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Mostrando postagens de maio 2, 2010

8 de maio

Fim do pesadelo Sidney Borges Há 65 anos terminava oficialmente a guerra na Europa. No dia 8 de maio de 1945 a Alemanha assinou a rendição formal, a derrota estava configurada há muito tempo. Hitler invadiu a União Soviética em junho de 1941 e em dezembro do mesmo ano sentiu o gostinho amargo do infortúnio nas imediações de Moscou. Foi o primeiro insucesso da até então invencível máquina de guerra nazista. Em 1942 os americanos colocaram sua poderosa indústria a serviço do conflito e o horizonte do Führer escureceu de vez. Com duas frentes e poucos recursos energéticos não havia salvação para o nazismo. Hitler poderia ter negociado quando estava em vantagem, não o fez, em meados de 1943 a vitória acenava para Stalin. Qualquer possibilidade de acordo ficou fora de propósito. O nazismo de Hitler odiava judeus, por causa desse ódio e do Holocausto criou condições diplomáticas para a instalação do Estado de Israel. Hitler abominava o comunismo. A invasão da União Soviética forçou

Beatles - I Me Mine

Papo do Editor

Sábado Sidney Borges Massa larga em 9º na Espanha. Não é culpa do carro, Alonso guia um igual e ficou 5 posições à frente. Se os resultados não vierem a Ferrari vai efetivar o espanhol como primeiro piloto e restará a Massa o papel de escudeiro. O que não é de todo mau. Ser coadjuvante privilegiado com milhões de dólares na conta é o sonho de muita gente. Quando Barrichello começou a carreira na Europa a torcida brasileira ficou dividida entre ele e Christian Fittipaldi. No automobilismo brasileiro a dicotomia entre bom moço e quebrador de parâmetros remonta ao sucesso de Emerson na Fórmula 1. O desvabrador das pistas d'além mar tornou-se príncipe. Cabelos penteados e costeleta. E que costeleta! Pace incorporou o espírito de Interlagos, sempre mais rápido do que Emerson, sempre atrás de Emerson. Anos depois começou a era Piquet, detestado pela mídia brasileira. O sempre "3 doses acima", Tarso de Castro, chegou a afirmar que ele era um europeu nascido no Brasil. O con
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Manchetes do dia

A falta de docentes nas federais Editorial do Estadão Como a expansão das universidades federais no governo Lula foi determinada mais por critérios políticos do que técnicos, muitas delas agora enfrentam dificuldades para encontrar professores com a qualificação necessária para compor o quadro docente. Nos últimos 5 anos do governo Lula, foram criadas 15 novas instituições federais de ensino superior, que oferecem 12 mil novas vagas em seus cursos de graduação. Contudo, os cursos de pós-graduação estrito senso - a maioria concentrada nas Regiões Sudeste e Sul ? não estão conseguindo formar mestres e doutores para suprir a demanda. O problema é mais grave na Região Norte, onde as Universidades Federais de Rondônia (Unir), Pará (UFPA) e Amazonas (Ufman) tiveram de abrir novos concursos públicos para seleção de docentes, por falta de inscritos qualificados nos concursos anteriores. A maior dificuldade é preencher as vagas nos campi mais afastados das capitais. Das cinco novas unidade
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Manchetes do dia

Sábado, 08 / 05 / 2010 Folha de São Paulo "Grécia terá ajuda até do Brasil para sair da crise" País destina US$ 286 milhões de reservas para o FMI, diz ministro O ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou que o Brasil vai realizar aporte de US$ 286 milhões ao FMI para colaborar com a Grécia. O dinheiro virá das reservas internacionais do país, estimadas em US$ 245 bilhões. O Brasil passou a ser credor no Fundo em 2009. O maior impacto da crise européia no país deverá vir do comércio exterior, disse. “A recuperação dos países europeus será mais lenta. Então teremos que esperar mais tempo para aumentar as exportações para a região”, afirmou o ministro. Questionado se o país detém títulos da dívida grega, Mantega afirmou que alguns bancos privados brasileiros podem ter esses papéis, mas em volume baixo. Os 16 países da zona do euro devem anunciar amanhã novo pacote para defender a moeda, anunciou o presidente da União Européia, Herman Van Rompuy. O mercado teve mais um di

