Manchetes do dia

Domingo, 26 / 04 / 2009

Folha de São Paulo
"Benefícios triplicam ganho de deputados"

No caso de senadores, valor total pode chegar a R$ 120 mil por mês

A soma dos benefícios em dinheiro oferecidos aos deputados federais atinge entre R$ 48 mil e R$ 62 mil por mês – mais que o triplo de seu salário, R$ 16.512,09. O total não inclui infraestrutura e assistência médica. No caso dos senadores, cujo salário é o mesmo, os benefícios engordam esse valor para entre R$ 74,7 mil e R$ 119,7 mil, quantia paga aos representantes de São Paulo. Os congressistas recebem 15 salários por ano. Apenas a chamada verba indenizatória, de R$ 15 mil, praticamente dobra os vencimentos. Para consultores, os valores indiretos a que os congressistas têm direito são altos até para executivos do setor privado no Brasil. Das 36 leis aprovadas pelo Congresso e sancionadas neste ano, 17 são homenagens, que criam dias nacionais ou dão nome a rodovias e aeroportos – o aeroporto de Macapá mudou de nome duas vezes em 25 dias.

O Globo
"Negócios de gabinete"
De passagens aéreas a empregadas, tudo cabe na conta da verba pública, mostram os escândalos no Congresso. Parlamentares alegam que nada era proibido. Para especialistas, o patrimonialismo da cultura brasileira é reforçado pela impunidade.

O Estado de São Paulo
"Aumento do spread na crise custou R$ 8,2 bilhões ao Brasil"

Bancos elevaram a margem em 13%, diz Fiesp; Febraban questiona estudo

O aumento do spread (diferença entre o juro pago pelo banco ao captar dinheiro e o cobrado ao emprestar) custou R$ 8,2 bilhões aos brasileiros, relata o repórter Marcelo Rehder com base em dados do Banco Central colhidos pela Fiesp. Isso significa que 1,5% dos investimentos em produção em 2008 foram pagos a mais por causa do spread mais alto. O levantamento contesta o argumento dos bancos, que culpam a inadimplência. Pelos cálculos da Fiesp, o calote justificaria uma alta de 7,3% no spread, enquanto os bancos aplicaram aumento de 13%. A Febraban, por sua vez, diz ver problemas metodológicos no estudo e afirma que os bancos fixam o spread com base em “movimentos futuros” de inadimplência.

Jornal do Brasil
"Agronegócio comanda a ecologia"
Dos 17 deputados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, pelo menos nove tiveram suas eleições financiadas por madeireira e empresas de celulose, fertilizantes ou de agropecuária.

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