Manchetes do dia
Domingo, 03 / 09 / 2006
Folha de São Paulo:
"Empresas devem manter baixo nível de investimento"
Entidades empresariais e executivos de grandes companhias sinalizam que o nível de investimento privado no país será mantido em compasso de espera ao longo dos próximos meses.
A queda de investimentos foi um dos entraves à economia no segundo trimestre, quando o Produto Interno Bruto cresceu apenas 0,5%, apesar da conjuntura mundial favorável. Nos últimos 15 anos, os investimentos públicos e privados determinaram a evolução do PIB.
"Nosso setor é uma espécie de torre de observação. E a expectativa é ruim", afirma Newton de Mello, da indústria de máquinas. "Com juros reais ao redor de 10%, é difícil tomar a decisão de investir", diz Roberto Teixeira da Costa, da Sul América, do Itaú e da BNDESpar.
Segundo o Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração, os investimentos das empresas sobre seu ativo caíram neste ano, assim como a rentabilidade. "A preocupação hoje é com um caixa reforçado, e não com investimentos", diz Alberto Matias, do Inepad.
O Globo:
"Tráfico dá 10% do seu faturamento à polícia"
Para funcionar em cerca de 600 favelas do Rio, o tráfico de drogas é obrigado a pagar o equivalente a 10% de seu faturamento a policiais corruptos. A revelação foi feita a Antônio Werneck por policiais, moradores, pesquisadores e até traficantes, num levantamento da estrutura econômica do crime, que emprega hoje dez mil pessoas. Toda a contabilidade do tráfico funciona a partir da "carga", o equivalente a 65 papelotes de cocaína ou de maconha. O delegado da Polícia Federal, Victor César Santos, que combate o tráfico no Rio, é taxativo: "Ele só funciona porque tem polícia envolvida".
O Estado de São Paulo:
"Empresas investem 48,9% menos com Lula"
Os investimentos no aumento da produção caíram pela metade no governo Lula em comparação com os três últimos anos de Fernando Henrique Cardoso. Levantamento da Economática, com 231 empresas de capital aberto, mostra que o total de investimento líquido (descontadas as despesas com manutenção e reposição de peças e equipamentos) despencou 48,9%, de R$ 83,5 bilhões entre 2000 e 2002 para R$ 42,7 bilhões de 2003 a 2005. O investimento bruto, que considera manutenção e reposição, caiu 21%, de R$ 196,86 bilhões para R$ 153,87 bilhões. Na avaliação do economista da MB Associados Sérgio Vale, o que explica a diferença de investimento entre os dois períodos é o cenário de câmbio.
Correio Braziliense
"Planos de saúde expulsam idosos"
Em oito anos, a participação da terceira idade no mercado de saúde privada caiu de 23% para 8%, segundo pesquisa realizada por uma consultoria especializada do setor. A Lei 9.656, em vigor desde 1999, obrigou os planos a garantir cobertura completa a todos os beneficiários. Em contrapartida, permitiu que as empresas cobrassem mensalidades até seis vezes maiores de segurados com idade acima de 59 anos. As novas medidas afastaram os mais velhos. Nos planos antigos, 23 de cada 100 clientes eram idosos. Nos novos, eles representam apenas oito no universo de 100.
Folha de São Paulo:
"Empresas devem manter baixo nível de investimento"
Entidades empresariais e executivos de grandes companhias sinalizam que o nível de investimento privado no país será mantido em compasso de espera ao longo dos próximos meses.
A queda de investimentos foi um dos entraves à economia no segundo trimestre, quando o Produto Interno Bruto cresceu apenas 0,5%, apesar da conjuntura mundial favorável. Nos últimos 15 anos, os investimentos públicos e privados determinaram a evolução do PIB.
"Nosso setor é uma espécie de torre de observação. E a expectativa é ruim", afirma Newton de Mello, da indústria de máquinas. "Com juros reais ao redor de 10%, é difícil tomar a decisão de investir", diz Roberto Teixeira da Costa, da Sul América, do Itaú e da BNDESpar.
Segundo o Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração, os investimentos das empresas sobre seu ativo caíram neste ano, assim como a rentabilidade. "A preocupação hoje é com um caixa reforçado, e não com investimentos", diz Alberto Matias, do Inepad.
O Globo:
"Tráfico dá 10% do seu faturamento à polícia"
Para funcionar em cerca de 600 favelas do Rio, o tráfico de drogas é obrigado a pagar o equivalente a 10% de seu faturamento a policiais corruptos. A revelação foi feita a Antônio Werneck por policiais, moradores, pesquisadores e até traficantes, num levantamento da estrutura econômica do crime, que emprega hoje dez mil pessoas. Toda a contabilidade do tráfico funciona a partir da "carga", o equivalente a 65 papelotes de cocaína ou de maconha. O delegado da Polícia Federal, Victor César Santos, que combate o tráfico no Rio, é taxativo: "Ele só funciona porque tem polícia envolvida".
O Estado de São Paulo:
"Empresas investem 48,9% menos com Lula"
Os investimentos no aumento da produção caíram pela metade no governo Lula em comparação com os três últimos anos de Fernando Henrique Cardoso. Levantamento da Economática, com 231 empresas de capital aberto, mostra que o total de investimento líquido (descontadas as despesas com manutenção e reposição de peças e equipamentos) despencou 48,9%, de R$ 83,5 bilhões entre 2000 e 2002 para R$ 42,7 bilhões de 2003 a 2005. O investimento bruto, que considera manutenção e reposição, caiu 21%, de R$ 196,86 bilhões para R$ 153,87 bilhões. Na avaliação do economista da MB Associados Sérgio Vale, o que explica a diferença de investimento entre os dois períodos é o cenário de câmbio.
Correio Braziliense
"Planos de saúde expulsam idosos"
Em oito anos, a participação da terceira idade no mercado de saúde privada caiu de 23% para 8%, segundo pesquisa realizada por uma consultoria especializada do setor. A Lei 9.656, em vigor desde 1999, obrigou os planos a garantir cobertura completa a todos os beneficiários. Em contrapartida, permitiu que as empresas cobrassem mensalidades até seis vezes maiores de segurados com idade acima de 59 anos. As novas medidas afastaram os mais velhos. Nos planos antigos, 23 de cada 100 clientes eram idosos. Nos novos, eles representam apenas oito no universo de 100.
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