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Mostrando postagens de fevereiro 21, 2016

Dominique

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Opinião

Ciao, Eco Contardo Calligaris Umberto Eco praticava um regime singular: quando chegava a dois terços de sua porção, de repente empurrava o prato para longe, exclamando: "Basta!". Quem almoçasse com ele podia facilmente se assustar. Paradoxalmente, a voz interna do superego nos proíbe e nos limita –"não faça sexo com um anjo; com dois, ainda menos!"– ou nos manda exagerar –"goze!", "tome mais uma saideira!". Eco fazia bom uso do superego, conciliando suas duas funções. Graças ao "basta!", ele podia comer de tudo, porque comia com juízo. Há, nessa minha lembrança, uma metáfora da extraordinária qualidade e variedade da produção de Eco. Ele publicou, em 1975, o "Tratado Geral de Semiótica" –isso na tradução da Perspectiva; de fato, era "tratado de semiótica geral". Mas sua grande paixão não era a de conseguir descrever o funcionamento da linguagem e da significação, e ainda menos a de apresentar esse funcioname

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 27 / 02 / 2016 O Globo " Marqueteiro do PT recebeu da Odebrecht na eleição, diz PF " Planilha indica repasses de R$ 4 milhões no fim da campanha de Dilma De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, o dinheiro teria sido usado para quitar dívidas eleitorais; para Moro, valores são vultosos e mostram proximidade de João Santana com a empreiteira Planilha encontrada pela Lava- Jato indica que o marqueteiro João Santana recebeu, no período da campanha da presidente Dilma à reeleição, R$ 4 milhões da Odebrecht. Um total de sete repasses foi registrado entre outubro e novembro de 2014. Os pagamentos, segundo a Lava-Jato, teriam sido feitos para quitar dívidas de campanha. Ao renovar a prisão de Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura, o juiz Sérgio Moro afirmou que os repasses indicam uma proximidade do marqueteiro com a Odebrecht “muito maior” do que fora admitido à PF.   Folha de S. Paulo " Lava Jato diz que Odebrecht pagou marqueteiro no paí

1931 Stinson Tri-Motor

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Coluna do Celsinho

Uninter Ubatuba: 10 anos Celso de Almeida Jr. O Wilson Picler, visionário que é, já imaginava. Ao criar a Uninter, este paranaense, empresário, educador e político abriu as portas do ensino superior para milhares de brasileiros. Confira a ele, também, a multiplicação desse número, já que capitaneou a adesão de mais de 100 instituições de ensino superior à ideia do PROUNI, criado por Medida Provisória após essa força tarefa. Pois é... O que o Wilson não viu, porém, foi o nascimento e o crescimento de alguns frutos de sua iniciativa, em mais de 400 cidades Brasil afora. Em Ubatuba, eu vi. Aliás em Ubatuba, Paraty, Ilhabela e Caraguatatuba. Por aqui, a história começou em 2006, quando o Colégio Dominique foi credenciado para ser um Polo Uninter de Ensino a Distância. A cena da representante Denise Paranhos - naquele fevereiro de 2006 - com o uniforme da Uninter e suas malas no portão da escola, recém chegada de Curitiba, ficará na memória para sempre. Dinâmica e dedi

Dominique

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Opinião

As peripécias do óbvio Gabeira O governo assaltou e arruinou a Petrobras. A tese mais elementar era esta: parte do dinheiro roubado foi desviada para as campanhas de Lula, Dilma e tutti quanti. No Brasil, o elementar nem sempre se impõe. Almas generosas dizem: não há provas de que os milhões roubados da Petrobrás foram usados em campanha. Todo o dinheiro foi registrado no TRE: contribuições legais. As empresas que doaram são as mesmas do escândalo. O dinheiro da propina foi simplesmente lavado. As almas delicadas não acreditam que tenha havido dinheiro sujo na campanha e não fazem a mínima ideia de para onde voaram milhões de dólares. E consideram que está tudo bem com a lavagem de dinheiro, embora isso seja um crime punido por lei. Agora a casa caiu. A prisão do marqueteiro João Santana mostra que ele recebeu dinheiro do escândalo do petróleo como pagamento pela sórdida campanha de 2014. Fechou-se o quadro. Ele já estava desenhado no celular de Marcelo Odebrecht. Numa das ano

