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Mostrando postagens de junho 28, 2015

Dominique

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Opinião

O PT cinza sobre cinza Roberto Romano Luiz Inácio da Silva retoma o vocábulo “utopia”, termo importante da cultura política. Ele a prescreve aos petistas como antídoto contra o poder abusivo e a caça venal de dinheiro ou cargos. A palavra não foi aceita pelos que negam as teses de Saint-Simon, Proudhon e outros. Em vez dos sonhos, chegou a “ciência” do materialismo histórico e dialético, na cartilha de Stalin. Mas hereges do marxismo saíram da prisão intelectual e volitiva edificada pelo Kremlin. É o caso de Ernst Bloch no livro O Princípio Esperança (1938-1959). Ao publicá-lo Bloch desafia o partido, é condenado como “reacionário” e sai da Alemanha comunista quando surge o Muro de Berlim. Na revisão do texto, em 1959, todos conhecem os crimes revelados por Nikita Khruchev. O combate ao realismo se transforma, em Bloch, na reflexão sobre a decadência do partido e a busca de nova esperança utópica. Mas, segundo G. Lukács, ao percebermos um desastre, nada podemos fazer, pois a con

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 4 / 07 / 2015 O Globo " Grécia, dividida, decide seu futuro" Referendo pode definir permanência do país no euro Manifestantes tomam ruas de Atenas, às vésperas da consulta. Pesquisa mostra empate entre ‘sim ’ e ‘não’ às exigências da UE. Bancos podem ficar sem dinheiro Às vésperas do referendo de amanhã, quando a Grécia decidirá se aceita ou não as medidas de austeridade pedidas pela União Europeia para liberar um socorro ao país, milhares de manifestantes tom aram as ruas de Atenas . Os protestos pelo “sim” e pelo “não” reuniram praticamente o mesmo número de pessoas, cerca de 20 mil cada, e mostraram o racha no país. Pesquisa constatou empate técnico nas intenções de voto. Se o “não” ganhar e a Grécia não conseguir renovar o acordo com a UE, o país pode ser forçado a sair do euro. Desde segunda, os gregos só podem sacar € 60 por dia. Mesmo assim, não se sabe se os bancos terão dinheiro suficiente no fim de semana. Folha de S. Paulo " Dilma dá a Teme

DC-3 Cockpit

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Coluna do Celsinho

Refletir, avançar Celso de Almeida Jr. Férias escolares. Em nosso caso, 30 dias sem alunos e professores. Direção, secretaria e manutenção mantêm o ritmo. Passará rápido. Época de pintar a escola, promover pequenas reformas, preparar o retorno para a garotada. Planejar, também, mais procedimentos de recuperação para os alunos que não tiveram bom desempenho no primeiro semestre. É fantástico o mundo da educação. Um eterno desejo de oferecer o que há de melhor para os estudantes. Criar um ambiente solidário. Envolver as famílias. Garantir bons exemplos. Neste sentido, o período de férias serve como um momento especial para reflexão. O que caminhou bem? O que precisa ser melhorado? Como avançar? Vivemos novos tempos. As mudanças ocorrem em altíssima velocidade. Os jovens já estão no século 21. E nós, pais e professores, em que época estamos? Nossa linguagem, nossos métodos, são eficientes? Estamos nos preparando, continuamente, permanentemente,

Morane-Saulnier MS760 Paris

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Pitacos do Zé

Bem distante daqui José Ronaldo Santos Justin Marozzi, em seu livro Bagdá – Cidade de Paz, Cidade de Sangue, assim descreve uma análise dessa importante cidade iraquiana ao longo de sua história. Vale o esforço em ler e tirar lições para a nossa realidade tão próxima e atual, sobretudo nas áreas cultural e ambiental que não estão nem aí para as riquezas que se esvaem descaradamente em benefício de poucas pessoas.  Alguns historiadores sugerem que a natureza tumultuosa da sociedade de Bagdá, incluindo a incansável sucessão de revoltas e rebeliões que aflige a cidade há séculos, pode ser parcialmente explicada pela colisão fundamental de culturas entre a população urbana e tribos nômades predatórias que a cercavam. [...] O urbanismo foi dominado pela influência forçada das tribos nômades que mudaram radicalmente o tecido social da cidade, injetando seus princípios rudimentares e sua moral na sociedade bagdali. As tribos mantiveram seus costumes grosseiros, nunca os modificaram. El

