Postagens

Mostrando postagens de dezembro 20, 2015

Dominique

Imagem

Opinião

Viver o presente João Pereira Coutinho O Natal aproxima-se e os clichês aproximam-se também: hoje, a data é puro consumismo, dizem. Onde está o "espírito" fraternal (e até religioso) das festividades natalinas? Entendo esses gritos de desespero. Felizmente, não os partilho. Para começar, o "espírito" fraternal é muitas vezes uma forma de hipocrisia social. As festinhas de escritório são o melhor exemplo: gente que se odeia todo o ano surge em cena com um sorriso digno de Madre Teresa e um amor pelo próximo que transforma o Dalai Lama no misantropo de Molière. Foram 364 dias de competições, maledicências e brutalidades. Mas existe um dia –um único dia– em que se fazem as pazes e se canonizam os mesmos colegas que ainda ontem eram objeto das nossas fantasias mais macabras e homicidas. Ou então temos "reuniões de família" nas quais pais/filhos/avós/tios/primos finalmente se encontram para confessarem todas as saudades que não tiveram no resto ano. Co

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Sábado 26 / 12 / 2015 O Globo " Picciani nega a Pezão uso de fundo de R$ 190 milhões " Presidente da Alerj diz que reserva financeira do órgão não resolve crise Com dívida de R$ 1,3 bilhão na saúde, governador também teria saído derrotado em negociação junto ao TJ, que dispõe de R$ 478 milhões provenientes de taxas judiciais. Situação de hospitais melhora, mas ainda falta material Com a dívida da saúde estacionada em R$ 1,3 bilhão, o governador Luiz Fernando Pezão tentou uma manobra para lançar mão de recursos de um fundo da Assembleia Legislativa, que tem R$ 190 milhões, mas saiu da negociação derrotado. Presidente do PMDB do estado e aliado de Pezão, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, criticou o governo por buscar saídas “paliativas” para a crise. “Daqui a três meses, o estado está sem dinheiro de novo”, disse Picciani ao GLOBO. Pedido semelhante também teria sido negado pelo Tribunal de Justiça, que dispõe de R$ 478 milhões em fundo especial. Os hospitais ainda

One-Eleven

Imagem

Coluna do Celsinho

Nascimento Celso de Almeida Jr. Natal de 2015. Quantos ainda verei? Criança, brinquedos. No céu, Papai Noel. No pensamento, menino Jesus. Adulto, meias Lupo, lenços Presidente. No céu, astros magníficos. No pensamento, o Cristo e nossas iniquidades. Prezado leitor, querida leitora... Tudo passa ligeiro. Amigos, desafetos, alegrias, tristezas, acertos e erros. Em algum tempo, deixaremos de existir. No céu, o escuro infinito. No pensamento, o vazio absoluto. Antes desta hora derradeira, é possível renascer? Creio que sim. No céu, o sol que purifica. No pensamento, o amor que modifica. Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com

Dominique

Imagem

Opinião

A carta de Michel Temer Ferreira Gullar Vou tentar dizer, a meu modo, como vejo a carta que Michel Temer enviou à presidente Dilma Rousseff e que tanta celeuma causa no ambiente político, particularmente nas relações do PMDB com o governo federal. Na opinião da maioria dos comentaristas, aquela carta foi um meio de que o vice-presidente da República lançou mão para se queixar de Dilma Rousseff. Na verdade, a carta tem um tom de queixa, mas no meu entender esse foi o modo que ele encontrou para justificar seu perturbador silêncio em face do processo de impeachment a que está sujeita a chefe do governo e de quem ele é o vice. O silêncio de Temer levou os assessores de Dilma a atribuir-lhe opinião contrária ao processo de impedimento, que não teria fundamento jurídico. Temer desmentiu essa informação, que deve ter contribuído para ele escrever a referida carta. Mas o certo é que essa história não começa aí, vem de longe, desde o começo do primeiro governo de Lula. Eleito, surgira

