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Mostrando postagens de agosto 23, 2015

Lockheed Tristar

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Coluna do Celsinho

Senha Celso de Almeida Jr. No banco, num banco, esperava a minha vez. Gosto do sistema de senhas disponível na maioria das agências. Sentado, quietinho, basta aguardar com paciência. Distraído, demorei a retribuir o cumprimento do Renato Nunes. Desculpei-me, dizendo a verdade: eu viajava em pensamento. Ele, generoso, amenizou a situação citando uma experiência. Disse-me que, em viagens por longas estradas, percebia o quanto demorava a chegar. Notou, então, que ao voar em pensamento, sem comprometer a segurança, passou a ter a impressão de que o tempo ia mais rápido, chegando logo. Despedimo-nos e continuei viajando, esperando. A rápida conversa com o amigo me fez lembrar o paradoxo dos gêmeos. Aquele efeito da física, ilustrado por Einstein, onde um dos gêmeos é colocado em uma espaçonave que viajará numa velocidade muito próxima a da luz, enquanto o seu irmão ficará na Terra. Passados alguns anos terrestres, a nave retorna. Como objetos acelerados a velocidades próxima

Dominique

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Opinião

Fim de semana no Rio Contardo Calligaris No fim de semana passado, um casal foi nosso hóspede, em São Conrado, Rio de Janeiro. A secretaria de Estado de Segurança afirma que "no Rio ainda há áreas com guerra"; não sei se São Conrado é uma delas. Na sexta, às 21h30, o casal foi assaltado na frente da portaria do condomínio. Cenário tradicional: dois caras de moto, um desce e aponta a arma. No caso, o ladrão pediu a senha dos celulares: meia hora mais tarde, nossos amigos entraram on-line para apagar seus celulares pelo aplicativo de busca (no iCloud) e descobriram que um dos telefones já tinha sido retirado da lista dos aparelhos que eles podiam controlar. Os seguranças do prédio só intervieram para evitar que outros moradores saíssem na rua naquela hora e fossem também assaltados. Não estranhei: eles não estão armados. Mas estranhei, sim, que os seguranças não chamassem a polícia –nem na hora, enquanto assistiam a um assalto que durou minutos (pedindo a mochila, es

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 28 / 08 / 2015 O Globo " Congresso e empresários repudiam volta da CPMF" Pezão e outros governadores apoiam tributo, desde que recebam recursos Proposta do governo prevê alíquota de 0,38% e cobrança por quatro anos. Objetivo é arrecadar R$ 84 bilhões anuais. Para especialistas, porém, volta do imposto do cheque provocaria mais inflação O governo decidiu enviar ao Congresso na segunda-feira proposta para recriar a CPMF, que vigoraria por quatro anos com alíquota de 0,38%. A volta do imposto sobre transações bancárias sofreu duras críticas de parlamentares e empresários. O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que é “um tiro no pé”. Eduardo Cunha, da Câmara, também condenou. Para Paulo Skaf, da Fiesp, se for para subir impostos, o ministro Levy deveria “arrumar a mala e ir para casa”. Entidades repudiaram a proposta. O governo espera arrecadar R$ 84 bilhões, a serem divididos com estados e municípios. Com isso, conseguiu apoio de governadores como Pe

Dominique

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Opinião

O olho da crise está no bunker Elio Gaspari Tendo produzido uma crise econômica e política, a doutora Dilma e o PT mostram-se dedicados a agravá-la. Chamaram Joaquim Levy para cuidar das contas e puxaram-lhe o tapete. Chamaram Michel Temer para cuidar da articulação política e cortaram-lhe as asas. Nos dois casos, os doutores contribuíram para a própria fritura. Levy esqueceu-se de traçar a linha da qual não recuaria. Temer saiu-se com a sibilina declaração de que se precisava de "alguém que tenha capacidade de reunificar a todos". (Ele?) Por mais que esses episódios tenham feito barulho, não justificam a encrenca que deles resultou. Antagonismos fazem parte da rotina de qualquer governo, em qualquer época. O que distingue a barafunda da doutora Dilma é a sua capacidade de criar novos problemas magnificando os velhos. O governo não demorou para perceber a gravidade da crise econômica que alimentou, tentou negá-la e deu no que deu. A crise política tem duas peculiaridad

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 27 / 08 / 2015 O Globo " Senado aprova Janot e dá respaldo à Lava-Jato" Procurador-geral teve 59 votos a favor de sua recondução e 12 contra Por 59 votos a 12, o Senado aprovou ontem a recondução de Rodrigo Janot ao cargo do procurador-geral da República, dando respaldo às investigações da Lava-Jato. Antes da votação em plenário, a Comissão de Constituição e Justiça tinha sido quase unânime: 26 votos a favor de Janot e apenas um contra. A sabatina durou mais de dez horas, com elogios à atuação do procurador-geral na apuração do escândalo e ataques do senador Fernando Collor (PTB), um dos 11 investigados pela Lava-Jato que compareceram à sessão. Folha de S. Paulo " Reconduzido, Janot nega "acordão" com Planalto" O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi reconduzido ao cargo pelo plenário do Senado por 59 votos a 12. A indicação precisava de aprovação de 41 dos 81 senadores. Em sabatina na Casa, que durou mais de dez hor

Dominique

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Opinião

Coisas essenciais Luiz Felipe Pondé É sempre bom lembrar que não tenho causa alguma, nem estou preocupado em agradar você, nem ninguém. Aliás, querer agradar na profissão de intelectual público é signo de mau-caratismo. Isso não significa que não tenha com você, caro leitor, uma relação de parceria sincera e atenta. Apenas considero essa "fúria do bem" um tédio, além de tornar grande parte do pensamento público um "marasmo de amor". Vejo-a, refiro-me a essa "fúria do bem", como uma forma de puritanismo. Os puritanos clássicos eram obcecados pela saúde da alma, mas pelo menos tinham perto de seus corações a agonia do pecado. Os novos puritanos têm apenas a certeza da própria pureza. São imperdoáveis por isso. Percebe-se o puritanismo na medida em que hoje se busca de modo obsessivo a vida limpa e saudável. Imagino que em breve o sexo, como conhecemos, acabará, porque descobrirão, por exemplo, que mulheres que gostam de fazer sexo oral terão tantos po

U.V.