Dominique

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Opinião

Quem pagará o enterro e as flores? Gabeira No momento em que escrevo, começo uma jornada pela Amazônia oriental. Entro numa área de pobre conexão, mas ao sair dela, creio, ainda estaremos no mesmo estado de crise. O cerco contra o governo cada vez aperta mais. O esperado depoimento de Ricardo Pessoa, o homem da UTC, envolve diretamente tesoureiros e campanhas de Lula e Dilma. Em Minas, o governador Fernando Pimentel está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) com autorização do Superior Tribunal de Justiça. Dentro da cadeia, o cerco se fecha também contra os empreiteiros. A força-tarefa de procuradores apurou apenas 25% dos casos de corrupção. A presença de grandes empresários na cadeia traz à cena alguns dos melhores escritórios de advocacia do País. Nesses casos – infelizmente, apenas nesses – o respeito aos direitos humanos é minuciosamente monitorado. Só com os dados divulgados nem sempre é possível fazer uma análise precisa. O bilhete de Marcelo Odebrecht, por exempl

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 3 / 07 / 2015 O Globo " Cinco delatores já disseram que doação oficial era propina" Cruzamento dos depoimentos confirma pontos-chave da investigação Oito dos investigados afirmam que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari pedia dinheiro em troca de contratos na Petrobras. Delação premiada foi criticada por Dilma e por advogados de suspeitos de irregularidades Cruzamento feito pelo GLOBO no conteúdo dos 18 acordos de delação premiada feitos até agora pela Lava Jato revela que, se analisados conjuntamente, os depoimentos confirmam pontos estratégicos da investigação. Ao menos cinco delatores afirmam, por exemplo, que o pagamento de propina era feito por meio de doações eleitorais registradas, uma das principais descobertas dos procuradores, informa RENATO ONOFRE. Oito depoimentos relatam que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari pedia dinheiro em troca de contratos da Petrobras. O levantamento também aponta contradições entre os delatores. O instrumento, atacado p

Dominique

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Opinião

A catástrofe já estava aí Estadão Mais um recorde negativo foi batido pela presidente Dilma Rousseff, quando seu governo foi classificado como ruim ou péssimo por 68% dos entrevistados na pesquisa Ibope, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi a pior avaliação registrada na série iniciada há 29 anos. O levantamento foi realizado entre 18 e 21 de junho. A má opinião sobre o governo pode parecer natural e muito compreensível, num cenário de inflação próxima de 9%, desemprego de 8%, juros muito altos, inadimplência e perspectiva de piora em quase todos os setores de atividade. Mas há pelo menos um ponto muito discutível – de fato, um equívoco – nos pontos de vista coletados pelos pesquisadores. Segundo 82% dos entrevistados, o segundo mandato da presidente está sendo pior que o primeiro. Em março, na sondagem anterior, 76% dos consultados haviam dado essa resposta. Mas o segundo mandato mal começou e nenhum dos grandes problemas da economia, hoje evidente

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 2 / 07 / 2015 O Globo " Manobra de Cunha pode parar no Supremo" Depois de rejeitar , Câmara volta a discutir redução da idade penal Presidente da Casa obtém apoio para votar, mas enfrenta forte reação de deputados contrários à proposta e que ameaçam recorrer ao STF Menos de 24 horas após a Câmara rejeitar a proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos de idade em casos de crimes hediondos e delitos graves, uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou deputados a discutirem no plenário nova versão do projeto, desta vez mais branda, excluindo menores condenados por tráfico e roubo qualificado. A iniciativa de Cunha provocou troca de acusações entre o peemedebista e deputados contrários à proposta, que ameaçam levar o caso ao STF. Em sessão tensa, com pesados ataques a Cunha, eles alegaram que outra proposta sobre o mesmo tema deveria cumprir novamente todas as etapas de tramitação. Na madrugada anterior, a redução em caso