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Sexta-feira 25 / 12 / 2015 O Globo " Nova liminar pressiona Pezão, agora, a liberar salários do MP " ‘A Justiça pode mandar também um carro-forte com o recurso’, ironizou o governador Com insumos recebidos de hospitais federais e o pagamento de funcionários, atendimento a pacientes é retomado gradualmente na rede estadual de saúde Em plena crise, mais uma decisão judicial obriga o governo do Estado do Rio a liberar recursos. Desta vez, o Ministério Público obteve liminar para receber os salários de dezembro até o dia 30, apesar de o novo calendário prever o pagamento até o sétimo dia útil de janeiro. Também o Tribunal de Justiça já tinha obtido a mesma vitória no STF. O governo sofreu ainda outras duas derrotas: uma que manda o estado investir R$ 635,1 milhões na saúde para cumprir a meta constitucional de 12%, e outra que determina o pagamento dos salários dos funcionários terceirizados de seis unidades de saúde. Ao garantir que vai recorrer de todas as decisões, o g

Fim de ano

Imagem

Gravetos

Imagem

Pitacos do Zé

Graveto José Ronaldo Santos Em tempo de reencontrar os caiçaras e prosear bastante, a pedido de amigos, um causo do Mané Bento vem a calhar. Boas festas a todos! Graveto, como todos sabem, é um pequeno pedaço de pau ou uma lasca de madeira. Geralmente tem muitas serventias: cutucar casa de marimbondo, fazer cruzeta para pescar panaguaiú, coçar costas, começar fogo, calçar um objeto maior (um móvel, por exemplo), raspar sujeira do chão etc. No linguajar caiçara, por se trocar o v pelo b, a pronúncia saía grabeto, assim como vassoura era chamada de bassora. Numa ocasião, estando adoentado, o meu parente Mané Bento, o “Mané Aguado”, ficou internado alguns dias na Santa Casa. Nem sei que doença era, mas...se tratando do Mané Bento, podia se esperar de tudo. Era intiqueiro, puxava ponto (encrencava) com tudo e com todos. Coitadas das enfermeiras naqueles dias em que ele esteve internado!  Naquele tempo, na década de 1960, nas praias e nos sertões não era costume ter banheiro nas ca

Dominique

Imagem

Opinião

Vitórias de Pirro Estadão Fica um pouco difícil para os brasileiros honestos, que trabalham e pagam impostos, entender como é possível que um parlamentar investido das funções de relator das contas do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso seja capaz de, numa penada, contrariar a opinião unânime dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), que em outubro recomendaram a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff em 2014 devido a uma série de irregularidades, entre elas as “pedaladas” em desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), ao apresentar seu relatório, cumpriu à risca o que dele esperava o Planalto. É o preço que ele e seu partido pagam sem pestanejar pelo privilégio de desfrutar – e, no caso do PDT, bota desfrute nisso – da parte que lhes cabe no toma lá dá cá que garante o que ainda resta da chamada base de apoio parlamentar ao Planalto. É claro que o TCU não é um tribunal, não integra o quadro do Judiciár

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Quinta-feira 24 / 12 / 2015 O Globo " Sob pressão, Pezão decreta emergência na saúde " Justiça exige solução em 24h, e Dilma cria gabinete de crise Pelo menos 11 hospitais e 17 UPAs estão com problemas e recusam pacientes . Primeiro caso de morte pode ter ocorrido no Getulio Vargas Depois de a Justiça ter dado um ultimato para o estado re solver a crise em 24 horas, o governador Luiz Fernando Pezão decretou estado de emergência na saúde do Rio . Por ordem da juíza Angélica dos Santos Costa, o governo tem que destinar R$ 636,1 milhões para regularizar o funcionamento da rede estadual. Até agora, 11 hospitais e17 UPAs já foram afetados, e muitos recusam pacientes porque faltam insumos e os funcionários estão com salários atrasados. A presidente Dilma Rousseff determinou a instalação de um gabinete de crise, e o prefeito Eduardo Paes anunciou empréstimo de R$ 100 milhões para os hospitais Albert Schweitzer e Rocha Faria, na Zona Oeste. Um homem que chegou infartado ao Ge

Fim de ano

Imagem

Dominique

Imagem

Opinião

Barbosa, testado e desgastado Estadão Com uma longa folha corrida, repleta de palpites infelizes sobre política econômica, o economista Nelson Barbosa assume o Ministério da Fazenda sem carência para testar sua capacidade e seus propósitos. O período de graça concedido, com frequência, a novos ministros é incompatível com seus antecedentes. De alguma forma ele parece reconhecer essa desvantagem. Desde sua confirmação para o novo posto, na sexta-feira, ele se empenha em refazer a própria imagem, na busca de uma confiança há muito perdida. Não deu certo, nem poderia dar, exceto se houvesse um grave surto de amnésia. A partir de setembro, duas agências de avaliação de risco, a Standard & Poor’s (S&P) e a Fitch, rebaixaram o crédito do País ao grau especulativo. As decisões foram anunciadas, nas duas ocasiões, depois de trapalhadas orçamentárias cometidas pela presidente com apoio do ministro do Planejamento e contra a opinião do ministro da Fazenda. As mudanças frequentes na