The Cowsils_ The Rain, The Park, & Other Things

Traces - Classic IV

Aviação / Meteorologia

Raios O mistério das descargas elétricas na Atmosfera Cultura Aeronáutica (original aqui) As descargas elétricas atmosféricas sempre despertaram temor e, ao mesmo tempo, curiosidade aos homens desde os primeiros tempos de sua existência. Já foram consideradas manifestações divinas e eram geralmente associadas à ira dos deuses.
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De fato, a verdadeira natureza desses fenômenos somente foi compreendida no Século XVIII, quando começaram os estudos a respeito da eletricidade. Benjamim Franklin foi o primeiro a comprovar a natureza elétrica dos raios, e inventou o pára-raios, dispositivo que, ao atrair o raio para si, protege as pessoas e construções ao redor. Todavia, ainda hoje restam muitos mistérios a respeito da eletricidade atmosférica. A despeito da alta tecnologia hoje disponível, ainda não se sabe exatamente, por exemplo, porque as cargas elétricas se separam dentro das nuvens. A eletricidade atmosférica está associada a nuvens do tipo cumulus-nimbus. Essas nuvens, extremamente comuns, são formadas em ar instável, por correntes convectivas de ar quente subindo cada vez mais alto na atmosfera. Os cumulus-nimbus formam células, cada uma por si só capaz de produzir uma tempestade. Calcula-se que se formam 40 mil dessas células por dia, no mundo inteiro.
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A grande quantidade de água dentro de uma célula, ao subir sob o efeito de uma forte corrente ascendente de ar, chega ao ponto de congelamento ao atingir certa altitude, e volta a se liquefazer, ao se precipitar para altitudes mais baixas, sob o efeito do seu próprio peso ou de correntes descendentes. É nesse processo de sobe-e-desce e congela-e-descongela que as cargas elétricas se separam. As cargas elétricas positivas se acumulam no topo da nuvem, e as negativas na base da mesma.
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Obviamente, a maioria das cargas elétricas formadas dentro de uma célula se descarregam entre o topo e a base de uma mesma nuvem, gerando o relâmpago. Entretanto, ocorrem descargas de eletricidade para o solo e também para a alta atmosfera, assim como para outras células próximas. Tanto as cargas positivas quanto as negativas alcançam grandes diferenças de potencial em relação ao solo. O ar é mau condutor de eletricidade, sendo necessário uma grande diferença de potencial para vencer a sua resistência à passagem da corrente elétrica. Quanto maior for a distância da nuvem ao solo, maior terá que ser a diferença de potencial para que ocorra um raio.
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Como a base da nuvem está mais próxima do solo, a maioria dos raios são negativos, já que a base da nuvem tem carga elétrica negativa. Inicialmente, as cargas elétricas ionizam um trajeto entre a nuvem e o solo. Esse caminho de ar ionizado segue o caminho de menor resistência dielétrica do ar, sendo muito tortuoso, e pode se originar tanto da nuvem quanto do solo. Quando uma corrente iônica se aproxima do solo, ou da nuvem, induz à formação de outras, originadas no sentido oposto. Esse caminho, chamado de líder ou precursor, fornece um condutor iônico por onde o raio irá passar. A ionização do ar, nesse momento, pode produzir fenômenos de eletroluminescência, chamados de fogos-de-santelmo (foto abaixo, no parabrisas de uma aeronave)
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Pode-se, portanto, saber se um raio se originou na nuvem ou no solo. A origem é em um único ponto, e os pontos de descarga são múltiplos, dando origem a ramificações do raio. Se um raio se ramifica ao chegar à terra, é um raio descendente negativo. Se a ramificação ocorre em direção à nuvem, trata-se de um raio ascendente negativo, ou seja, o raio, predominantemente, sobe da terra, e não "cai" da nuvem.
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A grande maioria dos raios são descendentes negativos. Mas pode ocorrer raios que saem do topo das nuvens, onde as cargas elétricas são positivas. Esse tipo de raio é muito mais raro e intenso, pois é necessário uma enorme diferença de potencial para vencer a distância do topo das nuvens ao solo. Nuvens cumulus-nimbus alcançam facilmente altitudes de 33 a 50 mil pés, e algumas chegam a até 85 mil pés.
