Opinião
“Assimilemos a lição”
Corsino Aliste Mezquita
Não é de hoje que, cidadãos comuns, críticos políticos e escribas desinteressados, afirmam que: “Ubatuba precisa de pessoas, no governo, capazes, lúcidas, generosas, dedicadas em tempo integral e preocupadas com soluções abrangentes. Soluções que só virão com planejamento cuidadosamente elaborado por técnicos competentes e obras executadas com grandeza de espírito e procurando causas nobres colocadas acima de interesses políticos individuais e pequenos”.
Pessoas existem que podem fazer a diferença. Algumas indicando caminhos e fazendo críticas construtivas. Outras persistem em seguir o caminho das sugestões, que adotaram como ideal. Umas e outras estão recebendo, em troca, perseguições, calúnias, ofensas e desprezos.
A realidade está mostrando-nos ser essa política errada e produtora do atraso, do conflito e da perturbação social. Ocasiona também sérios prejuízos ao Município desperdiçando recursos elevados enterrados em fundações inúteis, mal planejadas ou em obras caras e, algumas, desnecessárias.
O ofício n° 416/2006, encaminhado, ao Sr. Prefeito Municipal, aos 28 de junho de 2006, pela Secretaria do Patrimônio da União -Regional de São Paulo-, recentemente publicado (28-08-06) pelas revistas Guaruçá e Ubatuba Víbora, deveria levar, nossos homens públicos, a uma profunda reflexão sobre o respeito e os cuidados devidos ao BEM PÚBLICO DE USO COMUM DE TODOS OS CIDADÃOS.
A negativa de autorização para implantar a cobertura da “Feira Hippie”, pelas razões e argumentos, resumidos e magistralmente expostos, naquele documento, devem servir de lição. A oportunidade não pode ser desprezada e a lição deve ser assimilada.
Aquelas razões foram expostas, com idêntica competência, pelo Dr. Renato Nunes e outros escribas locais, antes do Sr. Eduardo de Souza César, embarcar na aventura de desafiar a inteligência ubatubense, destruir jardins, calçadas e ciclovias, solicitar laudos fraudulentos, com eles enganar a Justiça e arrancar amendoeiras centenárias. Técnicos de arquitetura e engenharia, ambientalistas, nativos de Ubatuba zelosos por suas tradições e paisagens se manifestaram, criticaram, tentaram evitar o que consideravam aberração, agressão ao meio, restrição aos direitos coletivos e aventura. De nada adiantou. Só o embargo da Justiça e dos órgãos que cuidam do patrimônio cultural e da União paralisaram o que parecia um delírio de nosso burgomestre e de alguns de seus assessores. Até tapas e agressões físicas e morais foram registradas.
Por todo isso, agora temos:
“Por se tratar de cobertura para abrigar “Feira Hippie” ou seja, com finalidade comercial, não existe possibilidade de se fazer cessão gratuita da faixa de marinha a esta prefeitura para implantação deste equipamento”(cic).
Raios de luz projeta também para a comunidade estimulando-a a não silenciar contra os abusos e supostos interesses pequenos que, freqüentemente, movem os homens que ocupam o poder.
O ofício n° 416/2006 é merecedor de profundas reflexões e indica a necessidade de mudanças de rumo quando o que está em jogo é O BEM COMUM DE TODOS OS CIDADÃOS. Indica também que, para termos turismo de qualidade e desenvolvimento sustentável, são necessários serenidade e respeito.
Deixo para a Câmara Municipal e para técnicos mais capazes tirar outras conclusões do ofício n° 416/2006 e de todo o affaire da “Feira Hippie”, no local em que se encontra. Com cobertura ou sem cobertura. Assimilemos a lição.
Corsino Aliste Mezquita
Não é de hoje que, cidadãos comuns, críticos políticos e escribas desinteressados, afirmam que: “Ubatuba precisa de pessoas, no governo, capazes, lúcidas, generosas, dedicadas em tempo integral e preocupadas com soluções abrangentes. Soluções que só virão com planejamento cuidadosamente elaborado por técnicos competentes e obras executadas com grandeza de espírito e procurando causas nobres colocadas acima de interesses políticos individuais e pequenos”.
