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Mostrando postagens de janeiro 25, 2009

Comilança & Pança

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Sobremesas saborosas esbanjam calorias O açúcar nos dá prazer mesmo quando não é doce ─ uma pista importante para a escalada da obesidade por Zane B. Andrews e Tamas L. Horvarth (Clique aqui e leia na fonte) A epidemia de obesidade tem estimulado os cientistas a entender melhor os mecanismos de que o cérebro dispõe para controlar os hábitos alimentares das pessoas. Há um consenso entre os cientistas de que dois mecanismos neurobiológicos gerais comandam o consumo de alimentos: um controla a necessidade e o outro o desejo de comer. No cérebro, o hipotálamo é parcialmente responsável pelo controle homeostático do consumo de alimentos recebendo, coordenando e respondendo a pistas e sinais metabólicos do sistema digestivo. Ao incorporar esses sinais, o hipotálamo nos informa quando precisamos comer para manter o peso ideal. No entanto, sabe-se que centros mais elaborados do cérebro também controlam o desejo de comer influenciando significativamente no consumo de alimentos. O sistema de r
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Tradição

Inhame. Diogo Mainardi (Clique aqui e leia na fonte) Inhame? Inhame é o protagonista de Brazil, o romance que o americano John Updike ambientou no Rio de Janeiro. O tubérculo representa os atributos viris de um trombadinha negro que seduz uma adolescente branca. O romance só tem isso: inhame para cá, inhame para lá. É John Updike parodiando Agamenon Mendes Pedreira, a maior autoridade brasileira em matéria de vegetais de duplo sentido. John Updike morreu na semana passada. Eu me lembrei da singela hospitalidade com a qual ele foi recebido durante sua passagem pelo Brasil. Nós herdamos o espírito acolhedor dos tupinambás. Aos estrangeiros ilustres que desembarcam em nossas praias, vamos logo oferecendo as melhores mulheres da tribo e uns espetinhos tostados de carne humana. John Updike – o Caramuru da Pensilvânia – se impressionou com nosso caráter generoso e, dois anos depois de vir para cá, dedicou-nos seu romance mais desastrado, Brazil. O refúgio concedido por Lula ao terrorista
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Deu na Carta Capital

Caso Battisti - E que esperava o ministro Tarso? De Mino Carta (Clique aqui e leia na fonte) Consta que Cesare Battisti há anos escreve romances policiais. Arrisco que o melhor é sua própria história. Concluída pelo happy ending de filme hollywoodiano, graças ao governo brasileiro, disposto a atender aos apelos da gauche caviar, como se diz em Paris, a dos representantes do chique radical. Recordo um programa do rádio brasileiro que me encantava a adolescência, contemporâneo da PRK 30 de Lauro Borges e Castro Barbosa, de uma graça hoje inconcebível. Era o contraponto de outro programa, grave e compenetrado, conduzido por um locutor chamado Gastão, a quem cabia entrevistar o doutor Leite de Barros para evocar casos remotos e próximos de crimes memoráveis. A conclusão vinha pela voz de barítono do doutor: “Sim, Gastão, o crime não compensa”. A história de Battisti teria de seguir pelo rumo oposto. O APRENDIZADO. Há uma ficha detalhada da polícia italiana de um jovem cidadão nascido em
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Opinião

A saia-justa de Lula em Belém Editorial do Estadão O presidente Lula foi a Belém fazer média com os ativistas do Fórum Social Mundial, caprichando na retórica bolivariana para se mostrar rigorosamente alinhado com as estrelas do convescote: os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e, ainda, Fernando Lugo - seus adversários naturais por diferentes motivos - geopolíticos, econômicos e ideológicos. Como sempre acontece nessas situações, a quadratura do círculo não deu certo. O contorcionismo oratório do presidente para se compor com o ideário da brava gente alternativa há de ter soado artificial aos seus próprios ouvidos. Pela simples razão de que Lula, como já se cansou de ressalvar, não é de esquerda nem considera o regime de mercado uma criação luciferina, muito menos imagina que o Brasil pode subir aos palcos globais fazendo coro com a Venezuela, Bolívia e Equador. O Paraguai é um caso à parte. É genuína - e procedente - a sua indignação com o preço ainda imprevisível qu
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Manchetes do dia

