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Mostrando postagens de outubro 30, 2016

Maule M260B

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Coluna do Celsinho

Azeite Celso de Almeida Jr. Aprendi com o Alfredo Pereira de Campos. Antes das muitas cervejas no inesquecível Café Concerto. Uma colher de sopa de azeite de oliva. Eu preferia Gallo ou Carbonell. "Doutor" Alfredo dizia que minimizava a ressaca. Uma película protetora nas paredes do estômago e do intestino retardava a absorção do álcool. Na prática, esta demora para sentir o efeito contribuía para o consumo de mais cervejas. Até hoje, não sei se o Alfredo era comissionado pelas vendas. Pois é... A lembrança de tantas décadas chegou depois da leitura de notícias recentes. As últimas delações premiadas, quando completamente reveladas, implodirão muitas e muitas carreiras políticas. Figuras que já mereceram alguma confiança ou admiração serão desmascaradas e jogadas na vala comum dos corruptos. A intoxicação que o país sofreu com esta gente inescrupulosa e irresponsável garantirá uma ressaca de longa duração. O Brasil foi desidratado por estes crimi

Física

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Opinião

Podem ficar tranquilos: ninguém chega atrasado ao próprio funeral João Pereira Coutinho Um homem caminha no centro da vila. A Morte aparece, apresenta-se e diz: "Temos encontro marcado para as seis da madrugada." O homem, aterrorizado, vende todos os seus bens e, cavalgando sem parar, afasta-se da vila com a velocidade de um trovão. Muitas horas depois, e muitas milhas depois, sente-se cansado, dorido, com sede. Decide parar junto a uma fonte para recuperar energias. E a Morte, olhando o seu relógio, surge novamente em cena com um sorriso: "Curioso. Eu poderia jurar que o senhor não ia chegar em tempo." Li essa história em crónica antiga de Victor Cunha Rego, um colunista português que também escreveu nesta Folha muitos anos atrás. E lembrei-me dela no Dia de Finados, quando fui ao cemitério visitar a família. Havia gente, havia flores, havia velas. Mas, entre os presentes, não havia uma única criatura que pudesse ostentar o grotesco título de "jovem&q

U.V.

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Manchetes do dia

Sábado 5 / 11 / 2016 O Globo " Desconto maior de salário de servidor pode durar 20 anos " Estudo prevê prazo longo para alíquota extra cobrir rombo da previdência Funcionalismo e Tribunal de Justiça criticam medidas e alertam para ações judiciais contra propostas do pacote O aumento da contribuição previdenciária de servidores ativos e aposentados do estado para 30% poderá durar mais que os 16 meses propostos no pacote enviado ontem à Alerj pelo governador Pezão e o vice, Dornelles. Estudos mostram que o Rio precisaria da alíquota maior por 20 anos para cobrir o rombo da previdência. Servidores do Executivo e o Tribunal de Justiça reagiram ao pacote dizendo que poderá haver contestações judiciais. A Firjan criticou o aumento do ICMS. Para o governo, mesmo se todas as medidas forem aprovadas, as contas só sairão do vermelho em 2024 .           O Estado de S.Paulo " Quebrado, Rio arrocha salário de servidores e eleva impostos " Pacote do go

Física

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Opinião

Que tal cada um entrevistar os ex-parceiros do outro? Contardo Calligaris O filme de Tate Taylor, "A Garota no Trem", é adaptado de um bom romance de Paula Hawkins (Record). É difícil comentar a história sem estragar o prazer dos futuros espectadores. Então apenas apresentarei meus pensamentos na saída do cinema. 1) Poucas coisas são tão chatas quanto o casamento com um parceiro ou uma parceira alcoolistas. É chato subjetivamente, por razões narcisistas. Quem não bebe é levado a acreditar em uma das duas: a) o outro bebe porque a convivência comigo deve ser insuportável; b) não sei por que o outro bebe, mas, para ele/ela, conviver comigo não é uma razão suficiente para ele/ela ficar sóbrio/a. É chato objetivamente. Imagine o sexo com alguém que pode adormecer no meio de uma transa. E imagine as catástrofes sociais que a bebedeira do outro pode produzir quando você se aventura a compartilhar a vida social com ele/a. A própria relação é chata, porque o alcoolista é

U.V.

