Manchetes do dia

Sábado, 09 / 09 / 2006

Folha de São Paulo:
"Carta de FHC abre crise na campanha de Alckmin"
Sob a espuma criada pelo manifesto de Fernando Henrique Cardoso aos eleitores do PSDB existe um movimento para transformá-lo em presidente do partido no período que, a julgar pelo previsto nas pesquisas, deverá coincidir com o início do segundo mandato de Lula. A solução FHC é vista como resposta ao medo de desagregação da sigla pós-derrota eleitoral e da exploração a ser feita, por Lula e pelo PMDB, da disputa anunciada entre Aécio Neves e José Serra pela vaga tucana na sucessão de 2010. Geraldo Alckmin gostaria de ficar com a presidência do PSDB caso não consiga conquistar a da República. Mas os prováveis vitoriosos deste ano não têm nenhum motivo para lhe dar tamanho presente.

O Globo:

"BC avisa que os juros vão cair em ritmo mais lento"
Em ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, o Banco Central deu claros sinais de que pretende frear o ritmo de redução da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 14,25% ao ano. O Copom fala em agir com "parcimônia" diante de uma preocupação com a alta dos preços internacionais do petróleo e com os efeitos dos últimos cortes de juros nos índices de inflação e na atividade econômica.
Os analistas entenderam que, pelo diagnóstico da economia feito pelo BC, a instituição pode cortar os juros em apenas 0,25 ponto percentual nos próximos encontros. Na última reunião, o BC pretendia reduzir em apenas 0,25 ponto percentual, mas acabou promovendo uma baixa de 0,5 ponto na taxa. O dólar fechou o dia ontem em ligeira alta, de 0,42%, a R$ 2,166.


O Estado de São Paulo:

"Lula compara oposição a Hitler: 'Querem outro povo'"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, comparou ontem seus adversários aos nazistas, em resposta às críticas feitas anteontem ao seu governo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Tem gente até achando que pobre não pode votar, porque os pobres estão votando em mim", disse em discurso para 1,2 mil líderes da igreja evangélica Assembléia de Deus, no Rio. "Daqui a pouco vão propor mudança no povo. E nós sabemos que, quando as pessoas começam a duvidar do povo e querem criar um povo melhor do que o nosso povo, o Hitler serve como experiência de quem quer criar uma raça superior."
Sem citar nominalmente o ex-presidente, Lula insinuou que há setores "incomodados" pelos programas sociais de seu governo. "Um governo como o que estamos fazendo cria muitas vezes certos incômodos em alguns setores da sociedade brasileira", afirmou. "Porque saímos de R$ 7 bilhões que se gastavam com políticas sociais neste país para R$ 23 bilhões."
O encontro marcou a aproximação de Lula com as igrejas evangélicas, que, antes do seu governo, faziam oposição à sua candidatura. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) também respondeu às críticas de FH de que o partido errou ao tentar "tapar o sol com a peneira" e protege-lo inicialmente das acusações de envolvimento com o valerioduto na campanha de reeleição ao governo de Minas, em 1998. Para Azeredo, as declarações foram "inoportunas, injustas e incorretas".

Jornal do Brasil:

"União contra selvageria de torcidas"
O confronto entre as torcidas organizadas de três clubes do Rio fez soar o alerta na Confederação Brasileira de Futebol. Dirigentes da CBF se uniram a promotores e, dia 29, em reunião, vão definir ações para combater a violência dentro e fora dos estádios. Três horas antes de Flamengo x Botafogo, amanhã, policiais vão cercar os grupos oficiais de torcedores.

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