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Mostrando postagens de janeiro 10, 2010

Ninguém resiste a uma boa história

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História

Haiti, o Rio e o início do primeiro ciclo do café Do Ex-Blog do Cesar Maia 1. Em 5 de dezembro de 1492, menos de 2 meses depois de ter descoberto a América, Cristóvão Colombo chega a uma grande ilha que chama de La Española. É a primeira ocupação das Américas e com desenho urbano espanhol. A população encontrada era estimada em 300 mil indígenas. Em 1697, espanhóis e franceses celebraram o Tratado de Ryswick e dividem a ilha ao meio. À França coube a parte onde hoje é o Haiti, onde intensificou o sistema escravista. Em 1750, a parte francesa contava com 310 mil pessoas, sendo 300 mil escravos. 2. O Haiti alcançou, na segunda metade do século 18, índices de produtividade agrícola (café, cana, etc.) dos maiores do mundo. A avaliação dos proprietários era que a escravidão explicava a produtividade. Com isso, a população escrava não parou de crescer, atingindo quase o dobro no final do século 18. A aglomeração de escravos produziu, no último quarto desse século, reações, inicialmente de b
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Televisão

Hebe Sidney Borges Não sei precisar o ano, poderia ser 1956, ou talvez 1957, nas noites de quarta-feira as mulheres da vizinhança iam à minha casa assistir "O mundo é das mulheres", programa de entrevistas que passava no Canal 5 de São Paulo, emissora das Organizações Victor Costa. A apresentadora Hebe Camargo também cantava e tanto conversando com os entrevistados ou cantando canções brejeiras fazia sucesso. Não tenho maiores lembranças do programa, enquanto ia ao ar eu estava ocupado combatendo invasores intergaláticos. Com capa de cetim e pistola de água salvei a humanidade de virar hamburguer. Anos depois o programa foi para as noites de domingo na Record, líder de audiência. Nessa época começou o patrulhamento sobre a apresentadora. Tenho lembrança do médico Christian Barnard, pioneiro dos transplantes cardíacos, sendo chamado de gracinha. O mundo intelectual teve arrepios, a mulherada da vizinhança gostou. Continuou assistindo, depois que o programa foi para o SBT a pla
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Opinião

Lula e as obras da Copa Editorial do Estadão Ao pedir que os órgãos incumbidos de fiscalizar e conceder licença ambiental para obras públicas ajam com menos rigor no exame dos projetos ligados à Copa do Mundo de 2014, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou o cuidado de ressalvar que "facilitar" a execução dessas obras não significa "ilegalidade", mas "agilidade". Trata-se, segundo ele, de dar-lhes "um tratamento totalmente especial". No entanto, como o governo Lula, desde seu início, vem dando "tratamento especial" ao principal órgão fiscalizador das obras públicas federais, o Tribunal de Contas da União (TCU), criticando duramente sua atuação, e às agências reguladoras encarregadas de assegurar o bom funcionamento de setores vitais da infraestrutura, asfixiando-as funcional e financeiramente, convém examinar com cuidado suas declarações. "A Copa do Mundo tem data, junho de 2014", argumentou Lula, na solenidade em que fo
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 16 / 01 / 2010 Folha de São Paulo "EUA terão 10 mil soldados no Haiti" Americanos podem assumir controle de operações no país; governo brasileiro se queixa de interferência O presidente dos EUA, Barack Obama, autorizou uma escalada militar que deixará o Haiti, atingido por forte terremoto na terça, com até 10 mil soldados americanos. Com a presença militar maior, os EUA poderão controlar de fato as ações de resgate e segurança, apesar de o controle de direito ser das forças da ONU chefiadas pelo Brasil, com 7.000 soldados, auxiliadas por 2.000 homens da polícia local. O governo brasileiro se queixou de interferência após o aeroporto de Porto Príncipe passar ao controle dos americanos. O chanceler Celso Amorim falou que “descoordenação”, e o ministro Nelson Jobim (Defesa) apontou “assistencialismo unilateral”. Para o secretário Robert Gates (Defesa), os EUA não serão vistos como força de ocupação. O Estado de São Paulo "Após enterrar 40 mil vitimas, Haiti tem
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Verão úmido