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O mecanismo de formação de um raio positivo (fotos acima e abaixo) é o mesmo dos raios negativos, ou seja, também há a formação de uma corrente iônica precursora e também existem raios ascendentes e descendentes. A maior diferença está na intensidade da corrente, muitas vezes maior nos raios positivos. Por isso, esses raios são chamados, às vezes, de "super-raios". Quando se ramificam para baixo, são raios descendentes positivos, e quando se ramificam para cima, de raios ascendentes positivos.
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Ao contrário do ditado popular, os raios tendem a cair sempre nos mesmos lugares. Isso pode ocorrer em frações de segundos, pois descargas elétricas mais fracas podem seguir uma mais forte, aproveitando o canal ionizado formado pela primeira descarga.
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Por muito tempo, acreditou-se que que as descargas sempre ocorriam dentro da nuvem, entre duas nuvens ou entre a nuvem e o solo. Mas não é isso o que acontece, pois também ocorrem fenômenos semelhantes na alta atmosfera, entre a nuvem e a ionosfera, camada da atmosfera ionizada principalmente pela radiação solar.
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Os mais comuns desses fenômenos são os sprites (imagem acima), descargas positivas que ocorrem alguns milissegundos após a descarga de um raio negativo para o solo. Alcançam altitudes que vão de 45 a 90 km acima do topo das nuvens. Outros fenômenos semelhantes, como os jatos azuis e os elves, esses últimos com formato de halo, também ocorrem entre as nuvens e a alta atmosfera (figura abaixo).
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Esses fenômenos da alta atmosfera são de baixa luminosidade, razão pela qual somente foram detectados a partir de 1989. São gerados pela interação elétrica e eletromagnética dos relâmpagos e raios com a alta atmosfera. Quando ocorre um raio, essa descarga produz correntes induzidas, que geralmente são incapazes de formar um novo raio, mas que são suficientes para romper a fraca resistência dielétrica do ar rarefeito acima da nuvem, criando fenômenos fracamente luminosos muitos quilômetros acima desta. Os sprites se manifestam como figuras avermelhadas na alta atmosfera. Os elves são fenômenos mais altos ainda, em forma de halo, que se dispersam a partir do centro, e os jatos azuis são fenômenos mais baixos que se aparentam com fachos de luz azul, daí o seu nome. Sempre se soube que deveria haver uma conexão entre os fenômenos elétricos da troposfera e da ionosfera, para manter o equilíbrio elétrico da atmosfera, e os sprites, jatos azuis e elves eram os "elos perdidos" dess
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Os raios globulares são geralmente associados com tempestades, desprendendo-se da nuvem, mas podem ocorrer em tempo claro, e ainda não são bem explicados pela ciência. Os efeitos dos raios nos aviões são geralmente mais impressionantes do que perigosos, mas já chegaram a provocar acidentes. Tal assunto, assim como os efeitos dos raios nos seres humanos em geral, merece um artigo à parte, que muito brevemente será publicado aqui nesse blog. Nuvens de cinza vulcãnica, compostas de partículas sólidas vitrificadas, produzem muita eletricidade, mais do que a produzida pelos cumulus-nimbus (foto abaixo).
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Quando os raios atingem dunas, praias ou outros solos arenosos, podem penetrar vários centímetros terra abaixo da superfície, derretendo a areia e produzindo um tipo de rocha denominado fulgurito (foto abaixo). Essas rochas reproduzem o exato caminho percorrido pelo raio dentro da areia, e podem inclusive estar ramificadas, como o raio que lhes deu origem.
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Sabe-se que os raios são os responsáveis pela formação de ozônio na estratosfera, assim como se sabe que a formação de moléculas de aminoácidos a partir de compostos inorgânicos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio abundantes na atmosfera primitiva também ocorreram devido às descargas elétricas na atmosfera. A partir dos aminoácidos, formaram-se todas as moléculas orgânicas que, em última análise, geraram a vida na Terra. Quem sabe então se os antigos não tinham razão, afinal: os raios podem ser realmente a manifestação de Deus na Terra, pois foram eles que, de algum modo, propiciaram o surgimento da vida no nosso planeta. Twitter