Sábado, 31 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "Em 9 anos, homicídio cai 66% em SP" Estado atribui melhora a investimento na polícia; em 2008, porém, crimes como assalto e roubo de carga cresceram Pelo nono ano seguido, caiu o total de assassinatos no Estado de São Paulo: foram 4.426 casos em 2008, 451 a menos que em 2007. O índice ainda é alto se comparado ao de países desenvolvidos, mas, desde o recorde histórico de 1999 (12.818 casos), a queda é de 65,5%. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública. Apesar da redução, o Estado é “zona epidêmica de homicídios” – para a Organização Mundial da Saúde, há epidemia quando o índice supera 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, são 10,76 por 100 mil. Em 2008, o recuo nos assassinatos foi menor no interior do Estado que na capital. Ele foi acompanhado pela alta em alguns crimes contra o patrimônio, como latrocínios (assalto seguido de morte), que subiram 22,5%. Assalto e roubo de carga também cresceram. O governo
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Reminiscências

Manhã de sábado Sidney Borges Numa manhã de sábado, em 1969, eu apreciava o magnífico Porsche de um colega da escola. Ao meu lado outro colega, Marek Banbulla, filho do cônsul da Polônia em São Paulo. Fiz uma provocação: -Marek na Polônia tem desses carros? A resposta foi seguida de uma aula que me é útil até hoje. -Tem, talvez não tantos como no Brasil, mas existe uma classe de trabalhadores que vive com dinheiro suficiente para ter carros de luxo. Depois da implantação do comunismo o governo deixou que os pequenos proprietários de terras permanecessem livres para plantar e comerciar. O exemplo da União Soviética, que sob a orientação de Lênin e Trotsky, matou milhões de camponeses de fome e colapsou o abastecimento por anos não foi seguido. Com o passar do tempo os agricultores criaram cooperativas e com o excedente da produção, isto é, depois de entregar a parte do governo, acabaram formando uma sólida burguesia nos moldes europeus. Daí os BMW, Mercedes e Porsches que circulam pelas
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Mundo

Delírios na selva Nelson Motta (Clique aqui e leia na fonte) O mais bonito dos surrealistas, nos anos 20, era que eles não queriam apenas mudar a arte, mas a vida. Salvador Dali, Buñuel, Breton, Man Ray, Duchamp, a linguagem dos sonhos e dos pesadelos, imagens do inconsciente — novas visões de corpo e alma. Mudou a arte, sem dúvida, mas o ser humano... Da mesma forma, mas sem a mesma graça, a ambição dos comunistas cubanos nos anos 60 era não só o igualitarismo e a sociedade sem classes, mas a criação do "novo homem cubano", e a nova mulher, por supuesto. Ético, patriota, disciplinado, consciente, politizado, justo, solidário, boa saúde, bons dentes, estudado, este novo ser surgiria como o fruto final da Revolução. Como diria Copélia, não a famosa sorveteria cubana mas a de "toma lá dá cá", prefiro não comentar. No desmantelamento da União Soviética, a Rússia e outras repúblicas socialistas que aderiram ao capitalismo se tornaram, porque já eram antes, alguns dos
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Crise

Presidentes celebram colapso do neoliberalismo De O Globo (Clique aqui e leia o original) Identificados como o bloco da verdadeira esquerda sul-americana por parte dos movimentos sociais, os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai) celebraram ontem o "colapso do neoliberalismo de Davos", em referência ao encontro que reúne a nata do capitalismo nos Alpes suíços nesta mesma época. Os presidentes unificaram o discurso e deixaram um recado claro para os participantes do Fórum Social Mundial (FSM): é preciso unificar a América Latina para enfrentar a crise econômica. Pediram ainda apoio da esquerda mundial para seus governos. Nota do Editor - Há uma flagrante contradição na "festa". A Venezuela de Chávez depende dos Estados Unidos como um recém-nascido depende da mãe. Quem mais vai comprar o petróleo venezuelano quando a crise bater forte? (Sidney Borges)
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Dois pesos, duas medidas...

