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Mostrando postagens de dezembro 27, 2015

Dominique

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Opinião

Epitáfio da Pátria Educadora Estadão Não fossem suas consequências trágicas, negando às novas gerações a formação de que necessitam para emancipar-se intelectual e profissionalmente, a Base Nacional Comum Curricular (BNC) seria mais uma contribuição do governo Dilma Rousseff e do lulopetismo para o anedotário nacional. Os problemas começaram na escolha das 116 pessoas que redigiram o documento – classificadas como especialistas pelo Ministério da Educação (MEC). O órgão deve ter lá suas razões para não revelar seus nomes. Também não informou os critérios usados na escolha desses pedagogos anônimos nem as instruções que lhes foram transmitidas. Só agora, após a divulgação da BNC, é que alguns nomes estão vindo a público. Os autores da BNC primaram por apresentar sugestões acacianas, exibidas na novilíngua do lulopetismo. Para o ensino fundamental, enfatizaram o “desenvolvimento de ideias sobre a constituição da terra”, a “problematização do sentido da vida humana”, o prazer inere

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 2 / 01 / 2016 O Globo " PT quer mais impostos e empréstimos da China " Documento a ser entregue a Dilma contém 14 propostas para criar nova agenda Entre as sugestões, estão novas alíquotas do Imposto de Renda, tributação de lucros e dividendos, venda de papéis da dívida ativa, ajuda chinesa para financiar empresas brasileiras e até legalização dos jogos de azar Para combater a crise e superar a pauta do ajuste fiscal, a bancada do PT na Câmara vai levar à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, um documento com 14 propostas para reorientar a política econômica, conta Sérgio Roxo. O partido avalia que o governo precisa ser pressionado e prega “aprofundar a justiça tributária”. Uma das ideias é adotar sete alíquotas de Imposto de Renda, que chegariam a 40% para salários acima de R$ 108 mil por mês. Os petistas sugerem que o governo busque acordos com a China para financiar o setor produtivo.  Folha de S. Paulo " Velocidade

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Coluna do Celsinho

Impostômetro Celso de Almeida Jr. Na quarta-feira, 30 de dezembro de 2015, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostrou que ultrapassamos os dois trilhões de reais em impostos pagos, desde o primeiro dia do ano. Esta ferramenta da ACSP, mantida em parceria com o IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, completou uma década. Na sede da ACSP, na Rua Boa vista, capital paulista, está o painel eletrônico que mostra a arrecadação em tempo real. Há também o site. Faça uma visita: www.impostometro.com.br O portal apresenta dados e calculadoras que mostram o peso dos impostos em nosso dia a dia; quantos anos trabalhamos na vida para pagar impostos; curiosidades sobre o que poderia ser feito com este dinheiro; etc. O mecanismo computa os tributos federais, estaduais e municipais com dados de todo o Brasil, através de uma rede automatizada. Artigos de especialistas, notícias, quadros comparativos, detalhamento por estados e municípios são al

Dominique

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Opinião

Maratona no escuro Gabeira O ano que começa hoje não é dos mais promissores. É um desses em que você diz “feliz ano-novo”, mas reconhece que é apenas uma maneira de dizer: as chances são escassas. O ano velho terminou com uma vitória do governo no Supremo. Alguns consideram a salvação de Dilma. Se estivesse na UTI e fosse salvo por gente usando frases em latim, desconfiaria. Na penumbra do quarto pode soar como uma extrema-unção. Mais complexo, o impeachment dará tempo a ela para respirar. Resta saber o que fará com essa dose extra de oxigênio. A troca de ministros na economia nos confunde. Caiu Joaquim Levy, subiu Nelson Barbosa. O discurso é de continuidade e o mercado parece não confiar nele. Já as forças que defendem Dilma parecem confiar no que diz o novo ministro e lamentam seu discurso. Com a manobra Dilma descontentou, simultaneamente, quem a apoia e quem a rejeita. Indiferente às opiniões, a realidade marcha no ritmo implacável da lama de Mariana. Crescem a inflação

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 1 / 01 / 2016 O Globo " Um réveillon de desafios " Entregar o Rio pronto para os Jogos Olímpicos, apesar da crise / Retomar a confiança para evitar uma recessão ainda maior / Resolver os impasses políticos sob o avanço da Lava-Jato O amarelo nunca esteve tão presente no réveillon de Copacabana. Rivalizando com o branco da paz, a cor da prosperidade se destacou na multidão de dois milhões de pessoas que lotaram a praia para saudar 2016. A comemoração na Avenida Atlântica teve demostrações de esperança na superação das dificuldades recentes e dos desafios do ano que acaba de começar: O Rio, que em agosto recebe os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul, tem que honrar um extenso calendário de entrega de obras e melhorar a mobilidade urbana. Em meio à crise financeira estadual que compromete o atendimento nos hospitais públicos, há ainda o desafio de se evitar o agravamento das doenças transmitidas por um antigo inimigo, o mosquito Aedes aegypt dengue e

Dominique

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Opinião

O ano que acaba e o que começa Contardo Calligaris Nos anos 1950, na Itália, circulava uma piada. Um padre transita de bicicleta pela praça de um vilarejo e quase é atropelado por um caminhão. Um guarda de trânsito, que é membro do Partido Comunista, comenta: "Padre, você teve sorte, hein?". E o padre: "Não foi sorte, não. É que você não consegue enxergá-lo, mas aqui comigo, na garupa, sempre vem Deus". O guarda, triunfante, tirando do bolso seu carnê de multas: "Dois numa bicicleta? Lamento, padre, esta é uma infração grave". Penso nessa piada a cada vez que alguém me diz que, na sua vida, algo está certo "graças a Deus". Tudo isso para dizer que a nossa vida e o estado do mundo dependem de nós —com um pouco de sorte, eventualmente. Nestes dias, os jornais e a televisão nos oferecem as tradicionais revisões conclusivas do ano que passou. Todos gostamos de um balanço. Qual é, para mim, o fato dominante de 2015? (Não é Eduardo Cunha; la

