Postagens

Mostrando postagens de outubro 9, 2016

Física

Imagem

Opinião

PEC do Teto surge do reconhecimento de que Cocanha só existe na utopia Demétrio Magnoli Antonio Palocci está na cadeia. Há 11 anos, à frente do Ministério da Fazenda, ele apresentou a proposta de uma política fiscal contracíclica, que faria a curva do gasto público declinar (em relação ao PIB) nas fases de expansão econômica e crescer nas de recessão. "Despesa corrente é vida", retrucou a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, crismando como "rudimentar" a ideia de ancorar a trajetória dos gastos na morfologia do ciclo econômico. A colisão no núcleo do governo Lula opunha a política à demagogia. A PEC do Teto, uma resposta ao triunfo da segunda, implica a restauração da primeira. A divergência entre as curvas do PIB e do gasto público começou no outono do regime militar, acentuando-se com o pacto da redemocratização. Desde 1980, as despesas aumentam, quase incessantemente, em ritmo mais acelerado que o do PIB. No início, financiou-se a cisão insustentável

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Sábado 15  / 10 / 2016 O Globo " Gasolina deve cair mais e ajudar na redução de juros " Com nova política da Petrobras, inflação pode voltar ao centro da meta Preços de combustíveis caem pela 1ª vez desde 2009, e ações da estatal sobem até 3,17%. Para ministro da Fazenda, empresa agora tem independência, e tarifas deixaram de ser ‘definidas pelo Executivo’ Pela primeira vez em sete anos, a Petrobras anunciou redução de 3,2% no preço da gasolina e de 2,7% no diesel que entrará em vigor hoje. Nas bombas, o valor dos combustíveis deve ficar R$ 0,05 mais baixo. A estatal divulgou também que, na sua nova política, os preços vão variar com mais frequência. Economistas já esperam novas reduções nos próximos meses, já que a gasolina no Brasil ainda está 12% mais cara que no exterior. Com isso, a inflação deve ceder e ficar perto do centro da meta em 2017, que é de 4,5%. E crescem as chances de o BC reduzir a taxa básica de juros na semana que vem. Analistas elogiaram

Lockheed L-188 Electra

Imagem

Coluna do Celsinho

Bersou Celso de Almeida Jr. Soube do falecimento do Luiz Bersou, ocorrido nesta quinta-feira, 13/10/2016. Uma fulminante doença consumiu a sua saúde em menos de dois meses. Eu desconhecia a batalha final deste grande guerreiro. Meu último contato com ele foi em fevereiro passado. Nossa amizade nasceu há 17 anos. Luis Bersou, engenheiro, consultor de empresas, conceituado estudioso de administração, atuou também em gerenciamento de planos estratégicos para o desenvolvimento de cidades, no Brasil e no exterior. Extremamente bem relacionado, Bersou teve a generosidade de me apresentar vários de seus notáveis amigos. Homens e mulheres muito cultos, muito éticos, muito preocupados com o nosso país. Recordo-me de um contato extraordinário com um de seus amigos, o saudoso  professor Gilberto Dupas, escritor e cientista social, destacado intelectual brasileiro que presidiu o Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais e que coordenava o Grupo de Conjuntura Internaciona

Física

Imagem

Opinião

Na maioria dos casos, o estudante começa a estudar só na pós-graduação Contardo Calligaris O currículo escolar, na Itália da minha infância, era assim: depois do maternal, que não era considerada escola, havia cinco anos de escola primária, três anos de média e, enfim, cinco de liceu. O liceu levava ao exame de maturidade e à possibilidade de acessar a universidade. A maturidade clássica dava acesso a todas as faculdades, a maturidade científica só permitia se inscrever nas faculdades científicas. Minha geração foi perseguida pelo azar –ou pela sorte, essa é a questão. O fato é que as reformas escolares facilitadoras sempre aconteciam logo depois da gente. Fomos os últimos a ter que passar por um exame no fim do terceiro e do quinto ano do primário. Um belo dia, algum ministro achou que não fazia sentido submeter a vexames os alunos da escola obrigatória. Todos iriam até o fim da escola média: por que testá-los e avaliá-los? E não seria melhor "simplificar" o prog

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Sexta-feira 14  / 10 / 2016 O Globo " Lula vira réu pela 3ª vez em ação de corrupção " Petista é suspeito de beneficiar Odebrecht em troca de vantagens Marcelo Odebrecht e sobrinho do ex-presidente também responderão a ação na Justiça do Distrito Federal; empreiteira teria pagado propina após receber financiamento do BNDES O ex-presidente Lula virou réu pela terceira vez em menos de três meses. Desta vez, responderá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Justiça Federal em Brasília sob a acusação de tráfico de influência junto ao BNDES em favor da Odebrecht no exterior. Também viraram réus no processo Marcelo Odebrecht e Taiguara dos Santos, sobrinho de Lula. Lula já respondia por suspeitas de tentar interferir na Lava-Jato e de receber vantagens no tríplex de Guarujá.     O Estado de S.Paulo " Senado vai retomar projeto questionado pela Lava Jato " Investigado na operação, Romero Jucá diz que proposta de ab

Física

Imagem

Manchetes do dia

Para que a PEC 241 seja eficaz, precisa morder para cima Elio Gaspari Na noite de segunda-feira o governo conseguiu uma bonita "vitória maiúscula" na Câmara dos Deputados. Bonita, mas literária. A Constituição limitará as despesas públicas impondo um teto ao governo federal. Ainda na fase da negociação, estabeleceu-se que nas áreas da saúde e da educação o limite só vigorará a partir de 2018. Pode ter sido uma boa ideia, mas foi um mau começo. Em tese, o paraíso da racionalidade deverá durar 20 anos. Ganha um convite para o próximo jantar de deputados no Alvorada quem tiver a menor ideia do estado das contas públicas em 2036. A Lei da Responsabilidade Fiscal é de 2000. Em apenas 15 anos desgraçaram-se orçamentos e pedalaram-se despesas de tal forma que o país está quebrado. No governo, como numa padaria, cortam-se despesas passando-se a faca em números. Desde o dia em que assumiu a Presidência, Temer oferece uma sensação de que, com ele, as coisas pararão de piorar.