Chuva alaga Ubatuba e causa congestionamento na Rio-Santos Do VNews As fortes chuvas que estão caindo em toda a região castigaram também os moradores do litoral. Em São Sebastião um homem morreu e em Ubatuba alguns bairros estão alagados. Nesta quinta-feira (14) uma casa desabou e um homem de 55 anos morreu soterrado. O desabamento foi no bairro Itatinga. De acordo com a Defesa Civil de São Sebastião não há outras vítimas por causa da chuva na cidade. Leia mais aqui . A chuva intensa em Ubatuba fez com que as ruas da cidade amanhecessem como rios. Na praia da Enseada, a água tomou conta de quase tudo e os moradores começaram o dia com dificuldade e medo. Leia mais Twitter
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Mico voador

Dassault Mercure: a história de um fracasso comercial Cultura Aeronáutica (original aqui ) A história da aviação está repleta de grandes avanços e grandes sucessos, mas também de grandes fracassos. Praticamente todos os fabricantes já colocaram no mercado aeronaves que se revelaram grandes fracassos comerciais, cujo custo de desenvolvimento nunca chegou a ser absorvido. São exemplos: Boeing 377 Stratocruiser, Lockheed L-188 Electra II e Sud-Aviation/BAC Concorde. Uma infinidade de projetos foram abortados antes de nascer, e inúmeros não passaram da fase de protótipo.
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O Dassault Mercure foi proposto em 1967 pelo fabricante francês Marcel Dassault, muito bem conceituado pelos aviões militares muito bem sucedidos, como os Mirage III, Mirage IV, Mirage F-1 e Mirage 2000. O governo francês deu apoio ao projeto, que pretendia colocar no mercado uma aeronave para competir com o Boeing 737-200, a aeronave comercial mais bem sucedida da história. A idéia era competir no mercado com uma aeronave de 150 lugares, um pouco maior que o Boeing 737-200, com seus 115 lugares. A aerodinâmica seria refinada, permitindo alta velocidade de cruzeiro aliada a um bom desempenho em baixas velocidades, para operar em pistas curtas típicas em rotas domésticas de curto alcance. O primeiro protótipo do Mercure fez roll-out da fábrica Dassault em Bordeaux-Merignac em 04 de abril de 1971. Era equipado com motores Pratt & Whitney JT-8D-11, com 15.000 lbf de empuxo cada um. Voou pela primeira vez em 28 de maio. O segundo protótipo, equipado com motores JT-8D-15, com 15.500 lbf
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Em 12 de fevereiro de 1974, o Mercure 100 foi certificado na França, e em 30 de setembro do mesmo ano foi certificado para operar ILS Cat IIIA e pouso automático. Algumas poucas empresas demostraram interesse na aeronave, mas nenhuma chegou a encomendar o modelo, a não ser a Air Inter, uma operadora doméstica francesa. O motivo de tal falta de interesse pode ser explicado basicamente por alguns fatores econômicos, como a Crise do Petróleo de 1973 e grande desvalorização do dólar nessa época, que tornou o avião caro demais para operadores estrangeiros. Mas o maior motivo do fracasso foi a pequena autonomia da aeronave, suficiente para curtos trajetos domésticos europeus, mas inviável para rotas mais longas, como as domésticas norte ou sul americanas e asiáticas. Com sua carga paga máxima, a autonomia do Mercure era de apenas 700 Km, muito pequena até para a Europa Ocidental. Marcel Dassault chegou a propor um modelo melhorado e com mais autonomia, o Mercure 200, que nunca saiu do papel.
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Retrospectivamente, pode-se afirmar que Marcel Dassault fracassou em pesquisar o mercado potencial para o Mercure, e o problema da pequena autonomia foi resultado disso, inviabilizando o uso no maior mercado do mundo, o americano. Entretanto, a aeronave tinha seus méritos: o tipo operou na Air Inter de outubro de 1973 até 29 de abril de 1995, quando os dois Mercure remanescentes voaram pela última vez. Voaram 360 mil horas e transportaram 44 milhões de passageiros em 440 mil vôos, nesses quase 22 anos sem nenhum acidente e com um índice de disponibilidade em serviço de 98%. Sua carreira foi impecável e um grande triunfo técnico para a equipe da Dassault. Uma curiosidade a respeito do Mercure é que essa foi a primeira aeronave comercial a jato a ter um voo tripulado exclusivamente por mulheres. Twitter
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Fé na ditadura

