A violência das torcidas O Estado de S.Paulo Na quarta-feira, 20 de fevereiro, o boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, torcedor do San José, foi ao estádio em Oruro para ver jogar os campeões mundiais do Corinthians Paulista. Em meio ao jogo, um sinalizador naval, disparado do outro lado da arquibancada, o matou instantaneamente. A Conmebol, encarregada de organizar o torneio disputado na ocasião, a Taça Libertadores da América, que havia prometido mais rigor na punição à violência, rotineira nas versões realizadas desde 1960, anunciou medidas contra o clube da torcida que disparou o rojão. Suas partidas seguintes em casa passariam a ser jogadas com os portões fechados e não seriam vendidos ingressos a corintianos para jogos fora de casa. O primeiro deles, contra o Millionarios da Colômbia, no Pacaembu, foi jogado num estádio vazio. A pena, porém, foi modificada. Como foi anunciado na quinta-feira, o time paulista poderá receber os adversários com casa cheia de pagan...