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 26 / 02 / 2016 O Globo " Para Lava-Jato, propina da Petrobras pagou marqueteiro " João Santana diz que não sabe origem dos US$ 7,5 milhões Procurador acredita que US$ 4,5 milhões recebidos por casal em conta no exterior foram destinados a quitar dívida de campanhas do PT. Iniciativa teria sido do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto A força-tarefa da Lava-Jato suspeita que o PT usou dinheiro desviado da Petrobras para quitar dívidas que o partido tinha com o marqueteiro João Santana, responsável por campanhas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. “Vaccari mais de uma vez disse a operadores: ‘Paga lá que estou devendo a tal pessoa e você abate aqui.’ Suspeito que isso aconteceu”, disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, referindo-se ao ex-tesoureiro do PT. À PF, Santana negou que o dinheiro na Suíça tenha relação com campanhas no Brasil e afirmou não saber a origem dos recursos. Para a Lava-Jato, depósito de US$ 4,5 milhões que

Dominique

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Opinião

Garotas generosas e sinceras Luiz Felipe Pondé O mercado de garotas de programa só cresce. Muita gente acha estranho devido aos "avanços" nos costumes sexuais. Não acredito nesses "avanços", apesar de que está na moda dizer que hoje todo mundo transa com todo mundo e que está tudo muito legal. Acho que a atividade sexual "não remunerada" deve estar decrescendo na humanidade, se contarmos do Alto Paleolítico pra cá. Duvido mesmo de que haja qualquer mudança na sexualidade dos mais jovens (voltarei a esse tema em seguida). Acho, sim, que há um novo mercado "psi" que fala disso o tempo todo, inclusive, gerando fantasmas, que a mídia alimenta e reproduz como "pauta". O próprio fato de que o mercado das garotas de programa só cresce é, de alguma forma, prova de que uma insistente ancestralidade permanece no fundo desse rio de modinhas que encanta esse mundinho de ricos e entediados. Outro dia, uma aluna, assustada, perguntava pra

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 25 / 02 / 2016 O Globo " Marqueteiro omitiu offshore que recebeu US$ 7,5 milhões " Através da firma, Santana obteve recursos durante campanha de Dilma Relatório da Receita mostra que ele retificou declarações dos anos de 2010 a 2014 para incluir quatro empresas no exterior, mas não fez menção à Shellbill Finance, aberta no Panamá. Mulher admitiu crime A offshore panamenha Shellbill Finance, que, segundo a Lava-Jato, foi usada pelo marqueteiro João Santana para receber US$ 7,5 milhões da Odebrecht e do lobista Zwi Skornicki no exterior, não foi declarada à Receita Federal. Nas retificações relativas aos anos de 2010 a 2014 feitas à Receita em novembro passado pelo marqueteiro, após o escândalo, ele incluiu quatro empresas no exterior, mas deixou de fora a Shellbill Finance. A offshore controla conta em banco suíço que recebeu depósitos no total de R$ 1,5 milhão, pago por Skornicki ao marqueteiro no período da campanha da reeleição da presidente Dilma, em 2