Frei Betto, a blogueira e Cuba Trecho de artigo do Observatório da Imprensa (original aqui ) Frei Betto diz que Yoani Sanchez tem todo o direito de criticar Cuba e o governo de seu país, mas pensa que "somente ingênuos acreditam que se trata de uma simples blogueira". Ele atribui as agressões que ela diz ter sofrido a fantasias para se transformar em vítima do regime. A resistência de Cuba incomoda e muito. Sobretudo quando se sabe que voluntários cubanos estão trabalhando em mais de 70 países, como médicos e professores", diz Frei Betto. Para ele, o capitalismo – que exclui 4 bilhões de seres humanos de seus benefícios elementares – não é capaz de suportar o fato de que 11 milhões de habitantes de um país vivam com dignidade e com os três direitos fundamentais humanos, que são o alimento, a saúde e a educação. E conclui: "Em Cuba existe pobreza, mas não há miséria e os cubanos podem se orgulhar com o cartaz no aeroporto de Havana que diz: `Esta noite, 200 milhões
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Fatos & Versões

A verdade não importa Carlos Brickmann no Observatório da Imprensa (original aqui ) Um jornalista que trabalha no Diap, Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, publicou artigo sob o título " Lula x FHC: por que os tucanos evitam as comparações ", amplamente favorável a Lula, atribuindo os dados à revista britânica The Economist. Textual: "Estes dados não foram inventados por mim, muito menos por algum petista ou pelo governo. São da conceituada revista britânica The Economist". Tudo bem – a não ser que a Economist não havia publicado esses dados. A explicação do repórter é brilhante: "Realmente não me dei ao trabalho de ir na Economist e checar tudo". Até aí, tudo bem. O engraçado vem em seguida: manifestações segundo as quais não importa saber se os dados provêm ou não da The Economist. Importa, claro: tanto importa que o autor do artigo faz questão de citar a revista, beneficiando-se de seu conceito e credibilidade. Uma das manifestações
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Coluna do Celsinho

Imagem Celso de Almeida Jr. Saíram as listas. Corri para conferir. Na dos mais belos, fiquei atrás do Chapolim Colorado. Na dos mais elegantes, ganhei do Jackson do Pandeiro. Até aí, tudo bem, tenho espelho em casa. O que me surpreendeu foi a classificação dos justos e honestos. Espremeram-me entre Paulo Maluf e o Lobo Mau. Sinceramente... Pensei em questionar a seriedade da pesquisa, mas desisti. A escolha foi tipo Baile das Rosas, saudoso evento do professor Eunápio. Impossível duvidar da lisura. Então, fiz profunda reflexão. Como construí esta imagem? Nada contra o Doutor Maluf. Gosto daquela voz metálica, estalada. Mas, convenhamos, ele já teve melhor ibope. E eu, ali... E o Lobo Mau, então? A única vovozinha que comi foi a deliciosa pipoca doce. Talvez um ex-funcionário chateado tenha participado da votação; deve ser isso. Lembro que, numa audiência trabalhista, fui chamado de tubarão do ensino. Silenciei. Não queria sujeitar o juiz a um bate boca contraproducente. Só pensei que s
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Opinião

Fazer do Haiti um país Editorial do Estadão As necessidades do Haiti, disse o seu embaixador em Brasília, Idalbert Pierre-Jean, são infinitas. Ele se referia, naturalmente, à multiplicidade de formas de socorro internacional para a desesperadora situação de seu povo, depois do terremoto da terça-feira que praticamente pôs abaixo a capital Porto Príncipe, deixando um número ainda indeterminado de vítimas - o presidente haitiano René Préval falou em até 50 mil mortos; o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive mencionou o dobro disso. O Brasil perdeu uma figura excepcional, a pediatra e sanitarista Zilda Arns. Mas as necessidades do Haiti eram já infinitas antes da catástrofe: necessidades materiais e todas aquelas que se possam imaginar para dar um semblante de país à colônia francesa que conquistou a sua independência em 1804 - e, desde então, com breves pausas, tem passado por abalos políticos e convulsões sociais que justificam a amarga metáfora de que a sua única instituição consolidada
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 15 / 01 / 2010 Folha de São Paulo "Estado frágil dificulta socorro às vítimas da tragédia no Haiti" Folha percorre cenário de destruição; Cruz Vermelha estima mortes no terremoto em 50 mil Dois dias após o terremoto no Haiti, Porto Príncipe ainda não começara a reagir à tragédia que arrasou a capital mais pobre das Américas. A Folha percorreu a cidade de carro ontem e encontrou centenas de corpos em decomposição acumulados, casas destruídas e sobreviventes sob os escombros, em meio à ausência quase completa do Estado. Serviços de resgate praticamente inexistem. Em prédios como o da Universidade GOC, era possível ver salas repletas de corpos misturados a cadeiras escolares. Há acampamentos de refugiados em vários pontos da cidade; faltam água e combustível por toda parte. A partir de observações de campo, a Cruz Vermelha estimou em 45 mil a 50 mil os mortos no tremor de terça. Segundo a ONU, porém, a avaliação de que as vítimas podem ter chegado a 100 mil é "

