O caso da doença de Dilma

"Transparência forçada"

Na noite da última quinta-feira, a TV Globo obteve de fontes seguras a notícia de que a ministra Dilma Rousseff sofria de câncer linfático.

Tentou confirmar diretamente a notícia com a própria Dilma no dia seguinte. Como não conseguiu, despachou um repórter que se plantou na antesala do gabinete da ministra no Palácio do Planalto.

O repórter levou um chá de cadeira de quatro horas. Quando terminou a edição daquele dia do Jornal Nacional, a ministra foi embora sem receber o repórter.

O ministro Franklin Martins, da Comunicação Social, ainda tentou negar a notícia.

Procuradas novamente nessa mesma noite pela TV Globo, as fontes originais da notícia recuaram. Disseram que já não tinham mais certeza sobre o que haviam contado antes.

Àquela altura, Dilma ainda resistia à idéia de conceder uma entrevista coletiva confirmando a doença. Imaginava que poderia se tratar sem que ninguém soubesse - a não ser Lula e algumas poucas pessoas em torno dela.

Afinal, já se submetera à primeira sessão de quimioterapia e ninguém ficara sabendo.
O que a levou a conceder a entrevista no sábado foi a notícia publicada pela Folha de S. Paulo. Na sexta-feira à noite, Dilma teve a certeza de que a notícia sairia.


No primeiro momento, ela achou que os médicos poderiam emitir um comunicado a respeito, dispensando-a assim de conceder a entrevista.

Os próprios médicos ajudaram a convencê-la do contrário. (Do Blog do Noblat)

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