Pugilista cubano diz que queria refúgio no Brasil Jamil Chade , GENEBRA (Clique aqui e leia o original) O pugilista cubano Erislandy Lara afirma que gostaria de ter recebido o status de refugiado no Brasil. Hoje, vive como exilado em Miami, onde é boxeador profissional. "Pedi asilo à polícia no Brasil e não me foi dada a oportunidade", afirmou Lara, em entrevista ao Estado. Em 2007, o pugilista cubano tentou escapar da delegação de seu país nos Jogos Pan-americanos do Rio. Mas foi detido alguns dias depois e devolvido ao governo de Cuba, após ser encontrado pela Polícia Federal. Na época, o governo garantiu que Lara não tinha pedido para ficar. O então presidente Fidel Castro prometeu que o perdoaria. Mas Lara nunca mais voltou a lutar em seu país e sequer foi selecionado para os Jogos Olímpicos de Pequim. Insatisfeito, ele voltou a tentar escapar de Cuba. No ano passado, saiu de lancha no meio da noite de Cuba e chegou até o México. De lá, foi para a Alemanha. Agentes de bo
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Coluna da Sexta-feira

Grito ausente Celso de Almeida Jr. Posso estar enganado. Geralmente, estou. Mas, tenho a impressão de que as mídias eletrônicas ubatubenses estão dinamizando o debate sobre temas importantes para o nosso desenvolvimento. Esse acervo de documentos e pensamentos arquivados digitalmente, possível de ser acessado em qualquer instante, garante a rápida comparação de idéias, contribuindo para uma reflexão mais embasada. Os textos em jornal impresso trazem dificuldades para se arquivar. A não ser que você seja um profissional do assunto, a ponto de colecionar artigos, geralmente a possibilidade de consulta veloz é mais difícil. Na internet, não. Os textos estão digitalizados, organizados. O acesso aos diversos pensamentos torna-se rápido acelerando, também, a revisão de conceitos sobre os temas mais complexos. Essa ferramenta é especialmente importante para os jovens. Quero ver muitos professores estimulando a juventude a expor o pensamento, as idéias, valendo-se das mídias eletrônicas de Uba
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Opinião

Uma decisão a favor do atraso científico Washington Novaes Não poderia ser mais incompreensível e inquietante a notícia de que o Congresso Nacional reduziu em 18%, no Orçamento federal para 2009, os recursos para o Ministério da Ciência e Tecnologia (22/1) - uma redução de R$ 1,1 bilhão, do qual R$ 819 milhões destinados ao Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 180 milhões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (este último anulado terça-feira última). É um grave problema para o País. O próprio presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp, assim como o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, consideraram a decisão "extremamente grave". O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, foi mais longe: "É uma decisão irresponsável", que obrigará aqueles órgãos a "mandar embora" grande parte dos bolsistas que financiam, no mome
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 30 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "O governo quer comprar e revender casa popular" Medida para aquecer mercado atingiria quem ganha de R$ 1.200 a R$ 2.200 Por meio de licitação, o governo quer comprar casas de construtoras e refinancíá-las pela Caixa Econômica Federal. A medida é parte de pacote que deve ser fechamento na semana que vem. Os financiamentos beneficiaram quem tem renda mensal entre R$ 1.200 e R$2.200. O governo quer a construção de 1 milhão de moradias até 2010 em todo o pacote habitacional. Para quem recebe no máximo R$ 1.200 por mês, já existe financiamento subsidiado. O plano prevê a redução de impostos da área de construção. Os principais objetivos d pacote são manter aquecido o mercado de construção civil e atender a uma faixa de renda que não consegue financiamento a juros subsidiados nem pode arcar com os que já existem. A empresas pediram de R$ 1.500 a R$ 1.600 por metro quadrado, mas o presidente Lula achou caro. Os estudos envolvem unidade
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Sessão gente-fina

