Aves em crise...
Carta de FHC é golpe contra Alckmin, avaliam tucanos
Da Folha de S.Paulo, hoje:
"O comando da campanha do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, enxergou na carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso um gesto que aponta para o cenário político pós-2006 e, nas entrelinhas, rifa o tucano da disputa presidencial em curso, dando como praticamente certa a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno.
Apesar de FHC ter dedicado elogios a Alckmin e atacado duramente a gestão Lula, a "Carta aos Eleitores do PSDB" abriu nova crise na campanha do presidenciável tucano, 24 pontos atrás do petista, segundo pesquisa Datafolha desta semana.
Reservadamente, o candidato e seu grupo político avaliaram que o ex-presidente agiu deliberadamente para manter o espaço privilegiado na cúpula do partido e não teve grandes pretensões de influir no resultado da disputa ainda em curso.
De imediato, na opinião de Alckmin e de seu grupo, FHC, com o texto, estaria deixando claro que não pretende abrir mão da posição de principal voz entre os tucanos, conquistada com as duas vitórias em 1994 e 1998 à Presidência, e não aceitará, pelo menos não sem colocar empecilhos, uma negociação com Lula e o PT em torno de uma coalizão.
No entanto, caso Alckmin cresça nas pesquisas e chegue ao segundo turno, o ex-presidente poderá dizer que seus ataques a Lula o ajudaram."
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Da Folha de S.Paulo, hoje:
"O comando da campanha do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, enxergou na carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso um gesto que aponta para o cenário político pós-2006 e, nas entrelinhas, rifa o tucano da disputa presidencial em curso, dando como praticamente certa a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno.
Apesar de FHC ter dedicado elogios a Alckmin e atacado duramente a gestão Lula, a "Carta aos Eleitores do PSDB" abriu nova crise na campanha do presidenciável tucano, 24 pontos atrás do petista, segundo pesquisa Datafolha desta semana.
Reservadamente, o candidato e seu grupo político avaliaram que o ex-presidente agiu deliberadamente para manter o espaço privilegiado na cúpula do partido e não teve grandes pretensões de influir no resultado da disputa ainda em curso.
De imediato, na opinião de Alckmin e de seu grupo, FHC, com o texto, estaria deixando claro que não pretende abrir mão da posição de principal voz entre os tucanos, conquistada com as duas vitórias em 1994 e 1998 à Presidência, e não aceitará, pelo menos não sem colocar empecilhos, uma negociação com Lula e o PT em torno de uma coalizão.
No entanto, caso Alckmin cresça nas pesquisas e chegue ao segundo turno, o ex-presidente poderá dizer que seus ataques a Lula o ajudaram."
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