Dona Maria



Enquanto as dependências da Câmara ainda estavam quase vazias, encontrei a notável dona Maria, que vestida para uma noite de gala esperava elegantemente o início dos trabalhos. Logo após tirar esta foto começaram a chegar os VIPs que ocupariam os lugares de honra. Na hora me lembrei do Zé Sabó, um gênio do ramo industrial que comandou um império e que gostava de cantar ópera. Na década de setenta tivemos algum contato por conta de um amigo comum. Certa vez ele alugou o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, lotou a platéia com funcionários das Indústrias Sabó, cantou algumas árias e foi aplaudidíssimo, como poucas vezes ocorreu naquela casa de espetáculos. Como dizia minha falecida e astuta avó, quem pode, pode, quem não pode, se sacode.

Sidney Borges

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