Dominique

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Opinião

Dilma e o Febeapá Estadão Dilma Rousseff não é bem articulada, intelectual e verbalmente, como evidenciam os despautérios com que contribui para o Festival de Besteiras que Assola o País, o famoso Febeapá, criação de Stanislaw Ponte Preta. Recentemente ela homenageou a mandioca como “uma grande conquista” brasileira e descobriu que não existe apenas o homo sapiens, mas também as mulheres sapiens. Agora resolveu prestigiar a omertà, a lei do silêncio imposta no mundo do crime pela Cosa Nostra, proclamando ao mundo, durante sua viagem aos Estados Unidos: “Não respeito delator”. E ainda meteu Tiradentes na história, fazendo uma enorme confusão entre a Inconfidência Mineira e a ditadura militar de 1964. A presidente da República deve estar sofrendo enorme estresse por conta da crise política, econômica e social em que sua própria incompetência mergulhou o País. Não há outra explicação para que tivesse espontaneamente contaminado a “agenda positiva” criada com todo o cuidado para sua v

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 1 / 07 / 2015 O Globo " Lobista diz que dinheiro dado a Dirceu era propina" Revelação foi feita por Milton Pascowitch ao negociar delação premiada Operador pagou R$ 1,45 milhão ao petista, que nega a acusação Nas negociações do acordo de delação premiada com procuradores da Lava-Jato, o lobista Milton Pascowitch disse que o dinheiro repassado por sua empresa ao ex-ministro José Dirceu (PT) era pagamento de propina, e não por consultoria, revela JAILTON DE CARVALHO. Ao fechar o acordo, Pascowitch, apontado como operador da empreiteira Engevix na Petrobras, comprometeu-se a detalhar os pagamentos em depoimento. A empresa do lobista repassou R$ 1,45 milhão a Dirceu, além de pagar parte da sede da consultoria do petista. A defesa do ex-ministro nega ter recebido propina e diz que não teria como oferecer vantagem à Engevix.  Folha de S. Paulo " Novo delator diz ter pago propina para José Dirceu" Segundo Pascowitch, ex-ministro era espécie de ‘

Dominique

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Crônica

Alguém tem que tomar uma atitude Antonio Prata É inacreditável que no ano da graça de 2015, depois de havermos tocado a face da lua e o fundo dos mares, a Nona de Beethoven e o Marin pra correr, ainda não tenhamos encontrado uma maneira melhor de fechar roupas de bebê do que esses 134 botõezinhos metálicos que as serpenteiam da gola ao dedão do pé, ora pela frente, ora por trás –ora pela frente E por trás– com traçados mais mirabolantes que os caminhos do Waze na hora do rush. Quatro e dezessete da madrugada, o bebê urra, você aperta, em vão, o trigésimo sétimo botãozinho do pijama. O botãozinho não fecha. Você inclina o corpo para que a lanterna no seu sovaco ilumine melhor a cena –com o cuidado de não jogar o facho nos olhos do seu filho, já por demais assoberbados diante da sua trevosa incompetência– e, sob a luz tíbia das alcalinas insones, você descobre que os dois botões são iguais. São dois botões com furinho. Onde está, então, o botão com pininho? Lembre-se, são 4h17. O

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Manchetes do dia

Terça-feira 30 / 06 / 2015 O Globo " Dilma ataca delator, mas investigação é ampliada" Presidente cita traidor da Inconfidência Mineira para desqualificar acusações Enquanto isso, STF recebe da Procuradoria-Geral da República 30 petições sigilosas, que devem resultar em novos inquéritos contra políticos Em visita aos EUA, a presidente Dilma reagiu à delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse ter feito doações à campanha da petista em 2014 por temer problemas para seus negócios na Petrobras. “Não respeito delator”, afirmou a presidente. Ela citou Joaquim Silvério dos Reis, traidor da Inconfidência Mineira, e também sua prisão na ditadura: “Tentaram me transformar em delatora. Resisti bravamente.” Ao mesmo tempo, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal 30 petições com trechos das acusações de Pessoa a políticos, que devem resultar em novos inquéritos. Em Washington, Dilma e o presidente Obama visitaram o monumento ao líder M