Sexta-feira

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Moradores Sidney Borges Quando o funcionário do censo perguntar quantos habitantes tem a casa, direi: cinco animais e um vegetal. Quer dizer, há muitos vegetais, mas a maioria agregados, da família mesmo, inclusive pela portabilidade, só a samambaia. Somos dois humanos, um cachorro e dois gatos. E a verdejante "Suaboba", companheira de mais de 30 anos, sempre jovem, sorridente e despenteada. Nos últimos dias mudou-se para o beiral da área de serviço uma simpática aranha preta de pintas amarelas. Ainda não consegui fotografá-la. Vou precisar de tripé o local é escuro, o obturador precisa ficar aberto. Qualquer tremor estraga a foto. Por falar em censo lembrei-me do bairro da Liberdade. O funcionário do governo bateu à porta do casarão. Atendeu um japonês de trinta anos, de camiseta, suando.  - Tinturero. Têm rôpa pra lavá, passá? - Não, sou do censo. Quantas pessoas moram na casa? - Oito. Eu, mulher e seis filhos. - Seis filhos! Parabéns. Prole grande! - No, no, prole pe
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Papo do Editor

Máfias e conexos Sidney Borges Leio na folha que Lula vai manter Tuminha no cargo se não aparecer fato novo. O chapéu da matéria, "Máfia Chinesa", cai como uma luva. Alguém abastece livremente a região da Galeria Pagé com produtos "made in China". Não sei se o delegado está metido nisso. Como disse Lula, é preciso investigar. Democraticamente. Uma forma democrática de investigação, usada nos Estados Unidos, é usar a Receita Federal. Como vive o delegado? O padrão de vida coincide com os proventos? Se a resposta for afirmativa a suposta má conduta é pouco provável. No entanto, se na garagem estiverem estacionados Mercedes, BMW, Audi, Jaguar, Land Rover, se a casa for luxuosa, se as viagens forem de primeira classe, se a adega estiver repleta de Romanée-Conti e charutos Cohiba Behike, é preciso saber de onde vem o dinheiro. Tais sinais de riqueza não combinam com salário de delegado. No Brasil não é hábito comparar ganhos e gastos. Políticos não gostam da idéia. O
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Coluna do Celsinho

Desembarque Celso de Almeida Jr. Curioso, fui conferir o desembarque de turistas de um destes navios de cruzeiro. Tive uma boa impressão. Alguns taxistas, conhecidos, estavam presentes, conquistando a clientela para um passeio local. Até o trenzinho saiu lotado. Fiquei animado. Apesar de considerar a segurança um pouco exagerada, criando certo limite no acesso ao píer mantido pelo Comodoro Magalhães, o saldo foi positivo. Nesta hora, é razoável ter paciência. Estamos em processo de aprendizagem. Um errinho aqui, acertos ali, garantirão, aos poucos, a conquista da qualidade. O que importa, na minha visão, é o seguinte: Foi criado um novo filão, um inédito segmento no município. O receptivo está se aprimorando. Todos estão atentos ao processo. Muito bacana! O que irritaria seria o marasmo. Nada acontecendo, nada a acrescentar. Em relação aos navios, felizmente, a realidade é outra. É fato; esta aí! Portanto, em frente!!! Atrair mais navios. Incr
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Opinião

A necessidade de energia Editorial do Estadão Para dispor da energia elétrica de que necessitará nos próximos dez anos, se a economia crescer 5,1% por ano no período, o País terá de acrescentar ao sistema gerador o equivalente a uma usina de Belo Monte a cada 16 meses. O Plano Decenal de Energia para o período 2010-2019, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima que, para atender à demanda, a capacidade instalada do sistema de geração de energia elétrica terá de aumentar 3,3 mil megawatts (MW) por ano, o que, em 16 meses, corresponde à capacidade média de Belo Monte, de 4,4 mil MW. Isso exigirá investimentos de R$ 214 bilhões só em energia elétrica (no total, o plano decenal prevê a necessidade de investimentos da ordem de R$ 951 bilhões, a maior parte em petróleo). Como será construir usinas com potência média total equivalente à de 15 Belos Montes nos próximos dez anos? A EPE não parece preocupada. Ela excluiu de suas projeções a ampliação da produção das usina
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Manchetes do dia