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Quinta-feira 13  / 10 / 2016 O Globo " Bancos já restringem consignado a aposentados " Instituições suspendem financiamento a quem recebe auxílio por invalidez Com revisão de benefícios pelo INSS, clientes com menos de 60 anos perdem acesso a empréstimo com desconto em folha, que oferece juro menor que outras modalidades Bancos de médio porte, com forte atuação no empréstimo consignado a aposentados e pensionistas, começaram a suspender o financiamento a clientes com menos de 60 anos que recebem auxílio por invalidez, informa JOÃO SORIMA NETO. Com a revisão prevista de 1,1 milhão de benefícios, quem for considerado apto a voltar ao mercado de trabalho ou faltar à perícia perderá a aposentadoria, segundo o INSS. Como o crédito é descontado da folha de pagamento, as instituições temem aumento da inadimplência. Especialistas avaliam que o movimento é negativo por afetar o acesso a uma modalidade de crédito mais barata do que as outras opções no mercado.    

Física

Imagem

Opinião

Totalitário é o governo que quer cuidar cada vez mais dos súditos Luiz Felipe Pondé A vocação totalitária em política não é algo fácil de se entender. O primeiro erro é achar que o governo totalitário o é porque deseja o mal para seus súditos. Não: o que caracteriza um governo totalitário é querer cuidar cada vez mais da vida de seus súditos. Se você perguntar para um prefeito totalitário a razão de ele querer mandar em sua vida, ele dirá apenas que você não o entende e que ele quer apenas o seu bem. O totalitarismo moderno é o pecado dos governantes que têm grandes projetos para sua vida. E isso é muito difícil de entender, porque quase todo mundo hoje pensa que governantes com projetos de mundo ou sociedade são bons. O filósofo britânico Michael Oakeshott (século 20), um desconhecido entre nós, costumava dizer que se mede a qualidade positiva de um governante pela ausência de teorias de mundo em sua mente. A rigor, um governante "ideal" seria alguém que não tem qua

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Quarta-feira 12  / 10 / 2016 O Globo " De saída, Beltrame diz que UPPs ainda são desafio " Roberto Sá assumirá o cargo e pretende reforçar policiamento nas ruas Secretário de Segurança que implantou a política de pacificação no estado há quase dez anos diz acreditar que projeto terá continuidade porque homicídios caíram e moradores aprovam o programa Após quase dez anos à frente da Segurança do estado, o secretário José Mariano Beltrame decidiu deixar o governo, como antecipou ontem ANCELMO GOIS, e disse ter certeza de que, apesar dos problemas, as UPPs, marco de sua gestão, provam que é possível pacificar territórios antes dominados pelo tráfico. “Poupamos muita vidas. Especificamente, 21.060 vidas em nove anos e nove meses”, disse, um dia após confrontos que aterrorizaram a Zona Sul. Na segunda, assumirá o cargo um de seus principais assessores, o delegado Roberto Sá, que quer reforçar o patrulhamento nas ruas. Favelas vão ganhar 25 bases blindadas.    

Física

Imagem

Opinião

Viajar de táxi era conviver com Donald Trump sem sofrer consequências João Pereira Coutinho O serviço Uber foi legalizado em Portugal. Os motoristas de táxi não gostaram. Prometeram violência ("Porrada não vai faltar!", anunciaram os beneméritos) e alguns cogitam subir os preços em dias feriados. Sobre a violência, nada de novo: antes da legalização, porrada não faltava. De tal forma que houve espancamentos por engano: o cidadão passava no aeroporto para pegar um amigo e deixava a dentadura como lembrança. Sobre os preços, será realmente inteligente apimentar a tarifa dos táxis quando a palavra do momento deveria ser "competição"? Até porque os táxis têm uma vantagem competitiva: os respectivos motoristas. Sei do que falo. Por razões sociológicas, experimentei o Uber. Difícil não ficar impressionado com as qualidades técnicas do serviço: rapidez no atendimento, higiene do automóvel, preços que deixam qualquer cliente a salivar por mais. Pena que os motori

U.V.

Imagem

Manchetes do dia

Terça-feira 11  / 10 / 2016 O Globo " Por ampla maioria, Câmara aprova teto para gastos " Uma das principais medidas do ajuste fiscal recebe 366 votos Vitória do governo Temer dá início às reformas, depois de STF negar mandado contra proposta O governo conseguiu aprovar na Câmara, em primeiro turno, a proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos. Foram 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções. Mais cedo, o STF rejeitara mandado de segurança pedido pela oposição para tentar interromper a tramitação da proposta. O teto dos gastos é a primeira grande medida de ajuste fiscal do presidente Temer. Na reforma da Previdência, o governo quer acabar com a aposentadoria especial de deputados e senadores.     O Estado de S.Paulo " Em vitória de Temer, teto de gasto avança na Câmara " Por 366 votos a 111, deputados dão primeiro aval a proposta que limita despesa do governo por 20 anos A Câmara aprovou ontem, em primeiro t