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Mostrando postagens de outubro 26, 2014

Dominique

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Opinião

Um país no vermelho O ESTADO DE S.PAULO As contas públicas brasileiras estão hoje mais esburacadas que as da maior parte dos países da Europa, incluídos alguns dos mais afetados pela crise iniciada em 2008, como a Itália e a França. Levar o País a esse estado foi uma das façanhas mais notáveis da presidente Dilma Rousseff. Nos 12 meses até setembro, o governo central acumulou um déficit equivalente a 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB), considerado o total de receitas e despesas, incluído o pagamento de juros. O rombo de todo o setor público - União, Estados, municípios e algumas estatais - chegou a 4,92% do valor produzido internamente por todos os setores da economia. No ano passado, a média da zona do euro foi um déficit igual a 3% do PIB. No Brasil, o número em vermelho chegou a 3,9%. Neste ano, os países do euro devem ter um saldo deficitário de 2,9%, segundo a última projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicada no começo de outubro. A projeção para o Brasil di...

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado , 01 / 11 / 2014 O Globo " Nunca antes - Contas públicas têm rombo recorde de R$ 25 bi" ‘O governo optou pelo melhor para o país’, diz o secretário do Tesouro Resultado em setembro foi o pior desde 1997. Planalto admite que não cumprirá meta anual e, para não descumprir Lei de Responsabilidade Fiscal, pedirá ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias As despesas de União, estados, municípios e estatais superaram as receitas em R$ 25,5 bilhões em setembro, um déficit recorde. No ano, as contas públicas estão negativas em R$ 15,3 bilhões, enquanto a meta era economizar ao menos R$ 49 bilhões. O governo adiou a divulgação do resultado, prevista para a semana passada, para depois das eleições. E, ontem, reconheceu que terá que pedir ao Congresso para mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014. Para o secretário do Tesouro, Arno Augustin, "o governo optou pelo melhor para o país”.  Folha de S. Paulo " Contas do governo Dilma...

Elegante...

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Coluna do Celsinho

Palavra Celso de Almeida Jr. Já experimentou uma palavra? Letra por letra, sílaba por sílada, já provou? Quer temperar? Tudo bem... Sal, azeite, especiarias. Use manteiga. Bebida? Escolha um bom vinho. Uma cerveja especial. Água mineral é boa pedida nesta secura. Use e abuse dos complementos, mas, lembre-se: A estrela da degustação é a palavra. Cite-a pausadamente. Combine com outras. Mescle. Procure o tom poético. E engula. Isso mesmo. Sinta o sabor e deixe-a escorrer pela garganta. Transforme-a num alimento. Perceba que algumas são suaves Leves, de fácil digestão. Saborosas. Outras, não descem bem. Amargas demais; pesadas, incomodam as entranhas. Estude-as. Todas. Grave o prazer ou o dissabor de cada uma. Eleja as mais apetitosas. Fique atento às combinações indesejáveis. Pronto! Cumprida a missão. Pós degustação, auto-didata, já sabe o que vale a pena. Prefira a que é boa. Opte pelas misturas agradáveis. Agora...

Dominique

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Opinião

Lula e o pé na porta Eliane Cantanhêde BRASÍLIA - Piadinha maldosa em Brasília: Viu? Foi só o Aécio Neves ganhar a eleição que o Armínio Fraga mandou aumentar os juros! Quem venceu foi Dilma Rousseff e quem aumentou os juros para 11,25%, três dias depois da eleição, foi o Banco Central da própria Dilma. Detalhe: foi 5 a 3, um placar premonitório de debates sangrentos em torno dos rumos da economia. Ao longo da campanha, havia o consenso de que, ganhasse quem ganhasse, iria enfrentar um 2015 dificílimo, com medidas duras, nada populares. Dilma martelava que só Aécio e Armínio as tomariam, mas ela não tem como fugir. Só se maquiar dados, cancelar balanços e disfarçar aumentos –como neste mandato. Aliás, falava-se num 2015 difícil, mas esquecendo-se que, entre a eleição e a "reposse" em janeiro, haveria novembro e dezembro, já com más notícias jorrando. É o que ocorre. Os juros subindo, sem que a oposição ao menos lembre o pronunciamento de Dilma na televisão, gabando...