Dominique

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Opinião

Considerações sobre a loucura Ferreira Gullar Ouço frequentemente pessoas opinarem sobre tratamento psiquiátrico sem na verdade conhecerem o problema. É bacana ser contra internação. Por isso mesmo traçam um retrato equivocado de como os pacientes eram tratados no passado em manicômios infernais por médicos que só pensavam em torturá-los com choques elétricos, camisas de força e metê-los em solitárias. Por isso mesmo exaltam o movimento antimanicomial, que se opõe à internação dos doentes mentais. Segundo eles, os pacientes são metidos em hospitais psiquiátricos porque a família quer se ver livre deles. Só pode fazer tal afirmação quem nunca teve que conviver com um doente mental e, por isso, ignora o tormento que tal situação pode implicar. Nada mais doloroso para uma mãe ou um pai do que ter de admitir que seu filho é esquizofrênico e ser, por isso, obrigado a interná-lo. Há certamente pais que se negam a fazê-lo, mas ao custo de ser por ele agredido ou vê-lo por fim à própria

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 23 / 02 / 2016 O Globo " Prisão de marqueteiro de Lula e Dilma alarma Planalto " Publicitário das duas campanhas de Dilma Rousseff à Presidência e da de reeleição do ex-presidente Lula, João Santana e sua mulher, Mônica Moura, tiveram a prisão decretada ontem pela Operação Acarajé, 23ª fase da Lava-Jato. Santana é suspeito de receber US$ 7,5 milhões ilegalmente no exterior, parte enviada pela Odebrecht. No Planalto, ministros próximos à presidente classificaram a situação como “grave e muito ruim” para o governo. O PSDB vai pedir ao TSE que anexe a investigação ao processo contra a campanha de 2014 de Dilma. Para o juiz Sérgio Moro, Santana e a mulher sabiam que os recursos recebidos no exterior, atribuídos por ele a serviços prestados ao PT, tinham origem espúria. O marqueteiro, que estava a trabalho na República Dominicana, disse que as acusações são infundadas e lamentou “clima de perseguição”. Folha de S. Paulo " Moro decreta prisão de marquete

Dominique

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Opinião

O processo de morrer Gabeira O “New York Times” revisou no domingo cinco livros que falam de morte. O tema voltou às livrarias americanas. Na verdade, volta e desaparece, com constância. Um desses livros, “Mortais”, de Atul Gawande, acabo de ler. Ele é um jovem médico filho de um médico indiano, que acompanhou, além da morte do próprio pai, outros processos delicados e dolorosos. A tese básica do livro é a de que a sociedade tecnológica, talvez pela sua incrível capacidade científica, descuidou do processo de morrer, de como é importante para os doentes escreverem seu próprio capítulo final. Em vez de cuidados paliativos diante da morte próxima e inevitável, os médicos, às vezes, submetem os pacientes a longos processos extremamente dolorosos, caros e, no final das contas, inúteis. Durante a doença e morte de Tancredo Neves, cheguei a fazer um programa onde interrogava, com todo o cuidado, se não era melhor desligar os aparelhos e deixá-lo morrer em paz. O problema não se limita a

U.V.

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Manchetes do dia

Domingo 21 / 02 / 2016 O Globo " Aparelhamento de fundos afeta 500 mil aposentados " Rombo bilionário ameaça rendimentos de servidores de estatais Gestão de sindicalistas ligados ao PT direcionou investimentos que causaram perdas de R$ 29 bi O loteamento político da gestão dos fundos de pensão de estatais nos últimos 12 anos, a partir de um núcleo sindical dos bancários de São Paulo, está por trás do rombo bilionário que ameaça os rendimentos de beneficiários pelas próximas décadas, contam BRUNO ROSA, DANIELLE NOGUEIRA, JOSÉ CASADO E RAMONA ORDOÑEZ. Gestados na burocracia do PT, esses dirigentes direcionaram investimentos que, no caso de três fundos (Petros, Postalis e Funcef), causaram perdas de R$ 29,6 bilhões até agosto de 2015, e podem prejudicar 500 mil pessoas. A origem do aparelhamento e seu fortalecimento são temas de uma série a partir de hoje . Folha de S. Paulo " Juro de banco público já se iguala ao de privado " BC mostra que difer