O poliédrico Greenhalgh Mino Carta (Clique aqui e leia o original) Respondo a Oton. Sim, Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado de Cesare Battisti, é o mesmo que também figura no exército de leguleios que amparam as ações de Daniel Dantas. Poderia acrescentar o seguinte: Dantas é também aquele que entregou à Veja um dossiê falso sobre contas no exterior do presidente da República, do ex-diretor da PF e ex-diretor da Abin, Paulo Lacerda, do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, do senador Romeu Tuma. Ou, por outra: Greenhalgh jura fidelidade petista enquanto recebe polpudos emolumentos de quem se esforça para abalar o próprio Lula. Tem mais: Greenhalgh é o mesmo que se encontra às escondidas, em um hangar da TAM, com José Dirceu, para discutir o Caso Battisti. Será que só falaram de Battisti? Nota do Editor - Tenho certa desconfiança, fundamentada em fatos como a reunião sigilosa citada acima, que o refúgio concedido a Battisti tem o dedo de Dirceu. O prestígio de Lula na Europa vai ser abala
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Caso Battisti

O Marcola da itália Podcast de Diogo Mainardi (Clique aqui e ouça) O Brasil negou o pedido de extradição de Cesare Battisti durante minhas férias. Férias na Itália. Acompanhei o episódio de longe, pela imprensa italiana. "La Repubblica" publicou o seguinte comentário: "No país do samba, há uma espécie de cumplicidade ideal com todos os Battisti do mundo, com os terroristas, com os justiceiros. Lula deve ter pensado que a Itália é uma republiqueta como a sua. (Ele) acredita que o mundo inteiro é formado por paisecos no limite entre o populismo e a ditadura militar". Ponto. Nos últimos anos, "La Repubblica" foi um dos jornais estrangeiros que mais tolamente se encantaram com o presidente brasileiro. Agora mudou. A abestalhada claque italiana de Lula passou a enxergá-lo como um retrato do caudilho bananeiro. Um documento que recebi na semana passada pode ajudar a explicar essa baba raivosa na boca dos italianos. Trata-se da ficha do Ros - o Grupo de Operaç
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CartaCapital

"Esperávamos mais dele e estamos decepcionados" Mino Carta (Clique aqui e leia o original) Não falarei do Caso Battisti, embora o Febeapá continue a se enriquecer, e sim de Lula, por quem tenho, como já disse, amizade e afeto há 32 anos. Estivemos, nós de CartaCapital, a favor dele em 2002 e 2006, e estaríamos hoje, assim como estivemos contra o governo FHC desde 1994. Reparem, contudo. A amizade é uma coisa, o apoio é outra. Não significa aprovação automática, resulta, isto sim, de um raciocínio político, o qual não deixa de ser pragmático. Por exemplo: em 2002 e 2006 entendemos que Lula era o melhor candidato. É comum no Brasil a expectativa do salvador da pátria, nós não partilhamos dela, pessimistas, ou céticos, na inteligência, e otimistas na ação, como recomendava Antonio Gramsci. Verifico que, além dos indomáveis freqüentadores do Febeapá, temos de lidar também com os maniqueístas e os fanáticos do Apocalipse. A questão, a meu ver, não está na separação abrupta entre
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Opinião