Qualquer semelhança é mera coincidência

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Deu em O Globo

Energia igual à de 30 bombas de Hiroshima País é vulnerável a sismos, e cientistas haviam alertado em 2008 para risco elevado de grande terremoto De Renato Grandelle (original aqui ) O terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira liberou uma energia equivalente à de 30 bombas nucleares como a de Hiroshima. A energia foi liberada de apenas um ponto, a oito quilômetros de profundidade e 15 quilômetros de distância do centro de Porto Príncipe, ainda dentro da área urbana da capital. Os terremotos são causados pelo movimento de placas tectônicas. A capital haitiana é especialmente vulnerável a esse fenômeno, por estar localizada no limite de duas placas, a caribenha e a norte-americana. Ambas chocam-se frontalmente e raspam uma na outra. Um raspão teria provocado a catástrofe de terça-feira. O sistema de falhas de Enriquillo-Plaintain, que corta o sul do Haiti, foi a origem do terremoto. A iminência de um desastre na região preocupava especialistas desde 2008. Naquele ano, a 18 Conferênci
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Século XX

Dornier Do-X: o gigante dos anos 30 Cultura Aeronáutica (original aqui ) Na década de 1920, a aviação comercial estava em plena fase de crescimento. Como os aeroportos ainda tinham pistas relativamente pequenas, as maiores aeronaves eram, quase sempre, hidroaviões, que podiam pousar em baías, portos, rios ou lagos. Essa foi a época de ouro para os hidroaviões, que iria durar, praticamente, até o início da Segunda Guerra Mundia, em 1939.
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O projetista alemão Claudius Dornier era especialista nesse tipo de aeronave: um dos seus maiores sucessos, o Dornier J Wal ("baleia"), teve nada menos que 300 exemplares fabricados, e se destacou como o primeiro avião comercial a ser usado por uma empresa aérea brasileira, e foi usado inclusive em linhas aéreas postais transoceânicas entre a América do Sul e a Europa pela Lufthansa. Dornier começou a construir, no início da década de 1920, uma gigantesca aeronave de transporte, o Dornier Do-X, maior que qualquer aeronave até produzida, e que iria manter o título de maior aeronave já fabricada por várias décadas. Sete anos foram dispendidos na construção, e o primeiro exemplar ficou pronto em meados de 1929. O primeiro voo foi realizado em 12 de julho e foi muito bem sucedido. Como a Alemanha, nessa época, estava legalmente impedida de fabricar aviões, nos termos do Tratado de Versalhes, o avião foi feito do lado suíço do Lago Constança, na fronteira entre a Alemanha e a Suíç
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O avião era impressionante sob qualquer ponto de vista: tinha nada menos que doze motores radiais Bristol Jupiter (fabricados sob licença pela Siemens), de 524 HP cada um, montados em tandem em seis naceles duplas, tendo, portanto, seis hélices tratoras e seis hélices impulsoras. Podia levar 66 passageiros com todo o conforto, em voos transoceânicos, ou até 100, em distâncias mais curtas. A fuselagem era metálica, em duralumínio, e as asas tinham um estrutura em alumínio e aço, revestida em tela pintada em cor alumínio. O avião tinha 41 metros de comprimento por 48 metros de envergadura e 10 metros de altura. O peso máximo de decolagem era de 56 toneladas, e a velocidade de cruzeiro era de 109 MPH. As asas tinham a impressionante área de 450 metros quadrados, maior que a de um A340-600, que tem 429 metros quadrados).