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Quarta-feira 26 / 08 / 2015 O Globo " Dilma volta a liberar verba para conter crise política " Apesar do ajuste, presidente autoriza R$ 500 milhões para parlamentares Para ministro, ‘esse é o dinheiro mais barato que tem’; petista agora admite que a situação da economia também não será maravilhosa em 2016 Em meio às crises econômica e política e após anunciar o corte de dez ministérios, a presidente Dilma autorizou ontem o pagamento de R$ 500 milhões em emendas de parlamentares. “Ganhou o governo como um todo, principalmente os parlamentares, que tinham essa ânsia”, comemorou o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha. A liberação tenta conter rebelião na base do governo. Depois de admitir que errou, ano passado, na avaliação da gravidade da crise na economia, Dilma ontem reconheceu que a situação também “não será maravilhosa” em 2016. Folha de S. Paulo " Dólar vai a R$ 3,60 com agravamento da crise política " Campanha de Dilma na mira do TSE e pre

Dominique

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Opinião

A culpa é da lei Ferreira Gullar O nível de criminalidade no país é assustador, tanto no âmbito das empresas estatais, nos diversos setores da administração pública, quanto nas áreas urbanas das grandes e pequenas cidades. Por isso mesmo, os jornais de televisão se tornaram um tormento para quem os assiste, a ponto de que já muitos telespectadores, ao começar o noticiário, mudam de canal. É uma atitude compreensível, porque a sensação que passa ao público é de que as autoridades responsáveis pela segurança dos cidadãos não têm capacidade de deter a ação dos bandidos. Não resta dúvida de que as polícias dos diferentes Estados têm agido contra os criminosos. Não obstante, a ação dos bandidos parece crescer, apesar da repressão policial. É que o problema é mais complexo, envolvendo questões que vão além da repressão policial. Por isso mesmo, o secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Maria Beltrame, declarou outro dia: "É como enxugar gelo. A gente prende os bandido

U.V.

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Terça-feira 25 / 08 / 2015 O Globo " China deve prolongar crise no Brasil" Levy diz que país está preparado para turbulências, mas não descarta aumentar impostos Temor de que a economia chinesa pise no freio derruba mercados. Ações caem 8,5% em Xangai, arrastando Europa e EUA. No mundo, pregões perdem US$ 4,8 trilhões. No Brasil, Bovespa recua 3,03%. Recessão, juros altos e déficit fiscal reduzem blindagem brasileira O temor de que a economia chinesa vá sofrer um freio mais intenso do que o previsto derrubou os mercados globais. A Bolsa de Xangai caiu 8,5% e arrastou os pregões europeus, que sofreram perdas de mais de 4%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York despencou 6,6% na abertura do pregão, e fechou em queda de 3,94%, num dia apelidado de “segunda-feira de pesadelo”. No mundo, evaporaram US$ 4,8 trilhões das Bolsas. Analistas afirmam que a piora no cenário global deve agravar a crise no Brasil, pois ocorre num momento em que o país enfrenta recessão, inflação elevada,

Dominique

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Opinião

La nave va O governo disse, após as manifestações, que o grande problema do Brasil é a intolerância. Discordo: acho que é a corrupção Gabeira O governo disse, após as manifestações, que o grande problema do Brasil é a intolerância. Discordo: acho que é a corrupção. Milhares de pessoas que foram às ruas acham o mesmo. A resposta do governo não me surpreende. É tão previsível que poderia reduzi-la a um programa de computador, quem sabe uma fórmula matemática. Sempre acusa, nunca erra, nunca se desculpa. Prefere o papel de vítima da intolerância do que assumir suas responsabilidades no buraco em que meteu o Brasil. De fato, a tolerância, essa que o governo usa como cortina de fumaça, é uma qualidade vital. Bertrand Russel dizia que, além de respeito aos fatos, é preciso aprender a ouvir coisas que não gostamos de ouvir. A memória me ajuda a exercitar a tolerância. Quando o presidente da CUT disse que resistiria com armas na mão ao impeachment de Dilma, consegui sorrir. Lembrei-

U.V.

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Domingo 23 / 08 / 2015 O Globo " EXCLUSIVO/RIO EM TRANSFORMAÇÃO: Prefeitura muda regras para uso de imóveis " Objetivo é ocupar áreas abandonadas e facilitar construções Prédios fechados no Centro e nas zonas Sul e Norte terão IPTU maior Exigências para novos edifícios residenciais vão ser menores Casarões tombados poderão virar lojas ou apartamentos Famílias carentes terão ajuda para o aluguel na região central da cidade Um pacote de sete projetos de lei enviados pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara Municipal, onde de tem apoio da maioria dos vereadores, prevê incentivos fiscais e mudanças nas regras urbanísticas do Rio para ocupar áreas degradadas ou em processo de revitalização. Uma das mudanças é a construção de prédios de até seis andares sem a exigência de elevadores. Entre os pomos polêmicos, está a corança de IPTU progressivo, com alíquota de até 15% do valor venal do imóvel, de construções subutilizadas, revela Selma Schmidt. Para evitar que moradores s