010 e, mesmo diante da crise que abalava a Europa, o governo estimava uma expansão entre 4% e 5% em 2012. Consolidava-se no imaginário lulopetista a sensação de que bastava o voluntarismo estatista, tão caro ao PT, para impulsionar o desenvolvimento brasileiro como “nunca antes na história deste país”, conforme gabava-se o messias Lula da Silva. Hoje, ruiu o edifício sobre o qual se as

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 1 / 09 / 2015 O Globo " Suíça confirma contas de Cunha e familiares " ‘ Dados são repassados para a Procuradoria-Geral no Brasil Presidente da Câmara é suspeito de lavagem de dinheiro e corrupção passiva naquele país; investigação é transferida para o MP brasileiro, que já apura acusações contra o deputado na Lava-Jato Uma investigação criminal por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi aberta pelo Ministério Público da Suíça em abril e transferida ontem para a Procuradoria-Geral da República no Brasil, que já investigava o deputado por acusações relacionadas à Lava-Jato. O MP suíço confirmou a existência das contas em nome de Cunha e familiares. Parte do dinheiro já foi bloqueada. Por ser brasileiro nato, Cunha não pode ser extraditado, informou a Procuradoria em nota. Semana passada, um preso pela Lava-Jato revelara ter feito depósito numa conta de Cunha na Suíça. Folha de S. Paulo &quo

VFW-Fokker 614

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Energia

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Pedro Figueiredo é o novo presidente da Eletronuclear O engenheiro eletricista Pedro José Diniz de Figueiredo foi eleito pelo Conselho de Administração da Eletronuclear presidente da empresa. De família sergipana, nascido em Barra do Rio Grande (BA), com 70 anos, e formado pela UFRJ, Pedro Figueiredo foi Diretor de Operação desde a fundação da Eletronuclear, em 1997. Atualmente ocupa, também, a posição de Chairman no Centro da World Association of Nuclear Operators (WANO), em Paris – unidade que congrega as usinas europeias e argentinas. Pedro Figueiredo tem 70 anos e foi eleito presidente pelo Conselho de Administração da Eletronuclear Começou sua vida profissional como Chefe de Turno da Usina Termelétrica de Santa Cruz. Após percorrer todas as posições de carreira - sendo, inclusive, Operador Sênior de Reator - foi nomeado Chefe de Angra 1, em 1982; Superintendente de Produção Termonuclear em 1989; e eleito Diretor de Produção Termonuclear de Furnas em 1994. Partic

Dominique

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Opinião

A agenda antipetista de Levy Estadão Sem mencionar o PT uma única vez, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apontou dois dos maiores estragos causados pela política petista como os principais entraves à retomada do crescimento. Primeiro ponto: todos os demais problemas só serão resolvidos quando se avançar no conserto das contas públicas, hoje a principal fonte de incertezas. Segundo: para conduzir o País a uma nova etapa de crescimento seguro será preciso cuidar da capacidade de oferta, isto é, do potencial de produção. Sem isso, qualquer esforço de reanimação da economia será interrompido quando a demanda bater no muro da oferta e a colisão gerar mais inflação e novos desequilíbrios. O problema do Brasil é a capacidade de oferta. Não é a demanda, insistiu, numa clara negação de um dos pilares do chamado “modelo” consolidado no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantido teimosamente nos primeiros quatro anos da presidente Dilma Rousseff. Levy discursou ontem

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 30 / 09 / 2015 O Globo " ‘O PR fez o lobby’ " ‘ E-mail de ex-ministro revela que Lula atuou em favor da Odebrecht Documentos apreendidos pela Polícia Federal mostram tentativas do presidente da empreiteira de influenciar ações do Planalto. Instituto Lula diz que atuação foi ‘lícita, ética e patriótica’ E-mails apreendidos pela Polícia Federal na sede da Odebrecht, no âmbito da Lava-Jato, detalham a relação entre a empreiteira e o Palácio do Planalto nos governos Dilma Rousseff e Lula. Nas mensagens, Marcelo Odebrecht, presidente da construtora, hoje preso em Curitiba, sugere o que deveria ser dito por Lula e Dilma a chefes de Estado, em viagens oficiais. Em pelo menos um caso, o ex-presidente repete em discurso o tema proposto pelo empresário. Em email a executivos da construtora, em 2009, o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, confirma que Lula atuou em favor da empresa junto a líderes estrangeiros. “O PR fez o lobby”, diz