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A primeira deficiência da aeronave foi notada já nos primeiros voos de experiência: os motores Jupiter, refrigerados a ar, tendiam a superaquecer e não conseguiam levar o avião além de 1.400 pés em cruzeiro, altitude insuficiente para realizar voos através do Atlântico. Após 103 voos, em 1930, a Dornier resolveu substituir os Jupiter por 12 motores americanos Curtiss Conqueror, de 12 cilindros em "V" e refrigerados a líquido, eliminando assim os problemas de superaquecimento. Com 610 HP cada um, esses motores podiam fazer o avião cruzar a 1650 pés (500 metros), suficiente para cruzar o Atlântico com segurança. O Do-X levava seus passageiros com o conforto de um grande navio de passageiros: no deck principal havia um salão de fumar, com bar, sala de jantar e 66 assentos, que podiam ser convertidos em camas caso o passageiro desejasse dormir. O cockpit, os compartimentos do navegador, do rádio e dos mecânicos ficavam no deck superior. No deck inferior, ficavam os tanques de com
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Em Nova York, os 12 motores foram removidos e mandados para uma revisão geral, e o avião passou mais nove meses parado no Glenm Curtiss Airport (Atualmente, Aeroporto La Guardia), onde se tornou, como no Brasil, atração turística. O voo de regresso para a Alemanha, atravessando o Atlântico Norte, via Terra Nova, no Canadá, e Açores, partiu no dia 21 de maio de 1932 e chegou a Berlim em 24 de maio, dessa vez sem maiores contratempos. Infelizmente para a Dornier, por essa época os Estados Unidos passavam pela Grande Depressão, e não havia mercado para aeronaves de tamanho porte. A aeronave passou para a empresa aérea Lufhansa, mas não operou por muito tempo. Depois de alguns voos de demonstração nas cidades costeiras alemãs, a Lufthansa pensou em empregar o Do-X em voos para Vienna, Budapeste e Istambul a partir de 1933. Entretanto, o avião teve sua cauda bastante danificada em um pouso desastroso perto de Passau, no sul da Alemanha. Foi reparado e voltou para Berlin, dessa vez destinado
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Os Do-X italianos eram idênticos ao Do-X original, com exceção dos motores, substituídos por motores V-12 FiatA-22R. O destino final dos dois aviões não é conhecido, e provavelmente foram desmontados e sucateados silenciosamente. Twitter

Visitas

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Silas Azocar/PMI Navios e mais navios... Sidney Borges A foto saiu no Imprensa Livre ilustrando matéria de Acácio Gomes. A legenda que a acompanha resume o que virá: Ilhabela pode receber apenas três navios por dia, de acordo com determinação da Marinha do Brasil. Nesta temporada Ilhabela tem 146 visitas programadas. Isso dá 49 dias a 3 navios por dia, quase dois meses. A capacidade de receber embarcações da bela Ilhabela está esgotada. E o turismo embarcado está bombando como diria meu amigo Sérgio Caribé. Navios modernos e econômicos permitiram o acesso da classe média aos passeios marítimos. Nos suplementos de turismo dos jornais é fácil verificar que o financiamento de um cruzeiro de 4 dias, com tudo incluído, tem prestações que não custam mais do que uma pizza. O armador lota o navio e lucra, o passageiro paga pouco e se diverte. Bom negócio. Davi Allan Mc Neil, representante da Royal Caribbean (Splendour of the Seas e Vision of the Seas) e da CVC (Zenith), afirma: "Ubatuba
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Em foco

Ubatuba (SP) vive surto de virose; prefeitura investiga causa JOSÉ ERNESTO CREDENDIO enviado da Folha a São Sebastião Uma transmissão por via respiratória é a causa mais provável do surto de virose que levou, em média, 50 pessoas ao dia aos serviços de saúde de Ubatuba (litoral norte de SP) desde o dia 3 de janeiro. Os números foram levantados por um inquérito aberto pelo setor de Vigilância Epidemiológica da prefeitura. Cresce número de casos que indicam surto de diarreia no litoral Paciente fica 4 horas em fila para tratar diarreia no Guarujá Diferente do Guarujá (Baixada Santista), o principal sintoma identificado em Ubatuba é o vômito, seguido de queixas de diarreia e de fraqueza. O número de casos, no entanto, parece diminuir. Ontem, até as 14h, havia somente mais quatro registros na Santa Casa de Ubatuba. Em menor incidência, casos parecidos foram registrados em São Sebastião, Caraguatatuba e Ilhabela. As características de Ubatuba, 82 praias e inúmeros sistemas de abasteciment
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Opinião