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 31 / 12 / 2015 O Globo " Dólar teve em 2015 a maior alta em 13 anos " Moeda americana subiu 48,4% e fechou cotada a R$ 3,95 Com a forte valorização, os fundos cambiais foram a melhor aplicação financeira dos últimos 12 meses O dólar comercial fechou ontem a R$ 3,95, encerrando 2015 com valorização de 48,4%. Foi a maior alta da moeda americana desde os 53,2% de 2002, quando o mercado viveu o estresse da primeira eleição do ex-presidente Lula. Agora, pesaram as crises econômica e política domésticas e mudanças no cenário externo. A disparada da cotação fez dos fundos cambiais a melhor aplicação em 12 meses.   Folha de S. Paulo " Cantareira sai do volume morto sem trazer alívio " Racionamento de água para moradores da Grande SP será mantido em 2016 Após 18 meses, o sistema Cantareira deixou de depender da água do fundo das represas (volume morto) para abastecer parte dos moradores da Grande São Paulo. Contribuíram para isso

Dominique

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Opinião

A esperança de Pandora A esperança é o último dos "males" escondidos na caixa de Pandora. Mas quem é Pandora? Luiz Felipe Pondé Pandora é a mulher criada por Zeus para nos castigar. Pandora é uma espécie de Eva grega, com a diferença de que o culpado por ela ter sido criada para nos fazer sofrer é um "homem": Prometeu. Sabemos que Prometeu foi aquele que nos deu a "técnica do fogo", contra a vontade de Zeus. Este, para castigar Prometeu, o teria pregado a uma pedra para ter seu fígado comido por uma ave pela eternidade. Zeus parecia acreditar que com essa "técnica do fogo" nós faríamos bobagens. Mary Shelley, no século 19, chamará seu doutor Frankenstein de "o Prometeu Moderno", numa referência clara à desmedida ("hybris") técnica do homem moderno, representada pelo médico Frankenstein, que "cria um homem", se igualando a Deus. Na Grécia, portanto, já apareceria esse "medo" de querermos saber o que

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 30 / 12 / 2015 O Globo " Ministro atribui rombo fiscal a erros do governo " Jaques Wagner culpa ‘desoneração exagerada’ e outras medidas Salário mínimo subirá 11,6%, para R$ 880, com custo de R$ 30 bilhões para a Previdência O petista Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, admitiu que erros cometidos pelo governo Dilma em 2013 e 2014 contribuíram para a grave crise que o país enfrenta. O ano de 2015 “foi tão duro” por causa deles, disse Wagner, citando a “desoneração exagerada” e “programas de financiamento num volume muito maior do que a gente aguentava”. O governo anunciou aumento de 11,67% para o salário mínimo, que passará a R$ 880 em 1° de janeiro.  Folha de S. Paulo " Haddad e Alckmin subirão tarifas de ônibus e metrô " Prefeitura define alta de R$ 3,50 para R$ 3,80 em janeiro; Estado deve seguir valor As tarifas de ônibus, trens e metrô da cidade de São Paulo ficarão mais caras em 2016. A decisão foi articulada pelo prefeit

Dominique

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Opinião

O nacional-estatismo nas cordas Para sair do buraco, sem dúvida, haverá um custo, e será alto. A velha questão, familiar às crises, retorna com força imprevista: quem vai pagar a conta? Daniel Aarão Reis O primeiro golpe veio no dia 22 de novembro passado, com a vitória do liberal Mauricio Macri sobre Daniel Scioli, candidato do peronismo, por apertada maioria. Pouco depois, em 2 de dezembro, o inacreditável e desacreditado Eduardo Cunha autorizava o início do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Mais quatro dias, seria a vez de Nicolás Maduro sofrer contundente derrota eleitoral por uma diferença de dois milhões de votos. Em apenas duas semanas foram severamente abaladas as três atuais mais importantes experiências nacional-estatistas nas Américas ao sul do Rio Grande. Qual o contexto histórico das derrotas? Que futuro se poderá vislumbrar a partir delas? Antes de falar do presente, é importante referir a densidade da cultura política nacional-estatista. Execrado po

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 29 / 12 / 2015 O Globo " Brasil passará a usar vacina contra a dengue " País registrou 1,4 milhão de casos este ano Governo federal ainda avalia, porém, se produto de laboratório francês será oferecido pelo SUS O Brasil, que teve 1,4 milhão de casos de dengue confirmados só este ano, deverá começar a usar, em apenas três meses, uma vacina contra a doença. A Anvisa autorizou ontem a comercialização do produto desenvolvido pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, mas o governo ainda avalia se ele será oferecido pelo SUS. A vacina foi testada em 15 países, inclusive o Brasil, e demonstrou eficácia na prevenção dos quatro tipos da dengue, principalmente para quem tem entre 9 e 45 anos. O medicamento, porém, não protege contra o zika e o chicungunha. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 800 pessoas morreram vítimas da dengue, este ano, no Brasil. No Rio, foram 16.896 casos da doença, seis vezes mais que em 2014. Folha de S. Paulo " Deficit atinge R