Dominique

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Opinião

Reflexões sobre o volume morto Gabeira RIO- Lula teve alguns momentos de sinceridade na última semana. Disse que tanto ele como Dilma estavam no volume morto e que o PT só pensa em cargos. Ele se referiu ao volume morto num contexto de análise de pesquisas, que indicavam a rejeição ao governo e ao PT. Nesse sentido, volume morto significa estar na última reserva eleitoral. No entanto, o termo deve ser visto de forma mais ampla. Estar por baixo nas pesquisas nem sempre significa um desastre. Em alguns momentos da História, o próprio PT, e disso me lembro bem, não alcançava 10% dos eleitores, mas tinha esperança, e os índices não abalavam sua autoestima. O volume morto em que se meteu agora é diferente. Ele indica escassez da água de beber e incapacidade energética, depois de 12 anos de governo. Foi um tempo em que, sob muitos aspectos, andamos para trás. Há perdas na economia, na credibilidade do sistema político, todo um projeto fracassado acabou jogando o país também num volume

U.V.

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Manchetes do dia

Segunda-feira 29 / 06 / 2015 O Globo " Escândalos derrubam papéis de empreiteiras" Após prisão de executivos, títulos emitidos no mercado externo registram desvalorização Papéis de Odebrecht e Andrade Gutierrez eram negociados a 80,6% e 77% do seu valor de face, respectivamente, patamares abaixo do registrado no último dia 19 Odebrecht e Andrade Gutierrez viram seus títulos da dívida emitidos no exterior perderem valor desde a prisão de seus presidentes, no dia 19 deste mês. Os papéis da Odebrecht eram negociados a 80,6% de seu valor de face, que é de US$ 100, na última sexta-feira. No dia 19, o patamar era de 85%. Em dezembro de 2014, os investidores pagavam prêmio pelo papel, negociado a 101,4% do valor de face. O tombo da Andrade Gutierrez foi maior : de 85% para 77% do valor de face , também de US$ 100. As empreiteiras ainda correm o risco de ser em rebaixadas pelas agências de classificação.  Folha de S. Paulo " Próxima de calote, Grécia fecha bancos e

Dominique

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Crônica

Sobe e desce Pode-se imaginar que muitos ascensoristas tenham tentado combater o tédio, variando a sua própria fala. Dizendo ‘ascende’, em vez de ‘sobe’, por exemplo Veríssimo Ascensorista é uma das profissões que desapareceram no mundo moderno. Era certamente a mais tediosa das profissões, e não apenas porque o ascensorista estava condenado a passar o dia ouvindo histórias pela metade, anedotas sem desenlace, brigas sem resolução, só nacos e vislumbres da vida dos passageiros. Pode-se imaginar que muitos ascensoristas tenham tentado combater o tédio, variando a sua própria fala. Dizendo “ascende”, em vez de “sobe”, por exemplo. Ou “Eleva-se”. Ou “Para cima”. — Para o alto. — Escalando. Quando perguntassem “Sobe ou desce?”, responderia “A primeira alternativa”. Ou diria “Descende”, “Ruma para baixo”. “Cai controladamente”. E se justificaria, dizendo: — Gosto de improvisar. Mas, como toda arte tende para o excesso, o ascensorista entediado chegaria fatalmente ao

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Manchetes do dia

Domingo 28 / 06 / 2015 O Globo " Partidos perdem metade dos filiados jovens" Envelhecimento das legendas é registrado desde 2009 pelo Tribunal Superior Eleitoral Os jovens se distanciam cada vez mais dos partidos políticos, e o envelhecimento atinge tanto legendas governistas como de oposição. É o que revelam os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre filiações desde 2009. Nesse período, os cinco maiores partidos do país (PMDB, PT, PP, PSDB e PDT) viram o número de filiados entre 16 e 24 anos passar de 300 mil para 132 mil, uma queda de 56%. O PT sofreu a maior variação negativa, com uma redução de 60%, mas ainda é o que tem o maior número de jovens em suas fileiras. No PSDB, a queda foi de 51%. Para analistas, os jovens vêm buscando outras formas de representação.  Folha de S. Paulo " Crise provocada por delator faz ministro cancelar viagem" Dilma atrasou embarque aos EUA para fazer reunião de emergência; citado na delação, Mercadante não viaj