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira , 31 / 10 / 2014 O Globo " Governo age para acalmar base rebelde no Congresso" Mercadante chama Henrique Alves para discutir pauta da Câmara Após derrubada de proposta que pretendia criar conselhos populares, Planalto abre negociação com aliados e pede lista de projetos que deputados pretendem votar ainda este ano Após três dias de confronto aberto com líderes da base parlamentar, que já lhe custou, na Câmara, a derrubada do projeto que criar ia conselhos populares, a presidente Dilma Rousseff pediu ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que se reunisse com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Preocupado com decisões do Congresso que possam impactar as contas públicas, Mercadante pediu a Alves que remeta a ele a lista de projetos que a Casa quer votar até o fim do ano. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também cobrou do governo mais diálogo: “Conversar não arranca pedaço”, afirmou.   Folha de S. Paulo "...

Dominique

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Opinião

Dilma começa perdendo O ESTADO DE S.PAULO Muito mais do que uma desforra pessoal do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte - que atribuiu a Lula a sua derrota na disputa pelo governo do Estado para o seu adversário do PSD, Robinson Faria -, a derrubada do decreto da presidente Dilma Rousseff instituindo a participação de conselhos populares na elaboração de políticas públicas federais foi um sinal dos tempos. Trata-se do primeiro bote do principal partido da base aliada do Planalto para se impor ao PT no segundo mandato da governante petista. Em parceria com a oposição e três bancadas tidas como leais ao Executivo - PDT, PR e PSD -, a sigla do vice-presidente Michel Temer não esperou a posse formal de ambos em 1.º de janeiro para participar a seu modo do "diálogo" que a candidata reeleita apregoou na sua primeira fala depois da apuração. É bem verdade que Dilma tinha tudo para perder essa batalha. Tão logo tomou, em maio último...

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira , 30 / 10 / 2014 O Globo " Três dias após eleição, BC surpreende e sobe juros" Copom cita riscos para a inflação no ano que vem e em 2016 Selic era mantida em 11% desde maio e agora foi elevada para 11,25%. Com PIB fraco, especialistas previam aumento da taxa só em 2015. Diretoria vota dividida: três defenderam manutenção e cinco, a elevação Na sua primeira reunião após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros Selic para 11,25% ao ano, surpreendendo o mercado, que previa aumento só no ano que vem. Para analistas, mesmo com a economia ainda muito fraca, o governo quis dar um sinal ao mercado de que estará mais preocupado com o controle da inflação neste segundo mandato.  Folha de S. Paulo " BC sobe juros para 11,25 % na 1 ª reunião após a eleição" Banco Central cita alta do dólar e piora nas contas públicas para elevar Selic Na primeira reunião ...

Dominique

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Opinião

Um diálogo nada fácil POR ZUENIR VENTURA   Acordei segunda-feira com o alívio de quem saiu de um bombardeio ou de uma intoxicação de palavras. No balanço das últimas eleições, faltou dizer que, além de ter sido uma das disputas mais aguerridas e virulentas, e de resultado mais apertado, foi também a que mais subverteu a semântica, promovendo uma revolução dos significados. Os termos ganharam novos sentidos, às vezes opostos ao original, conforme eram usados por um ou outro candidato. “Desconstruir”, por exemplo, como observou Ancelmo Gois, vai finalmente “voltar a ser usado na construção civil”, de onde nunca deveria ter saído, pois ganhou a conotação de demolir, desmoralizar, desqualificar não uma obra, mas a reputação do adversário. “Mudança”, outra das mais empregadas nos debates do segundo turno, tornou-se um lugar-comum dos dois oponentes, que quando não tinham o que oferecer de concreto, prometiam mudar — mudar conservando ou conservar mudando, mudar às vezes só de cadeira...

