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Mostrando postagens de novembro 20, 2016

Física

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Opinião

A fragmentação da opinião pública implode o diálogo Demétrio Magnoli Mark Zuckerberg escolheu seu lado. Vários anos atrás, em visita à China, ele foi recepcionado pelo banner viral "Bem-vindo à China, fundador do site Erro 404", difundido por blogueiros anônimos em protesto contra a censura oficial à internet. Do episódio, o CEO do Facebook extraiu a conclusão de que os negócios vêm sempre em primeiro lugar –e decidiu aliar-se aos censores. O Facebook desenvolve um software destinado a bloquear regionalmente conteúdos "impróprios" nos news feed de usuários. A ferramenta, passaporte de retorno da empresa ao mercado chinês, é uma prova brutal de que estava errada a associação entre a emergência das redes sociais e a democratização da informação. Há provas menos brutais, mas não menos preocupantes. Nas eleições americanas, como evidenciou o Buzzfeed, notícias falsas obtiveram audiência maior que notícias verdadeiras. A constrangedora revelação conduziu o Google e

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 26  / 11 / 2016 O Globo " Contra crise, Temer acena com veto a anistia a caixa 2 " Acusação de tráfico de influência derruba Geddel, o 6º a cair em 6 meses Demissão de ministro da Secretaria de Governo não encerra episódio, e procurador-geral da República pretende ouvir também Padilha, titular da Casa Civil, sobre pressão por liberação de imóvel polêmico A demissão de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo não foi suficiente para estancar a crise provocada pela denúncia de tráfico de influência feita pelo ex-ministro Marcelo Calero (Cultura), que envolveu também o presidente Michel Temer. Na tentativa de reduzir o impacto negativo da nova crise, Temer disse a interlocutores que vai vetar, caso seja aprovada no Congresso, a anistia a crimes eleitorais, como o de caixa dois. Também acusado por Calero de pressioná-lo, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) será ouvido pela Procuradoria- Geral da República, que pode estender a investigação a Temer. O

PZL Wilga

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Coluna do Celsinho

Aprender para repartir Celso de Almeida Jr. Enquanto escrevo, ocorre a Feira de Ciências e Tecnologia-2016 do Colégio Dominique. Ela vem de longe, desde 1993, quando ainda não tínhamos o ensino médio e estávamos com a implantação gradativa do ensino fundamental. E, exatamente naquele ano, surgiu a ideia de criar o Instituto Salerno-Chieus, que iniciou o gerenciamento de todos os projetos culturais do colégio, incluindo a Feira de Ciências. Hoje, o Salerno-Chieus passou de organismo auxiliar do Colégio Dominique para instituição autônoma de fomento cultural e estruturação de empreendimentos. E, com este pensamento, esta edição da Feira de Ciências e Tecnologia, que é promovida por um dos núcleos do instituto - o Clube de Ciências José Reis - já revelou alguns projetos que serão aplicados no colégio. Um deles é a captação e armazenamento de águas pluviais, em trabalho desenvolvido por alunos do 3º ano do ensino médio. Em homenagem ao empenho da turma, que se despede da es

Física

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Opinião

Será que há alguém para amar? Ou será que há razões para amar alguém? Contardo Calligaris A heroína e protagonista de "Elle", de Paul Verhoeven, chama-se Michèle Leblanc. Isabelle Huppert é perfeita no papel de Michèle, mas não foi o charme da atriz que me conquistou; eu fiquei encantado com Michèle mesmo. E vou explicar meu encantamento. Um homem aparentemente sem sentimentos, quem sabe até calculador ou manipulador, é sempre (ou quase sempre) aceitável. Ele pode incutir medo e desconfiança, mas sua "frieza" é compatível com os clichês da virilidade e até do charme. Para uma mulher, claro, acontece o contrário. Deve ser por isso que as próprias pesquisas acadêmicas tendem a "verificar" que os homens são psicopatas ou sociopatas muito mais frequentemente do que as mulheres. Verdade seja dita, há vários pesquisadores que se perguntam se a psicopatia nas mulheres não é diagnosticada menos do que deveria. E há estudos para mostrar que, quando uma mul