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Manchetes do dia

Quinta-feira 3 / 11 / 2016 O Globo " Rio tem recorde de apreensão de fuzis " Pesquisa revela aumento de 60% em nove anos Em 2007, 214 armas de guerra foram recolhidas no estado das mãos de bandidos contra 344 no ano passado Nos últimos nove anos, de 2007 ao ano passado, o Estado do Rio registrou aumento de 60% nas apreensões de fuzis, considerados armas de guerra. Os números saltaram de 214 para 344, revela ANTÔNIO WERNECK. Ao comparar as estatísticas do Rio com as de outros estados, pesquisa do Instituto Sou da Paz constatou que a polícia fluminense foi a que mais apreendeu este tipo de armamento na Região Sudeste, em 2014. Ontem, foi preso o terceiro suspeito da morte da dentista Priscila Nicolau, que teve o carro perfurado por 17 tiros, inclusive de fuzil, no Itanhangá. À tarde, um tiroteio fechou a Linha Amarela.           O Estado de S.Paulo " FGTS inflou contas da Caixa em R$ 15 bi, mostra estudo " Segundo economista, fundo de garan

Física

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Opinião

Gente 'cult' tende a ser chata e afetada em suas opiniões Luiz Felipe Pondé O mundo pós-moderno em que vivemos é um prato cheio para frescuras. A palavra "frescura" pode soar um pouco estranha para quem não possui um repertório um pouco mais sofisticado em filosofia. Se isso acontece com "frescura", quanto mais com a palavra "desconstruído", que tem em sua história gente chiquérrima, como o filósofo francês Jacques Derrida (1930-2004). Quanto a "pós-moderno", então, nem me fale. Nada é mais chique do que algo ser pós-moderno. Voltaremos já ao que seria "pós-moderno". Vamos por partes. Dizer que algo é uma "frescura" implica dizer que ela tem um frescor que lhe é peculiar, um certo tom de "novo", "avantgardiste", diria alguém versado em teoria da arte moderna. Portanto, sua raiz está no âmbito da natureza e da arte, ao mesmo tempo! Talvez, lá atrás, encontremos algum fenômeno a ver com mud

U.V.

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Manchetes do dia

Quarta-feira 2  / 11 / 2016 O Globo " Polícia pede ajuda para manter delegacias " Edital é lançado para obter doações e serviços por 2 anos Objetivo é garantir funcionamento de unidades que enfrentam rotina de penúria devido à crise financeira do estado Com o agravamento da crise do estado, a Polícia Civil decidiu lançar um edital público para que empresários possam doar material ou prestar serviços para garantir o funcionamento de delegacias. A ideia do programa “Juntos com a polícia” é formalizar, em contratos com duração de dois anos, uma prática que já vinha acontecendo de forma espontânea. Atualmente, moradores do Flamengo recolhem doações para abastecer a delegacia do Catete, onde falta até papel para os registros policiais.         O Estado de S.Paulo " Repatriação rende R$ 50,9 bi e governo quer repetir projeto " Proposta de novo programa de regularização de dinheiro do exterior será apresentada terça-feira no Senado Com reforço

Física

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Opinião

Carros autoguiados pertencem a um mundo que não é para seres humanos João Pereira Coutinho Carros autoguiados? É um cenário hipotético que encontro em todo lado. O excelente Robert Moor, por exemplo, escreveu na revista "New York" um artigo a respeito ("What Happens to American Myth When You Take the Driver Out of It?") onde não esconde o entusiasmo. Em 20 anos, ou até menos, os velhos carros com motorista vão desaparecer da paisagem. Vantagens? Mil. Carros autoguiados não provocam acidentes (tradução: milhões de vidas salvas) e são ecologicamente sustentáveis (tradução: adeus, poluição). Mas há mais: essa tecnologia gloriosa significa uma libertação para todos. Para crianças e velhos, que terão possibilidades de mobilidade em segurança. E até para os pais das crianças, que poupam tempo em deslocações fatigantes. De resto, e para não espantar os cavalos, Robert Moor fala precisamente de cavalos. Explico melhor: nos Estados Unidos, parece que existem 5 milhõ

U.V.

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Manchetes do dia

Terça-feira 1  / 11 / 2016 O Globo " Nova regra reduziria partidos de 35 para 9 " Proposta para acabar com farra de legendas está em discussão no Senado Se aprovada, mudança tira repasse de recursos públicos e tempo de TV caso meta não seja atingida Levantamento do GLOBO mostra que, se a eleição municipal fosse usada para a aplicação da regra que impede a proliferação de partidos, só nove das 35 legendas existentes hoje estariam aptas a receber recursos públicos e a ter tempo de TV, revelam BERNARDO MELLO E GABRIEL CARIELLO. Para superar a cláusula de barreira, em discussão no Senado, os partidos precisariam atingir 2% dos votos válidos em todo o país, sendo distribuídos por ao menos 14 estados. A regra atingiria siglas que conquistaram prefeituras de seis capitais, entre elas o PRB de Crivella, no Rio. Sem os benefícios da lei, essas campanhas seriam inviáveis.         O Estado de S.Paulo " TCU investiga calote de Estados em banco público "