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Quarta-feira 23 / 12 / 2015 O Globo " Relator contraria TCU e pede aprovação das contas de Dilma " Para senador aliado, ‘pedaladas fiscais’ não configuram crime Contas da presidente, que serão analisadas pelo Congresso após o recesso, são a base do pedido de afastamento; Jaques Wagner fala em ‘renascimento do governo’ Contrariando orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) apresentou parecer pela aprovação com ressalvas das contas da presidente Dilma em 2014, usadas como base para o processo de impeachment. Para Gurgacz, aliado do governo, as “pedaladas fiscais” não configuram crime. As contas serão apreciadas pela Comissão Mista de Orçamento após o recesso parlamentar. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de dar ao Senado o poder de rejeitar o afastamento de Dilma é o “renascimento do governo”. Folha de S. Paulo " Receita apura doações de empresas ao Instituto L

Fim de ano

Imagem

Dominique

Imagem

Opinião

Sob o império da lei Estadão As decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira passada têm o claro efeito de opor dificuldades à tramitação do impeachment da presidente da República. A notícia foi recebida com regozijo por um governo impopular e com tristeza pela maioria dos brasileiros, que querem ver Dilma Rousseff pelas costas. Mas, em respeito ao Estado de Direito, impõe-se acatar o que foi decidido. Ceder à tentação de acusar a Suprema Corte de ter-se deixado levar por motivação política equivaleria a adotar a mesma reprovável postura dos petistas que, no julgamento do mensalão, rejeitaram a condenação de seus correligionários promovidos a “guerreiros do povo brasileiro”, porque teriam sido sentenciados “sem provas”. Verdadeiros democratas aprendem a lutar por seus direitos e convicções nos limites estritos da lei, o que não elide a possibilidade de mudar a lei. Por outro lado, é tentador o apelo a teorias conspirativas, mas também elas não contribuem pa

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Terça-feira 22 / 12 / 2015 O Globo " Mercado não dá crédito a Barbosa, e dólar vai a R$ 4 " Após fala de ministro a investidores, Bolsa cai a menor nível desde 2009 Compromisso com reforma da Previdência não reduz desconfiança de analistas. Empresários recebem bem a mudança No seu primeiro dia como novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa fez uma teleconferência com investidores e, apesar de seu compromisso com o ajuste fiscal e a reforma da Previdência, o dólar subiu mais após suas declarações e fechou a R$ 4,024, em alta de 1,89%. A Bolsa de Valores caiu 1,62% e voltou ao patamar de abril de 2009. Empresários, no entanto, receberam bem a mudança na Fazenda. Na posse de Barbosa, a presidente Dilma disse que é importante ter uma agenda de crescimento e ir “além de cortar gastos”. Folha de S. Paulo " Incêndio destrói museu em SP " Acervo sobre a língua portuguesa pode ser recuperado, diz governo; causa do fogo, que deixou um morto, é desconhecida

Fim de ano

Imagem

Dominique

Imagem

Opinião

Palavras que voam Estadão No desespero de quem já não tem o que dizer, Dilma Rousseff anda abusando do recurso de se passar por vítima da malvadeza dos inimigos do povo e de se defender de acusações que não lhe são feitas. Na quarta-feira passada, em verdadeiro comício em que se transformou a 3.ª Conferência Nacional da Juventude, em Brasília, Dilma atacou “aqueles que tentam interromper um mandato popular conquistado legitimamente nas urnas”: “(Eles) sabem que têm de usar de artifícios, porque não conseguirão nada atacando minha biografia, que é conhecida. Sou uma mulher que lutou, amo o meu país. E eu sou honesta”. Ora, ninguém acusou a presidente da República de não ser honesta, no sentido de meter a mão no dinheiro público, esporte predileto de muitos figurões da República, grande parte deles bem próxima dela, conforme revela fartamente a cobertura diária das ações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF). Cabe observar, de qualquer maneira, que honestidad