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 25  / 11 / 2016 O Globo " Acusado por Calero, Temer agora quer tirar Geddel " Ex-ministro disse à PF que foi pressionado também pelo presidente Planalto acredita que ex-titular da Cultura gravou uma das conversas de Temer sobre suposto tráfico de influência de seu ministro da Secretaria de Governo por obra irregular na Bahia Uma semana após pedir demissão dizendo ter sido pressionado pelo ministro Geddel (Secretaria de Governo) a liberar construção polêmica mas de seu interesse em Salvador, o ex-ministro Calero (Cultura) disse à PF que foi “enquadrado” pelo presidente em favor do peemedebista. Calero contou que Temer o convocou e determinou que “construísse uma saída” porque o embargo da obra pelo Iphan criara “dificuldades operacionais” no gabinete dele. Segundo o colunista JORGE BASTOS MORENO, o Planalto desconfia que Calero gravou a conversa com o presidente, que já mandou recados para Geddel de que quer a saída dele. O porta-voz disse que o ob

Física

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Opinião

Quando Temer diz que 'encarar a verdade é difícil', devia olhar seu governo Elio Gaspari Michel Temer foi à reunião do Conselhão e disse que o governo de Dilma Rousseff vivia com um "deficit de verdade", com "tentativas de disfarçar a realidade". Estava num cenáculo onde 96 notáveis enfeitavam um evento inútil. Pela sua composição e pelas normas do seu funcionamento, esse conselho seria mais produtivo se fosse incorporado à Escola de Samba da Mangueira, desfilando logo depois das baianas (70 figurantes). Elevaria a taxa de celebridades do desfile e daria mais notoriedade aos passistas. Estava vazia a cadeira do ministro Geddel Vieira Lima. Temer fez um discurso pedestre informando que "a comunicação é fundamental". No melhor estilo do cerimonial de Brasília, citou nominalmente 26 ilustres autoridades nacionais presentes. Uma delas, o ministro Henrique Meirelles, estava ao seu lado, amenizando um desconforto cervical com exercícios fisioterápic

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 24  / 11 / 2016 O Globo " Delação da Odebrecht deve atingir ao menos 130 políticos " Ex-presidente e quase 80 executivos começam a assinar acordos Depoimentos e provas a serem apresentadas pela maior empreiteira do país, após longa negociação com a Lava-Jato, devem abalar o sistema político e já provocam nervosismo em Brasília Ex-presidente e herdeiro da Odebrecht, a maior empreiteira do país, Marcelo Odebrecht e mais 76 executivos e ex-dirigentes da empresa começaram a assinar ontem acordos de delação premiada com a Lava-Jato. Após nove meses de negociações, as revelações do grupo devem pôr em xeque o sistema de financiamento político do país. Nos depoimentos prévios, os delatores fizeram acusações contra líderes de diversos partidos, atingindo pelo menos 130 políticos. Os acordos são considerados devastadores também pela riqueza de detalhes e provas das ilegalidades. As assinaturas devem ser concluídas hoje.         O Estado de S.Paulo

Física

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Opinião

Desconfio que a inveja tenha origem no medo humano do esquecimento João Pereira Coutinho Inveja? Ninguém tem. Quando olhamos para os sete pecados capitais, podemos admitir os outros seis. "Admitir"? Melhor escrever: assumir com cara alegre. "Orgulho"? Todos temos –e com muito orgulho. "Ganância"? Uma outra forma de dizer ambição. "Luxúria"? Ah, nas sociedades hiper-sexualizadas em que vivemos, o verdadeiro pecado é não ter. "Gula"? Todos gostamos de um "bon vivant", sobretudo na era brega dos "chefs". "Fúria"? Um homem de verdade não é um banana. E, sobre a "preguiça", há indústrias inteiras –do turismo à publicidade– a vender o produto com vocação evangélica. Inveja é outra história. Uma confissão de inferioridade, uma revelação torpe de caráter. O meu vizinho tem o trabalho, a casa, a mulher e os filhos que poderiam ser meus; que deveriam ser meus; que têm de ser meus. E nós, observan

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 23  / 11 / 2016 O Globo " Estados e União fazem acordo por ajuste fiscal rigoroso " Governadores receberão R$ 5 bi da repatriação que cobravam no STF Acerto prevê apoio à reforma da Previdência e ao projeto de lei que cria limite para salários de servidores em todos os poderes, além de teto para gastos públicos também nos estados O governo federal e os estados fecharam amplo acordo que prevê medidas duras de ajuste fiscal, como a fixação de um teto para as despesas estaduais e a criação de fundo com, no mínimo, 10% dos incentivos tributários concedidos a empresas à margem das regras do Confaz. Em troca, os estados receberão logo os R$ 5 bilhões que cobravam da União no STF pela multa do programa de repatriação. Os governadores em pior situação terão negociações paralelas.         O Estado de S.Paulo " RS decreta calamidade; União promete R$ 5 bilhões a Estados " Governo gaúcho é o 2º a recorrer à medida; ajuda virá de repasse