Cinquenta anos sem Marilyn Monroe “Que encanto pode ser mais poderoso, mais sedutor, mais desarmante, que o duma celebridade festejada que desperta nossa compaixão?” Márcia Denser Aproveitando o título de um ciclo de seus filmes ( Quanto Mais Quente Melhor, O Pecado Mora ao lado, Os desajustados , etc.) em cartaz este mês no Telecine Cult, aproveito para fazer um tributo a MM (1926-1962) que, ao lado de James Dean (este um pouco menos, porque morreu cedo demais) e Marlon Brando (e este ainda menos, porque entrou em decadência, isto é, viveu demais), constituiu o último triunvirato de mitos hollywoodianos produzidos no pós-segunda guerra e já prenunciando a revolução dos costumes que ocorreria a partir dos anos 60, pacote que incluía sexo livre, drogas e rockenroll . Aliás, a morte de Marilyn aos 36 anos, em 5/8/1962, causada por uma overdose de barbitúricos, foi caracterizada, segundo a versão oficial, como “suicídio acidental”. Morte cujas circunstâncias causaram polêmica na época poi...