No que está dando o desgoverno Editorial do Estadão Adotada em circunstâncias nebulosas por aloprados funcionários de segundo escalão do Ministério do Desenvolvimento, na ausência do seu titular, em viagem ao exterior - e sem comunicação prévia nem mesmo ao presidente da República -, a imposição intempestiva de licenças prévias para a importação de cerca de 3 mil produtos, que respondem por 60% do valor das compras brasileiras no exterior, é a evidência irrefutável do nível a que chegou o desgoverno Lula. Pelo modo como foi tomada a decisão, considerada a "mais estranha" da administração lulista, pelo seu impacto instantâneo sobre a atividade produtiva, pela rasteira que a enormidade aplicou às diretrizes da política comercial - desmoralizando os reiterados discursos presidenciais contra o protecionismo - e, enfim, pelas mendazes tentativas dos autores da molecagem de justificar o injustificável, a iniciativa condensa a incapacidade do governo em lidar com uma crise econômica
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 29 / 01 / 2009 Folha de São Paulo "Lula amplia Bolsa Família e dá merenda para jovens" Medidas são anunciadas um dia após corte de R$ 37 bi no orçamento Um dia após o governo cortar R$ 37 bilhões do orçamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou medidas na área social que custarão mais R$ 871 milhões por ano ao Estado. O Bolsa Família, principal programa social do Planalto passará a atender mais 1,3 milhões de famílias (ao todo, 12,3 milhões). O limite de renda para obter ajuda federal subiu de R$ 120 para R$ 137 mensais por pessoa. O governo também dará merenda escolar, antes restrita aos ensinos infantil e fundamental, aos alunos do ensino médio da rede publica – alguns dos quais, maiores de 16 anos, podem votar. Medida provisória assinada ontem prevê R$ 322 milhões para os 7,3 milhões de estudantes dessa faixa. Segundo o Planalto, as ações visam ampliar a rede de proteção social; para a oposição, elas são eleitoreiras. O Globo "Lula amplia Bo
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O outro lado da moeda 2

Reação de Berlusconi a asilo é reacionária e direitista José Dirceu (Clique aqui e leia o original) "Na reação ao governo brasileiro por ter concedido asilo político ao escritor italiano Cesare Battisti, toda operação feita pelo governo do 1º ministro da Itália, Sílvio Berlusconi, é típica de seu caráter reacionário e direitista, além de autoritário. Seu governo é legal, num país democrático, mas constituído de partidos comprometidos com o neo-fascismo. Daí esse caráter de cruzada e vendeta que está dando a uma decisão soberana do governo brasileiro. Fora o tom saudosista de todo o discurso do governo italiano e de sua diplomacia, como se a Itália ainda fosse uma potência colonial e o Brasil uma república de bananas. A retirada do Brasil do embaixador italiano - Michele Valensise -, apesar de sua gravidade, é mais um ato na ópera bufa e de má qualidade que Berlusconi está dirigindo. Não devemos recuar e não devemos dar satisfações à Itália. Assim como não deu a França (que acolh
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Crise

O debate sobre a nacionalização dos bancos por Paulo Moreira Leite (Clique aqui e leia o original) O debate do momento, nos Estados Unidos e Inglaterra, é a nacionalização dos bancos. Não é invenção de dinossauros dos estudos econômicos. Embora os bancos desses dois países já tenham recebido bilhões de dólares em ajuda financeira, até hoje não se mostraram capazes de ficar de pé com as próprias pernas. Não conseguiram capitalizar-se. A cada dia acumulam novos rombos, descobrem mais balanços ruins e produzem novas incertezas e muita instabilidade. Mesmo aliados consistentes da economia de mercado, aqueles que gritavam “deixa quebrar” há menos de seis meses, já admitem a nacionalização — mesmo que façam questão de lembrar que não é uma panacéia que vai resolver todos os problemas do capitalismo. Não vai mesmo. A maioria dos países já teve bancos estatais, e muitos foram para o cemitério das boas intenções — quando elas existiam — como sinônimo de corrupção, desperdício e empreguismo.
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Estado novo de novo