O decreto da incompetência Editorial do Estadão Acuado pela ampla reação contrária ao Programa Nacional dos Direitos Humanos - criticado até por ministros -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu recuar para evitar custos políticos maiores, mas procurou poupar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua candidata à Presidência da República. Ela é, no entanto, pelo menos tão responsável quanto o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, pelo embaraço causado ao presidente. De certo modo, sua responsabilidade é maior, porque cabe à Casa Civil a avaliação final de qualquer projeto encaminhado ao chefe do governo. Segundo informação daquela Pasta, só os aspectos legais do programa foram analisados. Isso equivale à confissão de uma falha. É função do gabinete civil não só a "verificação prévia da constitucionalidade e da legalidade dos atos presidenciais", mas também a "análise do mérito, da oportunidade e da compatibilidade das propostas, inclusive das
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 14 / 01 / 2010 Folha de São Paulo "Terremoto no Haiti mata milhares; Zilda Arns e 14 brasileiros morrem" Tremor foi o pior na região em 200 anos; comandantes militares do Brasil no país relatam situação dramática Os chefes militares brasileiros no Haiti fizeram um dramático relato ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que chegou à base brasileira na capital, Porto Príncipe, um dia após o pior terremoto na região em 200 anos. "As prioridades são médico, água e material de engenharia",afirmou o comandante da missão de paz da ONU, o general brasileiro Floriano Peixoto Vieira Neto. Na base estão 05 corpos das 15 vítimas brasileiras confirmadas - 14 soldados que integravam a missão e a médica Zilda Arns, 75, fundadora da Pastoral da Criança. O Exército informou que, além dos 14 mortos, estão desaparecidos 4 dos 1.266 militares brasileiros que integram a missão, iniciada em 2004. Zilda Arns viajara ao Haiti para organizar religiosos para ação nos moldes da Pa
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Enquanto a noite não desce...

Pensamentos ao entardecer Sidney Borges O carrinho que apregoava pamonha, pamonha, pamonha sumiu. Pamonha de Piracicaba. Era franquia, tinha em todo lugar. Eu soube que a pamonha não era exatamente de Piracicaba, a receita talvez fosse, mas havia muitas fábricas espalhadas por esse mundão afora. Por que será que sumiu? As pessoas não gostam mais de pamonha? Eu nunca gostei, não tenho tendências galináceas, milho e derivados não me atraem. Jack Daniel's prova a velha tese: toda regra admite pelo menos uma exceção. Some um, aparece outro, apregoadores sempre existirão. Os de gás engarrafado continuam espalhando no éter músicas tristes. Hoje foi comovente ver a melancolia que se apossou de meu cão Brasil ao ouvir os acordes de Pour Elise. Fiquei tão desconcertado que sentei-me ao lado e fizemos dueto uivando. Ele me olhou com ar surpreso, deve ter pensado: isso é que é amigo, cuida de mim, me dá comida, passeia comigo e ainda por cima sabe uivar. Definitivamente o melhor amigo do cão
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Você se acha importante?

Faça uso da imaginação Sidney Borges Imagine um cubo de 800 m de aresta. Para calcular o volume multiplique 800 m x 800 m x 800 m e você vai encontrar 512 000 000 m3. No intuito de facilitar a imaginação podemos pensar em um corte na Serra do Mar de 800 metros de frente por 800 metros de fundo. Na cavidade cabe justinho o cubo. A Serra tem 800 m de altura. Agora vamos falar de gente. O mundo tem 6 bilhões e meio de habitantes. (6 500 000 000) A densidade do corpo humano é aproximadamente igual à da água e vale 1. Portanto 1 litro de água tem massa de 1 kg e volume de 1 dm3 e 1 m3 de água tem massa de 1000 kg. (1 tonelada) Fazendo um cálculo superdimensionado, vamos atribuir massa de 75 kg a cada habitante, não importando a idade, o sexo ou a nacionalidade. Agora multiplicamos os habitantes pela massa de cada um e obtemos a massa total dos humanos que habitam a Terra. Vamos lá: 6 500 000 000 (pessoas) x 75 kg (massa de 1 pessoa) = 487 500 000 000 kg. (487 bilhões e 500 milhões de kg) Le
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Haiti