Pessoas existem que podem fazer a diferença. Algumas indicando caminhos e fazendo críticas construtivas. Outras persistem em seguir o caminho das sugestões, que adotaram como ideal. Umas e outras estão recebendo, em troca, perseguições, calúnias, ofensas e desprezos.
A realidade está mostrando-nos ser essa política errada e produtora do atraso, do conflito e da perturbação social. Ocasiona também sérios prejuízos ao Município desperdiçando recursos elevados enterrados em fundações inúteis, mal planejadas ou em obras caras e, algumas, desnecessárias.
O ofício n° 416/2006, encaminhado, ao Sr. Prefeito Municipal, aos 28 de junho de 2006, pela Secretaria do Patrimônio da União -Regional de São Paulo-, recentemente publicado (28-08-06) pelas revistas Guaruçá e Ubatuba Víbora, deveria levar, nossos homens públicos, a uma profunda reflexão sobre o respeito e os cuidados devidos ao BEM PÚBLICO DE USO COMUM DE TODOS OS CIDADÃOS.
A negativa de autorização para implantar a cobertura da “Feira Hippie”, pelas razões e argumentos, resumidos e magistralmente expostos, naquele documento, devem servir de lição. A oportunidade não pode ser desprezada e a lição deve ser assimilada.
Aquelas razões foram expostas, com idêntica competência, pelo Dr. Renato Nunes e outros escribas locais, antes do Sr. Eduardo de Souza César, embarcar na aventura de desafiar a inteligência ubatubense, destruir jardins, calçadas e ciclovias, solicitar laudos fraudulentos, com eles enganar a Justiça e arrancar amendoeiras centenárias. Técnicos de arquitetura e engenharia, ambientalistas, nativos de Ubatuba zelosos por suas tradições e paisagens se manifestaram, criticaram, tentaram evitar o que consideravam aberração, agressão ao meio, restrição aos direitos coletivos e aventura. De nada adiantou. Só o embargo da Justiça e dos órgãos que cuidam do patrimônio cultural e da União paralisaram o que parecia um delírio de nosso burgomestre e de alguns de seus assessores. Até tapas e agressões físicas e morais foram registradas.
Por todo isso, agora temos:
- De um lado o alívio e a liberação de um pesadelo de todos aqueles que preocupados com o BEM COMUM e a PRESERVAÇÃO DA PAISAGEM eram contra a colocação daquele “mastodonte” frente à PRAIA IPEROIG.
- De outro lado a ressaca do fracasso para aqueles que queriam a obra por interesses comerciais particulares ou para atender compromissos de campanha.
- Para o Município de Ubatuba, apesar dos prejuízos com os recursos enterrados, sobraram a felicidade e a preservação de sua PRAIA IPEROIG, regatada dos homens do “resgate”.
“Por se tratar de cobertura para abrigar “Feira Hippie” ou seja, com finalidade comercial, não existe possibilidade de se fazer cessão gratuita da faixa de marinha a esta prefeitura para implantação deste equipamento”(cic).
Raios de luz projeta também para a comunidade estimulando-a a não silenciar contra os abusos e supostos interesses pequenos que, freqüentemente, movem os homens que ocupam o poder.
O ofício n° 416/2006 é merecedor de profundas reflexões e indica a necessidade de mudanças de rumo quando o que está em jogo é O BEM COMUM DE TODOS OS CIDADÃOS. Indica também que, para termos turismo de qualidade e desenvolvimento sustentável, são necessários serenidade e respeito.
Deixo para a Câmara Municipal e para técnicos mais capazes tirar outras conclusões do ofício n° 416/2006 e de todo o affaire da “Feira Hippie”, no local em que se encontra. Com cobertura ou sem cobertura. Assimilemos a lição.
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