Sexta-feira, 07 / 05 / 2010 Folha de São Paulo "Crise grega assusta mercados e faz dólar disparar no Brasil" Bolsa de NY chega a cair 9%; investidores temem que ajuda à Grécia não seja suficiente A crise na Grécia provocou pânico nos mercados. A Bolsa de Nova York chegou a recuar 9%, mas encerrou o dia com perda de 3,2%; mais tarde, levantou-se a hipótese de falha técnica no pregão. A Bovespa caiu 2,31%. No Brasil, a cotação do dólar variou de R$ 1,79 a R$ 1,89 no momento de maior estresse. No final do dia, a moeda norte-americana fechou a R$ 1,849 - valorização de 2,83%, a maior registrada desde março de 2009. Para analistas, os mercados sinalizaram seu medo de que o pacote de ajuda acertado por União Europeia e Fundo Monetário Internacional, de € 110 bilhões, não baste para salvar a economia da Grécia. A dívida pública grega equivale a mais de duas vezes o valor do socorro, o que faz aumentar o temor de moratória. O Parlamento grego aprovou o plano de arrocho fiscal

Wilson Simonal - Sá Marina

Papo do Editor

Andanças Sidney Borges O projeto de lei que tira elegibilidade de portadores de ficha suja, aprovado na Câmara, aguça minha curiosidade. Será que os "trezentos picaretas" - deputados segundo um sapo-barbudo - entenderam o que aprovaram? Metade dos congressistas tem contas a ajustar. Condenação em segunda instância com trânsito em julgado e adeus Etelvina. Mesmo acertando na milhar. Conheço políticos nessa. Entrei nos sites. Não há sinal de preocupação. A certeza da impunidade abre o apetite. Queremos pizza, gritam. Tem de alici e mozzarella , responde a voz do além. Bons advogados e recursos sem fim, eis a chave da questão. Não foi dessa vez. O sonho corintiano da Libertadores ficou pras calendas gregas. Vagner Love não gostou do ritmo de love is a many splendored thing e acabou com a love story . Agora será preciso mostrar futebol no Campeonato Nacional para tentar novamente. Ganso. Guarde esse nome. Joga muito. Imagino uma linha com Ganso e Pato. Ganso lançando e Pato
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Opinião

O estouro da boiada Editorial do Estadão A esta altura só resta tomar ao pé da letra a declaração atribuída ao presidente Lula de que "não há eleição que me faça aprovar esses absurdos". Ele estava em Buenos Aires, na terça-feira à noite, quando soube que a Câmara dos Deputados havia acabado de aprovar não só um reajuste de 7,71% para os aposentados que recebem mais de um salário mínimo, como ainda a extinção do fator previdenciário para o cálculo das aposentadorias, criado no governo Fernando Henrique. Por uma perversa coincidência, a dupla façanha foi cometida no 10.º aniversário da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que levou o deputado Arnaldo Madeira, do PSDB paulista, a comentar que a Câmara havia promovido "a noite da irresponsabilidade". A chance de mostrar serviço para a combativa categoria dos aposentados e, no caso da grande maioria dos parlamentares oposicionistas, de criar um problemaço para o presidente - já às voltas com uma candidata que não empo
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Manchetes do dia

