Esportivas

Futebol tem momentos de magia

Sidney Borges
Cleiton Xavier deu uma paulada da intermediária colocando a bola na gaveta. O Palmeiras se classificou. Golaço, um dos chutes mais perfeitos que já vi.
Me fez lembrar de Fefeu, que jogou no Flamengo e no São Paulo. Era uma tarde de sábado, no Pacaembu, tarde agradável, de inverno mas ensolarada. Santos e São Paulo disputavam uma partida do torneio Rio-São Paulo. Aconteceu uma falta perto do circulo do meio de campo a favor do tricolor. Fefeu ajeitou, fazendo menção que bateria direto. Gilmar dos Santos Neves, goleirão do Santos mandou a defesa abrir. Dessa distância não precisa barreira. Fefeu tomou distância e bateu. Tiro perfeito, a bola não descreveu a tradicional parábola, foi diretamente ao encontro das redes em trajetória retilínea e ascencional. Gilmar nem viu por onde passou, fez golpe de vista e quando percebeu que a casa ia cair tentou um vôo inútil. Eu estava lá, sou testemunha ocular. Valeu o ingresso.

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