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira , 29 / 10 / 2014 O Globo " Câmara derrota Dilma e veta conselhos populares" Pressionada, presidente recua sobre plebiscito para reforma política PMDB se uniu à oposição e comandou com mão de ferro a reação que derrubou o decreto presidencial que tiraria poder do Congresso; apenas PT , PSOL e PCdoB votaram com o Palácio do Planalto Em seu primeiro dia de trabalho após as eleições, a Câmara dos Deputados impôs ontem derrota à presidente Dilma e derrubou o decreto dela de criação de conselhos populares. O PMDB se uniu à oposição em votação comandada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que perdeu a eleição no Rio Grande do Norte. Só votaram com o governo o PT, o PSOL e o PCdoB. A derrubada do decreto da presidente ter á de ser votada no Senado. A votação aconteceu em meio à forte reação do Congresso, especialmente do PMDB, à proposta de Dilma de fazer um plebiscito sobre a re forma política. Pressionada, a presidente ontem recuou e adm...

Dominique

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Opinião

Um mandato inédito Elio   Gaspari 'A doutora Dilma reelegeu-se num cenário de dificuldades econômicas e políticas igualmente inéditas' Os eleitores deram ao PT um mandato inédito na história nacional. Um mesmo partido ficará no poder nacional por 16 anos sucessivos. A doutora Dilma reelegeu-se num cenário de dificuldades econômicas e políticas igualmente inéditas. Lula recebeu de Fernando Henrique Cardoso um país onde se restabelecera o valor da moeda. Ela recebe dela mesma uma economia travada. Tendo percebido o tamanho da encrenca, em setembro anunciou a substituição do ministro Guido Mantega. Por quem, não disse. Para quê, muito menos. A dificuldade política será maior. As petrorroubalheiras devolveram o PT ao pesadelo do mensalão. Em 2005, o comissariado se blindou e, desde então, fabrica teorias mistificadoras, como a do caixa dois, ou propostas diversionistas como a da necessidade de uma reforma política. Pode-se precisar de todas as reformas do mundo, mas o que reso...

U.V,

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Manchetes do dia

Terça-feira , 28 / 10 / 2014 O Globo " Congresso já reage a proposta de plebiscito" Dilma volta a pregar diálogo e anuncia mudanças na economia ainda este ano Presidente reeleita também diz que não deixará 'pedra sobre pedra' na investigação sobre corrupção na Petrobras e insiste na reforma política, que sofre resistência de aliados e da oposição na Câmara e no Senado A proposta da presidente Dilma de fazer um plebiscito para a reforma política já enfrenta resistências da oposição e de partidos da base aliada, especialmente o PMDB. Ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a reforma, mas se opôs ao plebiscito. Para ele, o melhor caminho seria primeiro o Congresso aprovar e depois fazer um referendo. Em entrevista ao 'Jornal Nacional', Dilma voltou a pregar amplo diálogo com a sociedade, disse que apoiará a investigação sobre corrupção na Petrobras "doa a quem doer" e prometeu anunciar, até o fim deste ano, mudanças n...

Sidney Borges em 1954

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Pitacos do Zé

Por onde passa a vitória José Ronaldo dos Santos A Dilma foi reeleita para um segundo mandato. A sua vi vitória passa pela mulher firme que se revelou desde a juventude, ao preterir uma vida alienada ou na contracultura, preferindo o engajamento político, quando somente a guerrilha driblava o controle dos governos militares. Já era mulher valente. A sua vitória passa pelas ações que continuaram a favor das classes menos desfavorecidas. Quando eu vejo, de alguns anos para cá, a juventude do meu pobre bairro esperando a condução para ir estudar na faculdade, reconheço que as medidas do governo federal se tornaram uma alavanca imprescindível a eles. A sua vitória passa pela inteligência nos debates, pela paixão transmitida nos temas variados e na percepção da má-fé opositora. Um exemplo bem claro, no derradeiro da Globo, foi gritante quando o seu oponente disse que faria o saneamento nas cidades. Ora, quem não sabe que isso não é atribuição do governo federal? A sua vitória pass...