Quinta-feira, 6 / 05 / 2010 Folha de São Paulo "Ricos miram Brasil e China em pacto contra a pirataria" EUA e Europa negociam acordo que afetará internet e genéricos; Itamaraty vê tentativa de impor padrões Um acordo sobre propriedade intelectual que está sendo negociado a portas fechadas por EUA, Japão, União Europeia e outros oito países terá como alvos maiores o Brasil e a China, segundo apurou a Folha. O Acta (acordo comercial antipirataria) passa ao largo de instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio. Se for fechado, afetará a distribuição de conteúdo na internet - infratores perderão o acesso - e de remédios genéricos, facilitando a apreensão de cargas nos países por onde transitem. Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC; critica a proposta, na qual vê uma "tentativa de impor padrões", e diz que ela fere acordo de propriedade intelectual e comércio assinado na instituição em 1994. Os EUA esperam que o acordo final "expo

moon river-breakfast at tiffany´s

Cinema

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Nunca é tarde para homenagear Audrey por Renata Reps (original aqui ) A gente não lembrava. Mas parecia que sim. Ontem, alguma coisa dizia que nós, do Moda, estávamos realmente esquecendo uma data importante. Não é à toa que nossos dois posts de terça faziam alguma referência a Audrey Hepburn que, se estivesse viva, completaria seus 81 anos no 4 de maio de 2010. Primeiro publicamos o post sobre a Barbie mais cara do mundo, que resolvemos intitular Bonequinha de Luxo desavisadamente. Em seguida, em uma nota sobre uma nova loja que abriu em Londres, usamos Holly Golightly – personagem mais famosa de Audrey – como referência de alguém que teria gostado de conhecer a butique. Será o inconsciente coletivo?!
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É, parece mesmo que Audrey Hepburn não morreu naquele lúgubre 20 de janeiro de 1993. A atriz belga é o tipo de personalidade que marca a História por vários ângulos, assim como aconteceu com Lady Di, Marilyn Monroe e Eva Perón (com o perdão do emparelhamento de figuras tão distintas entre si, mas tão importantes para o mundo). De uma forma ou de outra, ela sempre é lembrada, tanto como ícone fashion ou atriz de raro talento. E não foi diferente com nossa equipe.
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Mas como seguimos o lema ‘antes tarde do que mais tarde’, resolvemos prestar nossa homenagem, ainda que atrasada. O que é um dia, afinal de contas, em relação à influência que Audrey traz até hoje na moda mundial. Na TV, por exemplo. Blair Waldorf, do seriado teen Gossip Girl, tem o figurino altamente inspirado na antecessora. Paris Hilton, veja só, também já se vestiu de Audrey para um ensaio fotográfico – assim como Lily Allen, Emma Roberts, Sophia Abraão, só para citar algumas poucas. Isso sem falar em personagens que seguem o estilo da musa, como a moça do filme que Lena (Penélope Cruz) faz em Abraços Partidos. Cabelo, maquiagem e figurino: Audrey da cabeça aos pés.
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Audrey nasceu em 1929, em Bruxelas. Filha de nobres – seu pai era um rico banqueiro inglês e sua mãe, uma duquesa holandesa – ela começou a fazer aulas de ballet ainda pequena. Mudou-se para Londres com a mãe quando seus pais se divorciaram e, durante uma temporada de férias na cidade de Anrhem, na Holanda, o exército nazista ocupou a cidade e Audrey pode experimentar os horrores da guerra. Ela sofreu com depressão e subnutrição. Quando conseguiu, voltou para Londres onde continuou os estudos de dança e passou a trabalhar como modelo.
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Daí para frente, sua carreira no mainstream da arte e da moda estava armada – embora ela nunca tenha se assumido como referência fashion e já tenha afirmado que era muito fácil uma mulher comum ser como ela: bastava “mudar um pouco seu penteado, comprar óculos de sol grandes e usar vestidinhos sem manga”. Ao todo, foram 31 filmes de 1948 até 1989. O primeiro que fez nos Estados Unidos, A Princesa e o Plebeu, lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. E logo ela estava encantando a América com seu charme em Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s) – o coque altíssimo, a piteira e os tubinhos longos pretos foram amplamente copiados pelas fãs.
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Além de chique, elegante, simpática e talentosa, Audrey também quis deixar uma marca humanitária em sua biografia. Assim, desde 1988 até o ano de sua morte (ela teve câncer de apêndice), Audrey trabalhou como embaixadora especial da Unicef ajudando crianças na América Latina e na África. Para encerrar, foi eleita uma das cem maiores estrelas de cinema de todos os tempos pela Empire Magazine, em 1997. Portanto, dá para entender por que Audrey é lembrada em qualquer ocasião que apresente as mulheres mais marcantes da história: é simplesmente impossível viver sem ela. Um brinde à eterna bonequinha de luxo.
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Jardim