Evolução Sidney Borges O progresso da humanidade não é linear, em certos momentos avançamos mais. Infelizmente o desenvolvimento parece estar sempre atrelado aos conflitos. É difícil afirmar com certeza, mas se não tivesse acontecido a Segunda Guerra Mundial talvez eu não usasse um computador para escrever. A sociedade humana tem alguma semelhança com o mundo infinitamente pequeno dos quanta. Os avanços acontecem em pacotes durante as crises. A energia da turbulência é absorvida e depois devolvida na forma de descobertas. Na escola aprendemos que o átomo é semelhante ao sistema planetário, com o núcleo na posição do Sol e os elétrons girando como se fossem planetas. Essa concepção criada por Rutherford explica satisfatoriamente os fenômenos que envolvem a Física e a Química e poderia ser considerada definitiva não fosse um pequeno senão. Os elétrons têm carga e segundo Maxwell, cargas aceleradas emitem energia. Abrindo parênteses, o que mantém o elétron girando é a velocidade, que pode
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Brasil

Farra Social Mundial por Guilherme Fiuza (Clique aqui e leia o original) Você, que espera ansiosamente todos os anos para ouvir a ladainha de Noam Chomsky, Bernard Cassen, Tarik Ali e outros quixotes do embelezamento do oprimido, agora tem uma motivação a mais. O Fórum Social Mundial, também conhecido como clube das lamúrias politicamente corretas, este ano será realizado com o seu dinheiro. O governo brasileiro, um dos protagonistas do guevarismo chapa-branca que avança na América do Sul, resolveu estatizar a esquerda fashion week. Nada mais coerente. Se o Fórum Social Mundial é contra o mercado e o capitalismo, já era hora de atarraxá-lo à teta estatal. Lula pegou só mais 80 milhões de reais dos impostos que você paga para bancar a festa na Amazônia. Realmente, não era justo esse spa ideológico contra o neoliberalismo continuar sendo bancado por ONGs revolucionárias. O poder foi conquistado justamente para extorquir o contribuinte burguês. A pauta geral do encontro é a crise da civ
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Imprensa

O que de fato importa Sidney Borges Enquanto os jornalões e os sites dos jornalões discutem as peripécias amorosas da Luana Piovanni ou o novo corte de cabelo do Ronaldo Fenômeno fico a matutar sobre o interesse que há nessas notícias. Talvez mascarar a realidade, tirar do povo bobo que sempre quer ter algo novo a atenção. O que de fato importa fora o bem-estar pessoal? A vida sexual dos outros? O povo ri de tudo, mergulha nas novelas e aceita com naturalidade que um político receba um salário minguado e multipique seu patrimônio de forma exponencial. O ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, "Maverick", esteve recentemente na berlinda por conta de um divórcio litigioso. A fortuna que o "gorducho" exibe é no mínimo estranha. Ele fez carreira como político, cujos salários não enriquecem ninguém. Não há registro de que tenha recebido grande herança, nem ganhado na loteria inúmeras vezes, como conteceu com alguns deputados de muita sorte. No entanto a massa o vê
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Política

PSDB exige de Sarney compromisso contra 3º mandato de Lula Por Christiane Samarco, da Agência Estado: A tendência do PSDB é votar em José Sarney (PMDB-AP) para presidente do Senado, mas, para obter a promessa de voto fechado dos 13 senadores tucanos, o candidato terá de assumir, segundo informação de líderes tucanos, um compromisso público com o partido: o de barrar qualquer iniciativa de governistas em favor do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A bancada de senadores do PSDB reúne-se às 11 horas de quarta-feira, 28, para fechar a lista de exigências políticas e de espaço de poder no Legislativo, que será encaminhada ainda amanhã a Sarney e ao candidato petista à presidência da Casa, senador Tião Viana (AC)." Como temos sérias dúvidas sobre as intenções democráticas de vários setores do governo, queremos saber dos candidatos se tentativas golpistas teriam êxito", antecipou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Ele e o líder no Sen