Dominique

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Opinião

Ao vencedor, a pedreira Fernando Gabeira Quando um presidente se reelege, não há lua de mel, apenas curtas férias conjugais. O dia seguinte já coloca em sua agenda quase todos os problemas que aqueceram a campanha eleitoral. O primeiro e mais importante é o econômico. As necessidades de ajustes de rumo podem levar Dilma a tomar algumas medidas que ela própria condenava, sobretudo aumento nos preços da gasolina e da energia. O preço da energia subiu 17% enquanto todos se envolviam na campanha. No campo político, Dilma terá de se relacionar com um Congresso bem mais fragmentado e com maior presença da oposição. As dificuldades de organizar a base de governo e acumular recursos para a reeleição estão na origem dos grandes escândalos do Brasil. O da Petrobras está apenas começando. Passado o momento eleitoral, os depoimentos de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef serão conhecidos na íntegra, com os nomes de todos os políticos envolvidos. A oposição chegou mais forte ao ...

U.V.

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Manchetes do dia

Segunda-feira , 27 / 10 / 2014 O Globo " Reeleita, Dilma prega união e reforma política " Petista teve 51,64% contra 48,36% de Aécio Minas ficou com PT , e SP deu vitória ao PSDB Derrotado, tucano diz que é preciso unir o país Na eleição mais disputada da História do país, a presidente Dilma Rousseff (PT) conquistou, com 54 milhões de votos, contra 51 milhões do adversário Aécio Neves (PSDB), o direito de comandar o Brasil por mais quatro anos. Seu maior desafio, no quarto mandato consecutivo do PT no poder federal, será unir o país, que se dividiu ao meio nas urnas. Minas, estado dos dois e segundo maior colégio eleitoral, foi decisivo para Dilma: numa divisão percentualmente idêntica à nacional, a petista venceu lá com os mesmos 52% dos votos, contra 48% do tucano. Já Aécio teve enorme vantagem em São Paulo: 64% a 35%. Após a vitória, Dilma falou de paz, diálogo e união: “Nas democracias maduras, união não significa unidade de ideias. Pressupõe abertura e disposiçã...

Dominique

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Opinião

País elege um gestor de crise, não o presidente Josias de Souza Possibilidades para a eleição deste domingo? É simples, só não vê quem não quer. Dilma pode até ganhar, na hipótese de que não perca. E pode acontecer que o Aécio surpreenda, unificando os indecisos —desde que não os divida. Em resumo: se o povo ensinou alguma coisa no primeiro turno da sucessão presidencial de 2014 foi que o imprevisível comanda a disputa. E, sempre que o imprevisível dá as cartas, a única previsão infalível é acaciana: não se pode prever. O eleitor não sabe se vota no Datafolha ou no Ibope. Há algo, porém, que se pode prever sem a realização de nenhuma pesquisa: o brasileiro não elegerá neste domingo um presidente da República. Não, não. Absolutamente. O país escolherá um gerente de crises. Vem aí um 2015 duro de roer. Na economia, uma fase de ajuste de contas e cintos apertados. Na política, um escândalo capaz de transferir o mensalão para o Juizado de Pequenas Causas. Nos próximos dias, vão às rua...

U.V.

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Manchetes do dia

Domingo , 26 / 10 / 2014 O Globo " Aécio volta a subir e encosta em Dilma" Datafolha dá empate técnico; Ibope, diferença de 6 pontos Depois de uma das campanhas mais acirradas da História, as últimas pesquisas de intenção de voto para presidente da República, divulgadas ontem, mostraram que o candidato do PSDB, Aécio Neves, reagiu na reta final e reduziu a diferença para a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), tornando o resultado das umas, hoje, imprevisível. No Ibope, a petista manteve a liderança, mas a vantagem, que era de oito pontos percentuais na quinta-feira, caiu para seis, em votos válidos. No Datafolha, que registrou empate técnico, a distância entre eles caiu de seis para quatro: a petista está com 52% e o tucano, com 48% dos válidos. No Ibope, Dilma tem 53% e Aécio, 47%. O tucano foi o único a oscilar para cima nas duas pesquisas. O novo quadro eleitoral desenhado na véspera da eleição e após o debate de sexta na Rede Globo pode ser explicado, segund...