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Foto: Sidney Borges

Pizzaria Brasil

Quase metade do Congresso tem ‘ficha suja’ Cláudio Humberto Mais de 40% - ou 203 dos 513 deputados- da Câmara poderiam figurar na lista daqueles que teriam suas candidaturas rejeitadas, caso a Lei da “Ficha Limpa” estivesse em vigor nas eleições deste ano. No Senado, como indica levantamento junto ao Projeto Excelências, da ONG Transparência Brasil, 38% são citados em processos na Justiça. Essa “bancada” é suficiente para enterrar o projeto do “Ficha Limpa”. Twitter

Jogão

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Craque Sidney Borges Ronaldo sempre comeu a bola. A foto comprova. Não perca hoje à noite o grande duelo Adriano x Ronaldo. Dois homens de peso em busca da consagração. Adriano quer ir à Copa. Ronaldo quer que o jogo termine logo para comer pizza. Sensacional. Twitter

Memórias

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Viajando Sidney Borges Na foto contemplo o fluxo inexorável do passar das horas na Praça Ramos de Azevedo. Na minha frente o Teatro Municipal, desenvolvido pelos arquitetos italianos Domiziano Rossi e Cláudio Rossi, do escritório do famoso Ramos de Azevedo, que deu nome à praça. Regulei mal minha máquina de tempo. Em vez de visitar a retirada de Napoleão em 1812 acabei no centro de São Paulo em 1912. Preciso trocar o gerador de píons. O engano não foi de todo mau, almocei no Carlino, aberto em 1881. Comida excelente, o problema foi pagar, quando apresentei o cartão de crédito chamaram a polícia, tive de acionar a máquina e desaparecer na frente de todos. Um padre foi providenciado com grande estoque de alho e água benta para exorcizar o fantasma caloteiro. Minha fuga virou lenda na cidade, até hoje falam disso. Twitter

Futebol

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Libertadores em marcha Sidney Borges O São Paulo venceu nos pênaltis. Não jogou bem embora tenha visitado as traves adversárias lá e cá. Hoje o jogo é de vida ou morte. O Corínthians quer a Libertadores no seu centenário para fazer juz ao título de Campeão do Centenário. Em 1954 a cidade de São Paulo comemorou quatrocentos anos e o Corinthians de Cláudio, Luizinho, Baltazar, Rafael e Simão sagrou-se campeão paulista. Depois ficou 23 anos na fila, mas isso é página virada. O Flamengo não vai dar moleza, o "imperador Adriano" precisa mostrar futebol senão Zangado, digo Dunga, não o leva para brincar no jardim de Branca de Neve, que em 2010 está na África do Sul. Em 2014 virá para o Brasil. A FIFA está tiririca com a CBF. Obras atrasadas. Neymar faz gols e quer ir à Copa. Sou favorável, melhor que vá no lugar de Robinho que dança e pedala, mas não visita as redes adversárias. O time do Santos joga com objetividade. Vai ao ponto. Aliás essa é sua a característica, sempr

MarisaMonte-Rosa (mp3)

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Política

Pesquisas eleitorais e "jogo de coordenação"! Trechos da coluna de Cesar Maia na Folha de SP Uma pesquisa de opinião pública, sobre qualquer questão, depende da informação ter chegado às pessoas. Fazer uma pesquisa de opinião no Brasil sobre os conflitos subnacionais na Bélgica neste momento não dará nenhum resultado, mesmo que parte das pessoas marque uma resposta. Da mesma forma, quando a informação a ser pesquisada é restrita, a pesquisa não testa opinião pública. Por exemplo: você acha que o Copom vai aumentar, diminuir ou deixar os juros iguais? O processo básico para que uma pesquisa eleitoral traduza o que pensa a opinião pública é que o "jogo de coordenação" (expressão técnica) tenha se desenvolvido. Num processo eleitoral, a opinião das pessoas vai se formando em contato com a opinião de outras pessoas. Elas recebem informações dos candidatos e dos meios de comunicação e conversam entre si. É esse processo de tomada de decisão, a partir das conversas