Dominique

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Opinião

Confissões na ONU Estadão As pessoas otimistas e de boa vontade podem apontar pelo menos um sinal de progresso nas palavras da presidente Dilma Rousseff em Nova York. Desta vez ela se absteve de falar em negociação com o Estado Islâmico. Não se pode ter complacência, disse ela em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), com atos de barbárie tais como “aqueles perpetrados pelo chamado Estado Islâmico e por outros grupos associados”. Inegável o avanço nesse quesito. Mas nenhum grau de boa vontade é suficiente para encontrar algo positivo em seus comentários sobre a economia nacional. Ela continua atribuindo o desastre brasileiro – recessão, desemprego em alta, inflação disparada e contas públicas em frangalhos – à crise iniciada em 2008 nos países mais avançados e ao fim da euforia no mercado internacional de commodities. Nada disso entra na conta de qualquer erro do governo. O discurso, nessa parte, seria até divertido, se fosse menos preocupante. Se a presidente se mostra

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 29 / 09 / 2015 O Globo " Bolsa cai 42% em dólar, e empresas fecham capital " ‘ Este ano, 12 companhias pediram cancelamento de registro na Bovespa Estratégia visa a reduzir danos em meio à queda no valor das ações. Cenário nos mercados piorou depois que Brasil perdeu grau de investimento. Governo deve adiar abertura de capital da Caixa Seguradora para 2016 A recessão e a perda do grau de investimento pelo Brasil levaram empresas de diferentes setores a desistirem de negociar suas ações na Bolsa de Valores. Este ano,12 companhias já pediram para cancelar seu registro na Bovespa e, assim, fechar o capital, informa Ana Paula Ribeiro. Com as ações baratas, os controladores aproveitam para recomprá-las e evitar uma depreciação maior da empresa. O grupo inclui o BicBanco, a Souza Cruz e a Vigor. Este ano, a Bolsa brasileira perdeu 42% de seu valor em dólar. O mau momento no mercado deve levar o governo a adiar para 2016 a abertura de capital da Caixa Seguradora, p

Dominique

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Opinião

Democracia de resultados Estadão Apenas 15% dos brasileiros se dizem satisfeitos com a democracia, segundo recente pesquisa do Ibope. Trata-se de um resultado que não condiz com a solidez alcançada pelas instituições democráticas do País três décadas após o fim da ditadura militar. Não faz nem um ano houve eleições no País, em que todos puderam exercer livremente seu direito de escolha, conforme os padrões aceitos nas democracias mais avançadas. Bem ou mal, temos um Judiciário independente e uma imprensa livre. Há problemas, e eles são muitos, mas nada que justifique tamanha insatisfação da maioria absoluta da população com o regime democrático, inédita na história desse levantamento do Ibope, feito desde 2008. A explicação pode estar no fato de que os brasileiros em geral confundem democracia com prosperidade. Se o País vai bem, se há estabilidade, emprego e aumento da renda, cresce muito o nível de satisfação com a democracia. Foi o que se constatou no final do ano passado, quan

U.V.

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Manchetes do dia

Segunda-feira 28 / 09 / 2015 O Globo " País fixa meta de cortar 37% de gases " ‘ Ambientalistas dizem, porém, que promessa não traz grandes avanços Plano apresentado por Dilma faz do Brasil o primeiro emergente a adotar objetivos oficiais para toda a economia A presidente Dilma Rousseff apresentou ontem na ONU a meta brasileira de cortes de emissões de gases do efeito estufa. Porém, elas são menos ambiciosas do que o esperado por ambientalistas. O objetivo é reduzi-las em 37% até 2025 e chegar a 43% em 2030. Segundo Dilma, isso será feito com a eliminação do desmatamento ilegal e investimento em energia renovável. O plano tem impacto político porque toma o Brasil o primeiro emergente a ter metas. Folha de S. Paulo " Recessão empurra classe média para trabalho autônomo " Brasil em crise: Modalidade já representa 20% da população ocupada e inclui mão de obra mais qualificada atrás de renda Quatro milhões e meio de brasileiros se enquadraram em agosto no tr