Número de mortos no terremoto do Haiti pode passar de 100 mil, diz premiê Informação foi dada pelo primeiro-ministro em entrevista à CNN. Tremor devastou a capital, Porto Príncipe, e matou 12 brasileiros. Do G1, com agências internacionais O premiê do Haiti, Jean-Max Bellerive, disse nesta quarta-feira (13) à rede CNN que teme que o número de mortos pelo terremoto que atingiu o país na tarde de terça supere 100 mil pessoas. O número equivale a mais de 1% da população do país da América Central. Leia mais Twitter
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Haiti

Veja vídeos sobre o terremoto no Haiti Tremor de magnitude 7 derrubou casas, hospital e igreja. Abalo também foi sentido na vizinha República Dominicana. Clique aqui Twitter

The Temptations

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Não se fala mais nisso...

Impasse entre Jobim e Vanucchi sobre plano foi solucionado, diz Planalto GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) para discutir o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos durou pouco mais de meia hora. Segundo interlocutores do Planalto, o impasse entre os ministros foi solucionado e houve consenso sobre o plano. Vanucchi saiu sem falar com a imprensa, embora ontem tivesse prometido falar sobre o assunto, e Jobim continuou no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde participará de outra reunião sobre o terremoto de 7 graus de magnitude que atingiu ontem o Haiti. Leia mais Nota do Editor - Demorou, mas acabou. Não vou tecer considerações sobre as polêmicas deste início de ano, desnecessárias a meu ver. Ricardo Kotscho disse tudo ontem. Está logo abaixo. (Sidney Borges) Twitter

Haiti

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Palácio presidencial ficou em ruínas após terremoto atingir Porto Príncipe, no Haiti Veja mais fotos aqui Twitter
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Perigo nos céus

O incidente de Palomares: as bombas nucleares perdidas Cultura Aeronáutica (original aqui ) Durante as décadas de 1950 e 1960, auge da Guerra Fria, tanto as aeronaves soviéticas quanto as americanas carregavam regularmente armas nucleares a bordo, para poder entrar em combate de imediato para "revidar uma agressão". Naturalmente, um medo era constante: e se uma aeronave armada com bombas nucleares sofresse um acidente?
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Os cientistas que projetavam e construíam as bombas tinham essa preocupação e, já que os acidentes com os aviões eram tidos como praticamente inevitáveis, eles projetaram os artefatos de maneira a evitar, a qualquer custo, uma explosão nuclear acidental, que poderia ser catástrofica. De fato, embora tenham ocorrido acidentes, nenhuma bomba nuclear explodiu acidentalmente até hoje. Mesmo assim, é claro que um acidente envolvendo bombas nucleares é um evento dramático, e o que ocorreu em 17 de janeiro de 1966 na costa mediterrânea da Espanha, perto da localidade de Palomares, foi um dos piores. O acidente envolveu um bombardeiro Boeing B-52G, que transportava quatro bombas termonucleares B28, de 1,5 megatons, e um avião-tanque KC-135, ambos da Força Aérea dos Estados Unidos, que carregava 110 mil litros de combustível. O B-52 tinha decolado da Turquia, junto com outras aeronaves do mesmo grupo, e voavam para sua base na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. As duas aeronaves voavam a ce
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Das quatro bombas nucleares a bordo, três caíram em terra, no vilarejo pesqueiro de Palomares, e uma caiu no mar. Explosivos convencionais em duas das bombas que caíram em terra explodiram, espalhando pela área fragmentos de plutônio, o mais perigoso elemento químico conhecido. Felizmente, e para espanto dos tripulantes sobreviventes do B-52, não houve explosão nuclear. A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) rapidamente montou uma operação de guerra para resgatar as bombas nucleares e limpar a área. Três das bombas foram encontradas em menos de 24 horas após o acidentes. Duas estavam destruídas e outra estava relativamente intacta. A quarta bomba não foi encontrada, e logo se concluiu que tinha caído no mar. Os civis da área foram todos evacuados, devido ao perigo dos resíduos de plutônio espalhados pela explosão. As bombas e destroços em terra foram removidos, assim como uma grande quantidade do terreno próximo. Entretanto, 15 por cento do plutônio espalhado pela explosão, aproximada
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Não foi fácil encontrar a bomba. Oitenta dias de busca foram necessários até que a mesma foi encontrada por um mini-submarino Alvin, a 869 metros de profundidade e 5 milhas náuticas da costa. A Marinha contou com a ajuda de um pescador local, que testemunhou o acidente e conduziu as equipes de busca até lá. A bomba foi finalmente recuperada, graças a um aparelho denominado "CURV", projetado para recuperar torpedos do fundo do mar. Tanto a bomba resgatada intacta em terra quanto a resgatada do fundo do mar foram desarmadas e encontram-se hoje no Museu Atômico Nacional em Albuquerque, Novo México (foto abaixo).
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Após o incidente de Palomares, vários países, especialmente na Europa, proibiram o voo de aeronaves portando armas nucleares sobre seus territórios, e a USAF restringiu fortemente os voos com bombas nucleares ativas, para evitar novos e custosos acidentes. os Estados Unidos gastaram na operação 80 milhões de dólares da época, e removeram 1.400 toneladas de terra e destroços, que foram levadas aos Estados Unidos. Mesmo assim, Palomares é, ainda hoje, a localidade mais radioativa da Espanha, e traços de plutônio foram encontrados em muitos dos moradores da vila. O Ministro da Informação e do Turismo da Espanha da época, Manoel Fraga Iribarne, junto com o Embaixador dos Estados Unidos, tomaram um banho de mar em Palomares para afastar os rumores de que o local é perigoso para a saúde, o que prejudicaria o turismo na região. Entretanto, alguns afirmam que tal banho de mar foi uma farsa, e que ocorreu não em Palomares, mas sim em outra praia distante cerca de 15 Km. Twitter
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Deu na Folha

'Lula' leva só 102 mil aos cinemas no 2º final de semana De Ana Paula Sousa: Embalado como blockbuster, "Lula, o Filho do Brasil" segue desapontando nas bilheterias. Após uma estreia aquém do esperado, o filme teve, no seu segundo final de semana em cartaz, uma queda de 49% em relação à abertura. Segundo o boletim Filme B, que monitora o mercado cinematográfico, o filme foi visto por 102 mil pessoas entre sexta-feira e domingo. Quando se leva em conta o tamanho do lançamento, em mais de 430 salas, o número é baixíssimo. "Alvim e os Esquilos 2" vendeu, nesses três dias, 640 mil ingressos. A produtora Paula Barreto prefere, ainda assim, não falar sobre a redução do circuito. "As centrais sindicais estavam de férias e muitos trabalhadores só foram informados da promoção nesta segunda-feira", diz, referindo-se ao desconto de 50% para todos os sindicalizados. Leia mais Nota do Editor - A vida de Lula é um roteiro pronto. É pegar a câmera e sair filmand
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Verão

Casos de virose levam quase 300 pessoas a hospitais de Ubatuba Número de internações equivale ao registro dos 3 primeiros meses de 2009 Do VNews Nessa época de calor aumentam os casos de viroses na região, principalmente no litoral norte. Em Ubatuba, já são quase 300 pessoas internadas com a doença só nestes primeiros dias do ano. Em Ubatuba, Cláudio não esperava ficar numa maca de hospital. "Muito vômito, dor no corpo, fraqueza demais", diz o vendedor Cláudio Lima. Marina perdeu a vontade de brincar, depois que começou a vomitar. "Ela tomou um pouquinho de água do mar e começou a passar mal. Vomitou a madrugada inteira e está vomitando até agora", diz a mãe de Marina, Marta Gomes. Do primeiro dia do ano até agora, Ubatuba registrou 295 internações por virose. No ano passado foram 320 nos 3 primeiros meses. Setenta por cento desses pacientes não tiveram diarréia continua, quadro comum na intoxicação alimentar. A Vigilância Epidemiológica suspeita de um outro perigo: